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Ranking da secação: rivais divididos a favor e contra o Galo na final

Vascaínos. santistas e palmeirenses têm a maior porcentagem de adesão aos mineiros na Libertadores, e tricolores gaúchos e cariocas, a menor

 
 
Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
 

Até que ponto é interessante para a torcida de outros clubes uma vitória ou uma derrota do Atlético-MG na decisão da Taça Libertadores? Através de enquetes, o GLOBOESPORTE.COM apurou a opinião de torcedores de 11 dos principais clubes do país sobre a final que começa a ser disputada nesta quarta-feira, no Paraguai, contra o Olimpia. E houve uma divisão: cinco a favor e seis contra, incluindo o Cruzeiro. Entre os possíveis motivos para as variações entre simpatia e antipatia, estão a rivalidade local, o apego ao técnico Cuca, a inimizade com Ronaldinho Gaúcho e até a proximidade entre torcidas.

Info_SECACAO_Atletico-MG-2a (Foto: Infoesporte)

Alguns resultados chamam a atenção pelos expressivos números a favor dos mineiros. Foi o caso do Vasco: 84% querem ver o Galo campeão. É um dos casos em que as torcidas são aliadas. Outro time carioca também manifestou grande apoio aos mineiros: o Botafogo.

- Entendo que botafoguenses e tricolores sejam contra, pois vão passar a ser os únicos entre os 12 principais clubes sem conquistar a Libertadores. Mas os botafoguenses podem estar a favor do Cuca. E o Botafogo, historicamente, é um time com ligação com futebol bem jogado nos anos 60 e que foi retomado com o Cuca, especialmente em 2007 - entende o comentarista André Loffredo, do SporTV.

Cuca, Corinthians x Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli) 
Cuca já treinou o Botafogo e pode motivar cariocas
a torcerem para o Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)
 
Realmente os tricolores estão do lado oposto, com 69% a favor do Olimpia, time que eliminou o Fluminense nas quartas de final. Pode pesar ainda a recente briga pelo título do Campeonato Brasileiro de 2012 com o Galo.

Outros tricolores, os do Rio Grande do Sul,  também querem ver a decepção alvinegra, mas por motivos diferentes. Os gremistas, que em grande parte se revoltaram com a escolha de Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo em 2011, parecem dispostos a torcer contra: foram 78% dos votos para os paraguaios. Em contrapartida, os colorados passaram a apoiar o Atlético-MG.

- Pode parecer a resposta mais fácil e óbvia, mas não há como escapar dela: o fator Ronaldinho é determinante para que colorados estejam apoiando o Atlético-MG, e gremistas prefiram ver o Olimpia campeão da Libertadores. A missão recíproca de gremistas e colorados é, historicamente, torcer para que os rivais percam ou se sintam infelizes no esporte - analisou o comentarista Maurício Saraiva, do SporTV.

A torcida do Flamengo, clube pelo qual Ronaldinho jogou antes de se transferir para o Atlético-MG, alegando atraso no pagamento de salários, está do lado do Olimpia na final, mas sem uma diferença tão grande: 55%.

Ronaldinho Gaúcho jogo Atlético-MG contra Newell´s (Foto: AFP) 
Ronaldinho Gaúcho tem a antipatia da torcida do
Grêmio e, assim, o apoio dos colorados (Foto: AFP)
 
 
Em São Paulo, há mais porcentagem a favor do Galo. Santos, com 83%, e Palmeiras, com 82%, torcem pelo título dos brasileiros.

- A explicação pode ser para desviar o foco dessa boa fase que o Corinthians viveu e ainda vive. Talvez tenha um pouco disso. A grande rivalidade é a local - lembra o comentarista Wagner Vilaron, do SporTV.

Corintianos e são-paulinos torcem contra em sua maioria, mas por pouca diferença - 51% contra 49% no primeiro caso, e 52% contra 48% no segundo. O São Paulo foi um dos times eliminados pelo próprio Galo, nas oitavas de final.

No caso dos cruzeirenses, não há necessidade de muita explicação: a rivalidade fez com que 89% se manifestassem a favor dos paraguaios. Torcendo a favor ou contra, os rivais do Galo assistem à primeira partida da decisão nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília).

Após fracassar na Série C do Rio, irmão de Romário diz: 'Bagunçado'

Ronaldo criticou a competição e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de se despedir, treinador exaltou o trabalho do Búzios

 

Por Chandy Teixeira e Marcos Paulo Rebelo Armação dos Búzios, RJ


A primeira fase da Série C do Campeonato Carioca chegou ao fim e clubes tradicionais, como São Cristovão e Campo Grande foram eliminados. Entre as equipes que amargaram o fim da participação no estadual está Búzios, comandado por Ronaldo de Souza Faria, o irmão do ex-atacante e atual deputado federal Romário. Essa foi a primeira participação do treinador no comando de um clube profissional. Segundo o irmão do baixinho, apesar da despedida antecipada, o clube fez uma boa participação no Carioca, mas a desorganização da competição acabou chamando mais atenção.

- Minha chave era muito complicada, mas nas outras tiveram inúmeros W.O.. Equipes que jogaram poucos jogos e ainda saíram classificadas. A federação faz um campeonato com equipes que não tem a menor condição de disputar, por isso fica essa banguça. Acredito que a federação deveria ter um pouco mais de responsabilidade e não oferecer um campeonato banguçado como esse. Mas futebol tem destas coisas, sigo em frente - desabafou.

Ronaldo de Souza Faria, irmão do Romário, Búzios (Foto: Léo Borges/NaJogada) 
 
Ronaldo de Souza Faria comandou o Búzios na Série C do Carioca (Foto: Léo Borges)
 
Antes mesmo da Série C começar, quatro clubes desistiram da competição. Sem tempo para alterar o calendário, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro manteve as equipes na tabela, gerando uma série de folgas e W.O.. Além disso, durante a competição outras duas equipes abandonaram, causando mais transtornos. Destoando de outros grupos, a chave do Búzios não teve nenhuma desistência. Foram apenas 2 pontos que separaram a equipe de Ronaldo da zona de classificação.

- Nós tivemos que jogar todas as partidas, não tivemos nenhuma vitória sem entrar em campo. Então a experiência foi muito boa, sem dúvida. O grupo era forte e eles, com certeza, vão trilhar um caminho bom no futebol - disse o treinador.

Foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas, totalizando um aproveitamento de 60%. Ronaldo se desligou do clube logo após a eliminação, revelou que ainda não recebeu nenhuma sondagem e que está aberto para ouvir propostas.

Preterido no Nacional, Loco Abreu sente falta do carinho dos alvinegros

Atacante, ex-Botafogo, ficou fora da lista dos jogadores que viajaram para pré-temporada do time uruguaio e treina com jovens das categorias de base

 

Por Diego Rodrigues Rio de Janeiro

 
Loco Abreu Nacional (Foto: AFP) 
Loco Abreu fez dois gols pelo Nacional (Foto: AFP)
 
 
Loco Abreu teve a confirmação, na última sexta-feira, que estava fora da lista dos jogadores do Nacional-URU que viajaram para a Argentina na sequência da pré-temporada. O atacante ficou no Uruguai e segue treinando, agora com jogadores da base e o também preterido Alexander Medina. Será assim até o dia 25, quando o time principal retornará. Cinco atacantes, sendo dois deles Richard Porta e Santiago García, contratados recentemente, estavam na lista do técnico Rodolfo Arruabarena.
Antes incomodado com a sua situação no Nacional, Loco Abreu preferiu colocar panos quentes. No fim de junho ele declarou à rádio “Libre” que não era tão “filho da p... ou mau caráter” para perder a pré-temporada. No entanto, ao fazer mea culpa, o atacante admitiu que precisa recuperar a forma para poder voltar a ser uma opção.

  - Quando eu cheguei aqui era para fazer uma boa pré-temporada, mas não deu para fazer. Aí começaram as competições. Agora estamos fazendo a preparação para suportar os jogos. Eu estava mal fisicamente. Depois de três semanas de pré-temporada o físico está bom e começa agora a etapa do trabalho tático com a bola. Estou me sentindo bem e legal. Só tem que treinar e esperar o momento certo. Independentemente de jogar ou não, devo treinar e procurar sempre estar na melhor forma. Depois tem que ter o momento certo - admitiu, por telefone, o jogador.

Viver a instabilidade de ficar fora da equipe não tem preocupado Loco Abreu, aos menos no discurso. Mas se tem algo que faz falta do tempo em que atuou no Brasil é ter o carinho da torcida, como era recebido pelos torcedores do Botafogo, principalmente após cobrar o pênalti na decisão da Taça Rio de 2010 contra o Flamengo, o que garantiu o título estadual.

Loco Abreu Botafogo 2010 arquivo (Foto: O Globo) 
Loco Abreu fez o gol do título contra o Flamengo
na decisão da Taça Rio de 2010 (Foto: O Globo)
 
 
- Estou com saudade do futebol brasileiro, principalmente do Botafogo pelo carinho das pessoas, que é inegável. Mas a realidade é que estou aqui.

Aliás, foi ainda no Botafogo o início do declínio de Loco. Ao lembrar do seu último ano, o atacante cita o que chama de favor ao entrar em campo contra a Ponte Preta, poucos dias antes de acertar o empréstimo para o Figueirense, em julho de 2012. Neste jogo, mesmo sem se encaixar na forma como Oswaldo de Oliveira gostaria que o time atuasse, Loco foi titular. Durante a partida sentiu um problema no joelho direito. Em seguida, foi para Santa Catarina e teve uma passagem apagada, repleta de lesões. Foram apenas sete jogos e um gol marcado no Figueira.

Em janeiro ele chegou durante a temporada para ajudar o Nacional. Aos 36 anos, não conseguiu render o esperado, fez apenas dois gols, porém garante estar em paz para recuperar o seu espaço.
- Tenho um mês e meio para trabalhar tudo que está faltando: força e o físico.

Apesar dos rumores de uma provável saída para o futebol mexicano, ele garante cumprir o contrato com o Nacional até o fim de 2015. Ainda não sabe se encerrará a carreira logo após o fim do compromisso, mas tem na ponta da língua qual caminho vai trilhar assim que pendurar as chuteiras.
- A ideia é trabalhar no futebol como treinador.

Torcedor do Fla, Marcelo Serrado defende torcida 'reeducada' no Maraca

Ator relata episódio no estádio no qual foi ameaçado por torcedores do Fluminense e recebeu proteção de tricolor armado: 'É uma loucura'

Por SporTV.com Rio de Janeiro




Torcedor do Flamengo de coração, o ator Marcelo Serrado ainda não pôde conhecer o novo Maracanã, mesmo tendo sido convidado para a decisão da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, no final de junho. Impossibilitado por motivos de trabalho, Serrado espera uma nova chance com a volta dos times cariocas ao estádio. Em participação no "Redação SporTV", o intérprete do personagem Crô, da novela Fina Estampa, revelou, no entanto, preocupação com a violência na nova arena, apesar do interesse da empresa que a administra em garantir conforto e segurança às torcidas.

- Vai ter que ter uma reeducação. Somos latinos. Imagina um Flamengo x Vasco. Uma vez fui em um Fla x Flu e saí do lado errado do Maracanã, com um gorro do Flamengo. Fui pegar meu carro perto da Uerj e vi um pé passando pelo meu rosto. Os caras queriam tirar meu gorro, tinha 10 pessoas atrás de mim. Quando cheguei no carro, tinha um cara armado, com camisa tricolor, dizendo que eu podia ficar tranquilo, que era policial. Isso é uma loucura. Esses caras ainda estão por aí - disse o ator.
 
Marcelo Serrado participa do Redação SporTV (Foto: Reprodução SporTV) 
Marcelo Serrado participa do 'Redação SporTV
(Foto: Reprodução SporTV)
 
Serrado é apaixonado pelo Flamengo desde pequeno e viu de perto o time campeão brasileiro de Nunes e Zico na década de 80. O ator lamentou, contudo, a escassez de títulos vivida pelo clube.

- Há muitos anos o Flamengo é só tristeza, está em uma fase complicada. o Time de maior sucesso no Rio é o Fluminense. Armaram uma estrutura boa e tem o Fred em grande fase - admitiu.

Momento marcante

Quando tinha 11 anos de idade, Serrado assistiu ao momento que marcou sua relação com o Flamengo. O ator recorda o gol de cabeça do zagueiro Rondinelli, sobre o Vasco, no último jogo do segundo turno do Campeonato Carioca de 1978, como um dos lances inesquecíveis do Rubro-Negro. O tento garantiu a vitória por 1 a 0, no Maracanã, e o troféu do Estadual daquele ano.

- O famoso escanteio do Zico no Rondinelli. Esse foi um momento marcante na minha vida. Rondinelli veio por trás, sem ninguém saber, e fez aquele gol - recorda.

André Rizek, Marcelo Serrado e Éboli no redação (Foto: Reprodução SporTV) 
 
Marcelo Serrado participou do 'Redação', ao lado de André Rizek e Carlos E. Éboli (Foto: Reprodução SporTV)
 
Serrado conta que já acompanhou o Flamengo com maior assiduidade quando mais jovem. Hoje, ele acredita que os jogadores estão menos comprometidos com suas equipes por causa dos altos salários que recebem.

- Hoje em dia é muito dinheiro. Tenho amigos que são jogadores que estão milionários, com apartamento em Miami. A paixão da camisa era maior lá atrás. Talvez o cara que seja formado no clube tenha uma paixão, mas ele sai muito rápido do clube. O torcedor é apaixonado. Quando vejo o Fla fico nervoso - declarou.

Bota finaliza contrato com Maracanã para fazer estreia no dia 1º de agosto

Jogo com o Vitória, pelo Brasileiro, deve ser o primeiro do clube como mandante no estádio. Acordo de dois anos será anunciado até sexta-feira

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Maracanã evento teste Copa  (Foto: AFP) 
Maracanã e Botafogo próximos de um acordo para
o clube atuar no estádio (Foto: AFP)
 

Desde a interdição do Engenhão, no dia 26 de março, o Botafogo vive negociações intensas para a realização de seus jogos como mandante, especialmente no Campeonato Brasileiro. A principal delas é com o Maracanã, e até sexta-feira a busca por uma nova casa deve chegar ao fim, com o anúncio do acordo por dois anos. A estreia como mandante será no dia 1º de agosto, uma quinta-feira, às 19h30m, contra o Vitória. O contrato será semelhante ao feito pelo Fluminense, mas com duração muito menor, já que o rival assinou por 35 anos.


Na negociação com o Maracanã, novos elementos surgiram depois do anúncio da assinatura do contrato do Flamengo com o consórcio por seis meses. Há apenas detalhes financeiros e operacionais em discussão com o Botafogo para a finalização do acordo, que precisa ser fechado até o fim da semana, pois segunda-feira expira o prazo para a definição do local do jogo com o Vitória.

Entre os detalhes, a questão do posicionamento de torcidas de outros estados na arquibancada e divisão ou não de renda nos clássicos. Há também a preocupação com relação aos lugares dos torcedores com direito a ingressos gratuitos, que podem diminuir a capacidade de arrecadação do clube, caso receba apenas os 43 mil ingressos que também estarão disponíveis para o Fluminense no acordo já assinado.

Time volta ao estádio no dia 28, como visitante, contra o Flamengo

Antes de seu primeiro jogo como mandante, o Botafogo já tem confirmada a sua reestreia no estádio onde jogou pela última vez em 2010, na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo que valeu o título do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro marcou o clássico do dia 28 de julho para o Maracanã, depois de fechar seu acordo na semana passada.

Além da negociação com o Consórcio Maracanã, o Botafogo teve mais uma conversa com os administradores do Estádio Mané Garrincha na noite de segunda-feira. A maior reclamação da diretoria do Botafogo diz respeito ao aumento do valor das taxas, especialmente a de aluguel, que varia de 13% a 15%, dependendo do número de jogos previstos no contrato. Há a promessa da realização de pelo menos um jogo no local.

O Botafogo segue recebendo propostas de outras cidades, como Fortaleza e João Pessoa. No entanto, a comissão técnica e os jogadores já se manifestaram contra viagens em excesso durante a disputa do Brasileirão. O time já atuou na Arena Pernambuco na competição: venceu o Fluminense por 1 a 0, com um público pagante de menos de oito mil pessoas.

Caso haja algum contratempo na negociação com o Maracanã e o estádio não possa ser utilizado contra o Vitória, São Januário deve ser o escolhido mais uma vez. O estádio do Vasco já será o palco do jogo contra o Náutico, no próximo sábado. Como o clube cruz-maltino atuará como visitante na 10ª rodada, contra o Goiás, o palco estará vago novamente. Mais uma vez, a diretoria evitaria uma viagem dos jogadores para Volta Redonda, onde o clube mandou a maioria de suas partidas desde a interdição do Engenhão.

Punido no passado, Bolívar isenta Zé Roberto de culpa na lesão de Lucas

Suspenso em 2011 pelo STJD em lance no qual sequer levou cartão, zagueiro do Botafogo não vê maldade em carrinho do meia do Grêmio

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro


No dia 17 de novembro de 2011, o zagueiro Bolívar, então no Internacional, se envolveu em uma jogada na qual o lateral-esquerdo Dodô, na época defendendo o Bahia, acabou sofrendo a ruptura dos ligamentos do joelho esquerdo. No lance, o árbitro Paulo César de Oliveira marcou jogo perigoso e não aplicou cartão amarelo. Mesmo assim, o jogador acabou punido pelo tribunald por seis meses e depois teve a pena reduzida para quatro jogos.

Domingo, Bolívar, agora defendendo o Botafogo, presenciou uma situação parecida, mas desta vez com um companheiro de time. O lateral-direito Lucas levou um carrinho de Zé Roberto, do Grêmio, e sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo. A previsão é de que a cirurgia aconteça nesta quarta-feira e sua volta pode acontecer apenas em 2014.

Nesta segunda-feira, Paulo Schmitt, procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), informou que vai analisar as imagens e pode denunciar Zé Roberto no mesmo artigo no qual Bolívar foi julgado em 2011. Inicialmente, a pena prevista é de uma a seis partidas de suspensão, mas o terceiro parágrafo do artigo 254 prevê a possibilidade de o infrator ficar sem atuar até que o jogador atingido volte a treinar.

- A gente sabe que todo jogador procura ser o mais leal possível. Todo mundo conhece o Zé Roberto e ele não tem essa caraterística de chegar firme. As coisas acontecem e ele deve estar chateado pela lesão e torcendo pela rápida recuperação do Lucas - disse Bolívar.
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Lucas botafogo cadeira de rodas desembarque (Foto: Thales Soares) 
Lucas desembarca de cadeira de rodas no Rio
(Foto: Thales Soares)
 
 
Na jogada, Zé Roberto não foi punido com o cartão amarelo. Ao mesmo tempo, Lucas precisou sair de campo e acabou sendo substituído por Gilberto. Na manhã desta segunda-feira, o Botafogo confirmou a fratura e a necessidade de uma cirurgia.

- Acho que a gente deve respeitar a interpretação do árbitro. Ele está ali para acertar e errar. Pelo que viu na hora, apitou bem - comentou Bolívar.

Sobre a ausência de Lucas a partir do confronto com o Náutico, sábado, em São Januário, Bolívar demonstrou maior preocupação com sua recuperação do que o desfalque em si. Gilberto deve ser o escolhido para substituir o jogador, titular absoluto desde o início do ano passado.

- A gente fica cheateado. É um amigo, companheiro de profissão e sempre que se machuca dessa maneira é complicado. Fica a torcida pela recuperação e que tudo possa dar certo - afirmou Bolívar.

Reunião deve liberar instrumentos, faixas e bandeiras no Maracanã

Federação das Torcidas Organizadas do Rio faz solicitação à Suderj e aguarda resposta do consórcio para clássico entre Fluminense e Vasco

 

Por Edgard Maciel de Sá e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

 
A reabertura do Maracanã no próximo domingo para o clássico entre Fluminense e Vasco deve ter casa cheia e quase todos os ingredientes conhecidos do torcedor carioca. Nesta segunda-feira, membros da Federação das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro (FTORJ) se reuniram com a Suderj para solicitar a liberação do uso de instrumentos, faixas e bandeiras com mastro no estádio. Agora, a entidade vai levar os pedidos ao consórcio que administra o Maracanã para que seja dada uma autorização definitiva. Tal documento precisa ser entregue ao Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) antes da partida.

A reunião foi realizada no próprio Maracanã e contou com a presença do secretário estadual de Esporte e Lazer e presidente da Suderj, André Lazaroni. Segundo o vice-presidente da FTORJ, Flávio Martins, os pedidos foram feitos em cima do que já era liberado nas partidas realizadas no Engenhão e ainda em cima do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelas organizadas com o Ministério Público em 2011.

André Lazaroni reunião torcidas organizadas Maracanã (Foto: Divulgação) 
André Lazaroni em reunião com membros da Federação das Torcidas Organizadas (Foto: Divulgação)
 
 
- O encontro foi muito produtivo. Pleiteamos o que já estava acordado junto ao Gepe em cima do Estatuto do Torcedor e do TAC. Instrumentos, faixas, bandeiras com mastro... Nada além disso. Agora estamos apenas no aguardo do documento oficial que será passado às autoridades - resumiu Flávio.

Ainda esta semana ocorrerá um encontro que contará com André Lazaroni, representantes da FTORJ, o presidente do Consórcio Maracanã S. A, João Borba, além do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) e o Ministério Público. A ideia é que na ocasião seja oficializada a liberação de bandeiras, faixas e instrumentos musicais no estádio.

- Esta reunião será para definir alguns detalhes da partida do próximo domingo, entre Fluminense e Vasco. Vamos buscar o que é melhor para manter o espetáculo dentro dos estádios, seja em pé ou sentado – afirmou Lazaroni.

O comandante do Gepe, coronel João Fiorentini, já adiantou que não haverá nenhum problema relativo à segurança caso as bandeiras, faixas e instrumentos musicais sejam liberados no Maracanã.
- O planejamento do policiamento segue como em qualquer clássico. Da nossa parte não há nenhum impedimento para essa liberação - disse.

Os representantes das torcidas organizadas também pediram uma visita de reconhecimento ao estádio, para conhecer melhor o novo Maracanã a fim de planejar, com a maior segurança possível, a atuação das torcidas.

Além do Fluminense, que assinou com o Maracanã por 35 anos, o Flamengo também já firmou um contrato para mandar suas partidas no estádio até o fim de 2013. No dia 28 de julho, o local será palco do clássico entre o Rubro-Negro e o Botafogo.

Na semana passada, o presidente do Consórcio Maracanã, João Borba, chegou a afirmar que trabalharia por um "termo de conduta" para os torcedores. Entre as regras, seria proibido torcer em pé, entrar sem camisa e levar instrumentos e bandeiras. Horas depois, a assessoria do consórcio divulgou nota na qual negava tais proibições.

Procurador do STJD pede imagens e deve denunciar gremista Zé Roberto

Árbitro da partida também pode ser denunciado por não ter aplicado cartão no carrinho em Lucas, do Botafogo, que sofreu fratura no tornozelo

 

Por Vicente Seda Rio de Janeiro


A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou as imagens da partida entre Grêmio e Botafogo, neste domingo, na qual Zé Roberto causou uma fratura no tornozelo esquerdo de Lucas com um carrinho por trás, em lance na lateral do campo. De acordo com o procurador-geral Paulo Schmitt, as imagens deverão ser entregues nesta terça-feira e, até o fim da semana, haverá uma decisão sobre a possibilidade de denúncia do meia gremista.

Inicialmente, Schmitt estuda enquadrar Zé Roberto por jogada violenta, infração que corresponde ao artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O texto do artigo prevê ainda que a suspensão possa ser aplicada pelo mesmo tempo de recuperação do jogador atingido, no caso de lesão grave em decorrência do lance. Lucas fraturou o tornozelo esquerdo e desembarcou no Rio de Janeiro de cadeira de rodas. Ele terá de passar por uma cirurgia no local. Até o momento os médicos Botafogo não anunciaram uma estimativa de retorno do jogador aos gramados.

falta lucas botafogo (Foto: Reprodução) 
Lucas torce tornozelo esquerdo após entrada de
Zé Roberto (Foto: Reprodução)
 
Ainda de acordo com Schmitt, o árbitro Paulo César de Oliveira terá sua conduta avaliada, já que não aplicou cartão amarelo ou vermelho a Zé Roberto no lance. O tribunal quer analisar se houve omissão, falha de posicionamento ou outra razão para a falta não ter sido punida com maior rigor.

- Já pedi à secretaria as imagens e vamos avaliar a possibilidade de denunciar por jogada violenta. Quanto ao árbitro vamos analisar a conduta, se ele se omitiu ou não visualizou o lance de forma adequada. Mas não há uma definição a esse respeito. Acho que até o fim da semana deve ser oferecida denúncia - disse Schmitt.


Confira abaixo o texto do artigo 254 do CBJD:

Art. 254. Praticar jogada violenta:
PENA: suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes.

§ 1º Constituem exemplos da infração prevista neste artigo, sem prejuízo de
outros: (AC).


I - qualquer ação cujo emprego da força seja incompatível com o padrão
razoavelmente esperado para a respectiva modalidade; (AC).

II - a atuação temerária ou imprudente na disputa da jogada, ainda que sem a
intenção de causar dano ao adversário. (AC).


§ 2º É facultado ao órgão judicante substituir a pena de suspensão pela de
advertência se a infração for de pequena gravidade. (AC).


§ 3º Na hipótese de o atingido permanecer impossibilitado de praticar a
modalidade em consequência de jogada violenta grave, o infrator poderá continuar suspenso
até que o atingido esteja apto a retornar ao treinamento, respeitado o prazo máximo de cento
e oitenta dias. (AC).


§ 4º A informação do retorno do atingido ao treinamento dar-se-á mediante
comunicação ao órgão judicante (STJD ou TJD) pela entidade de prática desportiva à qual o
atingido estiver vinculado. (AC).

Botafogo volta ao Rio com Lucas de cadeira de rodas

Lateral-direito sofre fratura no tornozelo esquerdo na derrota por 2 a 1 para o Grêmio e será submetido a uma cirurgia, ainda sem data marcada

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

O Botafogo desembarcou no Rio de Janeiro no fim da manhã desta segunda-feira com a imagem forte do lateral-direito Lucas em uma cadeira de rodas. O jogador sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo depois de falta cometida por Zé Roberto e será submetido a uma cirurgia ainda sem data marcada. No lance, o jogador do Grêmio não recebeu cartão amarelo.

O fato deixou o grupo triste pelo ocorrido na derrota por 2 a 1 para o Grêmio, domingo, em Porto Alegre, que tirou o Botafogo da liderança. Os jogadores torcem pela rápida recuperação e mostram confiança em Gilberto e Edilson, substitutos de Lucas.

Lucas botafogo cadeira de rodas desembarque (Foto: Thales Soares) 
Após fratura, Lucas volta ao Rio de cadeira de rodas (Foto: Thales Soares)
 
- Ele vinha em uma fase muito boa e isso é uma pena. A gente sente por isso e torce para que se recupere rapidamente. Ele vai fazer muita falta, pois vinha atuando bem e com regularidade, mas Gilberto e Edilson vão suprir sua ausência - disse o volante Renato.

O primeiro jogo sem Lucas será o confronto com o Náutico, sábado, em Januário. Além dele, o time também não terá o volante Marcelo Mattos, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Grêmio e será substituído por Gabriel, que volta ao time depois de cumprir suspensão.

Com a derrota, o Botafogo caiu para a terceira colocação, com 13 pontos. O líder do Campeonato Brasileiro é o Coritiba, com 15.

Frame Gremio e botafogo (Foto: Reprodução ) 
 
Carrinho de Zé Roberto fratura o tornozelo de Lucas (Foto: Reprodução )
 

Lucas fratura o tornozelo esquerdo e terá de passar por cirurgia

Departamento médico do Botafogo diz que não há previsão de retorno do jogador, que se machucou depois de sofrer falta do gremista Zé Roberto

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
 

Sem poder contar com Marcelo Mattos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Botafogo também não poderá contar com o lateral-direito Lucas no jogo do próximo sábado. O problema do jogador, no entanto, vai além da partida diante do Náutico, em São Januário. De acordo com nota publicada no site oficial do clube nesta segunda, Lucas sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo e terá de passar por uma cirurgia, não tendo ainda previsão de retorno aos gramados.

Na derrota por 2 a 1 para o Grêmio, nesse domingo, em Porto Alegre, Lucas saiu de campo depois de sofrer falta dura do meia Zé Roberto (assista ao vídeo acima) e foi substituído por Gilberto aos 15 minutos do segundo tempo.

Outra preocupação alvinegra é Seedorf. O craque levou uma pancada no tornozelo direito, mas permaneceu em campo até o fim da partida, porque não havia a possibilidade de mais uma substituição.

Na volta de Renato, Vargas faz dois gols, e Grêmio vence o Botafogo

Técnico estreia na nova Arena do Tricolor e vê chileno roubar a cena. Equipe pula para quinto, e o Alvinegro perde liderança do Brasileirão

 

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

  • destaque
    Vargas
    O atacante Vargas fez os dois gols da vitória sobre o Botafogo no dia em que Renato Gaúcho estreou na Arena do Grêmio. Depois foi substituído por Cris.

  • em casa
    Renato Gaúcho
    O treinador voltou a comandar o time tricolor em Porto Alegre. A sua estreia tinha sido contra o Atlético-PR, fora de casa, pela sexta rodada.

  • polêmica
    Van Gasse
    No segundo gol do Grêmio, o bandeirinha marcou impedimento de Kleber, mas o árbitro Paulo Cesar Oliveira validou o lance, para reclamação dos alvinegros.

Renato Gaúcho está de volta aos braços dos tricolores. E com vitória, do jeito que a torcida se acostumou a ver o Grêmio embalado pelo maior ídolo de sua história em solo gaúcho. O palco já não é mais o Olímpico. Agora ele foi abraçado numa moderna arena que leva o nome do clube. Como uma reverência ao treinador no dia em que ele voltou a comandar o time em Porto Alegre - estreou contra o Atlético-PR, no Paraná -, Vargas fez o que Renato sabia bem: gols. Foram dois. Seedorf, com uma pintura, diminuiu o placar para 2 a 1, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

O tempo, porém, é outro. E Renato não ouve só gritos de incentivo, explosão de alegria e ovação. Conhecido pela fama de conquistador, terá de conviver com os elogios aos montes para sua filha Carol Portaluppi, de 19 anos, como o cartaz que dizia: “Carol, esse cara sou eu”. Ela estava lá, ao lado de familiares do técnico, acompanhando a partida do estádio. Depois, Carol apareceu na sala de entrevista para ver a coletiva do pai, que saiu satisfeito com o resultado da partida.

- O mais importante foi que, em dois jogos, somamos quatro pontos (contando empate com Atlético-PR). Hoje foi o líder, um bom time e um ótimo técnico. Foi um difícil dever de casa. Prevaleceu a força de vontade dos jogadores. O quem mais gostei foi a pegada do time - disse Renato Gaúcho.

Por outro lado, os botafoguenses reclamaram muito do segundo gol marcado por Vargas. O assistente Marcelo van Gasse marcou impedimento, mas o árbitro Paulo Cesar Oliveira validou o lance e gerou questionamentos.

- Todo mundo parou quando ele levantou a bandeira. Isso é automático. Ali, a gente não sabe se o cara está ou não impedido. O que não pode é ele ficar com a bandeira erguida e o árbitro não marcar impedimento - comentou Rafael Marques.

Com a vitória, o Grêmio chegou a 12 pontos e pulou para o sexto lugar. O Botafogo, por sua vez, perdeu a liderança para o Coritiba, que venceu o clássico contra o Atlético-PR, e caiu para terceiro. O Tricolor voltará a campo no próximo sábado, às 18h30m, contra o Criciúma, no Heriberto Hülse. Os alvinegros recebem o Náutico em São Januário, no mesmo dia, às 21h.

Vargas em dia de Renato Gaúcho

Foram cinco minutos nos quais o Botafogo parecia estar em casa. Na alternância tática de jogadores na frente, o volante Renato apareceu como elemento surpresa para mostrar que a festa para o Renato treinador pouco importava para os alvinegros. A finalização de primeira passou por cima do gol. Depois foi a vez de Lodeiro surgir na área adversária. Não fosse uma furada no momento do chute, uma gota de água cairia no chope tricolor.

Mas a torcida tricolor não demorou até encontrar motivos para sorrir. Alex Telles cruzou da esquerda para Vargas chutar de primeira e mostrar que, em tarde de festa para Renato, é assim que a coisa precisa funcionar.

Vargas comemora gol contra o Botafogo (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital) 
Vargas comemora um de seus em vitória do Grêmio (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
 
O problema era combinar isso tudo com Seedorf. O holandês distribuía passes com a facilidade que lhe é peculiar. No entanto, o ataque não funcionava num primeiro tempo bem apagado de Lodeiro. Vitinho arriscava os lances em velocidade, mas faltava o toque final. Então Seedorf pegou a bola, driblou dois adversários e fez um golaço. Pior para o goleiro Dida, seu ex-companheiro de Milan.

Aí veio uma falta. Estava lá o mesmo Alex Telles, dono de uma assistência, para mandar para a área. A defesa tirou parcialmente, Werley insistiu em devolver para a área, e Kleber foi na direção da bola. Mas Vargas queria angariar mais pontos com o chefe e, de novo de primeira, mostrou que em tarde de Renato, é assim que a coisa precisa funcionar. O problema é que o bandeirinha Marcelo Van Gasse havia marcado impedimento de Kleber. O árbitro Paulo Cesar Oliveira chamou a responsabilidade e validou o lance. Van Gasse disse: “Ele está certo”. Só não convenceu os alvinegros, que reclamaram muito.

Pressão do Botafogo

A chuva que caía na Arena Grêmio apertou no segundo tempo. E o chope começava a ficar com cara de aguado. O Botafogo passou a pressionar com intensidade, com posse de bola superior. A defesa segurava como era possível. Contava também com a tarde pouco inspirada de Lodeiro e Vitinho. O uruguaio errava passes fáceis e não ajudava a desenvolver as jogadas. Marcelo Mattos contribuiu. O volante perdeu um gol livre na área. Desta vez, Dida salvou. Mattos ainda levou um amarelo, e agora está suspenso para o próximo jogo. 

Oswaldo de Oliveira percebeu e tratou de tirar Vitinho e Lodeiro para a entrada de Henrique e Elias. Continuaram os cruzamentos na área, os escanteios em sequência, mas um bloqueio da zaga adversária complicava a missão do Glorioso. Bressan chegou a tirar no limite o que seria um chute de Henrique quase na pequena área. Houve reclamação ainda de uma entrada forte de Zé Roberto em Lucas, o que tirou o lateral-direito da partida - Gilberto entrou no seu lugar - e não rendeu amarelo para o experiente meia.

A torcida ficou apreensiva. Os gritos mais altos eram ouvidos só nos momentos em que Bolívar, ex-Inter, dominava sozinho no campo defensivo. Os minutos passaram, Henrique perdeu outra boa chance. Vargas saiu para Cris reforçar a zaga. Depois de 50 minutos de segundo tempo, o árbitro encerrou a partida, para festa dos torcedores na Arena. Em tarde de Renato, é assim que a coisa precisa funcionar. 

Botafoguense abre portas de relicário com meio século de fanatismo

Filho de rubro-negro, Hércules Nogueira, de Resende, no Sul do RJ, mostra sua coleção de objetos que tem um único tema: o Glorioso

 

Por Ana Cláudia Gonçalves Resende, RJ
 
Objetos de todos os tipos, de várias épocas diferentes... Seu Hércules não perde nada (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
 
Objetos de todos os tipos, de várias épocas diferentes... Seu Hércules não perde nada (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM)
 
O ano é 2013, mas a incrível campanha do Botafogo leva as lembranças de Hércules Nogueira Filho, de 59 anos, a décadas passadas. Tempos de Mané Garrincha, ídolo do aposentado de Resende, no Sul do RJ.

Eu não consigo ler um jornal, revista, qualquer coisa, que tenha o nome, escudo e jogar fora. Eu recorto e guardo tudo"
Seu Hércules
 
O time da estrela solitária tem em sua história anos difíceis também, de rebaixamento, eliminações, tristezas que Hércules sabe bem contar.

- Principalmente em 2003, quando o Botafogo foi rebaixado, os flamenguistas me zoavam, mas eu comprei uma camisa e andava estampada nela uma frase mostrando meu apoio e amor ao time, mesmo em uma situação como aquela - disse.

E ninguém melhor que ele para descrever toda jornada do clube. Hércules não lembra de jogos que não tenha acompanhado. Inclusive, ele anota todos os resultados em um caderno. Quando mais novo ia ao estádio, hoje acompanha de casa. Mas está tudo registrado. Curioso, não? Espere só para conhecer um pouco mais a vida do aposentado.

Seu Hércules guardou um espaço especial em casa para guardar os itens do Botafogo (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
Seu Hércules guardou um espaço especial em
casa (Foto: Ana Cláudia Gonçalves)
 
Filho, irmão, sobrinho e neto de flamenguistas, que aos seis anos já era doente pelo Glorioso, sem qualquer influência. A história de Hércules com o time do coração, segundo ele, começou já na maternidade, mas não sabe explicar a admiração, principalmente, por nunca ter tido ninguém por perto que torcesse pelo clube. Esse amor foi se tornando tão intenso que Hércules começou a colecionar tudo que ganhava ou comprava do time. Hoje, mais de 50 anos depois, o salão do segundo andar da casa onde mora virou um cantinho curioso, cheio de histórias para contar. E tem de tudo, tudo mesmo. Desde livros, recortes de jornal a caixa de fósforos personalizada.

- O primeiro presente que ganhei do meu pai foi uma espirradeira, espécie de garrafa usada para lançar espuma no carnaval. E ela está aqui, guardadinha com as demais latinhas e garrafas que coleciono - contou.

Entre tantos objetos que contam a história de Hércules com o Botafogo, alguns emocionam o morador de Resende. A primeira bandeira que ganhou do pai, em 1968, quando o clube foi bicampeão carioca, é um deles.

- Essa aqui é meu xodó, meu pai quem me deu, está velhinha, inclusive, estou procurando alguém para dar um jeito de conservá-la porque está começando a desfazer o pano – afirmou.

Seu Hércules mostra a primeira bandeira do Botafogo, que ganhou do pai, em 1968, quando o time foi bicampeão carioca (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
Seu Hércules mostra a primeira bandeira do Botafogo, que ganhou do pai, em 1968, quando o time foi bicampeão carioca (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM)
 
Mexendo um pouco mais na sala, que é mais uma espécie de santuário do time carioca, encontramos o radinho de pilha, que não funciona mais, e era usado por ele para ouvir os jogos na adolescência, principalmente em dias de clássico em campo e guerra dentro de casa: Fla x Bota.

- Eu saía para rua, não ficava em casa de jeito nenhum. E naquela época a frequência de rádio não era muito boa, eu colocava perto do poste e sofria para entender - lembra, saudoso.

Apareceu no jornal qualquer pedacinho do Botafogo, Seu Hércules recorta e guarda (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
Recortes de jornal também fazem parte da coleção
(Foto: Ana Cláudia Gonçalves)
 
 
Na caixinha de sapato, enfeitada por ele, recortes de jornais antigos, só com o nome ou escudo do time, em grande quantidade e muitas vezes repetidas. E sabe o porquê disso?

- Eu não consigo ler um jornal, revista, qualquer coisa, que tenha o nome, escudo, e jogar fora. Eu recorto e guardo tudo - contou, aos risos.

São mais de 50 camisas, centenas de pôsteres, livros, canecas, velas, imãs, miniaturas, chaveiros, tênis, bandeiras, fotografias com os ídolos, guarda-chuva, embalagem de ovo de chocolate. E, entre tantos objetos surpreendentes, uma relíquia chama a atenção: o livro que conta a história de Garrincha por Telmo Zanini, e que foi proibido pela Justiça de circular na época, a pedido da família, está guardado com muito carinho nas prateleiras.

Até um livro que foi retirado de circulação faz parte da coleção de Seu Hércules (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
Livro de Garrincha foi retirado de circulação
(Foto: Ana Cláudia Gonçalves)
 
- Ganhei de uma amiga que trabalhava comigo em 1984. Eu não tinha conseguido comprar, e ela apareceu com um exemplar pra mim, esse eu guardo com muito carinho, apesar de a família ter dito na época que o conteúdo não condizia com a história de vida dele - completou.

No meio do santuário do Glorioso, onde já perdeu as contas da quantidade de tudo que tem guardado, Hércules mostra a satisfação com o grupo que este ano venceu os dois turnos do Carioca e só tem duas derrotas anotadas no calendário deste ano. Sobre o jogador que poderia ser comparado ao ídolo do futebol, ele ressalta:

- Comparar ao Garrincha, impossível, mas falar de um jogador que pode, talvez lembrá-lo,  Seerdof. Ele é genial, tem um carisma, um futebol. Ele veio para trazer alegria ao futebol carioca de uma maneira geral.

Herança incalculável

Seu Hércules influenciou o filho a ser botafoguense (Foto: Ana Cláudia Gonçalves/GLOBOESPORTE.COM) 
Seu Hércules influenciou o filho a ser botafoguense
(Foto: Ana Cláudia Gonçalves)
 
 
Apesar de a família ser rubro-negra, todas as gerações que vieram após ele são botafoguenses. O único filho foi completamente influenciado pela paixão paterna e segue os passos de Hércules. Guilherme tem 30 anos, ajuda o pai a manter o espaço e a aumentar a coleção.

- Eu falo para ele, o que eu quero é que passe tudo que está aqui para frente. Vai ficar pra ele, para os filhos, quem vier depois de mim - disse.

Sobre a possibilidade de desfazer de tudo que tem naquele quartinho, Hércules tem uma resposta pronta.

- Não vendo de jeito nenhum. Nem pelo maior prêmio, nem por R$ 90 milhões. Isso aqui é minha vida, o Botafogo é a minha vida – contou emocionado.

Ingressos dos assentos laterais do Maracanã custarão R$ 100 e R$ 220

Clubes que firmarem contrato com o consórcio poderão escolher os preços dos 43 mil bilhetes a que terão direito, para a arquibancada atrás dos gols

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


A dez dias da volta dos clubes ao Maracanã, foram divulgados os preços dos ingressos da arquibancada lateral do estádio, a qual a renda pertence ao Complexo Maracanã Entretenimento S.A. Serão 18 mil bilhetes a R$ 100 e sete mil da área VIP a R$ 220. Os dois mil camarotes serão comercializados preferencialmente com empresas, e os clubes que firmarem contrato com o consórcio poderão definir os valores das 43 mil entradas a que terão direito, na parte atrás dos gols, durante os 35 anos de compromisso. Os preços começam a valer para o clássico entre Fluminense e Vasco, dia 21.

O Fluminense foi o primeiro a fechar o contrato com o consórcio, assinado na última quarta-feira. Para compensar o fato de não explorar as demais áreas, o clube exigiu que o custo das partidas fosse zero para os cofres do clube. O time ainda terá loja dentro do Maracanã e vestiário personalizado.
Regras de etiqueta

Em entrevista ao RJTV, João Borba, presidente do Complexo Maracanã Entretenimento S.A, revelou que o consórcio trabalha com um "termo de conduta" para os torcedores. Entre as regras, será proibido torcer em pé e entrar sem camisa no estádio. Outro veto estudado seria a instrumentos de percussão, bandeiras com bambus e gigantescos bandeirões. Além disso, após a Copa do Mundo do ano que vem, o concessionário planeja instalar grades ou vidros para separar as torcidas na arquibancada.

Nós estamos construindo um termo de ajustes de conduta. (...) Chegar a um modo em que não atrapalhe a pessoa do lado e todos tenham conforto. (...) Os bambus são uma coisa que não vai estar adequada nesse novo momento"
 
João Borba, presidente do Consórcio Maracanã
 
- Nós estamos construindo um termo de ajustes de conduta. A gente vai conversar com as autoridades, os clubes, e chegar a um modo em que não atrapalhe a pessoa do lado e todos tenham conforto para assistir aos jogos. Os bambus são uma coisa que não vai estar adequada para esse novo momento - explicou Borba.

Mas no fim da tarde desta quinta-feira, a assessoria de imprensa do consórcio negou que tenha proibido bandeiras e instrumentos musicais no Maracanã.

"O Complexo Maracanã Entretenimento S.A esclarece que em nenhum momento falou em proibição de bandeiras e instrumentos musicais durante os jogos de futebol. O que a concessionária propõe é que os clubes dialoguem com seus respectivos torcedores para que, por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), prevaleça no Maracanã o tripé conforto, segurança e acessibilidade em benefício de todos".

Acordo para jogar em São Januário deixa jogadores do Bota satisfeitos

Time vai voltar a jogar na cidade do Rio de Janeiro contra o Náutico, dia 20, depois de quase três meses atuando em Volta Redonda e Pernambuco

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Estádio são januário vazio vasco e frigurguense (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado) 
São Januário será palco de Botafogo x Náutico
(Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
 
 
O anúncio de que o jogo contra o Náutico, dia 20, pela oitava rodada, será realizado em São Januário deixou os jogadores do Botafogo satisfeitos, principalmente por evitar o desgaste de uma nova viagem para Volta Redonda, local inicialmente previsto para  o confronto. Será a primeira vez em que o time atuará na cidade do Rio de Janeiro desde o dia 14 de abril, quando venceu por 4 a 1 o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, ainda pela fase de classificação da Taça Rio.

Com a interdição do Engenhão e a impossibilidade de usar o Maracanã, o Botafogo precisou procurar alternativas. O time fez então sete jogos em Volta Redonda e um na Arena Pernambuco, tendo vencido todos. São Januário havia ficado fora dos planos depois de o Vasco se recusar a ceder o estádio depois de um desentendimento sobre clássicos no local em virtude da distribuição das torcidas na arquibancada.

- É realmente uma vitória para a gente. Mas, independentemente de onde jogarmos, estamos focados no título. Pelo menos, vai cessar um pouco de viagem e podemos fazer valer o nosso mando de campo - disse o goleiro Jefferson, capitão do time.

A esperança dos jogadores é de que a torcida comece a acompanhar mais de perto o time. Líder do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, o Botafogo tem a terceira pior média de público pagante, com 3.918, depois de seis rodadas. O record foi no clássico com O Fluminense, com 7.882, na Arena Pernambuco, domingo passado.

- Nossa torcida vai apoiar mais de perto o time. Será uma vantagem importante se ela for ao jogo - afirmou o uruguaio Lodeiro.

No ano passado, como mandante, o Botafogo não teve um grande desempenho, com apenas 54% de aproveitamento. Como visitante, esse número foi de 42%. Para efeito de comparação, o campeão Fluminense teve 66,6% como mandante e 68% como visitante. Esse equilíbrio determinou a conquista do título. Primeiro adversário do time na cidade do Rio, o Náutico é o atual lanterna do Campeonato Brasileiro.

- Não tem como escolher adversário. É preciso manter o foco. O Náutico também vai ser difícil. Depende do que você vai querer no Brasileiro. Nos últimos anos, temos atuado bem fora de casa, o time se impõe, mantendo seu sistema de jogo e não se intimida com o torcedor. Foi assim contra o Corinthians no Pacaembu (1 a 1 na primeira rodada). O Botafogo está preparado para jogar em qualquer lugar - comentou Jefferson.

Colunista crê que Maracanã será mais popular só depois da Copa

Fábio Seixas afirma que Fifa exige conduta comportada de torcedores no estádio, mas aposta que consórcio mudará regras após o fim do Mundial

 

Por SporTV.com Rio de Janeiro


A forma como o torcedor poderá se comportar no novo estádio do Maracanã ainda é uma dúvida, mas promete ser revelada na medida em que os clubes cariocas fecharem acordos para mandar seus jogos no local. Com Fluminense assinado e Botafogo e Flamengo próximos de um acerto, o consórcio administrador do estádio planeja, contudo, criar um código de conduta para o público, que pode incluir vetar bandeiras, instrumentos musicais e pessoas sem camisa. Na opinião do colunista do jornal "Folha de S. Paulo" Fábio Seixas, a tendência é de que o comportamento dentro da arena seja influenciado pelas exigências da Fifa para a Copa do Mundo, mas se torne menos formal após o fim do torneio.

- Este é um cenário impossível (de proibir torcedores de tirar a camisa). Existe uma questão da Copa ser daqui a um ano. A Fifa está monitorando o que acontece com as arenas, mesmo não estando no dia-a-dia. Acho que, depois de Copa, as coisas vão se assentar. Vai haver espaço para todo mundo. O próprio consórcio vai perceber que é melhor criar um setor mais popular, por uma questão de volume, do que deixar espaço vazio. Vai ter espaço para quem quer ir de "black tie" e para quem quer ir de bandeirão, sem camisa - opinou no "Redação SporTV".

torcida Fluminense no Maracanã (Foto: Photocamera) 
Bandeiras e faixas marcam comemorações no
antigo Maraca (Foto: Photocamera)
 
O colunista do "O Globo" Arthur Dapieve destacou que estádios na Europa, como os de Alemanha e Itália, permitem todos os tipos de torcedor em suas arquibancadas.

- Na Itália, tem as famosas curvas. Atrás dos gols ficam as torcidas organizadas, com bandeirão, em pé. Quem quer ver o jogo sentado, compra o ingresso mais caro que fica ao longo do campo. Na medida em que o Fluminense ficou com os ingressos atrás dos gols, o verdadeiro torcedor vai torcer à maneira antiga e ocupar aquele espaço - apontou.

Fábio Seixas ressaltou, no entanto, que o interesse do consórcio em melhorar o conforto dos torcedores do Maracanã é válido, de forma a tornar o espetáculo mais civilizado.

- Uma coisa é ter uma torcida civilizada. Acho ótimo não ter alambrado, com a torcida se acostumando a não invadir o campo. Outra coisa é impedir torcedor de tirar a camisa. Tirar a camisa é uma das coisas mais legais em um jogo de futebol - disse.

O primeiro jogo do Maracanã com times cariocas após a sua reabertura acontece no dia 21 de julho, quando Fluminense e Vasco se enfrentam pela 8ª rodada do Brasileirão. A partida acontece às 18h30m (de Brasília). O Tricolor, que já assinou com o consórcio, terá à sua disposição cerca de 43 mil ingressos para venda.

Campeão carioca, Botafogo tem bandeira hasteada na sede da Ferj

Bandeira do Glorioso ficará na entrada da federação carioca até que outro campeão o suceda. O mesmo será feito com vencedores das séries B e C

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 

Nesta última terça-feira, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) hasteou a bandeira do  Botafogo, campeão carioca 2013, na entrada da sede da entidade. A solenidade aconteceu ao som do hino do clube executado pela banda do Exército Brasileiro. A bandeira do Alvinegro ficará hasteada na federação até que outro campeão o suceda.

- Gostaria de parabenizar o Botafogo de Futebol e Regatas pela merecida e justíssima conquista do Campeonato Estadual deste ano. Sua bandeira ficará hasteada ao lado de todos os campeões do Estado até que apareçam outros - declarou o presidente da Ferj, Dr. Rubens Lopes.

Numa assembleia realizada no dia 26 de abril de 2012, clubes e ligas filiadas à entidade aprovaram, por unanimidade, que as bandeiras dos clubes campeões das séries A, B e C, além da Liga e Amador da Capital, deveriam ficar hasteadas no mastro central da entidade.

Bandeira do Botafogo é hasteada na ferj (Foto: Úrsula Nery/ Agência FERJ) 
 
Membros da federação carioca hastearam a bandeira do Botafogo (Foto: Úrsula Nery/ Agência FERJ)

Botafogo recebe a taça e domina seleção do Campeonato Carioca

Campeão, Alvinegro tem sete jogadores eleitos para a equipe ideal da competição e vê Seedorf ser coroado como o craque do estadual 2013

 

Por Raphael Zarko e Thales Soares Rio de Janeiro
A festa alvinegra está completa. Após dominar o Campeonato Carioca 2013, vencendo os dois turnos, o Botafogo coroou seu 20º título estadual ao ser a base a seleção da competição. Em cerimônia realizada na noite desta segunda-feira, num hotel na Barra da Tijuca, o clube recebeu o troféu pela conquista e viu sete jogadores serem eleitos entre os melhores do torneio.

De quebra, Oswaldo de Oliveira foi apontado como o melhor treinador do Carioca, o atacante Vitinho foi considerado a revelação, e o holandês Seedorf, líder do time, foi aclamado como o grande craque do estadual.
Botafogo Prêmio craque Carioca 2013 (Foto: André Durão / Globoesporte.com) 
 
Botafogo, sorrisos e taça de campeão carioca de 2013 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
O veterano, que não havia dado certeza da sua presença na festa, compareceu e não escondeu o sorriso ao receber os troféus de melhor meia-direita e craque da competição. Os outros alvinegros que fizeram parte da seleção do Carioca foram Jefferson, Lucas, Bolivar, Dória, Gabriel e Lodeiro.

- É um momento importante para todos os jogadores. É sempre bom receber prêmios, sempre bom levantar taça. Agradeço a todos, principalmente a meus companheiros, porque todos os troféus individuais vêm pelo trabalho do grupo - disse Seedorf.

Além de Dória, que está na seleção brasileira sub-20, e do goleiro Renan, o meia Fellype Gabriel foi a única ausência alvinegra na comemoração. O atleta ficou surpreso por não ter sido indicado entre os meias e acabou não comparecendo. Fellype, ao menos, se livrou de ter que ficar em pé no acanhado salão reservado para o evento. Muitos jogadores, assim como dezenas de outros convidados, não tinham onde sentar. um ponto falho da organização.

Nenhum jogador do Fluminense esteve no evento. O time está concentrado para enfrentar o o Olimpia na próxima quarta-feira, em São Januário, no jogo de ida pelas quartas de final da Taça Libertadores. O fato irritou o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes.

Desta forma, o lateral-esquerdo Carlinhos, o volante Jean e o atacante Fred - que disputou apenas sete jogos e fez dois gols - não receberam seus troféus de melhores em suas posições.

Completou a seleção o atacante Hernane, do Flamengo, que ainda foi premiado por ter sido o artilheiro da competição, com 12 gols. Já o meia-atacante Rafinha, do Rubro-Negro, teve seu gol contra o Friburguense eleito o mais belo do Carioca 2013.

A seleção do Campeonato Carioca 2013:
Goleiro: Jefferson (Botafogo)
Lateral-direito: Lucas (Botafogo)
Zagueiro central: Bolívar (Botafogo)
Quarto zagueiro: Dória (Botafogo)
Lateral-esquerdo: Carlinhos (Fluminense)
Volante 1: Gabriel (Botafogo)
Volante 2: Jean (Fluminense)
Meia-direita: Seedorf (Botafogo)
Meia-esquerda: Lodeiro (Botafogo)
Atacante 1: Hernane (Flamengo)
Atacante 2: Fred (Fluminense)
Treinador: Oswaldo de Oliveira (Botafogo)
Revelação: Vitinho (Botafogo)
Melhor árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Melhor auxiliar: Luiz Antônio Muniz
Gol mais bonito: Rafinha (Flamengo, em jogo contra o Friburguense)