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PC Vasconcellos

por PC Vasconcellos

O retorno de Kaká e a saída dos botafoguenses

A volta de Kaká à Seleção, convocado para o lugar do lesionado Ricardo Goulart, só reforça a idéia de que a mistura entre novos e veteranos trata-se de um dos objetivos da atual comissão técnica da seleção brasileira, encabeçada pelo Dunga.




Não sou um entusiasmado do futebol que o Kaká tem jogado, mas esse não é o detalhe mais importante. No seu retorno, ele carrega a experiência acumulada em três Copas do Mundo, o acúmulo de confrontos contra a Argentina e a importância que o seu nome ainda tem no futebol mundial.



Não vejo Kaká na Copa de 2018, mas neste começo de trabalho pensar de forma obsessiva numa Seleção para a próxima Copa do Mundo é um pouco exagerado. Não será com quatro anos de antecedência que o Brasil terá uma equipe definida para o Mundial na Rússia. É preciso fazer uma transição lenta, segura e gradual - tal e qual a distensão política que o país teve nos anos 70 - e nomes como os de Kaká e Robinho são importantes neste processo. O mesmo se aplicaria ao Maicon, que gosta de samba e é ruim de cabeça.



BOTAFOGO



A decisão da diretoria do Botafogo de afastar Edilson, Bolívar, Julio César e Emerson não impacta apenas neste momento em que a administração decide oficializar a parceria com a mudança de domicílio para o ano que vem. Claro que esses e outros jogadores - vale lembrar que o lateral Lucas, entre os 20 clubes da Série A do Brasileiro, foi o único a deixar um clube pelos atrasos salariais - entrarão na Justiça do Trabalho para cobrar dívidas que a administração atual se encarrega de acumular.



Pena que num ano que tinha tudo para ser Glorioso, o Botafogo tenha sido levado a essa situação. O clube, pela importância na história do futebol brasileiro, e os torcedores, sempre apaixonados, não mereciam tratamento tão desrespeitoso. Muito difícil mudar o quadro para evitar o rebaixamento, quando tudo é feito para estimulá-lo.