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De olho na Copa do Brasil, Oswaldo deve poupar alguns titulares domingo

Fellype Gabriel e Marcelo Mattos não devem encarar o Nova Iguaçu. Definição da escalação só acontecerá após realização de exames

 

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro


Oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo) 
Oswaldo de Oliveira orienta o time no treino desta
sexta (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
 
 
Garantido na semifinal da Taça Rio, o Botafogo deverá poupar alguns jogadores na partida contra o Nova Iguaçu, domingo, em Moça Bonita. De acordo com o técnico Oswaldo de Oliveira, a formação só será decidida neste sábado, quando os atletas serão avaliados novamente. A preocupação é deixar o time bem para a estreia na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Sobradinho-DF.

Fellype Gabriel não deve jogar contra o Nova Iguaçu, assim como Marcelo Mattos, que está suspenso. Seedorf e Lucas devem atuar. Edilson volta para o banco de reservas mas deve entrar durante a partida, já que será titular na Copa do Brasil.

- Estamos esperando dar 48h do último jogo para tomar uma decisão. Queremos vencer o jogo. Então, queremos colocar o que tivermos de melhor, mas não podemos esquecer que na quarta-feira tem Copa do Brasil. Devemos mexer em algumas posições. O Fellype Gabriel é muito provável que fique fora, já que apresentou algumas coisas mais significativas nos exames - disse Oswaldo.

De olho na Copa do Brasil, Oswaldo deve poupar alguns titulares domingo

Fellype Gabriel e Marcelo Mattos não devem encarar o Nova Iguaçu. Definição da escalação só acontecerá após realização de exames

 

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo) 
Oswaldo de Oliveira orienta o time no treino desta
sexta (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
 
 
Garantido na semifinal da Taça Rio, o Botafogo deverá poupar alguns jogadores na partida contra o Nova Iguaçu, domingo, em Moça Bonita. De acordo com o técnico Oswaldo de Oliveira, a formação só será decidida neste sábado, quando os atletas serão avaliados novamente. A preocupação é deixar o time bem para a estreia na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Sobradinho-DF.

Fellype Gabriel não deve jogar contra o Nova Iguaçu, assim como Marcelo Mattos, que está suspenso. Seedorf e Lucas devem atuar. Edilson volta para o banco de reservas mas deve entrar durante a partida, já que será titular na Copa do Brasil.

- Estamos esperando dar 48h do último jogo para tomar uma decisão. Queremos vencer o jogo. Então, queremos colocar o que tivermos de melhor, mas não podemos esquecer que na quarta-feira tem Copa do Brasil. Devemos mexer em algumas posições. O Fellype Gabriel é muito provável que fique fora, já que apresentou algumas coisas mais significativas nos exames - disse Oswaldo.

Diretor avisa que necessidade de concentração será avaliada por jogo

Sidnei Loureiro confirma que pedido inicial foi feito pelos jogadores. Profissionalismo do elenco, com atraso salarial, é enaltecido

 

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro
 

Renan conversa com o fisioterapeuta Flavio Meirelles e o supervisor Sidnei Loureiro (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Sidnei observa o treino ao lado do goleiro Renan
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
 
Nesta sexta-feira, o diretor técnico do Botafogo, Sidnei Loureiro, explicou o fato de os jogadores não terem se concentrado antes das partidas contra o Madureira e Friburguense, válidas pela Taça Rio. Ele afirmou que, inicialmente, foi um pedido dos atletas quando os salários estavam atrasados dois meses, mas mesmo quando tudo estiver em dia a prática poderá ser repetida.

Loureiro disse que a necessidade da concentração será analisada sempre a cada partida. Ele acredita que o elenco alvinegro é consciente da importância do descanso antes dos jogos, o que deixa a diretoria e a comissão técnica mais tranquilos para tomar esta decisão.

- Houve o pedido antes do jogo contra o Madureira, quando os salários estavam atrasados em dois meses, e nós aceitamos, até pela característica deste grupo, que é sério, comprometido e amadurecido. Hoje estamos com a CLT em dia e com um mês de atraso do direito de imagem de alguns. Mesmo com tudo em dia, vamos continuar assim, analisando a cada jogo a necessidade de concentração. Eles têm consciência, não vimos influência no jogo, achamos que o mais importante é o trabalho feito nos treinos - afirmou Sidnei Loureiro.

Para este domingo, quando o Botafogo enfrenta o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, pela sexta rodada da fase de grupos, os jogadores não vão se concentrar.

Não é de hoje que o técnico Oswaldo de Oliveira comenta sobre sua vontade de abolir a concentração, apesar de ainda achar necessária em alguns casos. O comandante disse que não viu queda de rendimento na equipe nas partidas contra o Madureira e Friburguense.

- A concentração caminha para caducar, ser eliminada, ainda mais com um calendário congestionado como o nosso. Mas hoje ainda é necessária em alguns momentos. Falando particularmente do Botafogo, a equipe tem amadurecido de uma forma que nos jogos que não tiveram concentração, jogaram tão bem ou melhor do que quando houve. Acho que vai desaparecer daqui a algum tempo - aposta Oswaldo.

Botafogo de Oswaldo se iguala ao de Ney Franco e ameaça marca de Cuca

Em boa fase, time venceu sete seguidas e, se superar o Nova Iguaçu no domingo, em Moça Bonita, vai empatar com a sequência do início de 2008

 

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Ao vencer o Friburguense por 3 a 1, quarta-feira, em Moça Bonita, o Botafogo do técnico Oswaldo de Oliveira alcançou sete vitórias seguidas, o que não acontecia desde o período entre 30 de julho e 20 de agosto de 2008, com Ney Franco no comando. Domingo, contra o Nova Iguaçu, também em Bangu, outra marca poderá ser alcançada: também de 2008, mas entre os meses de fevereiro e março, o time treinado por Cuca triunfou oito vezes consecutivas.

A atual série de vitórias são com todos os jogos do Campeonato Carioca. Mas o Botafogo já venceu três clássicos, dois deles contra o Vasco e outro contra o Flamengo, e sofreu apenas dois gols. Na sequência de Ney Franco em 2008, teve seis jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro e um pela Sul-Americana, com a defesa também levando dois gols.

Oswaldo de Oliveira treino Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo) 
 
Oswaldo de Oliveira chega a uma série de sete vitórias seguidas (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)
 
- O Botafogo está bem, encontrou sua identidadde, com posse de bola e marcação agressiva, uma regularidade ofensivamente e defensivamente. Isso vem com os treinamentos e jogos - disse o zagueiro Bolívar.

O bom momento já levou o Botafogo a se classificar para a semifinal da Taça Rio com duas rodadas de antecedência. Além disso, o time pode garantir o primeiro lugar do Grupo A e geral já no fim de semana, dependendo de uma vitória sobre o Nova Iguaçu e tropeços de Volta Redonda, Fluminense e Resende.

- Mas não dá para falar em favoritismo. Na Taça Guanabara, o Flamengo fez a melhor campanha e perdeu para a gente na semifinal. Temos que continuar respeitando nossos adversários da mesma forma - avisou Bolívar.

Pessoalmente, o zagueiro está mais do que satisfeito com o seu rendimento. Depois de um ano difícil no Internacional, conseguiu se destacar rapidamente pelo Botafogo e já marcou até quatro gols.

- Desde a minha chegada aqui tive uma recepção muito bacana, do roupeiro ao presidente. Eu me sinto à vontade e isso me motiva a fazer ainda mais. É um momento muito bom tanto no lado pessoal quanto no profissional.

Botafogo e Nova Iguaçu se enfrentam às 16h (de Brasília) de domingo, em Moça Bonita, pela sexta rodada da Taça Rio. Com 15 pontos, o Alvinegro lidera o Grupo A do segundo turno.

Estrangeiros com experiência em arenas vão ajudar a gerir Maracanã

Sem conhecimento no gerenciamento de complexos esportivos, empresas brasileiras se unem a grupos de fora para administrar palco da final da Copa

 

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro

Sem muita experiência em gerenciamento de complexos esportivos, as empresas brasileiras foram buscar em grupos estrangeiros a ajuda necessária para gerir o Maracanã nos próximos 35 anos. Os dois consórcios que disputam a concessão do estádio contam com corporações do exterior.

O próprio edital de licitação exige que, para participar do processo, é necessário, no mínimo, dois anos na administração de um estádio com pelo menos 20 mil lugares.

Nesta quinta-feira, em sessão no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, dois consórcios apresentaram propostas, e ambos contam com grupos estrangeiros. O "Consórcio Maracanã SA", formado pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos,  IMX Venues (de propriedade de Eike Batista) e AEG Administração de Estádios do Brasil (dos EUA), e o Consórcio "Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro", com as empresas OAS SA, Amsterdam NV (de origem holandesa) e Lagardère Unlimited (da França).

- Não estou preocupado de onde são as empresas que vão gerir o Maracanã. Estamos preocupados é com a qualidade do serviço que elas vão prestas e com o conforto da população – disse o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner.

Maracanã obras cobertura Copa 2014 (Foto: Ricardo Moraes / Reuters) 
Cobertura do Maracanã  (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)
Dona do Lakers no grupo de Eike

Eike Batista (Foto: Ag. Estado) 
Eike Batista já contratou até o ex-diretor do Estádio
do Dragão, de propriedade do Porto (Ag. Estado)
 
No caso do "Consórcio Maracanã SA", a Odebrecht (dona de 90% do grupo) e a IBX (5%) foram buscar na americana AEG a experiência em gerenciamento em arenas esportivas. A empresa, que tem sede em Los Angeles, opera mais de 100 arenas em 14 países e é dona de clubes de futebol (Los Angeles Galaxy) e de basquete (Los Angeles Lakers). A AEG ainda gerencia eventos como o Grammy e turnês mundiais de artistas como Paul McCartney, Black Eyed Peas, Bon Jovi e Rolling Stones.
No Brasil, além de tentar o Maracanã, AEG vai ajudar a gerenciar outros três estádios. A Arena Pernambuco, também em parceria com a Odebrecht, a Nova Arena Palmeiras, junto com a W Torre, e a Arena da Baixada, do Atlético-PR. Os americanos têm 5% de participação no “Consórcio Maracanã”.

Além da parceria com a AEG, a IMX, de propriedade do empresário Eike Batista, já contratou o português Luis Silva, ex-diretor do Estádio do Dragão, do Porto, para ser o homem forte do Maracanã. Ele, inclusive, já está morando no Rio de Janeiro.

Milionário francês e responsável por estádio do Ajax estão na disputa

No Consórcio "Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro", a construtora brasileira OAS também buscou parceiros estrangeiros para concorrer no processo de licitação do Maracanã. A Amsterdam NV, por exemplo, é responsável por gerenciar o Amsterdam Arena, estádio do Ajax, referência em grandes eventos na Europa.

A terceira empresa do pool é a francesa Lagardère Unlimited , que é de propriedade de Arnaud Lagardère, milionário famoso por namorar algumas das modelos mais belas da Europa. A corporação, que atua em mais de 30 países, tem experiência em gerenciamento de eventos esportivos na área de marketing internacional.

Francês Arnaud Lagardere é um dos interessados em ajudar na gestão do Maracanã (Foto: AFP)
 
Governo: experiência de fora é importante

Para Regis Fichtner, a concessão do Maracanã para a iniciativa privada é fundamental, e a experiência de empresas estrangeiras em gerenciamento de complexo esportivo de alta tecnologia é importante para que a arena mantenha o padrão de qualidade ao longo dos anos.

- O governo tem outros desafios a enfrentar. Não tem como gerir um equipamento desse nível e de alta complexidade tecnológica. O estado priorizou a concessão do Maracanã para garantir mais avanços tecnológicos e conforto. A adequação do Maracanã à Copa de 2014 é uma coisa. A forma como o estádio será gerido é outra.  Não há como o poder público gerir o Maracanã com padrões internacionais. Nosso objetivo é que o Maracanã seja o melhor complexo esportivo do mundo. É bom para o Estado do Rio de Janeiro ter um complexo de lazer de padrão internacional. O grande ganho do Maracanã é de melhoria de serviço para a população - concluiu o secretário da Casa Civil.

As propostas dos dois consórcios estão sendo analisadas pelo governo do Rio de Janeiro. Ainda não há data para anúncio do grupo vencedor. Como os clubes de futebol foram proibidos de participar diretamente do processo de licitação, o grupo vencedor terá de negociar com pelo menos dois deles, como manda o edital. Caso a empresa não cumpra as exigências, o governo do Rio de Janeiro pode abrir nova licitação.

Arnaud Lagardere amiga tênis Roland Garros afp (Foto: AFP)









Edital também estabelece que o consórcio vencedor terá como compromisso a demolição do estádio de Atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio Delamare e a remodelação do Museu do Índio, que será o Museu Olímpico, localizados no complexo do Maracanã. No local, o concessionário terá que construir áreas de entretenimento, museus do futebol e olímpico e um amplo estacionamento. Além disso, terá de erguer centros esportivos de atletismo e natação

Carioca recomeça com Botafogo x Porto Real e Vasco x Volta Redonda

Times iniciam a disputa do grupo B após mais de um mês de paralisação

 

Por SporTV.com Rio de Janeiro
 

Depois de mais de um mês de paralisação, o Campeonato Carioca de showbol recomeça nesta sexta-feira, com o início da disputa do grupo B. A chave - que conta com Vasco, Botafogo, Volta Redonda e Porto Real - terá os seus jogos realizados na cidade de Búzios, na Região dos Lagos do estado do Rio.

Vasco, de Pedrinho, vence o Fluminense no Brasileiro de showbol (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação) 
Pedrinho comanda o Vasco no Carioca de showbol (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)
 
Na partida de abertura da chave, às 18h30m, jogam Botafogo x Porto Real, enquanto Vasco e Volta Redonda fazem o duelo de fundo. Os dois jogos serão disputados no ginásio de esportes Cemei, ambos com transmissão ao vivo do SporTV.

Campeão brasileiro em 2011, o Vasco tem suas atenções voltadas para o meia-atacante Pedrinho. Principal jogador da equipe cruzmaltina, ele tentará levar seu time ao inédito título estadual, ao lado de nomes conhecidos como Pimentel, Leandro Ávila e Alex Pinho.

Principal rival do Vasco na chave, o Botafogo vem com a mesma base das últimas competições. Os destaques ficam por conta de Donizete, Bruno Carvalho, Julinho e o goleiro Gabriel.

Donizete no showbol do Botafogo (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação) 
 
Com o reforço de Donizete, o Botafogo busca o inédito título (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)
 
O Volta Redonda também levará a campo alguns nomes conhecidos do torcedor do Rio. Um deles é o meia-atacante Lopes "Tigrão", de 33 anos, que está sem clube atualmente. Outros destaques são Humberto, Paloma e Valtinho, que defenderam o clube da Cidade do Aço nos anos 90.

As duas equipes que avançarem no grupo B se juntarão a Flamengo e América, que foram os dois classificados no grupo A. O Rubro-Negro é o atual tricampeão da competição.

Resultados desta quinta na Copa do Brasil, Libertadores e quatro estaduais

Palmeiras, Olimpia e Newell"s Old Boys avançam às oitavas do torneio continental. ABC e Bahia estão na próxima fase da competição nacional

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 

Taça Libertadores da América 2013 (Fase de grupos - 5ª e 6ª rodadas)

Palmeiras 1 x 0 Libertad-PAR - rodada 5

Olimpia-PAR 4 x 1 Newell's Old Boys-ARG - rodada 6

Deportivo Lara-VEN 2 x 3 Universidad de Chile-CHI - rodada 6

- Palmeiras, Olimpia e Newell"s Old Boys estão classificados para as oitavas de final.

Copa do Brasil 2013 (Primeira fase - jogos de ida)
Parnahyba-PI 1 x 3 ABC
São Bernardo 1 x 1 Paraná
Maranhão 0 x 2 Bahia

- ABC e Bahia avançam para a próxima fase.

Campeonato Cearense Série B 2013 (Primeira fase - 2ª rodada)
Uniclinic 0 x 2 Trairiense

Campeonato Maranhense 2013 (Segundo turno - 3ª rodada)
Santa Quitéria 1 x 1 São José-MA
Imperatriz 3 x 1 Balsas

Campeonato Acreano 2013 (Primeira fase - 13ª rodada)
Galvez 1 x 5 Rio Branco-AC
Andirá 0 x 3 Atlético-AC

Campeonato Rondoniense 2013 (Primeira fase - 8ª rodada)
Ariquemes 1 x 1 Espigão

Curtinha: sócios poderão disputar jogo-treino com o time principal

Botafoguenses precisam enviar vídeo dizendo o motivo de merecer estar em campo com craques como Seedorf e Jefferson

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 

Os sócios-torcedores do Botafogo terão a oportunidade de disputar um jogo-treino com os jogadores do time principal da equipe, como Seedorf, Lodeiro, Jefferson e Bolívar. É mais uma ação do clube para tentar atrair mais sócios. Para participar, é preciso enviar um vídeo para promocaosoubotafogo@bfr.com.br, com tema livre, mostrando porque você merece fazer parte desse time.

A mensagem deve conter nome completo, número de matrícula de sócio e posições prediletas em campo (podem ser mais de uma). As posições são: goleiro, zagueiro, lateral-direito, lateral-esquerdo, volante, meia ou atacante.  As inscrições estão abertas até o dia 12 de maio e só serão validadas para sócios adimplentes, do sexo masculino, a partir de 18 anos de idade.

Botafogo: Diretoria discute concentração

Bolívar atuou por quase dois anos no Monaco, da França, e afirmou que isso é absolutamente normal no futebol europeu
 
Bolívar, um dos líderes do elenco, entende que é possível retirar concentração  
Fabio Castro/Agif
 
   
  A diretoria do Botafogo irá se manifestar na sexta-feira, após o treino no Engenhão, sobre o fim da concentração dos jogadores antes das partidas disputadas no Rio de Janeiro, por conta dos salários e direitos de imagem de alguns jogadores estarem atrasados. Os dirigentes darão uma entrevista coletiva para explicar a situação.

Experiência que não é incomum para o zagueiro Bolívar. Afinal, ele atuou entre 2006 e 2008 no Monaco, da França.

"Isso é uma questão que a direção vai passar amanhã (sexta-feira). Na Europa é muito normal. Aqui estamos fazendo algumas experiências. Em Volta Redonda fomos um dia antes, algo natural", disse o General.

A ausência de concentração ocorreu em dois jogos neste ano: contra o Madureira, pela segunda rodada da Taça Rio, e contra o Friburguense, partida válida pela terceira rodada, mas disputada apenas na última quarta-feira por conta da interdição do Engenhão.

Moça Bonita pode ser alternativa para os clubes cariocas

POR Hugo Perruso

Rio -  A interdição do Engenhão, por causa de problemas na cobertura, adiou um projeto da Prefeitura para modernizar Moça Bonita. O estádio do Bangu, que chegou a ser cotado para receber os jogos de rúgbi na Olimpíada de 2016, é visto pelo prefeito Eduardo Paes como uma alternativa para ser o palco dos jogos dos grandes clubes, com públicos de 20 mil a 25 mil pessoas. Mas não será agora que sairá do papel.

“Meu objetivo é ter um estádio mais barato para receber alguns jogos dos clubes, com custo mais baixo do que Maracanã e Engenhão. Moça Bonita seria a opção, mas esse pepino do Engenhão me fez parar”, afirmou Paes.

Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Moça Bonita tem sido palco de jogos dos grandes cariocas | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Sem saber se o Botafogo vai devolver o Engenhão por causa dos problemas na cobertura, o prefeito afirma que não pode correr o risco de investir em outro estádio e ter que administrar dois. Mas o fato de Moça Bonita não sediar mais o rúgbi (que será no Complexo de Deodoro) também pesa contra o investimento a curto prazo. Mesmo assim, Paes espera tocar o projeto em breve.

Moça Bonita, apesar do bom estado do gramado, não pode receber jogos do Brasileiro, que só permite estádios com capacidade mínima de 10 mil pessoas.

Em relação ao Engenhão, a Prefeitura continua à espera de um relatório com soluções para o problema na cobertura metálica. O estádio segue sem ter uma previsão de início das obras e, principalmente, de quando o estádio será reaberto para jogos.

“Ainda não temos solução. Os especialistas estão estudando quatro caminhos e ficaram de apresentá-los. Não sei responder quanto tempo o Engenhão ficará fechado. Pediram de trinta a sessenta dias para achar uma solução”, afirmou o prefeito, que garantiu que o dinheiro da reforma não sairá dos cofres públicos e que será arcado pelas empresas responsáveis pela construção (Odebrecht/OAS). Se não houver acordo, a questão pode ir para a Justiça.

Segundo O DIA publicou no domingo, as construtoras incluíram no contrato cláusulas que as eximiam de responsabilidade por problemas estruturais, já que substituíram a Delta na construção.

Para fazer acordo, Paes quer definição do Botafogo

O Botafogo espera por uma resposta em relação ao pedido, feito em reunião na semana passada, para a Prefeitura arcar com os gastos de manutenção enquanto o Engenhão estiver fechado. Eduardo Paes disse estar disposto a aceitar a proposta, desde que o clube formalize a permanência até o fim do contrato, em 2027.

“Admito desonerar o Botafogo dos custos, desde que resolva ficar com o estádio. Mas tem que dar a resposta agora. Acho burrice sair”, disse o prefeito, que depois não garantiu pagar todos os custos: “Não vou cobrar aluguel (de R$ 36 mil), as outras despesas, vamos ver. Se continuar treinando, não tem por que não pagar a luz”.

Paes ainda disse que gostaria de fazer uma parceria com o clube para ajudar a atrair mais eventos para o estádio.

Mais que um craque: até rivais se rendem à influência de Messi

Em campo apenas no terço final do empate com o PSG, argentino é exaltado por armar lance decisivo do gol de empate do Barcelona

 

Por Cláudia Garcia, especial para o GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
 
 

Não fez o gol, tampouco deu a assistência, mas Messi foi de novo o protagonista de outro triunfo do Barcelona. Relegado ao banco de reservas durante dois terços da partida por causa da lesão no bíceps femoral, o melhor do mundo precisou de apenas dez minutos no gramado do Camp Nou para armar a jogada do empate por 1 a 1 com o Paris Saint-Germain, na quarta-feira. A sua entrada empolgou a torcida e transformou o irreconhecível Barça da primeira hora de partida num time mais inspirado, o que garantiu a classificação catalã para as semifinais da Liga dos Campeões pela sexta vez consecutiva. A influência foi tamanha que até os próprios adversários reconheceram a diferença que o argentino fez no resultado.

- O Messi quando entra revoluciona. A torcida muda, os jogadores deles mudam, e ele chama essa responsabilidade, mesmo não estando a 100% hoje. É sempre um jogador que procura criar ocasiões e tem uma qualidade única - afirmou o lateral-esquerdo brasileiro Maxwell, do PSG, ex-companheiro de Messi no Barça, entre 2009 e 2012.

Messi entra, Fabregas sai, Barcelona x PSG (Foto: AP) 
 
Poupado, Messi entrou logo após o gol do PSG e levou o Barça ao empate (Foto: AP)
 
Mais um que acabou sofrendo com quem já trocou passes foi o brasileiro naturalizado italiano Thiago Motta. O volante do PSG, jogador do Barça entre 2001 e 2007, tentou explicar o peso que o craque argentino teve para a classificação da equipe catalã. O que dizer do drible em dois marcadores e o passe milimétrico para Villa pelo meio da área, furando a defesa francesa na jogada que deu origem ao gol de empate?

Com a mudança de ritmo de jogo e de condução de bola que ele tem, não é nada fácil controlá-lo"
Thiago Motta, volante do PSG
 
- Com a mudança de ritmo de jogo e de condução de bola que ele tem, não é nada fácil controlá-lo. Hoje, mais uma vez, ele foi decisivo - disse Thiago Motta.

Até Nasser al-Khelaifi, dono do PSG, teve que se conformar e mostrar sua frustração por, mesmo com milhões de euros à disposição para gastar com reforços, não poder ter o craque no seu time, tal a simbiose que o argentino tem com o Barcelona e sua torcida.

- Mesmo que quisesse, sei que é quase impossível ter o Messi no PSG. Sinceramente, não acredito que exista qualquer possibilidade real de comprar este jogador. Ele é o melhor do mundo, com ele tudo mudou - afirmou Nasser.

Messidependência?
Outro que entrou no Barcelona durante o segundo tempo, mas que não fez tanta diferença assim, o volante camaronês Song rebateu quem voltou a citar a expressão "Messidependência" para definir a influência do craque argentino no time.

Messi banco de reservas Barcelona PSG (Foto: AFP) 
 
No banco, o melhor jogador do mundo não esconde a angústia antes de entrar em campo (Foto: AFP)
 
- Não se trata de "Messidependência". Ele é o melhor jogador do mundo, na melhor equipe do mundo. Sem ele, o Barcelona não é o mesmo. Ele é determinante para a nossa equipe sempre. Hoje, Messi provou isso uma vez mais aqui - afirmou o volante.

David Bernabéu, jornalista de uma das mais importantes redes espanholas de televisão, a Cuatro, que segue o Barcelona há mais de 12 anos, garante que o que aconteceu no Camp Nou foi inédito na história do clube.

- Eu acompanho o Barcelona há 30 anos como torcedor e há 12 como réporter. Neste estádio, vi jogar os melhores da história do futebol: Maradona, Cruyff, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Messi. Nunca vi o Camp Nou ter esta reação com a entrada de um jogador. Messi é o melhor de todos - afirmou.

Dívida de R$ 750 milhões assusta Fla: 'É pagável, mas não no curto prazo'

Clube apresenta diagnóstico da auditoria que constatou rombo maior do que o esperado nas contas do clube

 

Por Fabio Leme e Richard Souza Rio de Janeiro
 

O Flamengo já sabe quanto deve. Agora, precisa encontrar soluções para pagar. Na noite desta quinta-feira, na sede do clube, na Gávea, a gestão de Eduardo Bandeira de Mello apresentou a conselheiros e jornalistas o resultado da auditoria contratada para diagnosticar a saúde financeira do Rubro-Negro. Os números assustam. O estudo apontou um rombo de R$ 750,7 milhões nos cofres do clube - 300% acima do estimado inicialmente pelos antigos dirigentes. Depois de três meses de análise, os auditores da Ernst & Young concluíram o estudo. Além do presidente, participaram da entrevista os vice-presidentes de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap; de finanças, Rodrigo Tostes; e jurídico, Flávio Willeman.

- É uma notícia ruim, a dívida é maior do que esperávamos, mas tenho confiança de que, com o time montado, vamos conseguir virar esse jogo. Não dá para chegar na cobertura sem construir a portaria. O departamento financeiro trabalha em dois pilares: redução de despesas e processo. A dívida de R$ 750 milhões é pagável, mas não num curto prazo. Aproximadamente R$ 40 milhões foram parcelados e renegociados para adiante - disse Rodrigo Tostes.

coletiva diretoria Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem) 
 
Bap, Bandeira de Mello, Tostes e Willeman: metas para um Fla em dívida (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
 
A principal fatia da dívida é com o fisco, num total de R$ 394 milhões de impostos não pagos. Deste número, R$ 86,7 milhões correspondem ao período em que Patricia Amorim comandou o clube, de 2010 a 2012. Outros R$ 184 milhões são referentes a dívidas trabalhistas e pagamentos judiciais. Há ainda R$ 172 milhões separados para cobrir futuras despesas com condenações.

A dívida é maior do que esperávamos, mas tenho confiança de que, com o time montado, vamos conseguir virar esse jogo. Não dá para chegar na cobertura sem construir a portaria
Rodrigo Tostes, vice de Finanças
 
O vice jurídico, Flávio Willeman, explicou que encontrou uma situação precária em seu departamento quando chegou ao clube. A gestão de Eduardo Bandeira de Mello no Rubro-Negro completa nesta sexta 100 dias.

- O Flamengo dispensava seus empregados e não pagava uma verba trabalhista. Encontramos uma fragilidade absurda nas execuções fiscais contra o clube, as penhoras. Não havia estratégia de estancamento dessa sangria. Encontrei pulverização grande de escritórios de advocacia. E encontrei algo em torno de R$ 500 mil do jurídico com escritórios de advocacia. Esses foram os principais problemas que o jurídico encontrou - afirmou.

Confira a entrevista na íntegra:

Como se explica para o torcedor do Flamengo que o clube chega a uma dívida desse tamanho?
Tostes - Acho que essa realidade não acontece mais. Isso era uma realidade e um dos motivos que tomamos essa decisão (de fazer a auditoria). Então vamos fazer o que é devido. Não é nenhum mérito pagar os impostos, e o governo está com uma mão muito mais pesada.

Tem alguma expectativa de futuras dificuldades que vocês esperam?

Eduardo Bandeira de Mello - As dificuldades continuam. Fizemos muito para resgatar a credibilidade, a conquista das certidões foi uma vitória. É um trabalho que se renova e vamos matar um leão por dia para mantê-las. Encontramos o clube em uma situação de atrasos em situação indébita de impostos, que não é parcelável. Mas conseguimos, em condições severas, algo que ainda compromete nosso fluxo de caixa. É uma situação que requer um acompanhamento constante. O que vai nos aliviar são as novas receitas, que o Bap vai trazer.

O programa sócio-torcedor é a grande receita do momento para a montagem de um elenco forte?

Rodrigo Tostes - Sem dúvida, precisamos de dinheiro novo, mas a dívida é pagável. Não existe um pílula mágica. A solução dos problemas do Flamengo são os 40 milhões de torcedores. Chegamos no primeiro estágio, identificar o problema. Mas dar uma resposta para quando vamos pagar tudo, depende das receitas novas que vão entrar. Precisamos trabalhar, renegociar as dívidas e colocar dinheiro novo. Não vamos investir no time só quando a dívida for paga. Saber o tamanho do problema vai ser essencial do passo que vamos dar.

Não vai sair dessa situação se a torcida não sair da arquibancada e entrar em campo. Tem todo o direito de reclamar. Vocês não têm noção de como nós reclamamos entre nós. A diferença é que tem gente que fala e que faz. Meu desafio para a Nação é: vocês vão ficar só chorando ou vão agir? Nós estamos agindo. É isso que vai mudar a lógica de futebol no Clube de Regatas do Flamengo. O dinheiro vem da torcida"
Bap, vice de Marketing
 
Time dos sonhos é inviável no momento?

Eduardo Bandeira de Mello - Não é impossível, mas agora, não o time dos nossos sonhos. Na Copa do Brasil e no Brasileiro, nós vamos reforçar e montar um time competitivo. Já no domingo, no Fla-Flu, vocês vão ver alguma melhora. Kaká, Robinho, Messi e Cristiano Ronaldo, nada parecido com isso. Mas teremos um time competitivo.

Pretende esperar um amor altruísta do torcedor ou algum plano para o Marketing em trazer um jogador?

Bap - O que nos compele de estar aqui trabalhando de graça pelo Flamengo, é o amor altruísta. Não adianta ser a maior, se não for a melhor. Precisamos sincronizar nosso discurso. Não vai sair dessa situação se a torcida não sair da arquibancada e entrar em campo. Tem todo o direito de reclamar. Vocês não tem noção de como nós reclamamos entre nós. A diferença é que tem gente que fala e que faz. Meu desafio para a Nação é: vocês vão ficar só chorando ou vão agir? Nós estamos agindo. É isso que vai mudar a lógica de futebol no Clube de Regatas do Flamengo. O dinheiro vem da torcida. É tão simples quanto isso. Grandes jogadores pelo Marketing? Qual é o grande jogador hoje disponível e que se encaixaria no projeto de marketing do Flamengo e sendo brasileiro? Só sei um nome. Muitos falam no Kaká, mas ele não quer voltar ao Brasil. A primeira opção dele é Europa, a segunda, os EUA. Acho que sonhar é um direito. Se vocês esperam ver isso algum dia, virem sócios-torcedores. Gritar, xingar, chorar, nada disso vai resolver o problema. Não acreditem que dez ou 12 empresários vão resolver os problemas do Flamengo.

Vocês vão correr atrás de o clube ser ressarcido pelo prejuízo?

Eduardo Bandeira de Mello - O tamanho da dívida não quer dizer que tenha alguém que ser responsabilizado. As contas forma aprovadas. Nós não estamos preocupados em responsabilizar ninguém e denegrir a imagem de ninguém, mas se acharmos algo que aponte para alguém, vamos fazer o que for preciso.

O que o Flamengo trouxe para vocês e como está sendo essa nova experiência?

Eduardo Bandeira de Mello - Na realidade, o Flamengo é tudo para nós. Ninguém está perseguindo projeto pessoal algum. É uma oportunidade de tentar contribuir para que nossos sonhos sejam realizados.

Bap - Para mim é um bálsamo para alma. Tirando família, nada é mais importante que o Flamengo. A gente sofre, mas você tem que decidir se quer ser protagonista ou não. Eu resolvi descer da arquibancada e tenho certeza que o futuro será brilhante. Não tenho a menor dúvida que estamos fazendo o que é certo e não o que é mais rápido.

Tostes - A maior dificuldade foi separar a paixão com o que tem que ser feito de correto. Eu sou Flamengo. Acho que o ponto é que quando o chamado vem é dificil você negar. O prazer que me dá fazer esse trabalho é confiar que vai existir um Flamengo antes e um depois. Vamos resolver todos os problemas do Flamengo em três anos? Não, não vamos, mas vamos botar esse carro no trilho.

Flávio Willeman - Ter assumido a vice presidência trouxe mais trabalho, mais insônia, adiar projetos pessoais, mas isso tudo é irrelevante. Estou concretizando um sonho de dirigir o Flamengo. Estou convencido de que o Flamengo vai dar certo e vai dar alegrias, assim como a torcida do Flamengo vai comprar o projeto. Nós teremos o maior programa de sócio-torcedor em três anos.

Como estão as negociações por novos patrocinadores?

Bap - As negociações vão muito bem, obrigado. Não puderam vir hoje, mas antes do Brasileiro teremos notícias. Iremos estrear a camisa da Adidas com mais peso. Há formas criativas de trazer reforços sem que paguemos por jogadores. Enquanto não tivermos dinheiro, faremos acordo, parcerias. Podemos ser vitrine e ganharmos um percentual no futuro de um jogador colocado no clube. Isso é um processo. Vamos pegar o exemplo do Corinthians. Por que o Corinthians pegou o Pato e o Flamengo não? O Corinthians demorou quatro, cinco anos fazendo isso que eu estou falando com vocês. Não tinha um jogador na seleção no ano passado, mas foi campeão mundial. Jogadores mais baratos e time coeso. Demorou quatro anos, desde a segunda divisão, para trazer um jogador no quilate do Pato. Nosso futuro vai ser bacana, mas esperamos em menos tempo.

Impacto da nova filosofia no mercado?

Bap - Muita gente fala que o futebol tem que mudar, a gente está começando a fazer isso. Acho que daqui a dois, três anos vai trazer resultado muito saudável para o futebol brasileiro. Quando o Flamengo é correto, isso tem um impacto no futebol e na população como uma todo. Queremos ganhar tudo, mas sendo corretos e pagando em dia, para evitar que gracinhas como a do Vampeta (vocês fingem que pagam, eu finjo que jogo) parem de exitir.

Como incluir o torcedor de baixa renda?

Bap - Super de uma conversa fiada esse assunto. Nosso programa custa menos do que uma passagem de ônibus por mês ou um café......10% de 10 milhões podem. Se você sair em um final de semana, quanto você gasta? Quem está comprando carros, televisores? A baixa renda. A pessoa ser baixa renda não quer dizer que ela não tenha condições de investir. Com o passar do tempo, com muitos associados, podemos abaixar o preço. Achar que não tem 100 mil rubro-negros para pagar R$ 199,00 é que não dá.

A dívida será refletida ainda neste ano?

Tostes - Esses 750 milhões vão refletir em dezembro de 2012. Temos uma dificuldade na não aprovação do balanço de 2011, mas com a auditoria vamos resolver.

Top 5 da Adidas?

Eduardo Bandeira de Mello - Vamos estar agora em maio. O contrato assinado já nos permite dizer isso fora de campo. Em termos técnicos, dentro de campo, talvez demore um pouco mais. Queríamos que já fosse nesse Fla-Flu, mas a partir de 2014, com um alivio maior nas finanças, já teremos um time forte e seremos um top 5 da Adidas na questão técnica.

Prazo para o saneamento da dívida?

Tostes - Esse número vai variar das projeções da dívida e receitas novas. Não vou mencionar data, seria um chute. Reestruturamos a dívida, iremos trazer novos investimentos, conseguimos as certidões...Agora é cumprir os impostos, pagar os funcionarios, jogadores. Hoje em dia, já pagamos no dia cinco de cada mês o futebol, acabou aquele negócio de dia 25. Estamos renegociando os direitos de imagem atrasados com os jogadores. O prognóstico de prazo é muito dificil, mas acredito que nos próximos 30, 60 dias podemos passar uma data disso.

Direito a voto do sócio-torcedor?

Bap - Hoje não, mas so três coisas são definitivas na vida: morte, impostos e mudanças. Precisamos respeitar o estatuto que é já tem 21 anos e imperfeições, como tudo na vida. Precisa ser atualizado, mas o torcedor rubro-negro tem uma oportunidade ímpar de decidir o futuro do Flamengo: virar sócio. Tem que se engajar. Isso pode mudar com o tempo? Pode. Está na nossa cabeça hoje? Não.

'Gigantismo' ameaça o sucesso dos Jogos do Rio 2016 e futuras edições

Evento cresce demais, e consultor do COI sugere a exclusão e inclusão de modalidades, maior duração ou até a criação de Jogos da Primavera

 

Por Carol Fontes Rio de Janeiro


Cerimônia de abertura, Londres (Foto: Agência Reuters) 
Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Londres,
em 2012, na Inglaterra (Foto: Agência Reuters)

O crescimento desenfreado dos Jogos Olímpicos fez surgir um fenômeno quase indomável: o gigantismo. O aumento do número de participantes, modalidades, espectadores, mídias e tecnologia tornou-se uma ameaça ao sucesso das futuras edições. Atualmente, a organização do evento luta para controlar o próprio êxito e, ao mesmo tempo, realizar um espetáculo que atenda às demandas dos tempos modernos. No Fórum Internacional de Economia do Esporte, realizado nesta semana na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, o consultor do Comitê Olímpico Internacional (COI) Jean-Loup Chapellet fez algumas sugestões para a adequação a essas novas necessidades: buscar novos rumos, incluir e excluir esportes, aumentar a duração do evento e até a criação de Jogos da Primavera são apontados como possíveis soluções.

- É cada vez mais difícil organizar as Olimpíadas. Os Jogos de Munique, em 1972, foram os primeiros que tentaram combater o gigantismo. Montreal 1976 enfrentou um déficit econômico, Barcelona 1992 foi o primeiro evento universal após o boicote, a edição de Atlanta 1996 foi quase um fracasso, e em Atenas 2004 houve muitos atrasos. Em Londres 2012 houve alguns problemas, e o Rio também vai enfrentar dificuldades. O Comitê Olímpico Internacional tem plena consciência disso, por isso tem preparado um plano estratégico. A dúvida é: será que os Jogos ainda são administráveis? - analisa Jean-Loup Chapellet, diretor geral do IDHEAP (Instituto de Estudos Avançados de Administração Pública, na sigla em inglês) e consultor internacional para a organização das Olimpíadas.

De acordo com o dirigente, existem duas formas de mensurar o tamanho dos Jogos: a tradicional e a de vanguarda, com ideias a serem implantadas a partir de 2016. A primeira visa a manter uma unidade de tempo (17 dias) e espaço (uma cidade), o modelo de Sydney (28 modalidades, 300 eventos e 10.500 atletas) e reduzir problemas de logística. A segunda opção é mais inovadora. Além de focar nas disciplinas e eventos em vez dos esportes em si, outras propostas são usar mais cidades nas disputas classificatórias por equipes, estender a duração da competição de duas para três semanas (quatro com as Paralimpíadas) ou até criar uma nova, os Jogos da Primavera, já que existem as Olimpíadas de Verão e de Inverno.

- A abordagem tradicional é falha. Os dados mostram um crescimento em todas as dimensões dos Jogos: mídia, voluntários, segurança, patrocinadores, colaboradores... Apesar de fixar o número de modalidades em 28, há outras disciplinas surgindo, como é o caso do BMX e da maratona aquática, exigindo mais dois locais de competição. Em Londres, o número de competidores foi quase igual, mesmo com a saída do beisebol e do softbol. E muitos esportes ainda querem ser incluídos no programa olímpico: squash, wakeboard, wrestling, escalada, caratê, basquete 3x3 e atletismo cross country. Os Jogos da Primavera seriam uma oportunidade de trazer novos esportes associados aos jovens - acrescentou.

Jean-Loup Chapellet diretor geral do IDHEAP e consultor internacional para a organização das Olimpíadas Jogos Olímpicos Comitê Internacional (Foto: Andre Telles/FGV) 
Jean-Loup Chapellet no Fórum Internacional de
Economia do Esporte (Foto: Andre Telles/FGV)
 
 
Como minimizar os efeitos do gigantismo?

A estratégia de usar outras cidades no torneio já acontece no futebol, com disputas em quatro ou cinco lugares, sendo as semifinais e as finais realizadas na cidade-sede. O COI estuda a possibilidade de seguir esse modelo em outros esportes coletivos, como basquete, handebol, hóquei, rúgbi de 7, vôlei e pólo aquático. Reduzir o tamanho da Vila Olímpica e usar as instalações existentes também estão em pauta. 

Para Jean-Loup Chapellet, os Jogos Olímpicos têm a capacidade de transformar centros urbanos em cidades globais, como são os casos de Tóquio, Nova York e Londres. A expressão "cidade global", em oposição à megacidade, foi introduzida por Saskia Sassen em 1991. O termo "cidade mundial" já havia sido usado por Patrick Geddes, em 1915, para descrever as metrópoles que controlam uma quantidade desproporcional de negócios pelo mundo.

- As Olimpíadas provocam mudanças na infra-estrutura, nos transportes e na rotina das cidades-sedes, que precisam realizar diversas reformas, construir um grande aeroporto e outras ações para receber a competição. Pequim é um bom exemplo disso. E o Rio de Janeiro vive agora um momento de intensa transformação. Estima-se que os gastos provisórios sejam de US$ 15 bilhões (quase R$ 30 milhões); em Londres, o custo foi de US$ 17 milhões (cerca de R$ 33,5 milhões). Será que só as cidades globais têm a capacidade de tornarem-se olímpicas? É o que veremos nos Jogos 2020, que tem como candidata Tóquio.

Além da capital nipônica, outras concorrentes a sediar o maior evento esportivo do mundo daqui a sete anos são Istambul, na Turquia, e Madri, na Espanha.

parque olimpico projeto olimpiadas (Foto: Divulgação) 
Projeto do Parque Olímpico para o Rio 2016 mostra a grandiosidade das instalações (Foto: Divulgação)
 
 
Jogos de Munique: início dos problemas do gigantismo

As Olimpíadas de Munique, na época Alemanha Ocidental, tinham tudo para ser as mais pacíficas e tecnicamente perfeitas de todos os tempos, mas acabaram transformando-se no maior pesadelo na história das Olimpíadas. Com a participação recorde de 121 nações e 7.134 atletas, os Jogos foram organizados pelos alemães para celebrar a paz. Os primeiros dez dias do torneio encantaram o mundo. No entanto, na madrugada de 5 de setembro, cinco árabes do grupo terrorista Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e mataram 11 membros da equipe israelense. O que se seguiu, com a paralisação temporária da competição (por 34 horas) e a morte de todos os reféns israelitas, ficou conhecido como o Massacre de Munique.

Com as bandeiras dos países participantes a meio mastro e uma missa no Estádio Olímpico em homenagem às vítimas, os Jogos voltaram a acontecer, após a insistência e a célebre frase do presidente do COI Avery Brundage: “Os Jogos devem continuar!”.


Fim da União Soviética e mudanças territoriais marcam Barcelona 

Depois de Munique 1972, a disputa na Catalunha reuniu todos os Comitês Olímpicos Nacionais, atraindo 9.356 atletas de 169 países. Barcelona, que ainda aproveita o legado dos Jogos até os dias de hoje, esperou 70 anos para para realizar o sonho de receber a competição. Em 1924, as Olimpíadas tinham sido prometidas à cidade catalã, contudo, o Barão de Coubertin optou por Paris. Três anos após a tomada de poder pelo nazismo na Alemanha, o torneio seria realizado em Barcelona, mas a Guerra Civil Espanhola adiou mais uma vez o evento.

Os Jogos de Seul, em 1988, foram um divisor de águas. O mundo passou por grandes transformações geopoliticas. A Alemanha se reunificou após a queda do Muro de Berlim, em 1989, a União Soviética se fragmentou em 15 novas repúblicas um ano antes da disputa na Espanha, e o Apartheid foi banido da África do Sul, o que possibilitou o retorno do país às Olimpíadas. Com o fim da ditadura, a Albânia voltou a participar depois de 30 anos, e Cuba, Coreia do Norte e Etiópia estavam livres do boicote. Países como Estônia, Letônia e Lituânia, ausentes há mais de meio século por conta da ocupação soviética, voltaram a marcar presença no evento.

Como consequência da mudança nos territórios, as repúblicas da URSS competiram com o nome de Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - na hora do pódio, no entanto, eram erguidas as bandeiras de seus países. O desmembramento da Iugoslávia levou Croácia, Bósnia-Herzegovina e Eslovênia a participarem com as suas próprias equipes nacionais. Para que não fossem punidos, os iugoslavos competiram como "participantes olímpicos independentes", o que fez o país perder as vagas nos esportes coletivos.

Durante a preparação dos Jogos, Barcelona experimentou grandes mudanças na infra-estrutura, viu a construção de estradas e alterações em todas as partes da cidade.

O quase fracasso de Atlanta 1996

A edição de Atlanta, nos Estados Unidos, marcou o centenário dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, sendo aberta pelo ex-presidente americano Bill Clinton. Os então 197 Comitês Olímpicos Nacionais, filiados ao COI, enviaram suas delegações, num total de 10.318 atletas, sendo 3.512 mulheres, distribuídos em 26 esportes. A comunidade olímpica internacional acreditava que Atenas, uma das candidatas e berço tanto dos Jogos da Antiguidade quanto da Era Moderna, tinha o direito de sediar a competição.

A escolha provocou protestos e acusações de suborno aos membros do COI, sem provas. Esperava-se que os Jogos de Atlanta seriam perfeitos por conta dos altos investimentos, mas percalços como os inesperados problemas nos transportes, gerando grandes engarrafamentos no período de disputas, acabaram dificultando a locomoção dos envolvidos. O calor intenso e um atentado com uma bomba no Centennial Olympic Park, que resultou na morte de duas pessoas e ferimentos em outras 111, contribuíram para o quase colapso.

Em seu discurso de encerramento, o então presidente do COI, Juan Antonio Samaranch, referiu-se aos Jogos recém-terminados com um "Bom trabalho, Atlanta" em vez do habitual  "Estes foram os melhores Jogos da história".

Mata fechada está à espera de obras para os CT's de Botafogo e Vasco

Clubes terão condomínios de casa como seus vizinhos mais próximos. Terreno em Vargem Grande é cedido por 50 anos pela Prefeitura

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


O local onde serão construídos os centros de treinamentos de Botafogo e Vasco ainda é apenas um terreno de mata bem fechada à espera das primeiras máquinas para o início das obras. Os vizinhos mais próximos são condomínios de casa, uma construção em andamento, um local de reciclagem de papel e um estúdio de TV.

terreno CT Vasco Botafogo Vargem Grande (Foto: André Durão / Globoesporte.com) 
Terreno ao fundo da construção é onde Bota e Vasco terão seus CT's (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
Com a construção dos centro de treinamentos, Vargem Grande abrigará no futuro três dos quatro grandes clubes do Rio. O Flamengo já conta com o Ninho do Urubu, que também fica no bairro.

A Prefeitura do Rio cedeu os terrenos por 50 anos para Botafogo e Vasco. A publicação no Diário Oficial aconteceu no dia 2 de abril.

info localização CT Vasco Botafogo (Foto: arte esporte) 
 
Veja a localização dos centros de treinamentos de Vasco e Botafogo (Foto: Arte Esporte)

Após estreia como titular, Edilson avisa: 'Tenho muito a mostrar ainda'

Lateral-direito deve ter outra oportunidade na próxima quarta, pela Copa do Brasil, já que Lucas está suspenso

 

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Edilson treino Botafogo (Foto: AGIF) 
Edilson deve ser titular novamente contra o
Sobradinho, pela Copa do Brasil (Foto: AGIF)
 
A vitória do Botafogo sobre o Friburguense por 3 a 1, quarta-feira, em Moça Bonita, marcou  a estreia do lateral-direito Edilson como titular da equipe. O ritmo ainda não foi o  ideal, mas ele acredita que a boa fase do time facilitou sua vida. Ele avisou que ainda  tem muito a mostrar com a camisa alvinegra. 

Domingo, contra o Nova Iguaçu, em Moça Bonita, Lucas deve voltar ao time, mas está  suspenso no primeiro jogo da Copa do Brasil, contra o Sobradinho, porque foi expulso na  última partida da competição no ano passado. Será mais uma chance para Edilson mostrar  serviço.

- A equipe vem se comportando bem, está em uma sequência de vitórias, aí fica mais fácil.  O meu ritmo ainda não é o ideal, mas se torna mais tranquilo porque o time está encaixado.  Foi um começo, fazia tempo que eu não jogava 90 minutos. Com entrosamento e sequência, vou  conseguir evoluir. Tenho muito a mostrar ainda no Botafogo. Desde que fui contratado estou  preparado para ser titular.

Edilson acredita que, com o decorrer dos jogos, conseguirá fazer mais jogadas de linha de  fundo, finalizar e dar assistências.


 - É difícil o atleta se avaliar, mas acho que tenho que chegar mais à frente, bater no  gol, que é o meu natural. Pela falta de ritmo, dosei para suportar os 90 minutos. Quarta  devo atuar novamente e acho que vai ser melhor. Ano passado, tive uma sequência de passes  (assistências) que ajudou muito o Grêmio, tanto em jogadas de linha de fundo quanto nas  bolas paradas.

O lateral-direito comentou sobre a grande concorrência do elenco do Bota e disse que todos  sabem que precisam estar em alto nível para se manter no time. Dos atuais titulares,  alguns não iniciaram o ano entre os 11, como Dória, Gabriel e Rafael Marques.

- Quem está jogando tem que estar em alto nível para não dar brecha. O Oswaldo tem dado as  oportunidades, todos têm que dar o máximo. É uma disputa sadia, com respeito de todos.

Concentração no Bota deve acabar definitivamente em jogos no Rio

Jogadores deixam nas mãos da diretoria decisão de não concentrar por causa dos salários atrasados e fato vai se repetir contra o Nova Iguaçu

 

Por Thales Soares e Fred Huber Rio de Janeiro

Bolívar gol Botafogo x Friburguense (Foto: AGIF) 
Jogadores não concentraram antes da partida
contra o Friburguense, mas venceram (Foto: AGIF)
 

A decisão dos jogadores do Botafogo de não concentrar por causa do atraso de salários deve se tornar uma medida permanente no clube. A primeira vez em que isso aconteceu foi na vitória por 2 a 1 sobre o Madureira, dia 24 de março e o fato voltará a  se repetir contra o Nova Iguaçu, domingo, em Moça Bonita, pela sexta rodada da Taça Rio.

Os jogadores não se manifestaram oficialmente sobre o caso, sempre deixando nas mãos da diretoria a responsabilidade pela informação. O departamento de futebol deve apresentar uma posição nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no Engenhão.

- Essa é uma situação que já está esclarecida entre os jogadores e a direção. É algo mais deles do que nosso. Uma questão que será passada amanhã (sexta-feira). Na Europa, isso é muito normal. Estamos fazendo uma experiência. Para Volta Redonda, sempre viajamos um dia antes - afirmou o zagueiro Bolívar.

Desde a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, a concentração tem sido feita de forma mais tranquila e ele já havia falado sobre a possibilidade de acabar com ela no futuro. Os jogadores sempre chegavam em General Severiano apenas na noite da véspera dos jogos no Rio.

O Botafogo corre atrás para regularizar a situação salarial dos jogadores. Este ano, o clube chegou a ficar devendo dois meses. Agora, ainda falta efetuar o pagamento de parte dos direitos de imagem do grupo que recebe desta forma.