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EQUIPE DE FUTEBOL 7

Ontem, dia 27 de Maio,  foi disputado  no Iate Clube Jardin Guanabara na Ilha do Governador, o Torneio Início do Campeonato Carioca 2012 onde a Equipe de Futebol 7 do Botafogo de Futebol e Regatas, sagrou-se vice-campeã!

Herrera exalta frieza do Bota diante do Coritiba

Argentino fez um dos gols da vitória botafoguense e ainda deu passes para os outros dois, marcados pelo lateral Lucas 

 

 
LANCEPRESS!
Curitiba (PR)
 
O atacante Herrera teve atuação bastante destacada diante do Coritiba, neste domingo, no Couto Pereira. Autor de um gol, ele ainda deu passes para os outros dois tentos alvinegros na vitória por 3 a 2, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

O camisa 17 afirmou que o jogo foi complicado por conta da pressão inicial imposta pelos donos da casa. Para Herrera, no entanto, a equipe mostrou grande concentração para reagir e sair de campo com a vitória:

- A gente jogou um bom jogo, foi difícil, o Coritiba brigou muito, aqui é um time muito forte. Mas viemos de um bom trabalho. Apesar do gol que levamos logo no começo, não perdemos a cabeça e fizemos um grande jogo.

Em relação aos passes decisivos para os gols de Lucas, Herrera afirmou que buscou apenas as melhores opções em cada momento (primeiro e terceiro gols alvinegros).

- Sempre jogo da mesma maneira e olhar para a área era minha melhor opção de jogada, ali era a unica coisa que dava pra fazer. O importante é que jogamos bem, foi um bom jogo - disse.

Presidente e técnico exaltam base do Botafogo

Cinco jogadores formados nas categorias de base atuaram na dramática vitória fora de casa contra o Coritiba

 


Veja as imagens de Coritiba x Botafogo (Foto: Felipe Gabriel)  
Um dos garotos do Botafogo, Jadson dribla 
adversário neste domingo (Foto: Felipe Gabriel)
 
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Curitiba (PR)
 
Os jogadores formados na categoria de base do Botafogo vêm ganhando espaço. Um grande símbolo disso neste domingo foi o zagueiro Dória, de 17 anos, que atuou como titular na zaga alvinegra e não comprometeu, com uma atuação razoável sendo infeliz apenas no lance do primeiro gol do Coritiba, quando a bola desviou em sua chuteira e enganou o goleiro Renan. No fim, um abraço do técnico Oswaldo de Oliveira como recompensa pelo primeiro jogo como profissional.

- Foi um jogo movimentado e energia era algo importante. A garotada do Botafogo deu conta, e todos vindo do Botinha (equipe de juniores do clube) - disse o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira.

Na vitória contra o Coritiba, nova jogadores formados nas categorias de base do Botafogo ficaram entre os 18 relacionados e cinco entraram em campo: Renan, Dória, Jadson, Cidinho e Lucas Zen. O presidente do Botafogo destacou a qualificação das jovens promessas.

- Temos que qualificar este elenco e os jovens estão sendo uma boa opção quando o Oswaldo precisa de um substituto, muda o esquema e faz testes. Precisávamos jogadores que chegassem ao elenco profissional já para jogar e alguns desses garotos já estão ganhando espaço até no time titular. isso é tudo fruto de um trabalho feito - disse Maurício Assumpção.

Maurício Assumpção dá méritos a Oswaldo

Para presidente alvinegro, pedido por Vitor Júnior foi primordial para a resolução do meio de campo do Botafogo

 


Maurício Assumpção ressaltou que indicação de Vitor
Júnior foi mérito de Oswaldo (Foto: Wagner Meier)
 
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Rio de Janeiro (RJ)
 
Depois da partida deste domingo, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, falou sobre o papel de Vitor Júnior no meio de campo do Botafogo e dá méritos à indicação feita pelo técnico Oswaldo de Oliveira.
- Sabemos que temos de buscar reforços, mas alguns setores estão bem. Em relação ao Vitor Júnior, por exemplo, não tínhamos ninguém ali para desempenhar aquele papel com essas características. Méritos do Oswaldo (de Oliveira), que o indicou - disse o presidente alvinegro.

Maurício Assumpção ainda aproveitou para parabenizar a equipe do Botafogo pelo bom jogo feito fora de casa contra o Coritiba. Segundo o dirigente, o Alvinegro só pecou pelos gols no início dos tempos.

- É bom ganhar e seguir líder. O jogo foi dificílimo, pois fizeram 1 a 0 logo cedo. Isso podia desestabilizar um time jovem como o Botafogo que jogou hoje. Mas o time foi para cima e se recompôs rapidamente. Virou o jogo de forma merecida em um primeiro tempo quase perfeito. Sabíamos que eles não deixariam barato no segundo tempo e marcaram logo no início novamente. Mesmo assim não perdemos o equilíbrio - finalizou.

Oswaldo exalta início com duas vitórias: 'Nada mais prazeroso'

Técnico lembra que Botafogo ainda terá muitas dificuldades ao longo da competição, mas lembra importância de se criar uma gordura na pontuação


Por Thales Soares Curitiba


Com seis desfalques, o Botafogo conseguiu um resultado que mais na frente poderá ser considerado essencial para a disputa do título do Campeonato Brasileiro. A segunda vitória em dois jogos, enfrentando São Paulo, no Engenhão, e Coritiba, fora de casa, deixou o técnico Oswaldo de Oliveira satisfeito com o trabalho realizado até este momento, apesar da queda na final do Carioca e na Copa do Brasil.

Agora, com 10 dias para trabalhar até o próximo jogo, Oswaldo sabe que poderá dar ainda mais consistência ao time. Os jogadores viajam quarta-feira para Teresópolis, onde passarão por mais um período de concentração. O próximo jogo do Botafogo acontecerá apenas no dia 7 de junho, contra o Cruzeiro, no Engenhão.

- Nada mais prazeroso do que conseguir duas vitórias contra duas grandes equipes. O Coritiba aqui é praticamente imbatível (não perdia havia 28 jogos). Nossa equipe foi precisa, os meninos se comportaram de forma exemplar e esse resultado prova a força do elenco. Mesmo saindo em desvantagem nos dois jogos, os jogadores continuaram equilibrados, desta vez, sob pressão da torcida. Por isso, os pontos devem ser ainda mais valorizados. Soubemos resistir a um time muitas vezes irresistível - afirmou Oswaldo.

As duas vitórias não iludem o comandante. Ele sabe que o Campeonato Brasileiro é longo e tropeços devem acontecer. Por isso, destaca a importância de começar bem a competição, como o Botafogo vem fazendo, para equilibrar os resultados na sequência da competição.

- A vitória é importante em qualquer momento. Começar bem é preponderante, pois precisamos criar a famosa gordura. O Campeonato Brasileiro é dificílimo e enfrentaremos equipes briosas, com muita agressividade, de excelente qualidade pela frente. Esse início encoraja e anima, mas ao mesmo tempo é motivo para ter os pés no chão e dar continuidade ao trabalho - explicou Oswaldo.

O Botafogo embarca na manhã desta segunda-feira para o Rio e os jogadores terão o restante do dia de folga. A reapresentação está marcada para a manhã de terça-feira, em General Severiano.

Tudo para um, nada para o outro: Botafogo faz 3 a 2 no Coritiba

Com resultado, Alvinegro chega a seis pontos em duas rodadas, o oposto do rival, ainda zerado. Lucas é destaque, com dois gols

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

  • arbitragem

    foi bem

    Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP) se saiu bem nos lances mais complicados, com a ajuda de seus assistentes, assim como na parte disciplinar.

  • estatística

    posse de bola

    Mesmo fora de casa, o Botafogo ficou com a bola por mais tempo: 52%. E teve 90% de acerto nos 184 passes, contra 82% do Coritiba (em 171).

  • deu certo

    laterais

    Lucas finalizou cinco vezes e marcou duas vezes, e Márcio Azevedo participou do gol de Vitor Júnior. Os dois foram fundamentais para a vitória.
Tudo para o Botafogo, nada para o Coritiba na largada do Campeonato Brasileiro. Em ótimo jogo na tarde deste domingo, no Couto Pereira, o time alvinegro saiu perdendo, mas buscou a virada e bateu o Coxa por 3 a 2. Com isso, alcançou sua segunda vitória consecutiva na competição - o oposto do adversário, que acumulou a segunda derrota. Os alviverdes não perdiam em casa havia 28 jogos.

O time mandante pulou na frente muito cedo, aos 30 segundos de jogo, com gol de Lincoln. Ainda no primeiro tempo, o Botafogo virou com gols de Lucas e Vitor Júnior. O Coxa recuperou a igualdade na etapa final, com Lucas Mendes. Mas Lucas, aos 40 minutos, deu a vitória ao Glorioso.

Fellype Gabriel, que deu lugar a Cidinho aos 35 minutos do segundo tempo, ressaltou a força do elenco do Botafogo, que neste domingo atuou com sete desfalques: Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Marcelo Mattos, Andrezinho e Loco Abreu, machucados, Jefferson, convocado para a Seleção Brasileira, e Jobson, afastado por indisciplina.

- O time mostrou que tem qualidade, apesar de todos os desfalques. Quem entrou mostrou muita vontade, e o time todo se ajudou, tanto na marcação quanto na hora de atacar. Uma vitória fora de casa é sempre importante.

Lincoln, do Coritiba, mostrou-se incomodado com o comportamento de torcedores que vaiaram Jonas após a virada do Botafogo. O lateral-direito teve dificuldade na marcação a Márcio Azevedo e foi substituído por Ayrton no intervalo.

- Respeito a opinião da torcida, mas não dá para vaiar durante o jogo. É uma situação complicada e pode atrapalhar mais ainda - disse Lincoln.

O Alvinegro, com seis pontos, mantém provisoriamente a liderança da tabela por levar a melhor sobre Vasco e Atlético-MG no critério de saldo de gols. O Coritiba, zerado, é o último pelo mesmo critério. Volta a campo pelo Brasileirão em 6 de junho, em casa, contra a Portuguesa. Um dia depois, o Botafogo pega o Cruzeiro no Engenhão.

lucas botafogo gol coritiba (Foto: Rodolfo Buhrer / Agência Estado) 
 
Lucas comemora: lateral fez dois gols no Couto Pereira (Foto: Rodolfo Buhrer / Agência Estado)
 
 
Pressa não significa perfeição
A pressa, no futebol, talvez não seja exatamente inimiga da perfeição. Mas também não é sinônimo dela. Que o diga o primeiro tempo do jogo deste domingo. Um time foi ágil, fez um gol precoce, dominou os primeiros minutos. E quem saiu vitorioso no período foi o outro.

Bastaram 30 segundos para o Coritiba pular na frente. No primeiro ataque, saiu o primeiro gol da partida. E com participação infeliz de Dória, estreante da tarde. Everton Costa tramou boa jogada e abriu para Lincoln. O chute desviou no zagueiro botafoguense antes de entrar. Um azar daqueles: em seu primeiro jogo com a camisa alvinegra, em seu primeiro toque na bola, o jovem defensor se deu mal.

O gol deixou o jogo agitado. As equipes não se acanharam em atacar. De todos, era Lincoln quem parecia mais disposto a comandar o jogo com suas chuteiras. Ele quase fez um gol antológico. Eram seis minutos quando a bola sobrou para o jogador dentro da área, pelo lado esquerdo. Em um piscar de olhos, ele decidiu improvisar um toque de letra. A zaga foi vencida. A bola alçou voo, passou por cima da área e rumou na direção do gol. Renan, goleiro do Botafogo, saltou para evitar o golaço.

O lance foi emblemático. Pareceu dizer que não seria tão simples vencer o Botafogo. Tanto que o time carioca logo ameaçou com Lucas. Ele mandou chute cruzado, forte, e o goleiro Vanderlei conseguiu desviar a bola para o travessão.

O Coxa ainda conseguiu manter a partida equilibrada por mais alguns minutos. Mas acabou sucumbindo aos laterais alvinegros. Lucas, aos 19 minutos, recebeu de Herrera dentro da área, livre, e mandou chute cruzado. Vanderlei foi batido. Era o empate botafoguense.

E não era tudo. De novo pelo lado, mas desta vez pelo esquerdo, a equipe comandada por Oswaldo de Oliveira buscou a virada. Márcio Azevedo apareceu bem pela ponta, enganou a marcação e mandou o chute. Vanderlei defendeu, mas Vitor Júnior, no rebote, não deu chances para o goleiro.

Com a reviravolta no placar, o Botafogo freou um pouco suas ações. O Coritiba voltou a ter o comando do jogo. Mas não fez o suficiente para alcançar a igualdade antes do término do primeiro tempo.

Coxa empata, Bota busca

O início do segundo tempo trouxe a tiracolo a reação do Coritiba. O time da casa, incomodado com o resultado, voltou a acossar o adversário, principalmente com chutes de longe. E conseguiu o empate, mas pelo alto. Em cruzamento da esquerda, Demerson desviou de cabeça para Lucas Mendes, na segunda trave, completar.

O jogo ficou aberto. Em bate-rebate dentro da área, o Botafogo (com Lucas Zen no lugar de Jadson) poderia ter assumido novamente o controle do placar. Vanderlei defendeu o chute final de Fellype Gabriel. Mas o Coritiba respondeu. Lincoln, novamente inspirado, deixou a bola à feição de Ayrton (que entrou no lugar de Jonas). A bola quase encontrou o ângulo botafoguense.

Como o empate não satisfazia nenhuma das equipes, os treinadores buscaram novas alternativas. Anderson Aquino entrou no Coritiba. Elkeson substituiu Maicosuel no Botafogo. E a troca funcionou melhor para o visitante. Com 40 minutos, Lucas apareceu bem na área para se transformar no artilheiro do jogo e dar a vitória ao Botafogo.

Após virada sobre o Coritiba, garotada do Bota é enaltecida

Técnico Oswaldo de Oliveira brinca e diz que 'o Botafoguinho deu conta'

 

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
 

Na vitória de virada sobre o Coritiba por 3 a 2, neste domingo, no Couto Pereira, o Botafogo teve a participação de alguns jogadores jovens. A zaga, por exemplo, foi formada por Dória e Brinner. Durante o jogo, outros entraram em campo, como Lucas Zen e Cidinho. Na saída do gramado, o técnico Oswaldo de Oliveira elogiou.

- Acho que a garotada deu conta, o Botafoguinho deu conta - brincou.

Fellype Gabriel destacou o espírito de luta do time e também elogiou as caras novas. O meia lembrou que agora o Bota tem um bom tempo para descansar e se preparar para o jogo contra o Cruzeiro, dia 7 de junho.

- O time mostrou que tem qualidade apesar de todos desfalques. Quem entrou mostrou muita vontade, o time todo se ajudou, tanto na marcação quanto na hora de atacar. Uma vitória fora de casa é sempre importante. Agora teremos muito tempo para descansar, aguardar o retorno dos companheiros que ficaram fora, e se preparar bem para o jogo contra o Cruzeiro.

Dória, de 17 anos, contou como foi sua primeira participação no profissional do Bota.

- No começo foi um pouco nervoso, mas ainda bem que o time foi bem e conseguiu inverter o placar.

Com 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas, o Bota lidera o Brasileiro com seis pontos.

Adversário será o Benfica. Jogos decisivos acontecem nesta segunda-feira

Botafogo vai à semifinal da Spax Cup com primeiro lugar em seu grupo

 

Por GLOBOESPORTE.COM Ennepetal, Alemanha
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Neste domingo, os juniores do Botafogo avançaram para a semifinal da Spax Cup, torneio disputado em Ennepetal, na Alemanha. Com dois gols de Gegê, o time superou o Spartak Moscou por 2 a 0 e garantiu a classificação. Depois, voltou a entrar em campo e empatou com o Schalke 04, da Alemanha, em 0 a 0, assegurando o primeiro lugar do grupo, com sete pontos. O adversário agora será o Benfica. Na outra semifinal, o Schalke 04 vai enfrentar o Borussia Dortmund.

Os jogos decisivos (semifinais e final) estão marcadas para esta segunda-feira. O jogo que define o campeão começará às 10h (de Brasília). Este é o primeiro torneio do time de juniores sob o comando do técnico Jair Ventura. Ele era auxiliar de Oswaldo de Oliveira nos profissionais e trocou de função com Eduardo Húngaro no começo da semana passada.

Oswaldo vê Botafogo mais pronto que na estreia

Técnico alvinegro enxerga evoluções de comportamento da equipe antes de jogo contra o Coritiba

 


Oswaldo de Oliveira - Botafogo x São Paulo (Foto: Paulo Sérgio)  
Oswaldo lembrou que Coritiba tem características diferentes em 
relação ao São Paulo (Foto: Paulo Sérgio)
 
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Rio de Janeiro (RJ)
 
Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o plantel do Botafogo está demonstrando estar mais preparado para o jogo diante do Coritiba do que estava antes da estreia no Brasileiro, contra o São Paulo. O treinador disse que explicou aos jogadores em relação às diferenças das duas partidas.

Oswaldo disse ter visto evoluções no time depois de conversar com os jogadores em relação às diferentes características do Coxa em relação ao Tricolor Paulista:

- Acho que o time está mais pronto do que na primeira rodada. A mudança de comportamento do primeiro para o segundo tempo foi falada. Agora, é outro adversário. É outra característica. Vamos ver o que apuraremos de bom nesta próxima partida.

Qualidade do elenco do Bota é exaltada por Maicosuel

Meia alvinegro acredita que equipe pode brigar pelo Brasileiro

 


Maicosuel (Foto: Paulo Sergio)  
Maicosuel vê de maneira positiva a briga por posições entre os meias 
no Alvinegro (Foto: Paulo Sergio)
 
Raphael Bózeo
Tiago Pereira


Rio de Janeiro (RJ)
 
Apesar da grande concorrência por posições no meio de campo do Botafogo, Maicosuel prefere ver a disputa de uma forma positiva. Para o camisa 7, a briga dos meias por um espaço entre os onze favoritos de Oswaldo de Oliveira é uma prova de que o elenco botafoguense é qualificado o suficiente para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Maicosuel também afirma que o pensamento que prevalece dentro da equipe é o de procurar ajudar os companheiros, independentemente da condição de reserva ou titular dentro da equipe.

– Isso é bom, o Brasileiro é longo. Quanto mais opções, melhor. Aqui, o interesse do Botafogo vem em primeiro lugar. Quem fica no banco dá muita força para quem está jogando. O time é muito unido – disse o meia.

Perguntado se vê o Botafogo com chances de conquistar o título brasileiro deste ano, Maicosuel não titubeou e garantiu que o elenco alvinegro é forte o suficiente para brigar pelo troféu de campeão nacional:

– Com certeza. A nossa equipe não deve nada para nenhuma outra em termos de elenco. Precisamos é acreditar e correr atrás – finalizou o meia.

Maicosuel busca inspiração em Curitiba para ajudar Bota

Meia volta ao Paraná, onde explodiu a nível nacional, mas não tem repetido atuações da primeira passagem pelo Glorioso

 


Maicosuel (Foto: Bruno de Lima)  
Maicosuel tenta reencontrar, no Paraná, inspiração para brilhar pelo 
Alvinegro (Foto: Bruno de Lima)
 
Raphael Bózeo
Tiago Pereira



Rio de Janeiro (RJ)
 
A partida contra o Coritiba, às 16h, no Couto Pereira, pela segunda rodada do Brasileirão, com transmissão em tempo real do LANCENET!, poderá trazer ótimos fluidos ao Botafogo para o restante da temporada e, quem sabe, sepultar de vez a desconfiança do torcedor alvinegro após um primeiro semestre apenas regular.
Isso porque Maicosuel, um dos seus principais jogadores e, seguramente, um dos ídolos da torcida, terá a oportunidade de estar frente à frente com o seu passado. Explica-se. O Mago retorna a Curitiba, onde viveu a sua melhor temporada como profissional.

Em 2005, Maicosuel chegou ao Paraná e explodiu mesmo na temporada seguinte. Foi campeão paranaense e de quebra foi eleito o melhor jogador da competição. Para coroar o brilhante ano, foi peça decisiva no Campeonato Brasileiro, quando o Paraná, pela primeira e única vez na sua história, conquistou o direito de disputar a Copa Libertadores.

– Foi uma época maravilhosa. É sempre muito bom poder voltar ao Paraná, um lugar onde fui muito feliz e até hoje tenho muitos amigos – disse Maicosuel, em entrevista exclusiva ao LANCENET!, lembrando que costuma dar sorte em partidas contra a equipe do Coritiba:

– Ganhei mais do que perdi até hoje. Pelo Paraná eu venci dois jogos, empatei uma e perdi outra quando jogava lá.

Atualmente, Maicosuel tenta emendar uma boa fase sem ser atrapalhado pelo fantasma da contusões, algo que o impediu de ter uma grande sequência pelo Fogão desde a volta da Alemanha.
Que o passado possa inspirar o Mago e o elenco neste domingo à tarde.

'MAICOSHOW' ANTES DE VIRAR MAGO

Se atualmente Maicosuel é chamado carinhosamente pela torcida do Botafogo de Mago, no passado ele era tratado com outro apelido. As belas atuações com a camisa do Paraná fizeram com que o jogador caísse nas graças dos paranistas e assim, da arquibancada, surgiram os gritos de “Maicoshow”, em alusão à técnica que o jogador desfilava nos gramados do Estádio Durival Britto e Silva.
Momento este que Maicosuel lembra até hoje com carinho.

– O pessoal sempre me chamava assim. Gosto das duas formas. Ambos me marcaram e trouxeram muita sorte – comentou.

Esse bom momento passou também pela amizade com o técnico Caio Junior, que não poupou elogios aos jogador com que trabalhou também no Botafogo, no ano passado.

– Me sinto feliz por ter trabalhado com o Maicosuel duas vezes. No Paraná, ainda no início da carreira, ele nos ajudou a chegar à Libertadores. No Botafogo foi um momento em que ele voltava de contusão. Apoiei-o na volta e nos ajudou a fazer uma boa campanha no Brasileirão – disse, fazendo planos para o futuro:

– Quem sabe não teremos uma terceira oportunidade de trabalhar juntos um dia?

Juniores do Botafogo estão nas semifinais em torneio na Alemanha

Time volta a campo ainda neste domingo para definir a primeira colocação do seu grupo em confronto com o Schalke 04, da Alemanha

 

Por GLOBOESPORTE.COM Ennepetal, Alemanha

Os juniores do Botafogo venceram neste domingo mais um jogo pela fase de classificação da Spax Cup, torneio disputado em Ennepetal, na Alemanha. Com dois gols de Gegê, o time superou o Spartak Moscou por 2 a 0 e se classificou para as semifinais da competição. No momento, o time alvinegro lidera o seu grupo, com seis pontos.

Ainda neste domingo, a garotada do Botafogo volta a campo para definir a primeira colocação do grupo. Às 13h (de Brasília), o time enfrenta o Schalke 04, da Alemanha, que soma quatro pontos. Quem terminar na liderança, joga com o Benfica. O segundo colocado vai pegar o Borussia Dortmund.

Nesta segunda-feira, serão disputadas as semifinais e finais da competição. Este é o primeiro torneio do time de juniores sob o comando do técnico Jair Ventura. Ele era auxiliar de Oswaldo de Oliveira nos profissionais e trocou de função com Eduardo Húngaro no começo da semana.

Do Cianorte ao Botafogo, Brinner busca respeito no Couto Pereira

Depois de perder duas vezes para o Coritiba no Campeonato Paranaense do ano passado, zagueiro espera sair de campo com a vitória neste domingo

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

 Brinner no Treino do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Brinner defendeu Cianorte e Paraná antes de ir para
o Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
No ano passado, o zagueiro Brinner jogou o Campeonato Paranaense pelo Cianorte. Ele teve a chance de disputar dois jogos contra o Coritiba, sofrendo duas derrotas (2 x 1 e 2 x 0). Suas atuações chamaram a atenção do Paraná, que o contratou para a disputa da Série B. Lá, foi observado pelo Botafogo e chegou ao Rio no começo desse ano.

Neste domingo, às 16h (de Brasília), Brinner vai voltar a atuar em Curitiba. Desta vez, com outra banca. Com o Cianorte, sofreu por estar em um clube de menor expressão, perdeu por 2 a 0 no Couto Pereira e não encontrou respeito do outro lado.

- Quando você está num clube de menor expressão é completamente diferente. Eles não te respeitam. Agora, vou ser visto de outra forma, chegar lá e jogar de igual para igual em busca do resultado positivo - afirmou Brinner.

Depois da atuação na vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo na estreia do time no Campeonato Brasileiro, Brinner está confiante. Ele vai disputar seu quarto jogo seguido como titular e acredita que o Botafogo precisa repetir o desempenho do primeiro jogo para sair com uma vitória do Couto Pereira.
- Passamos por um teste de fogo pegando logo de cara um time como o do São Paulo. Todos os jogos do Brasileiro serão assim e é preciso estar concentrado. Se tivermos atenção como aconteceu no primeiro jogo, sabendo defender da maneira certa, poderemos sair com a vitória - comentou Brinner.

A escalação de Brinner em mais um jogo foi confirmada já que Antônio Carlos segue em recuperação de um edema ósseo no joelho direito. Além dele, o técnico Oswaldo de Oliveira não terá outros cinco jogadores: Fábio Ferreira, Marcelo Mattos, Andrezinho, Loco Abreu, todos machucados, e Jefferson, convocado para a Seleção Brasileira.

Coritiba e Botafogo se enfrentam embalados por vitórias de quatro

Duelo no Couto Pereira, que poderia ter acontecido na Copa do Brasil, será neste domingo, às 16h (de Brasília), pela segunda rodada do Brasileiro

 

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba

Na última vez em que entraram em campo nesta temporada, Coritiba e Botafogo presentearam suas torcidas com quatro gols e vitórias marcantes. Neste domingo, às 16h (de Brasília), no Couto Pereira, será a vez de os dois times se enfrentarem, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, para ver quem conseguirá manter o embalo neste momento da temporada.

O Coritiba conseguiu a classificação para as semifinais da Copa do Brasil ao vencer por 4 a 1 o Vitória, no Couto Pereira. Coincidententemente, este confronto poderia ter sido com o Botafogo, eliminado pelo clube baiano. No entanto, no Brasileiro, o time estreou com uma derrota por 2 a 0 para o Internacional.

Se caiu na decisão do Campeonato Carioca e foi eliminado da Copa do Brasil, o Botafogo reagiu em sua estreia no Brasileiro ao vencer, de virada, por 4 a 2 o São Paulo, no Engenhão. Para este jogo com o Coritiba, que não poupará jogadores, já que a Copa do Brasil só voltará a ser disputada no dia 13 de junho, o técnico Oswaldo de Oliveira terá seis desfalques e promoverá a estreia do zagueiro Dória, de 17 anos.

A Rede Globo transmite a partida para o Rio de Janeiro e Distrito Federal. O Premiere exibe para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Coritiba: o técnico Marcelo Oliveira testou duas formações durante os treinamentos. As variações são na lateral-direita (Ayrton ou Jonas) e no meio-campo (Lincoln ou Rafinha). A definição só será momentos antes da partida. A provável escalação deverá contar com Vanderlei; Jonas (Ayrton), Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Júnior Urso, Sergio Manoel, Lincoln e Everton Ribeiro; Roberto e Everton Costa.

Botafogo: com um zagueiro de 17 anos fazendo a sua estreia, o técnico Oswaldo de Oliveira terá seis desfalques considerados titulares. Com isso, o time entrará em campo Renan, Lucas, Brinner, Dória e Márcio Azevedo; Jadson, Renato, Vítor Júnior, Fellype Gabriel e Maicosuel; Herrera.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Coritiba: Tcheco, Pereira e Gil estão no lesionados.

Botafogo: Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Marcelo Mattos, Andrezinho e Loco Abreu, machucados, Jefferson, convocado para a Seleção Brasileira, e Jobson, afastado por indisciplina.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP) apita a partida, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) eJoão Nobre Chaves (SP). Ao todo, Wilson Seneme participou de 16 jogos no Brasileirode 2011, aplicou oito cartões vermelhos (média de 0,5) e marcou três pênaltis e588 faltas (média de 36,7) em um campeonato que registrou média de 0,3vermelho, 35,8 faltas e um total de 116 pênaltis.

header fique de olho 2
Coritiba:
Com a saída de Tcheco, que só disputa a Copa do Brasil, Lincoln é o jogador mais experiente do Coritiba. Além de ajudar os companheiros com conselhos, o meia está em alta no Coxa, com toques rápidos e tranquilidade na hora de armar jogadas.

Botafogo: Autor de três gols na vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo em apenas 45 minutos, o argentino Herrera será titular no jogo deste domingo, substituindo Loco Abreu.

header o que eles disseram

Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba: "Temos uma força maior no Couto Pereira e vamos ter que fazer jus a isso. Sabemos como jogar em casa, então temos uma leve vantagem. Mas se não correr dentro de campo, não produzir, pode ser surpreendido pelo Botafogo".

Fellype Gabriel, meia do Botafogo: "Herrera e Loco Abreu são diferentes. Com ele, o time se torna ainda mais rápido. O Loco joga mais centralizado, esperando as bolas cruzadas, pois finaliza muito bem. O importante é procurar se encaixar para dar o melhor pelo time".
 
header números e curiosidades

* Há 34 anos (ou 22 jogos) uma partida entre Coritiba e Botafogo não termina empatada em 0x0 pelo Campeonato Brasileiro. O último jogo sem gols aconteceu no dia 9 de julho de 1978, no Couto Pereira.
* Apenas em três dos 30 confrontos entre Coritiba e Botafogo em Brasileiros, a equipe que marcou o primeiro gol do jogo perdeu a partida: Coritiba 3 x 2/1998; Botafogo 3 x 2/2001; Botafogo 3 x 1/2011.

* O Coxa não perde em seu estádio há 10 meses (ou 28 jogos). A última derrota foi pela 12ª rodada do Brasileiro 2011 (3 x 4 São Paulo, dia 27 de julho de 2011). De lá pra cá foram disputadas 28 partidas pelo Coritiba no Couto Pereira, com 23 vitórias e cinco empates.
header último confronto v2
No Couto Pereira, pelo Campeonato Brasileiro de 2011, o Coritiba aplicou uma goleada de 5 a 0 sobre o Botafogo, que ainda sonhava com a conquista do título da competição ou de uma vaga na Taça Libertadores, no dia 11 de setembro do ano passado. Emerson, Marcos Aurélio, Bill, Rafinha e Everton Costa marcaram os gols

Confira os resultados de sábado pelas Séries A e B e alguns estaduais

Com golaço de Alecsandro, Vasco bate Portuguesa. Nacional-AM derrota Fast e é campeão estadual. Em Roraima, Náutico vence o GAS por 10 a 0

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Campeonato Brasileiro 2012: (2ª rodada)
Flamengo 3 x 3 Internacional
Portuguesa 0 x 1 Vasco
Atlético-GO 1 x 1 Ponte Preta
Náutico 0 x 0 Cruzeiro

Campeonato Brasileiro Série B 2012: (2ª rodada)
Guaratinguetá 2 x 1 Ceará
América-MG 4 x 0 CRB
Bragantino 3 x 4 Criciúma
ASA 1 x 1 Barueri

Campeonato Amazonense 2012: (Final - jogo de volta)
16h - Fast 1 x 2 Nacional-AM

- Com a vitória, o Nacional se sagrou campeão do Campeonato Amazonense 2012


Campeonato Piauiense 2012: (Primeira fase - 10ª rodada)
Flamengo-PI 7 x 1 Caiçara
4 de Julho 0 x 1 Piauí

Campeonato Amapaense 2012: (Primeiro turno - 4ª rodada)
Independente-AP 1 x 1 Oratório

Campeonato Roraimense 2012: (Segundo turno - 5ª rodada)
GAS 0 x 10 Náutico-RR
Atlético Roraima 3 x 0 Rio Negro-RR

Campeonato Paulista Segunda Divisão 2012: (Primeira fase - 4ª rodada)
Lemense 3 x 2 Radium
Cotia 1 x 0 Primavera
Sumaré 1 x 0 Itapevi
Guarulhos 0 x 1 Atibaia
Osasco 0 x 0 Nacional-SP
Jacareí 2 x 3 Manthiqueira

Portuguesa Santista 0 x 3 Mauaense
SC Barueri 4 x 0 União Suzano

Campeonato Carioca Série B 2012: (Segunda fase)

(Grupo C - 6ª rodada)
Quissamã 2 x 1 Ceres
Barra Mansa 2 x 1 Portuguesa-RJ
Tigres 0 x 1 Audax Rio
Goytacaz 1 x 0 Sampaio Corrêa-RJ
(Grupo X - 5ª rodada)
Mesquita 0 x 0 São Cristóvão
Angra dos Reis 2 x 2 Imperial
Carapebus 0 x 3 Juventus-RJ - WO

Campeonato Gaúcho Segunda Divisão 2012: (Segunda fase - 3ª rodada)

Internacional SM 3 x 3 Glória

Campeonato Capixaba Série B 2012: (Primeira fase - 12ª rodada)

ES de Marilândia 4 x 6 Tupy-ES
Estrela do Norte 2 x 1 Vilavelhense

Seedorf disputa jogo beneficente e decisão sobre o futuro está próxima

Botafogo segue na expectativa de receber uma resposta do holandês, que atuará no Old Trafford, estádio do Manchester United, neste domingo

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

A espera do Botafogo por uma resposta de Seedorf continua. O holandês vai participar neste domingo de um jogo beneficente no Old Trafford, estádio do Manchester United. Ele vai integrar um time de celebridades, representando o Resto do Mundo, contra a Inglaterra, também recheado de artistas.

Depois desse jogo, Seedorf deve tomar uma decisão sobre o seu futuro. Clubes da China, do México e Estados Unidos também entraram na briga pelo jogador. Ele esteve em Pequim recentemente para tratar de projetos sociais e a especulação em torno de sua ida para o futebol chinês cresceu.

seedorf ciom o time do resto do mundo pra o jogo beneficente do Soccer Aid (Foto: Reprodução / Twitter) 
 
Último à direita de pé, Seedorf posa com o time do Resto do Mundo (Foto: Reprodução / Twitter)
 
O Botafogo vem mantendo contato com Deborah Martin, representante de Seedorf nessa negociação. O contrato do jogador com o Milan acaba no dia 30 de junho, mas ele já deu adeus ao clube italiano, principalmente por não ter um bom relacionamento com o técnico Massimiliano Allegri.

Seedorf ainda tem compromissos comerciais na Europa. Ele vai trabalhar como comentarista da Eurocopa para uma rede televisão inglesa. A competição começa no dia 8 de junho e, até lá, o jogador deve decidir por qual clube seguirá sua carreira.

Aos 36 anos, Seedorf defendeu Ajax, Sampdoria, Real Madrid, Internazionale e Milan em sua longa carreira. Pela seleção da Holanda, disputou a Copa do Mundo de 1998, na França.

Estreante aos 16 anos, Brinner confia na primeira vez de Dória no Botafogo

Jogadores formarão a dupla de zaga titular contra o Coritiba, domingo, no Couto Pereira. Titulares Antônio Carlos e Fábio Ferreira estão machucados

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Os desafios se multiplicam para o Botafogo no começo do Campeonato Brasileiro. Depois de uma vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo, no Engenhão, em sua estreia, quando precisou se superar, o time agora vai enfrentar o Coritiba, domingo, às 16h (de Brasília), no Couto Pereira, pela segunda rodada da competição, sem contar com sua dupla de zagueiros titulares. Com isso, Dória, de apenas 17 anos, fará a sua estreia entre os profissionais, ao lado de Brinner, de 24, que iniciou os últimos três jogos.

Antônio Carlos está fora do time desde o dia 6 de maio, com um edema ósseo no joelho direito e ainda não há previsão de retorno. Já Fábio Ferreira foi vetado neste sábado, com dores musculares na coxa esquerda, interrompendo uma série de 41 jogos seguidos, que era a terceira maior entre os clubes da Série A.

Brinner no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif) 
 
Zagueiro Brinner se prepara para mais um jogo como titular do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)
 
 
Com a experiência de quem fez sua estreia como profissional aos 16 anos, no Fabril, de Lavras (MG), Brinner confia no talento de Dória para segurar o ataque do Coritiba. O jogador é tratado no clube como uma grande promessa e já deixou para trás zagueiros mais velhos, como Matheus, de 21 anos, que até hoje não fez um jogo sequer pelos profissionais.

- Fica sempre um frio na barriga, mas quando o jogo começa, vai pegando confiança e fica mais à vontade. Creio que ele deve estar esperando essa oportunidade faz tempo, doido por uma brecha. Quando consegue, você tem que fazer a mesma coisa ou melhor do que o titular - disse Brinner.

Apesar de jovem, Brinner já passou por seis clubes. Como começou cedo, tem procurado ajudar Dória. Nesta semana, eles atuaram juntos em todos os treinos táticos e coletivos. Por isso, a confiança de que o trabalho realizado sob o comando de Oswaldo de Oliveira dará frutos no domingo.
- Ele subiu agora para o profissional e conversamos nos treinamentos. É um bom menino, que ouve o que a gente fala. Deve concentrar comigo, ficar no mesmo quarto. Com o pouco de experiência que tenho, vou dizer para ficar tranquilo e fazer um bom jogo - comentou Brinner, que veio para o Botafogo depois de disputar a Série B do ano passado com o Paraná.

Ao todo, o Botafogo terá seis desfalques. Além de Antônio Carlos e Fábio Ferreira, Oswaldo não contará com Marcelo Mattos, com dores na coxa direita, Loco Abreu, com dores lombares, Jefferson, convocado para a Seleção Brasileira, e Andrezinho, recuperado de um estiramento na coxa esquerda, mas ainda aprimorando a forma física depois de quase um mês fora do time.

Juniores: em tarde de goleadas, Fla faz 11 a 0, e Flu vence por 6 a 1

Tricolor bate Macaé e continua líder da Taça Rio, e Rubro-Negro mantém terceiro lugar ao superar Friburguense com três gols de filho de Bebeto

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

juniores flamengo friburguense (Foto: Divulgação / Site Oficial do Flamengo) 
Rubro-negros comemoram gol na Gávea sobre
o Friburguense (Foto: Site Oficial do Flamengo)
 
A dupla Fla-Flu, que se enfrentou no meio da semana, teve uma tarde de goleadas neste sábado, pelo Campeonato Carioca de juniores. Os tricolores ganharam do Macaé por 6 a 1 e mantiveram a liderança da Taça Rio, com 28 pontos. Na Gávea, os rubro-negros chegaram à vitória mais elástica da competição ao fazerem 11 a 0 no Friburguense. Continuam na terceira colocação, com 22 pontos, atrás do Nova Iguaçu, que conseguiu um humilde 1 a 0 sobre o Boavista e soma 25.

O Flamengo, derrotado de virada pelo Fluminense por 3 a 1 na quarta-feira, já conseguiu outros dois resultados expressivos no turno, fazendo 8 a 3 no Resende e 7 a 1 no Macaé. Acumula 37 gols em 11 partidas - média de 3,36. Neste sábado, o destaque foi Mattheus, filho de Bebeto, que marcou três gols. Nixon (dois gols), Adryan (dois), Fernandinho (dois), Recife e Frauches completaram o placar.

A rodada também teve clássico, com o Botafogo levando a melhor sobre o Vasco: 1 a 0, em Itaguaí. O resultado manteve os alvinegros em quarto lugar, com 21 pontos, e representou a quinta derrota cruz-maltina no segundo turno. O Vasco caiu para a nona colocação, com 14 pontos.

O Carioca de juniores é disputado pelas mesmas 16 equipes do campeonato profissional, mas tem uma fórmula diferente. Todos os times se enfrentam, tanto na Taça Guanabara quanto na Taça Rio, e aquele que somar mais pontos conquista o turno. A decisão do campeonato reúne os vencedores de cada turno. Se o Nova Iguaçu, vencedor da Taça Guanabara, faturar também a Taça Rio, será campeão estadual de forma antecipada.

Resultados da 11ª rodada:

Nova Iguaçu 1 x 0 Boavista (CT Nova Iguaçu)
Bangu 0 x 2 Madureira (Moça Bonita)
Vasco 0 x 1 Botafogo (Itaguaí)
Flamengo 11 x 0 Friburguense (Gávea)
Macaé 1 x 6 Fluminense (CT KM 5)
Volta Redonda 3 x 3 Olaria (CT Volta Redonda)
Americano 1 x 1 Bonsucesso (Godofredo Cruz)
Resende 1 x 1 Duque de Caxias (Trabalhador)

Classificação da Taça Rio:

1º Fluminense, 28 pontos
2º Nova Iguaçu, 25 pontos
3º Flamengo, 22 pontos
4º Botafogo, 21 pontos
5º Duque de Caxias, 18 pontos
6º Madureira, 17 pontos
7º Bangu, 16 pontos
8º Macaé, 15 pontos
9º Vasco, 14 pontos
10º Boavista, 13 pontos
11º Americano, 13 pontos
12º Bonsucesso, 12 pontos
13º Olaria, 10 pontos
14º Friburguense, 9 pontos
15º Resende, 7 pontos
16º Volta Redonda, 6 pontos

Jogos da 12ª rodada (todos na quarta-feira, 15h):

Duque de Caxias x Botafogo (Marrentão)
Friburguense x Olaria (Eduardo Guinle)
Boavista x Madureira (Miguel Couto)
Fluminense x Bonsucesso (CT Xerém)
Resende x Vasco (Trabalhador)
Nova Iguaçu x Bangu (CT Nova Iguaçu)
Macaé x Americano (CT KM 5)
Flamengo x Volta Redonda (Gávea)

Juniores do Botafogo vencem na estreia em torneio na Alemanha

Técnico Jair Ventura faz o seu primeiro jogo no comando do time alvinegro na vitória de 1 a 0 sobre o TuS Ennepetal-ALE

 

Por GLOBOESPORTE.COM Ennepetal, Alemanha

O time de juniores do Botafogo estreou bem na Spax Cup, torneio disputado em Ennepetal, na Alemanha. A equipe, que foi comandada pela primeira vez pelo técnico Jair Ventura, derrotou o time da casa, o TuS Ennepetal, por 1 a 0, gol de Dedé. No outro jogo do grupo do Alvinegro, Spartak Moscou, da Rússia, e Schalke 04, da Alemanha, empataram sem gols. Com isso, a equipe brasileira é a líder isolada de sua chave. Os dois primeiros se classificam para a semifinal

Neste domingo, o Botafogo fará os dois últimos jogos da primeira fase, contra o Spartak, às 7h30m, de Brasília, e contra o Schalke 04, às 13h. O torcedor alvinegro que quiser acompanhar as partidas poderá vê-las ao vivo no site do torneio: http://www.spax-cup.com/videostream/videostream.php

Na outra chave, o Borussia Dortmund, da Alemanha, derrotou o Benfica, de Portugal, por 1 a 0, e pelo mesmo placar, o Anderlecht, da Bélgica, passou pelo Hamburger-ALE.

O Botafogo jogou neste sábado com a seguinte formação: Andrey, Gilberto, Kazu, Kerlyson e Maurício (Willian); Sidney, Dedé, Gegê e Giácomo (Vitor Diniz); Octávio (Igor Barros) e Sassá.

Loco Abreu e Fábio Ferreira ficam fora de viagem para Curitiba

Atacante tem dores na lombar, e zagueiro sofre com problema na coxa esquerda. Herrera é o titular no ataque, e Dória ganha chance na zaga

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Treino do Botafogo, Herrera (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Herrera é o escolhido para o ataque
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Loco Abreu e Fábio Ferreira estão definitivamente fora da partida contra o Coritiba, no Couto Pereira, às 16h (de Brasília), deste domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois foram cortados da viagem para a capital paranaense. O atacante tem dores na lombar, enquanto o zagueiro sofre com um problema na coxa esquerda.

O uruguaio já estava confirmado no banco desde a sexta-feira. Oswaldo de Oliveira havia anunciado a decisão de colocar Herrera como titular no confronto. Já o zagueiro ainda tinha expectativa de ser relacionado. Com a ausência de Fábio Ferreira, o defensor Dória, de 17 anos, que marcou um golaço de bicicleta no treinamento deste sábado, ganhou uma chance.
 
O Botafogo tem uma série de desfalques para esse jogo: Jefferson, que participou da vitória da Seleção Brasileira sobre a Dinamarca neste sábado, Antônio Carlos, com um edema ósseo no joelho direito, Marcelo Mattos, com dores na coxa direita, e Andrezinho, recuperando a forma física.

Oswaldo treina jogadas de bola parada no Bota, e Dória faz golaço

Técnico fez várias repetições e destaque foi um gol de bicicleta marcado pelo zagueiro de apenas 17 anos, que pode ser titular domingo

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Treino do Botafogo, Bola Parada (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Treino do Botafogo de bola parada
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Consciente da dificuldade que irá enfrentar no jogo contra o Coritiba, domingo, no Couto Pereira, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Oswaldo de Oliveira aproveitou a manhã de sábado em General Severiano para trabalhar as jogadas de bola parada ofensivas. A atividade durou quase uma hora e a todo momento ele se preocupou em acertar o posicionamento dos jogadores.

Na atividade, ele colocou quatro jogadores do time no ataque marcado por cinco jogadores. Brinner, Dória, que treinou mais uma vez no lugar de Fábio Ferreira, com dores na coxa esquerda, Herrera, confirmado como titular no lugar de Loco Abreu, com dores lombares, e Fellype Gabriel.

Nas cobranças, Renato, Vítor Júnior, Maicosuel e Elkeson se revezaram, tanto nos escanteios, quanto nas faltas pertos da área. Um dos destaques do treinamento foi justamente um gol de bicicleta marcado por Dória, de apenas 17 anos.

Oswaldo sabe que pode ter poucas oportunidades de fazer gols durante os 90 minutos contra o Coritiba. Ele tem uma série de desfalques já confirmados para esse jogo: Jefferson, convocado para a Seleção Brasileira, Antônio Carlos, com um edema ósseo no joelho direito, Marcelo Mattos, com dores na coxa direita, e Andrezinho, recuperando a forma física.

Engenhão está próximo de receber reforço de tecnologia e conhecimento

Máquinas de luz embarcam na Europa e agrônomo Artur Melo acompanha troca do gramado da Arena de Amsterdã antes de amistoso da Holanda

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Manter o gramado do Engenhão em boas condições é um desafio constante diante da maratona de jogos que o estádio enfrenta, com quatro clubes (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) utilizando o local como palco. Responsável pela administração, o Botafogo procura soluções para manter o campo de acordo com o desejado pelos jogadores para a prática do bom futebol. Por enquanto, tem conseguido, mas sabe que a necessidade de evoluir sempre estará em questão.

Nesta sexta-feira, mais uma boa notícia foi recebida pelos responsáveis pelo Engenhão. As máquinas que produzem luz artificial para os gramados na Europa, compradas com a ajuda da AmBev, embarcaram rumo ao Brasil. A previsão é de que cheguem em até 15 dias, mas ainda levará mais tempo para serem usadas por causa do processo de liberação no porto, que também deve levar cerca de 15 dias.

Agrônomo Artur Melo acompanha troca do gramado da Arena de Amsterdã (Foto: Divulgação) 
 
Agrônomo Artur Melo acompanha a troca do gramado da Arena de Amsterdã (Foto: Divulgação)
 
Além disso, o agrônomo Artur Melo, que cuida do gramado do Engenhão, foi para a Europa há alguns dias acompanhar o funcionamento de alguns estádios com relação ao gramado. Nesta semana, ele viveu a experiência da troca do piso na Arena de Amsterdã, onde será realizado o amistoso entre Holanda e Bulgária, neste sábado.

- Há 17 anos, busco tecnologia na Europa para que possamos usar no Brasil. Faço isso desde que comecei em gramados esportivos. E compartilho com todos os profissionais que trabalham ou não comigo, porque acredito que assim melhoraremos sempre a qualidade de nossos gramados - explicou Artur. - O negócio aqui é especial. Foram três noites de show e uma de drive in, com 300 carros no gramado. São 36h para trocar toda a grama e menos de 24h depois já haverá jogo.

Estádio Amsterdan Arena máquinas gramado (Foto: Divulgação) 
Máquinas de luz artificial trabalham no gramado
da Arena de Amsterdã (Foto: Divulgação)
 
Artur se refere aos três shows do trio holandês Toppers, nos dias 17, 18 e 19, e do maior drive-in da Europa com a exibição de um filme no estádio, no dia 23, com 300 carros dentro do estádio. Depois disso, em apenas 36 horas, o gramado antigo foi retirado, o campo renivelado a laser e replantado, pronto para o jogo no dia seguinte do fim do processo.

A ida do agrônomo, que ainda vai a é mais um passo no acordo técnico de troca de informações com os responsáveis pela administração da Arena de Amsterdã. Há pouco mais de dois meses, eles estiveram no Brasil para observar o andamento das obras dos estádios para a Copa do Mundo de 2014 e entraram em contato com os administradores do Engenhão.

Alessandro revela amor e ódio pelo Botafogo e frustração na Copa 2002

Ex-cortador de cana, lateral lembra da infância pobre, fala da decepção de não ter disputado o Mundial e revela 'facada' do presidente do Alvinegro

 

Por Lula Moraes Recife

Aos 34 anos, Alessandro tenta um recomeço no Náutico. Dispensado pelo Botafogo depois de cinco temporadas em General Severiano, o lateral-direito ressalta a relação de amor e ódio com a torcida alvinegra, mas que ainda tenta administrar um sentimento de gratidão e mágoa no coração declaradamente botafoguense. Mas a Estrela Solitária é apenas uma parte da sua história. Com passagens por Vasco, Campo Grande, Mirassol, Ituano, Bangu, Atlético-MG, São Caetano, Atlético-PR e Seleção Brasileira, ele é visto hoje nos Aflitos como uma das principais contratações do Timbu para a disputa da Série A do Brasileirão.

Ao mesmo tempo em que caminha para o fim da carreira, Alessandro ainda lamenta ter saído do Botafogo. E encara a oportunidade no Náutico para provar ao clube carioca que ainda pode ser útil no campo. O ex-cortador de cana, que nasceu no interior do Rio de Janeiro, falou das decepções e alegrias que teve dentro e fora dos gramados. O sorriso vem fácil ao lembrar do título brasileiro em 2001, sob o comando do técnico Geninho no Atlético-PR, e algumas convocações para a Seleção Brasileira. E a tristeza bate forte ao falar da chance que não teve de disputar a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coreia do Sul.

Alessandro - Náutico (Foto: Aldo Carneiro) 
 
Alessandro viveu alegrias e tristezas no Botafogo e agora busca recomeço no Náutico (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
 
GLOBOESPORTE.COM/PE: Você começou no Vasco, com Edmundo brilhando no Brasileiro de 1997. Como foi iniciar a carreira num time vencedor como aquele?

Foi bom demais. Tinha acabado de subir para o profissional, tive a oportunidade de jogar um Brasileiro com gente como Edmundo, Evair e Juninho Pernambucano. Foi um sonho realizado, pois estava no meio de ídolos que via pela televisão. Apesar de ter entrado pouco, me considero campeão. Para um cara vindo de Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, foi um momento inesquecível, de extrema felicidade.

Assim como a maioria dos jogadores, você também integra a lista dos que precisaram vencer inúmeras barreiras para obter sucesso na profissão?
Minha família era muito pobre, humilde mesmo. Meus avôs e meus tios trabalhavam na roça, assim como eu. Tive que ajudar a trazer comida para casa, só que eu era muito ruim de serviço, porque só queria saber de jogar bola (risos). Meus pais me cobravam, mas apenas a minha avó foi quem meu deu força, investiu em mim. Foi ela quem disse que eu devia esquecer o trabalho e seguir o meu sonho. Graças a Deus deu certo, e agora ajudo a minha família. Brinco com meus familiares: "Estão vendo? Tudo que a gente conseguiu foi por causa do futebol. E vocês não queriam que eu ficasse jogando bola. Imaginem se eu tivesse trabalhado mesmo!" (risos).

Como era o trabalho na roça?

Nós éramos cortadores de cana. Trabalhávamos em usina, era pesado demais. Somos quatro filhos, dois casais. Sou o segundo mais velho. A primogênita gostava de estudar e não trabalhava por ser mulher. Os dois mais novos têm apenas 24 e 23 anos, hoje, então não pegaram a época difícil, da cana. Não sofreram nada, pegaram a “mamata”, estudando em bons colégios, ao contrário de mim. Um é engenheiro, e a outra está acabando o curso de Nutrição. Estão com a vida feita.

Alessandro, Botafogo (Foto: Richard Fausto de Souza / Globoesporte.com) 
Alessandro quer encerrar carreira no Botafogo
(Foto: Richard Fausto de Souza/Globoesporte.com)
 
Então, o Alessandro que conhecemos foi forjado entre os canaviais?

Foi uma vida muito difícil, muito sofrida. A pessoa trabalha duro e ganha pouco, debaixo de sol e chuva, sem contar que não tem horário para chegar em casa. A jornada começava às 8h e ia até 22h, 23h, para ganhar apenas uns R$ 40 por semana. Muitos amigos meus continuam nessa vida, porque não tiveram uma oportunidade como a minha. O nome do nosso distrito é Toco, e 90% das pessoas vivem da cana. Se a usina falir, quebra todo mundo que vive lá. Agradeço demais por ter saído dos canaviais, superado as minhas dificuldades para vencer na vida. Com 16 anos, fiz teste no Americano e fiquei no juvenil. Só que o clube tinha dificuldade para pagar lanches, para nos manter. Minha avó é quem me sustentava nessa época, me emprestava dinheiro. Mas chegou um momento em que ela estava tirando a comida de casa para eu jogar, então resolvi parar, porque achava esse sacrifício alto demais. Pensei: "Vou parar com o futebol e voltar a trabalhar na lavoura". Mas aí eu tinha um tio-avô que morava no Rio de Janeiro e era cabelereiro. Ele cortava o cabelo do treinador dos juniores do Vasco, e eles conversaram sobre mim. Acabei conseguindo um teste em São Januário, passei e a minha vida começou a mudar. Quando entrei no Vasco, nunca mais me imaginei fazendo outra coisa. Só pensava na minha família cortando cana e segui porque sabia que só eu poderia tirá-los da plantação.

Você passou por diversos times, mas tem uma identificação maior com o Botafogo? Recebeu muita pressão no clube carioca?

Tive até demais. A torcida foi extremamente injusta, mas foi uma minoria, não a massa botafoguense. Uma dúzia começa a xingar e acaba contagiando o resto da arquibancada. Peguei o Engenhão com 30, 40 mil pessoas me xingando. É muito duro, mas também tive o mesmo com as pessoas gritando o meu nome. Vivi uma relação de amor e ódio com a torcida, mas soube me dar bem com isso. Eu não ficava com medo das vaias, nem me escondia com a bola queimando, não! Quanto mais eles me vaiavam, mais eu partia para cima, pegava na bola e corria mais. Errava, lógico, só que ali eu não podia errar um passe. Um outro jogador errava, o time levava um gol, mas eu era o culpado. Era assim que acontecia, e fui aprendendo a conviver com isso.

Vivi uma relação de amor e ódio com a torcida do Botafogo"
Alessandro
 
Como você reagia a esses ataques da torcida?

Lógico que era chato demais, pois levava a minha família para o estádio, e minha mulher e meus filhos ficavam escutando aquilo. Então parei de levá-los, deixava em casa, porque a pressão estava grande. Comecei a fazer tratamento psicológico, inclusive para me ajudar a superar a morte do meu tio e do meu avô naquela época (2009). Me emociono porque sei que sou um exemplo para quem está dentro do Botafogo. Dos mais jovens aos mais velhos, todos aprenderam a se comportar sob pressão porque ninguém aguenta a cobrança que tive reagindo com uma integridade como a minha. Repito, nenhum jogador aguenta. Nem Lucio Flavio, nem Leandro Guerreiro suportaram. Quando começaram as cobranças, eles pediram para sair, e eu não. Continuei. Disse que ia dar a volta por cima dentro de campo e fui dando a resposta no gramado, principalmente nos clássicos. As coisas foram mudando, a torcida começou a ir para o meu lado e passei entendê-la. Não adianta você estar bem tecnicamente, o jogador precisa ter coração para o torcedor. Descobri que quando estava mal, eu gritava, corria, dava carrinho e vibrava, o que ia contagiando a arquibancada. Assim, fui minando a minoria que me perseguia.

Por que a torcida do Botafogo pegava tanto no seu pé?

Acho que pela seca de títulos do time e por perder três estaduais seguidos para o Flamengo (2007, 2008 e 2009). Muitos jogadores dessa época saíram, e quem ficava era cobrado. Os novatos não sofriam tanto, a torcida mirava nos veteranos desses vices. Foi um momento complicado. Minhas sessões diárias com a psicóloga Maíra Ruas me fizeram chegar ao nível de não mais escutar o que saía da torcida. Ela me ajudou muito, e até hoje somos amigos. Nos falamos por telefone recentemente, e ela me disse que o pessoal tem muita saudade de mim por lá, gente até arrependida por ter me mandado embora. Quem sabe foi o próprio presidente do clube (Mauricio Assumpção).

Alessandro Botafogo x Bangu (Foto: Ag. Estado) 
 
Alessandro em ação contra o Bangu. Jogador também teve passagem pelo clube carioca (Foto: Ag. Estado)
 
 A relação com os dirigentes era boa?

Havia dito, depois da Copa do Brasil (de 2011, quando o time foi eliminado pelo Avaí) que aquele era meu último ano no Botafogo, pois estava muito desgastado. Me acusavam por tudo no clube, até porque eu exercia um papel de liderança. Meu apelido de "presidente" não era à toa. O presidente Maurício Assumpção insistiu que eu continuasse, apesar de eu já ter recebido algumas propostas de outros times. Ele ficava falando que não admitia que me levassem e reuniu o grupo em outubro, junto com a diretoria, para nos dar o parabéns pela boa campanha que estávamos fazendo no Brasileiro. No fim, ele revelou que faria uma ótima surpresa para um jogador do elenco, então disse que estava renovando o meu contrato porque eu era um jogador que merecia por tudo que tinha feito no Botafogo. Todo mundo bateu palma, e eu fiquei quieto. Acabou a reunião, liguei para o meu empresário, acertamos tudo. Independentemente de idade, eles garantiram que eu continuaria e me deram mais dois anos de vigência. Assinei o contrato junto com o advogado do clube, o (então) vice de futebol André Silva e o meu advogado. Só faltava o Maurício Assumpção assinar. Nunca imaginava que ele iria faltar, até pela intimidade que tínhamos, numa relação de pai e filho. Só que na reta final do Brasileiro começamos a perder, a cobrança voltou, e nosso time ficou sete jogos sem ganhar. Pensávamos só no título, esquecemos a Libertadores, e ali no Botafogo, eu sei muito bem, quando não se atinge um objetivo de campeonato, tudo vai por água abaixo.

Tinha renovado a escola dos meus filhos, comprado apartamento e, quando estava em Curitiba, o gerente de futebol Anderson Barros, o único que brigou por mim, ligou dizendo que o presidente Maurício Assumpção não ia assinar. Sugeri um ano de contrato, depois seis meses e nada. Eu não merecia sair dessa forma, não havia pedido para ficar. Eles que insistiram e falaram em frente ao grupo. Se não me quisessem, era só dizer que eu saía feliz da vida. Mas da maneira que foi, fiquei muito chateado.

Então foi uma traição do presidente Maurício Assumpção?

Foi uma “facada”, passei um tempo desanimado com o futebol. Às vezes não acreditava no que estava acontecendo. Os jogadores também não acreditavam e começaram a me ligar. Acho que o Botafogo está passando dificuldade na lateral direita por causa disso, aquela camisa 2 está amaldiçoada (risos). Tenho um carinho pelo André Silva, apesar de ter detonado ele na entrevista coletiva... Mas ele me ligou e explicou que tinha assinado o contrato. O presidente é que não fala nada. Os jogadores foram até em cima dele, depois das férias.


Na coletiva, quando você reuniu a imprensa no seu prédio para falar sobre a saída do Botafogo, como estava seu estado de espírito ali?

Eu queria era detonar mesmo. Estava com raiva, mas ia sair do que eu sou. Se foi fechada uma porta, Deus abre outra. Não desejo mal a ninguém, mas cito o técnico Muricy Ramalho com a frase a "bola pune". Nesse caso, a "vida pune." Eu estava dando a minha vida, o meu sangue, prejudicando o relacionamento com a minha família, porque eu somatizava as derrotas, e fui mandando embora, enquanto tinha jogador que não queria nada e ficou. Depois disso, não deixo mais assinatura para o outro dia.

Nesse tempo todo, você conquistou um titulo pelo Botafogo. Foi o seu “cala a boca” para a diretoria?

Foi sim. Foi até bom porque ganhamos em cima do Flamengo, tinha que ser contra eles, pois havíamos perdido três seguidas para os rubro-negros. Se fôssemos campeões em cima do Fluminense ou do Vasco, não seria a mesma coisa. A rivalidade estava grande. Desse tempo todo no Botafogo, ali, em 2010, na cavadinha de Loco Abreu, as pessoas vão lembrar dessa taça, e meu nome está escrito nesse time.

Alessandro Botafogo (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com) 
 
Críticas à diretoria do Botafogo foram feitas via
imprensa (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
 
Você se lembra mais do Botafogo campeão ou do Botafogo que o dispensou?

Penso no Botafogo campeão porque gosto de lembrar as coisas boas. Até porque o Assumpção não é má pessoa, não tenho raiva dele, acho que faltou jogo de cintura. Se me ligasse, poderíamos conversar e nos acertar. O futebol dá muitas voltas, e lá na frente vou encontrá-lo e conversar como sempre fiz. São coisas da vida. Tenho saudades do clube, por tudo que vivi, e eles também sentem. Fiquei feliz quando Loco Abreu dedicou o título da Taça Rio (deste ano) para mim. Espero superar tudo no Náutico e fazer história em Pernambuco.

Apesar da passagem marcante pelo Botafogo foi no Atlético-PR que você foi campeão nacional, em 2001. Foi aí que você realmente apareceu para o futebol?

Isso mesmo, tive poucas oportunidades e joguei umas quatro partidas pelo Vasco naquele Brasileiro. Subi com gente como Maricá, Felipe, Pedrinho e Fabiano Eller. Quando terminou o ano, o clube começou a emprestar os jogadores sem idade de juniores. Aí fui disputar a Segunda Divisão do Carioca pelo Campo Grande. Depois peguei o meu passe, passei por Mirassol e Ituano até chegar ao Bangu. Fiz um bom estadual em 2000 e recebi uma proposta do Atlético-PR. Fiz um contrato de seis meses, mas não jogava. Para a minha sorte, o técnico Antônio Lopes chegou ao clube logo no momento da minha indefinição de contrato. Ele foi o cara que me promoveu para o profissional, tinha confiança em mim e meu deu uma oportunidade. Foi entrar para nunca mais sair do time.

O Atlético-PR tinha Illan, Adriano Gabiru, Kléber Pereira e Alex Mineiro. Foi uma geração marcante? 

Era um grupo que foi montado sem credibilidade, ninguém acreditava na gente. Me lembra muito o Náutico atualmente, vejo o filme na minha frente. Na época, não tínhamos muitos jogadores experientes, havia atletas que nunca disputaram um Brasileiro. Fomos jogando o campeonato, tivemos uma caída, trocaram de treinador e aí foi que Geninho chegou e acertou o time. A gente encaixou, não havia vaidade, éramos unidos. Era uma alegria jogar naquele Atlético. Chegávamos duas horas mais cedo do treino para ficar na resenha, e não dava vontade de voltar para casa. Foi criada uma família, as coisas começaram acontecer em campo.

Foi o título mais importante da sua carreira?

Foi sim, por tudo que passei. Acabei indo para Seleção Brasileira por causa desse título. Vi muito jogadores daquela equipe se consagrarem pelo Brasil afora. Entramos para a historia do clube. Vou a Curitiba e sou tratado com muito carinho nas ruas, pois deixei uma porta aberta. Foi uma história de felicidade. Vejo o Náutico nesse caminho. Ninguém acredita, mas no futebol tudo pode acontecer.

Time do Atlético-PR campeão brasileiro em 2001 (Foto: Divulgação/Atlético-PR) 
 
Time do Atlético-PR campeão brasileiro em 2001 contou com o futebol de Alessandro (Foto: Divulgação/Atlético-PR)
 
Como foi a experiência na Seleção?

Ganhei oportunidade com Emerson Leão. Tive o azar de pegar a Seleção em transição, instável, mas joguei contra o Peru, nas eliminatórias, em São Paulo. Estive nesse jogo, mas depois não fui convocado para a Copa das Confederações, pois ele preferiu levar Cafu e Beletti. Como a equipe não foi bem, Leão perdeu o emprego, aí veio Felipão. Pronto, achava que não tinha mais chances. Na sua primeira convocação, Scolari me chamou. Continuou comigo até a partida final contra a Venezuela, que carimbou a nossa classificação. Quando chegou essa partida, achei que ia para a Copa do Mundo. Restavam seis meses, e Felipão disse ao grupo que pretendia manter todos os jogadores dali.
Fico feliz pelas as minhas conquistas, de ter saído da pobreza da usina. Seria uma honra ter uma despedida pelo Botafogo"
Alessandro
 
Mas não foi bem isso que aconteceu... 

Pois é, tive uma lesão séria no tornozelo e passei dois meses parado em 2002. Foi nesse momento que a Seleção começou a atuar pelo país, para entrosar e fechar o grupo da Copa. Não tive mais oportunidades. Quando voltei já era tarde, passou.

Quando você viu, pela televisão, Cafu levantando a taça, não pensou "Poxa, eu poderia estar ali”?

Fiquei emocionado com aquele momento. Pensei: "Se não fosse a minha lesão...". Mas é coisa do destino. Torci por eles, eram meus colegas e eu também me senti campeão, pois fiz parte daquele grupo. Toda a vez que encontro Felipão, quando vou enfrentá-lo, ele chega para mim e fala: "Olha, Alessandro, você também é campeão do mundo, não esquece disso, não. Você é pentacampeão". Toda vez ele fala isso, e eu agradeço. Tenho um carinho gigante pelo Luiz Felipe, pelas oportunidades que ele me deu. Fiquei um pouco chateado no momento, no entanto, não tenho mágoa com o destino, não deixo me abater facilmente.

Quando Kleberson, seu companheiro de Atlético-PR, foi convocado para a Copa do Mundo, como você se sentiu?

Fiquei um pouco triste, mas ao mesmo tempo feliz por ele. Sentia que Kleberson poderia jogar naquele Mundial. No fim das contas, fico feliz porque fui o primeiro do Atlético-PR a jogar pela Seleção principal, acabei abrindo as portas para ele e outros atleticanos que foram convocados, como o Kléber Pereira. O importante é que posso contar aos meus filhos que defendi o Brasil, camisa que vários craques já vestiram. Muitos colegas de início de carreira, que acabaram desistindo no meio do caminho, não acreditaram quando me viram na Seleção Brasileira. Eu era reserva nas categorias de base do Vasco, raramente jogava, e quem viu ficou espantado. Muitos pararam de jogar, e eu estou aqui. O velhinho está aqui (risos).

Depois do Atlético-PR, você seguiu para o Atlético-MG e para o São Caetano. Não foram passagens de destaque.

Posso contar aos meus filhos que defendi o Brasil. Muitos colegas de início de carreira, que acabaram desistindo no meio do caminho, não acreditaram quando me viram na Seleção Brasileira. Eu era reserva nas categorias de base do Vasco, e quem viu ficou espantado"
Alessandro
No Atlético-MG, fiquei apenas um ano. Já no São Catetano foram dois anos e meio. Realmente, nada muito memorável. O São Caetano, por exemplo, é um clube onde não tem muita pressão, não tem mídia, e eu acabei relaxando, ficando escondido. O jogador precisar conviver com cobrança, porque você se supera, se instiga. Quando a pessoa entra num clube que não tem isso, acaba se acomodando. Recebia em dia e bem, mas dinheiro não é tudo na vida.

Antes de defender o Náutico, você vestiu a camisa do Botafogo-SP. Vê diferença entre esses dois clubes? Encara a nova equipe como um recomeço?

No Botafogo-SP, quase fomos rebaixados no Campeonato Paulista, escapamos na última rodada. Lá não era tão organizado, mas agora estou em um clube de Série A, com planejamento. É um clube que tradicionalmente monta boas equipes e tem um centro de treinamento maravilhoso, com uma estrutura que me surpreendeu. Sem contar que Alexandre Gallo é um técnico de grupo e temos uma torcida fanática. O Náutico tem tudo para fazer um bom Brasileiro. É um recomeço para mim.

Você pensa na aposentadoria? Gostaria que fosse um jogo comemorativo pelo Botafogo?

Seria uma honra ter uma despedida pelo Botafogo. Já venho pensando na minha aposentadoria, preparando a minha mulher e a minha família. Planejo ter mais dois anos até finalizar a carreira. Fico feliz pelas as minhas conquistas, de ter saído da pobreza da usina. Mas ainda tenho muito o que gastar, tenho muito caldo para dar. E caldo de cana (risos).

Alessandro - Náutico (Foto: Aldo Carneiro) 
 
Alessandro diz que está feliz com nova oportunidade no Recife (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)