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Roger revela que Juninho pediu para Vitória 'tocar a bola' no jogo do Engenhão

Atacante afirma que atendeu ao pedido do capitão do Botafogo

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Artilheiro do Vitória no Campeonato Brasileiro, o atacante Roger revelou em entrevista coletiva que o zagueiro Juninho, capitão do Botafogo, pediu a ele para que os jogadores do time baiano "tocassem a bola" nos minutos finais da partida disputada entre os dois times no último domingo. E assim evitassem um placar mais elástico no jogo do último domingo, que terminou 3 a 1 para o time baiano. E foi atendido, segundo o atacante.

- Como vocês descobrem isso (risos). O Juninho deu um toque para a gente tocar um pouco a bola. Eu falei também: Vamos tocar. É claro que se sobrasse uma bola para mim, eu iria fazer o gol. Mas eu, no momento, me coloquei na posição deles. Sou um profissional e posso viver isso um dia.

Pedi para (os companheiros) para tocar um pouco mais a bola. Já estava três (a zero), eles estavam com um homem a menos, o jogo estava ganho. Não tinha que tentar humilhar mais eles do que já estavam humilhados - disse Roger, em entrevista reproduzida pelo jornal baiano "A Tarde".

Após ir para o intervalo vencendo por 1 a 0, o Rubro-Negro baiano marcou dois gols após os 40 minutos da etapa final (aos 42 e 43). Laio fez o gol de honra do Botafogo aos 47.

Estevam espera pressão vinda da arquibancada sobre o Botafogo

Treinador alvinegro pede tranquilidade aos jogadores nesta quarta

LANCEPRESS!
Estevam Soares crê em jogo mais aberto (Crédito: Paulo Sérgio)

Apesar da vantagem de 2 a 0 construída no Engenhão, o técnico Estevam Soares está preocupado com o jogo desta quarta-feira contra o Emelec. O comandante alvinegro acha que o time sofrerá uma grande pressão da torcida equatoriana, mas espera que o time saiba lidar com a situação.

- É preciso ter tranquilidade. É um jogo diferente, pois poderemos ter estádio lotado, 22 mil pessoas. É uma mini-Bombonera. Temos de jogar futebol e marcar bem. Se conseguirmos um gol, aumenta a nossa vantagem e possibilita ainda mais a vitória - analisou Estevam ao site oficial do clube.

Na partida de ida, o Botafogo teve muitas dificuldades para furar a retranca do Emelec. O time teve uma postura muito defensiva e muitas vezes estava com seus onze jogadores em seu próprio campo. Como desta vez os equatorianos precisam fazer o resultado, Estevam acha que o adversário virá com outra postura.

- O jogo no Engenhão foi muito diferente, eles vieram fechados, é até difícil analisar o time deles. Agora, vão sair para o jogo. Com tranquilidade e marcando bem, teremos o contragolpe à nossa disposição e poderemos fazer os gols - afirmou o treinador.

No treino desta terça-feira em Guayaquil, o capitão Juninho e Thiaguinho sentiram dores musculares e foram poupados das atividades. Porém, não devem ser problemas para o jogo.

Elenco alvinegro ainda tenta superar impacto do caso Jônatas

Estevam Soares afirma que Botafogo precisa concentrar-se no campo, e Juninho explica que cobrança entre os jogadores também é grande

Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil, Equador

Por mais que a tentativa seja esquecer o que passou, o Botafogo ainda vive sob o impacto do conflito interno que culminou no afastamento de Jônatas por ato de indisciplina ocorrido no intervalo da derrota por 3 a 1 para o Vitória, no último domingo.

Dentro do grupo, no entanto, existe a mobilização para que este problema seja resolvido rapidamente e de forma interna, já que o Alvinegro não pode esperar muito para iniciar a reação no Campeonato Brasileiro e também precisa conquistar a classificação na Copa Sul-Americana enfrentando o Emelec, nesta quarta-feira, no Equador.

A discussão de Jônatas com o coordenador Márcio Touson, que começou por causa da insatisfação do volante em ser substituído no intervalo da partida do último domingo, é tratada como um caso resolvido por Estevam Soares, embora o treinador reconheça que mal houve tempo para que o episódio fosse conduzido da maneira mais apropriada.

- O Jônatas está fora porque porque houve indisciplina, foi uma situação constrangedora. Não tenho reclamação contra o jogador. Eu, inclusive, o efetivei como titular. Não houve tempo suficiente para resolver essa questão, mas precisa ser superado. O Botafogo não pode pensar em outra coisa que não seja jogar futebol - disse.

O tão falado comprometimento não é apenas uma questão cobrada pela diretoria aos atletas. O capitão Juninho afirma que, entre os jogadores, também existe essa exigência e, segundo ele, o recado foi entendido.

- Aqui dentro existe cobrança, sim, porque sabemos que é preciso melhorar. Os jogadores mais experientes são naturalmente os mais cobrados. Nós nos envolvemos muito com o que acontece no clube, mas não podemos interferir nas decisões tomadas pela diretoria - explicou o zagueiro.

Episódio com o meio-campo Jônatas quase vira caso de polícia

Jogador levou soco de supervisor no vestiário e foi à delegacia prestar queixa. Dirigentes pressionam por mudança no futebol

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Uma agressão que por pouco não acabou na polícia. No intervalo do jogo entre Botafogo e Vitória, no último domingo, no Engenhão, o clima ferveu no vestiário carioca. Ao saber que seria substituído, Jônatas reclamou com o técnico Estevam Soares:

- O time inteiro está jogando mal. Por que sou eu que sempre saio? - perguntou o jogador.

O clima esquentou, e o supervisor Márcio Touson entrou na discussão gritando com o jogador:

- Jônatas! Chega! Acabou pra você.

Houve xingamentos mútuos, a discussão descambou, e Touson deu um soco em Jônatas. A agressão criou um clima de conflagração no vestiário. O lateral Eduardo tentou defender o companheiro e por pouco não houve uma briga mais ampla. Jônatas deixou o estádio e foi até uma delegacia próxima para prestar queixa contra o supervisor.

Foi convencido por seu empresário a voltar atrás. Enquanto isso, o time era completamente dominado pelo Vitória e perdia mais uma partida. O episódio de agressão dentro do vestiário poderia gerar um processo contra o clube - pois um superior agrediu um subalterno dentro de seu local de trabalho. Em entrevista ao jornal "Extra" na terça-feira, Jônatas preferiu não comentar o episódio.

- Na hora certa, eu vou falar - disse.

Procurado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o empresário de Jônatas, Eduardo Uram, também não quis falar sobre o caso:

- Neste momento, nem eu nem o jogador vamos nos pronunciar sobre esse tema. Vamos esperar uma posição do Botafogo - disse Uram.

O episódio do vestiário foi mais um a esquentar o caldeirão político do clube. Na terça-feira, houve uma reunião do Conselho Deliberativo sem a presença do presidente Maurício Assumpção, que viajou com a delegação de futebol para o Equador. As críticas ao departamento de futebol foram extremas, e foi marcada para esta quinta uma reunião do Conselho Diretor com Assumpção.

Alguns dirigentes exigem mudança imediata na gestão - com a saída de André Silva da vice-presidência de futebol e do gerente Anderson Barros. Anderson e André vinham travando uma guerra surda nos bastidores - e Márcio Touson era um dos principais aliados de André.

Há a possibilidade do retorno de Manuel Renha, ex-vice de futebol na gestão Bebeto de Freitas. Se Renha assumir, não deve haver mudança na comissão técnica, pois Touson é seu homem de confiança. Alguns dirigentes, porém, podem exigir a saída do supervisor por causa da agressão no vestiário.

Anderson Barros admite que pode deixar o Botafogo

Gerente de futebol terá sua situação definida nesta quinta-feira

LANCEPRESS!

Saída de Barros pode ser confirmada nesta quinta-feira (Crédito: Paulo Sérgio)

O gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, admitiu nesta terça-feira que pode mesmo deixar o clube. Entretanto, o dirigente não quer justificativas falsas para sua possível demissão. A saída do dirigente é um dos temas que tratará a reunião marcada para a próxima quinta, quando o time chega do Equador.

- Dizer que minha situação não é delicada seria mentira. Agora, se me demitirem, que não usem situações levianas para justificar - disse Barros ao Jornal Extra.

Há quase um mês, a saída do dirigente já havia sido pedida pelo vice-presidente de futebol do clube, André Silva. No entanto, o presidente Maurício Assumpção não atendeu o pedido devido ao bom relacionamento que Barros tem com o grupo de investimentos MFD, parceira do clube.

FOTOS: Botafogo vai jogar na 'Bombonera do Equador'

Pequeno e simples, Estádio George Capwell é trunfo do Emelec para vencer o Alvinegro nesta quarta-feira, pela Copa Sul-Americana

Gustavo Rotstein
Direto de Guaiaquil, Equador

Quando entrar em campo para enfrentar o Emelec, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Botafogo logo verá que poucos metros os separam de 20 mil apaixonados torcedores.
Fundado em 1945 e remodelado pela última vez em 1991, o Estádio George Capwell tem estrutura simples, e sua conservação não é das melhores. No entanto, tem o poder de intimidar adversários por causa de suas dimensões reduzidas, característica que faz com que, em Guaiaquil, haja muitas comparações com La Bombonera, casa do Boca Juniors, da Argentina, que é sinônimo de caldeirão.

Por isso, o Botafogo sabe que terá de conter o ímpeto do Emelec, mas para avançar às quartas de final poderá até perder por um gol de diferença, já que venceu por 2 a 0 a primeira partida, no Engenhão. Confira abaixo algumas imagens do local onde o Alvinegro buscará manter vivo o sonho do título internacional:

Fachada do Estádio George Capwell, que foi fundado em 1945 para servir de campo de beisebol para o Emelec. A última reforma aconteceu em 1991

O gramado, que foi considerado duro pelos jogadores do Botafogo, é molhado: estratégia do Emelec para deixar jogo mais rápido

No vestiário há um quadro no qual Estevam Soares poderá indicar o posicionamento dos jogadore. Ao fundo, uma cama para massagens em mau estado de conservação

Chuveiros do vestiário visitante são decorados com escudos do Emelec. Área destinada a jogadores é simples, mas ampla

Além das grades, o estádio Estádio George Capwell possui telas que dividem torcedores do campo

O banco de reservas fica colado à grade que separa a torcida do gramado. Promessa de pressão para cima do Botafogo nesta quarta-feira

















Na busca por reencontrar sua face boa, Botafogo enfrenta Emelec em Guaiaquil


Em mau momento no Brasileiro, Alvinegro tenta administrar boa vantagem jogando fora de casa, nesta quarta-feira

Gustavo Rotstein
Direto de Guaiaquil

Por mais que seja difícil, o Botafogo vai precisar esquecer o 'inferno' vivido no Campeonato Brasileiro e buscar a sua face boa. E, por enquanto, ela tem aparecido no 'paraíso' Copa Sul-Americana, pela qual a equipe enfrenta o Emelec, nesta quarta-feira, no confronto de volta das oitavas de final. Na partida, que acontecerá no Estádio George Capwell, em Guaiaquil, o Alvinegro poderá perder por um gol de diferença, que ainda assim conquistará a classificação. A Rede Globo (para o Rio de Janeiro) e o SporTV 2 (para todo o Brasil) transmitem o jogo ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, a partir das 21h50m (de Brasília).

Jogadores do Botafogo durante o único treino que fizeram em Guaiaquil, nesta terça-feira

Na primeira partida, o Botafogo venceu por 2 a 0 no Engenhão, o que dá a ele a vantagem do empate e da derrota por um gol. Caso o Emelec vença pelo mesmo placar que perdeu no jogo de ida, a decisão será nos pênaltis. O Alvinegro também avançará se perder por dois gols, mas balançando a rede adversária (3 a 1, 4 a 2, 5 a 3 e assim por diante). Nas quartas de final, o ganhador do confronto enfrentará contra Goiás ou Cerro Porteño, do Paraguai.

A Copa Sul-Americana tem proporcionado os raros momentos de alegria para o Botafogo nas últimas semanas. Ainda sem vencer nas últimas 11 rodadas do Brasileirão, o Alvinegro permanece invicto no torneio internacional, com duas vitórias e um empate em três partidas. A expectativa é também manter-se distante do clima pesado que está presente em General Severiano desde a derrota por 3 a 1 para o Vitória, no último domingo, quando membros de uma torcida organizada tentaram invadir o vestiário do Engenhão com o objetivo de agredir alguns jogadores.

Mas mesmo com a cabeça tranquila, o Botafogo sabe que não pode se deixar levar pela vantagem conquistada em casa. A expectativa é de que o Estádio George Capwell esteja lotado, com cerca de 20 mil torcedores exercendo pressão do início ao fim. Por isso, mais do que nunca, será necessária frieza para fazer valer o bom resultado da primeira partida.

- O Emelec será obrigado a atacar, ao contrário do que aconteceu na primeira partida, e por isso poderemos ter espaços. Precisaremos ter tranquilidade, reforçar a marcação e manter a posse de bola, mas sem perder a ofensividade nos contra-ataques. Se marcarmos um gol aqui, ficaremos em ótima condição - avaliou o técnico Estevam Soares.

Estevam tem duas dúvidas

O único treino que o Botafogo realizou em Guaiaquil deixou duas dúvidas sobre a escalação da equipe. Juninho e Thiaguinho sentiram dores musculares, mas devem atuar. Caso contrário, Diego e Teco disputarão uma vaga na defesa, e Diego também poderá ser improvisado na lateral esquerda. Renato, que foi o destaque do Alvinegro na primeira partida, não joga por causa de uma lesão, assim como o atacante Reinaldo e o lateral Gabriel. Afastados por indisciplina, Jônatas e Eduardo nem viajaram para o Equador.

No Emelec, o discurso é da certeza de uma partida difícil, mas a vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Quito, no último domingo, pelo Campeonato Equatoriano, deu novo ânimo à equipe. Um dos reservas utilizados naquela partida, Marcos Caicedo marcou um gol e pode ganhar uma chance no ataque.

EMELEC
BOTAFOGO

Elizaga, Carlos Quiñónez, Fleitas, Mina e Aguirre; José Quiñónez, Quiroz, Pérez e Raponi; Peirone e Rojas (Caicedo). Jefferson, Emerson, Juninho (Teco) e Wellington; Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Thiaguinho (Diego); Victor Simões e André Lima.

Técnico: Gabriel Perrone. Técnico: Estevam Soares.

Estádio: George Capwell.

Data: 30/09/2009.

Árbitro: Victor Rivera (Peru).

Auxiliares: Luis Abadie e Cesar Escano (Peru).

Transmissão:

O SporTV exibe a partida ao vivo para os estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

O Premiere, pelo sistema pay-per-view, mostra para todo o país.

Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partir de 21h15m (de Brasília).

Reunião do Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo do Botafogo, em sua reunião ontem, aprovou solicitação para que assim que retornem do Equador, se faça a demissão de Anderson Barros, gerente de futebol e a exoneração de André Silva, Vice de Futebol do Botafogo.


O Conselheiro Luiz Conde, em plenário, disse que o Conselho não representa os sócios do BFR , apenas parcela deles, e defendeu a necessidade de proporcionalidade nas eleições do CD, o que será discutido na comissão para alteração do estatuto. Isso é uma vitória que está para acontecer há anos!


Por unanimidade, foi aprovada também a proposta do Luiz Conde, que o Conselho Deliberativo solicite ao Conselho Diretor, que o Botafogo faça valer o seu mando de campo sempre e o repúdio à não-limitação de ingressos em no máximo 10% no jogo contra jogos contra o Flamengo.

Túlio Maravilha faz dois gols e chega aos 890 na carreira

Artilheiro deixou sua marca na goleada do Botafogo-DF sobre o Monte Cristo (GO) em amistoso

Túlio Maravilha dá entrevista após o jogo: faltam 10 para o 900


CARLOS EDUARDO SANGENETTO



(Foto: Gustavo Terra)

Em busca do milésimo gol, o atacante Túlio Maravilha ficou ainda mais perto de atingir a marca histórica. Em amistoso realizado na tarde desta terça-feira, no Estádio do Cave, o Botafogo-DF goleou o Monte Cristo (GO) por 4 a 1 e o atacante marcou dois gols, atingindo a marca de 890 na carreira. Agora faltam dez para o 900, objetivo traçado pelo Maravilha para este ano.

A partida começou agitada: nos primeiros três minutos de jogo, Túlio Maravilha quase fez um golaço de letra, mas o zagueiro do time goiano evitou o gol, tirando a bola em cima da linha. Aos 21 minutos, em cobrança de escanteio, o zagueiro Piu, de cabeça, abriu o placar o Botafogo. Quinze minutos depois, Túlio fez linda jogada individual, driblou o zagueiro e o goleiro e marcou seu primeiro, levando a torcida ao delírio com o golaço.

No segundo tempo, Túlio Maravilha balançou a rede mais uma vez. Em mais uma bela jogada individual, recebeu dentro da área, girou e chutou no canto, sem chance para o goleiro Charles. Os outros gols da partida foram marcados por Gláuber, para o Botafogo. e Jaílton, para o lado do Monte Cristo.

Irreverente como sempre, Túlio disse que a passagem pelo Botafogo candango está valendo a pena pelo fato de estar conseguindo marcar os gols.

- Com certeza está valendo, pois vou fazendo um aqui, dois ali e com isso a galinha enche o saco. Neste caso, o saco é de gols - disse, se atrapalhando com o ditado popular.

Sobre o adversário nas semifinais do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão, que ocorre neste fim de semana, o Brazsat, o jogador procurou respeitar e elogiar a equipe.

- É um adversário que cresceu muito na competição e que dará trabalho.

Botafogo encara Emelec (EQU) em Guayaquil

Glorioso pode perder por até um gol que se classifica

LANCEPRESS!


Para resolver os problemas internos de seu futebol, a equipe do Botafogo viajou até Guayaquil apostando na classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana. A partida desta quarta-feira, às 21h50min, contra o Emelec, no George Capwell, vem sendo considerada importantíssima pela comissão técnica do Glorioso. Para conseguir a vaga na próxima fase, o Alvinegro pode perder por até um gol de diferença, já que na partida de ida no Engenhão venceu por 2 a 0.

Por causa da crise instalada em General Severiano após a derrota para o Vitória, o técnico Estevam Soares terá de fazer algumas mudanças na equipe que venceu os equatorianos no jogo de ida. Com Jônatas e Eduardo barrados, o treinador terá de improvisar o destro Thiaguinho na ala esquerda voltando para a direita Alessandro, que havia perdido a vaga de titular.

No ataque, sem Reinaldo, Victor Simões e André Lima serão os responsáveis pela finalização das jogadas do Botafogo.

Pelo lado do Emelec, o único propósito da equipe é vencer bem para continuar na Sul-Americana. Para isso, o técnico Gabriel Perrone aposta em um ataque rápido que tentará envolver a defesa do Botafogo, aproveitando os espaços deixados nas costas dos alas.

FICHA TÉCNICA:
EMELEC (EQU) X BOTAFOGO

Estádio: George Capwell, Guayaquil (EQU)
Data/hora: 30/09/09 - 21h50min (Brasília)
Árbitro: Víctor Hugo Rivera (PER)
Auxiliares: Gluis Abadie (PER) e César Escano (PER)

EMELEC: Marcelo Elizaga, Carlos Andrés Quiñónez, Marcelo Fleitas, Mariano Mina e José Ramón Aguirre; José Luis Quiñónez, David Quiróz, Juan Pablo Raponi e Pablo Pérez; Hernán Peirone e Joao Rojas. Técnico: Gabriel Perrone.

BOTAFOGO: Jefferson, Emerson, Juninho e Wellington; Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Thiaguinho; Victor Simões e André Lima. Técnico: Estevam Soares.

Blatter diz que Morumbi não pode receber jogos importantes em 2014

Presidente da Fifa diz que estádio pode fazer parte normalmente da Copa, mas que não tem condições de ser o palco da abertura ou das semi

Thiago Lavinas Rio de Janeiro

Após cinco horas de reunião do conselho executivo da Fifa, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o presidente Joseph Blatter voltou a dizer com todas as letras que o Morumbi não tem condições de receber, pelo projeto apresentado à Fifa, jogos importantes da Copa do Mundo de 2014. A cidade pleiteia a abertura da competição, já que a final vai ser no Maracanã. Mas para a entidade o estádio não atende todas as exigências do caderno de encargos.

Blatter procurou deixar claro que isso não significa que o Morumbi está fora da Copa do Mundo. Apenas não pode receber partidas de prestígio como a abertura, a final ou uma das semifinais da competição.

- A Fifa tem vários pontos de exigências para os jogos da Copa do Mundo. As exigências são maiores para um estádio receber a final e a abertura, caem um pouco para jogos da semifinal e assim por diante. Atualmente o (projeto do) Morumbi não se enquadra nessas exigências (para receber a abertura da Copa do Mundo como quer o Governo de São Paulo). Mas quero deixar claro. O Morumbi não está fora da Copa do Mundo. Ele só não está na categoria de receber a abertura - disse Joseph Blatter.

A polêmica é antiga e vem desde que o Governo de São Paulo resolveu indicar o estádio para a competição. Dirigentes do Tricolor e representantes do Estado garantem que o Morumbi, após as reformas que devem durar dois anos, vai se enquadrar às exigências da Fifa. Mas a entidade, por várias vezes, já apontou problemas no estádio.

Os representantes do comitê paulista vêm tentando apresentar alternativas para contornar os problemas apontados pela Fifa. Um deles seria arrumar 80 mil metros quadrados, que seriam destinados para áreas vips, centro de imprensa e para os equipamentos de TV. Algumas propostas foram aceitas, mas outras terão que ser reavaliadas.

No início do mês, após ter o Morumbi criticado pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o São Paulo, em nota oficial, voltou a alegar que o estádio tem plenas condições de receber qualquer evento ligado à Copa do Mundo de 2014, inclusive o jogo de abertura. O São Paulo admite que havia pendências no projeto inicial do Morumbi, mas argumenta que todas as alterações sugeridas no segundo seminário das cidades-sede, realizado em 21 de agosto, no Rio de Janeiro, foram enviadas à Fifa.

Brasília aparece atualmente como a cidade mais forte para receber a abertura da Copa do Mundo. Belo Horizonte também já demonstrou o desejo de inaugurar o evento.


Botafogo comemora 16 anos do título da Conmebol, 'embrião' da Sul-Americana


'A competição não era tão badalada, mas foi muito comemorada por nós', lembra o preparador de goleiros Wagner, que fazia parte do grupo

Gustavo Rotstein
Direto de Guaiaquil

A torcida alvinegra comemora nesta terça-feira os 16 anos de um dos títulos mais emocionantes da história do Botafogo, o da Copa Conmebol de 1993. Era a segunda edição da competição, que foi extinta em 1999, ano em que perdeu prestígio devido ao surgimento da Copa Mercosul, lançada na temporada anterior. Em 2002, a Mercosul deu lugar à Copa Sul-Americana.

O goleiro Wagner chegou ao Botafogo justamente em 1993 e participou do grupo nas finais contra o Peñarol. O titular era William, sob o comando do técnico Carlos Alberto Torres.

- A competição não era tão badalada, mas foi muito comemorada por nós. Havia muito tempo que o Botafogo não conquistavam um título internacional e nós vencemos uma equipe que na época era uma das melhores do continente. A Conmebol até hoje é muito lembrada pelos botafoguenses – lembra Wagner, atualmente integrante da comissão técnica.

No primeiro jogo da decisão, empate em 1 a 1 no Uruguai. No segundo, no Maracanã, 2 a 2 e vitória alvinegra nos pênaltis (3 a 1).

Os alvinegros jogaram a final com William, Perivaldo, André, Cláudio e Clei (Eliomar); Nelson, Suélio, Aléssio (Marco Paulo) e Marcelo; Sinval e Eliel.

A dupla de ataque fez os dois gols alvinegros do tempo normal, cada um com um gol de falta. Nos pênaltis, marcaram Suélio, Perivaldo e André.

Antes de chegar à decisão, o Botafogo eliminou, pela ordem, Bragantino, Caracas e Atlético-MG.


Blatter diz que a paradinha é irregular e está com os dias contados

Presidente da Fifa chama artifício de "jogo sujo" e espera punição dos árbitros com o cartão amarelo

Thiago Lavinas
Rio de Janeiro



A paradinha, que voltou a ser moda nos gramados brasileiros este ano, está com os dias contados. Nesta terça-feira, após a reunião do conselho executivo da Fifa, no Rio de Janeiro, o presidente Joseph Blatter foi claro e incisivo ao dizer que o artifício de o jogador interromper o movimento na hora da cobrança de pênalti é ilegal e deve ser punido com cartão amarelo pelos árbitros.

O dirigente garantiu que o tema está em pauta em uma reunião da International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, no dia 20 de outubro, em Zurique, na Suíça, e que depois vai ser emitida uma nota para todas as federações nacionais para que não aconteçam mais dúvidas ou interpretações sobre o caso. Joseph Blatter considera a paradinha uma infração à regra do futebol.

- Isso não é justo. É uma infração, e o árbitro deve punir com o cartão amarelo. Se o jogador repetir, precisa ser expulso. Não é justo, é uma trapaça e precisa acabar - disse.

O suíço Joseph Blatter espera que a partir de novembro, após todas as federações receberem o documento da International Board, a paradinha pare de ser usada em todo o mundo na hora da cobrança do pênalti. O dirigente considera o artifício um "jogo sujo" mais grave que a simulação de um pênalti.

- Sempre fui atacante. Há 50 anos, quando jogava, já tinha isso do atacante quando não consegue passar pelo defensor dar um mergulho, de tentar cavar o pênalti. Não é correto e o juiz pode deve punir. Mas pode dar o cartão amarelo só na segunda vez que o jogador fazer isso. Já a paradinha não é justa e deve ser punida logo na primeira vez - disse.




Blatter admitiu que em alguns momentos a regra do futebol passa a ser interpretada de forma incorreta em certas partes do mundo. E, neste momento, a Fifa e a International Board precisam agir. O dirigente citou outros exemplos, como a mão na bola na área sem ser intencional, que chegou a ser punida com o cartão vermelho, e casos de racismo em que árbitros interrompiam imediatamente a partida - o dirigente também não é favorável a essas medidas.

- A International Board precisa unificar isso com todas as federações e não ter margem a interpretações. O futebol é o esporte mais popular do mundo porque a regra mudou muito pouco ao longo dos anos. E o futebol precisa ter uma única regra. Temos que parar com a paradinha. Ela não é correta – disse Blatter.

Com visita de Manga, Botafogo une três gerações de goleiros em Guaiaquil

Mito da camisa 1 alvinegra visita delegação no Equador e recebe homenagem do clube

Gustavo Rotstein
Direto de Guaiaquil, Equador



Fora do país e perto de disputar uma partida sob pressão, o Botafogo recebeu no Equador uma companhia que significou motivação e reencontro com sua história vitoriosa. Manga, que integrou um dos maiores times do Alvinegro em todos os tempos, visitou e emocionou o grupo em Guaiaquil, nesta terça-feira (veja o vídeo).

Convidado pela diretoria do Botafogo, Manga, que mora no Equador há 30 anos, almoçou com os jogadores. Apresentado pelo presidente Maurício Assumpção, o ex-goleiro recebeu uma salva de palmas do elenco e logo foi tratado como ídolo, principalmente por Wagner, Jefferson e Castillo, unindo três gerações da camisa 1 alvinegra.

- Vou colocar minha foto com o Manga lá no meu quiosque, em Niterói. Vale tanto quanto os meus troféus - disse o preparador de goleiros Wagner, que também conquistou títulos importantes pelo Botafogo.

Manga, que tem 72 anos e atualmente faz parte da comissão técnica do Barcelona de Guaiaquil, também se emocionou ao reencontrar o clube que defendeu por dez anos e pelo qual foi muitas vezes campeão.

- Minha felicidade neste momento é muito grande, pois há muito tempo não via a camisa do Botafogo tão de perto. Fica difícil falar qualquer coisa, pois é um clube pelo qual tenho muito carinho e onde nunca tive problemas, somente alegrias - disse.

Atual titular do gol alvinegro, Jefferson soube pelo preparador Wagner que Manga tinha histórias folclóricas e frases de impacto. Nma delas, dizia que, contra o Flamengo, o “bicho” era certo, referindo-se às vitórias do grande time do Botafogo diante do rival na década de 60.

- Era uma brincadeira, mas a torcida gostava e quase sempre o Botafogo vencia mesmo - relembrou Manga.


Castillo fala sobre fama de Manga no Uruguai, e diretoria promete mais homenagens


Até mesmo o uruguaio Castillo tem a consciência da importância de Manga para o futebol. Não apenas em relação ao Botafogo, mas pela história que o goleiro fez no Nacional de Montevidéu.

- Ele ganhou todos os títulos possíveis no Nacional, teve uma passagem marcante pelo clube e até hoje é apreciado no Uruguai por tudo que fez.

Titular do Botafogo na partida contra o Emelec, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, Jefferson disse que a presença de Manga ao lado do grupo alvinegro é uma inspiração importante.

- É uma honra estar ao lado de uma pessoa que fez história no Botafogo. Quero pegar um pouco dessa força positiva e levar para campo amanhã.

O presidente Maurício Assumpção entregou uma camisa do Botafogo a Manga, mas disse que a ideia é estreitar ainda mais os laços do clube com o ex-goleiro.

- Nossa intenção é criar a reprodução da camisa do Manga, como uma forma de homenagem. Esperamos que ele vá mais vezes ao Brasil, pois gostaríamos de tê-lo sempre por perto.

Presidente do Botafogo manda recado para jogadores

Assumpção quer saiam aqueles que não estão comprometidos

LANCEPRESS!


Maurício Assumpção elogiou Estevam Soares (Crédito: Paulo Sérgio)

O presidente do Botafogo ameaçou nesta terça-feira punir os jogadores que não estiverem focados em ajudar o time a sair da situação em que se encontra. O lateral Eduardo e o volante Jônatas devem ser os alvos da direção do clube, devido aos ocorridos no último domingo na partida diante do Vitória. Maurício Assumpção mandou seu recado, mas sem citar nomes.

- Quem não estiver com a gente, um abraço - disse o mandatário à TV Globo.

Em relação à permanência de Estevam Soares no comando do time, o presidente alvinegro garantiu o treinador no clube. Segundo ele, o técnico está fazendo seu trabalho com competência.

- O trabalho do Estevam Soares está sendo bem feito e ele está mantido - garantiu Maurício Assumpção.

Porém, o treinador pode não resistir no cargo em caso de um novo mau resultado diante do Emelec. Na próxima quinta-feira, acontecerá uma reunião em General Severiano para se discutirem as soluções para o Botafogo sair da péssima situação no Brasileirão.

Aproveitamento de Estevam Soares no Botafogo é de apenas 36%

Rendimento é menor ainda quando baseado somente no Brasileirão

Diogo Pezzino
RIO DE JANEIRO Entre em contato


Estevam pode ser demitido em caso de novo mau resultado (Crédito: Cléber Mendes)


Os resultados do técnico Estevam Soares no comando do Botafogo têm sido muito questionados pelos torcedores do clube. Afinal, seu aproveitamento, desde que chegou ao Glorioso (no meio de agosto), é muito baixo: apenas 36% dos pontos disputados. Em 12 jogos como treinador do Botafogo, Estevam tem sete empates, três derrotas e apenas duas vitórias (ambas na Copa Sul-Americana).

Quando o assunto é Campeonato Brasileiro, a vida do treinador fica mais complicada ainda. Seu aproveitamento cai para 22%. Em nove partidas pelo principal torneio nacional, Estevam ainda não sabe o que é vitória. Foram seis empates e três derrotas.

Se o Botafogo perder a partida desta quarta-feira, contra o Emelec, pela Sul-Americana, mesmo que se classifique, o técnico pode ser demitido dia seguinte, em uma reunião já marcada pela cúpula de futebol do clube.


Confira os resultados do Botafogo desde que Estevam Soares assumiu:

Palmeiras 1 x 1 Botafogo - 15/08 Brasileirão
Botafogo 1 x 2 Santo André - 19/08 Brasileirão
Corinthians 3 x 3 Botafogo - 23/08 Brasileirão
Botafogo 1 x 1 Cruzeiro - 27/08 Brasileirão
Botafogo 3 x 3 Grêmio - 30/08 Brasileirão
Atlético-PR 0 x 0 Botafogo - 02/09 Copa Sul-Americana
Sport 2 x 1 Botafogo - 05/09 Brasileirão
Botafogo 0 x 0 Fluminense - 13/09 Brasileirão
Botafogo 3 x 2 Atlético-PR - 16/09 Copa Sul-Americana
Santos 0 x 0 Botafogo - 20/09 Brasileirão
Botafogo 2 x 0 Emelec (EQU) - 23/09 Copa Sul-Americana
Botafogo 1 x 3 Vitória - 27/09 Brasileirão

Grupo do Botafogo não está tão unido como é dito no clube

Número de casos de indisciplina tem se acumulado no Glorioso

LANCEPRESS!


Jônatas foi o mais recente problema no Botafogo (Crédito: Paulo Sérgio)

O novo caso de indisciplina, desta vez com Jônatas, revela uma evidência que a diretoria insiste, ou pelo menos insistia, em não admitir: o grupo alvinegro está rachado. Não são poucos os casos de desentendimentos e indisciplina no elenco.

Jônatas, além de não concordar com os métodos de trabalho de Estevam Soares, também não conseguia se dar bem com os mais antigos no clube, casos de Lucio Flavio, Alessandro e Juninho.

O ato de indisciplina de Jônatas pode custar caro. A diretoria ainda não sabe que medida tomar. Entretanto, o jogador será, no mínimo, multado em parte do salário pela sua atitude.

Além do de Jônatas, pelo menos mais dois casos de indisciplina aconteceram recentemente no clube. O primeiro deles foi o atraso do lateral Eduardo a um treino, há pouco mais de um mês, o que lhe rendeu uma multa. O outro foi do abandono da concentração por Michael, que causou seu afastamento no clube.

No Botafogo, Estevam Soares critica atitudes de Jônatas

Treinador diz que volante não queria viajar ao Equador

LANCEPRESS!




Estevam Soares condenou comportamento de Jônatas (Crédito: Cléber Mendes)

O embarque para Guayaquil tinha ares de velório. Semblantes fechados, pouca conversa e muitos óculos escuros. Em meio à dor, o técnico Estevam Soares admitiu que o problema com Jônatas não é de hoje.

O treinador, inclusive, confirmou – como fora publicado na edição do LANCE! do dia 19 deste mês –, que Jônatas realmente batia de frente com suas determinações.

– Qualquer coisa ele vinha me cobrar, reclamar. Aceitei, mas tem uma hora em que cansa. Nos nossos três melhores jogos, contra Corinthians (3 a 3), Grêmio (3 a 3) e Santos (0 a 0), ele não jogou. Contra o Vitória, ele estava pregado em campo – comentou Estevam, com exclusividade para o LANCE!, antes do embarque para Guayaquil.

Segundo o treinador alvinegro, a confusão com o coordenador de futebol não foi o primeiro ato de indisciplina do jogador. Dias antes, Jônatas já havia demonstrado descomprometimento.

– Desde a última sexta-feira percebi que ele não queria viajar. Não treinou com a mesma vontade dos demais. Não posso e nem vou tolerar atos de indisciplina – disse Estevam Soares.

Outro barrado, Eduardo, ao contrário de Jônatas, preferiu não polemizar. Para a Rádio Brasil, disse entender a opção do treinador e garantiu que não ficou chateado.

Maurício Assumpção comenta momento conturbado e diz: 'Botafogo não vai cair'

Presidente afirma que, apesar de viagem para o Equador, longe da pressão, Alvinegro não pode esquecer fase difícil que enfrenta no Brasileirão

Gustavo Rotstein
Direto de Guaiaquil, Equador

Para muitos, uma viagem para o Equador e a disputa de outra competição que não o Campeonato Brasileiro seria o ideal. Assim, o Botafogo poderia fugir da pressão que se instalou em General Severiano após a derrota por 3 a 1 para o Vitória e os violentos protestos decorrentes dela, ainda no Engenhão. Mas para Maurício Assumpção, não é hora de fugir dos problemas, mas resolvê-los.

Em entrevista concedida após a chegada da delegação alvinegra a Guaiaquil, onde o Botafogo enfrenta o Emelec, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o presidente comentou o seu momento mais difícil desde que assumiu o comando do clube, há quase nove meses.

Tranquilidade no Equador?

- Não dá para simplesmente esquecer o Campeonato Brasileiro. Não viemos ao Equador em busca de tranquilidade e nem para fugir de nada. Estamos aqui para dar continuidade à disputa por um título, mas sabemos que nossa situação é difícil na outra competição. O que importa é que existe um grupo compromissado com o Botafogo, e por isso estamos confiantes. Quem não estiver fechado conosco, que pegue um barco e vá embora.

Corte de Jônatas e Eduardo

- Não estava no vestiário no momento em que aconteceu a discussão com o Márcio Touson, mas não houve agressão. O caso dos dois foi pontual, eles estão fora do jogo contra o Emelec. Se o Estevam quiser, poderá utilizá-los no domingo, diante do Goiás.

Mudança no comando da equipe?

- Ele tem sido muito competente. Sob o comando do Estevam, tivemos atuações excelentes, mas foram jogos que não conseguimos vencer por causa da arbitragem. A questão não é essa. Os próprios jogadores disseram que são eles que precisam render melhor. Nós da diretoria temos que saber o que deve ser feito para isso acontecer.

Possível saída de Anderson Barros, gerente de futebol

- A diretoria precisa resolver algumas questões, mas não tem que anunciar de véspera. Na próxima quinta-feira haverá uma reunião com todos os vice-presidentes para tratar de diversos assuntos, e esse é um deles, mas não é apenas o Anderson. Pode ser o meu trabalho também. É muito fácil falar que vamos afastar fulano, mas radicalismos nunca levaram o Botafogo a lugar algum.

Futuro do Botafogo no Campeonato Brasileiro

- O Botafogo não vai cair. Os jogadores me garantiram isso, e eu acredito na palavra deles.


Longe de protestos, Botafogo ganha apoio de torcedor solitário no Equador

Único representante da torcida recebe com incentivo jogadores que chegaram a Guaiaquil após 13 horas de viagem

Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil, Equador

O Botafogo deixou o Rio de Janeiro na última segunda-feira ainda tendo em mente os ecos do violento protesto da torcida sofrido no Engenhão após a derrota por 3 a 1 para o Vitória. Depois de 13 horas de viagem e mais uma hora na lenta fila de imigração, a equipe desembarcou na cidade de Guaiaquil sendo recebida com um simples, mas sincero apoio.



Leandro Guerreiro posa com o torcedor Luiz Oliveira em Guaiaquil com uma bandeira do Botafogo

Luiz Oliveira foi o único representante da torcida do Botafogo a receber os jogadores alvinegros no Aeroporto Internacional de Guaiaquil, por volta das 23h30m locais (1h30m de Brasília). Ele, que está no Equador desde o último domingo, conversou com alguns atletas, mas apenas com palavras de incentivo antes da partida contra o Emelec, que acontece nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

- Não fiz uma viagem longa como essa para protestar. Se isso acontecer, tem de ser no Engenhão. O Botafogo está numa disputa por título, e neste momento qualquer apoio é importante, mesmo que seja de apenas uma pessoa. Os jogadores estão precisando disso - afirmou Luiz Oliveira, que também foi o único representante da torcida alvinegra na partida da equipe contra o América de Cáli, na Colômbia, pela Sul-Americana de 2008.

A chegada do Botafogo foi muito concorrida pela imprensa local, que quis saber qual era o estado de espírito do grupo após a derrota na última rodada do Brasileirão e dos problemas internos, que levaram ao afastamento de Jônatas e Eduardo após uma discussão com o coordenador de futebol, Márcio Touson, no vestiário.

- Foi um problema interno que está resolvido. Estou sempre do lado do Botafogo, e defendo o clube acima de tudo - limitou-se a dizer o coordenador no desembarque da equipe no Equador.


Lucio Flavio alerta para a recuperação dos concorrentes contra o rebaixamento

Alvinegro está apenas um ponto atrás do Náutico, mas o Coritiba já abriu cinco pontos de vantagem

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Enquanto perdeu, em casa, para o Vitória por 3 a 1, no último domingo, o Botafogo viu alguns adversários diretos vencerem na rodada: Coritiba, Sport e Fluminense. A diferença de apenas um ponto em relação ao Náutico, que está em 16º lugar, dá a confiança de que o time tem a possibilidade de sair a qualquer momento da zona de rebaixamento. Mas, de acordo com o meia Lucio Flavio, preocupa o fato de o Coxa, que está em 15º lugar com 30, estar cinco pontos à frente do Bota.

O jogador disse que todos os jogadores estão se empenhando ao máximo para tirar a equipe desta situação complicada no Campeonato Brasileiro.

- Todo time abaixo do 15º lugar tem o receio da queda. Sabemos que a nossa situação é delicada. Estamos apenas um ponto atrás do Náutico, mas os outros times de cima estão se recuperando. Precisamos da recuperação o mais rápido possível. Ainda temos 12 jogos. Ninguém quer passar por isso, todos querem dar a vida. Ainda podemos sair dessa - disse Lucio Flavio.

Antes de encarar o Goiás, no próximo domingo, no Serra Doura, pelo Brasileirão, a equipe tem um compromisso na quarta-feira pela Copa Sul-Americana. O Alvinegro, que venceu a partida no Rio de Janeiro por 2 a 0, encara o Emelec em Guaiaquil, no Equador.




Esclarecimento

por Bernardo Monteiro do iBotafogo

Recebi uma ligação da assessoria do Botafogo de Futebol e Regatas, na qual, negam veementemente qualquer agressão física do jogador Jônatas em Márcio Tousson, coordenador de futebol do clube.

O iBotafogo.com, democrático como sempre, vem então divulgar tal informação para que você forme sua opinião.

Atenciosamente,

Bernardo Monteiro

Sede e loja oficial do Botafogo são apedrejadas

por Bernardo Monteiro do iBotafogo

Vândalos arremessaram pedaços de concreto contra a porta da sede de General Severiano e loja oficial. A porta da sede que é formada por um mosaico de vidros ficou parcialmente danificada. A loja oficial só sofreu alguns arranhões em sua vitrine principal.

Todo e qualquer ato de vandalismo e covardia é repugnante. Independentemente da situação complicada do clube, nós torcedores não podemos perder a cabeça e a razão.


Em busca da Sul-Americana, Bota jogará em cidade que lembra Libertadores

Área portuária recém-vitalizada que relembra seus heróis é o destaque de Guaiaquil, cidade que abrigará partida contra o Emelec, nesta quarta

Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil


Assim como grande parte das cidades do continente, a imagem dos chamados libertadores da América é onipresente em Guaiaquil. No principal ponto turístico da segunda cidade mais importante do Equador, que tem cerca de dois milhões de habitantes, é um monumento que exalta o feito de Simon Bolívar e San Martín, que ajudaram o país a se livrar do domínio espanhol. O Botafogo não disputa a competição mais importante da região, mas encara a Copa Sul-Americana como um objetivo de extrema importância, que pode salvar a temporada.

O monumento de Bolívar e San Martin está localizado no complexo chamado Malecón 2000, zona portuária que foi revitalizada há nove anos e hoje abriga um parque com brinquedos, lanchonetes, cinemas e museus, tudo às margens do rio Guayas, que dá nome à cidade. O Porto Santa Ana, também restaurado, hoje é uma área de lazer que impressiona pela boa conservação e tranquilidade numa área próxima a uma favela e cercada por ruas movimentadas.

VEJA UMA GALERIA DE FOTOS DE GUAIAQUIL

Poucos metros à frente está o bairro Las Peñas, o mais antigo de Guaiaquil, de ruas estreitas e casas com fachadas coloridas. Inicialmente elas pertenceram a pessoas importantes da cidade e depois foram abandonadas. Hoje abrigam em sua maioria ateliês e galerias de arte.


Guerreiro acredita que sair do Rio agora é bom negócio: 'Viagem veio na hora certa'


Volante considera que este é um dos momentos mais difíceis da sua passagem pelo clube

Fred Huber Rio de Janeiro

A viagem para o Equador, nesta segunda-feira, serviu para o Botafogo deixar para trás um ambiente de hostilidade com os torcedores e encontrar um pouco de paz. Domingo, após a derrota para o Vitória por 3 a 1, integrantes de uma torcida organizada protagonizaram cenas de violência no Engenhão na tentativa de protestar contra os atletas. Para o volante Leandro Guerreiro, o único poupado das vaias dos alvinegros, os dias fora do Rio de Janeiro servirão para dar mais tranquilidade ao grupo.

Guerreiro, no entanto, não esqueceu da missão que o Botafogo terá no retorno ao Brasil: tentar derrotar o vice-líder Goiás no Serra Dourada.

- Acho que será bom ficar um pouco fora. Essa viagem veio na hora certa. Vamos em busca da classificação e depois pensar no jogo contra o Goiás. Precisamos vencer fora de casa. Temos de dar 110% em todas as partidas agora.

Um dos jogadores com mais tempo de casa do atual elenco, Leandro Guerreiro lamentou estar passando pelo que considera um dos piores momentos de sua passagem no Glorioso.

- Esse momento é um dos mais difíceis dos três anos que estou no clube. Não queria passar por essa situação, que é muito delicada. Mas podemos salvar o ano ainda.

O volante lembrou que, novamente, o time tinha nas mãos a chance de sair da zona de rebaixamento e jogou fora a oportunidade ao perder para o Vitória por 3 a 1, no Engenhão.

- Mais uma vez nós só dependíamos de nós para sairmos da zona. Fizemos até um bom primeiro tempo, mas o segundo foi desastroso. Ficar com um homem a menos complicou. Mas dependemos das nossas forças e precisamos buscar a reação.

O próximo compromisso do Botafogo é pela Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, às 21h50m, no Equador, a equipe enfrenta o Emelec pelas oitavas de final. No primeiro jogo, o Alvinegro venceu por 2 a 0 no Rio de Janeiro.




Botafogo lança Nota Oficial


O Botafogo de Futebol e Regatas tem um jogo decisivo e classificatório contra o Emelec, nesta quarta-feira, e concentrará suas forças nesta partida. Como programado, a delegação, acompanhada do presidente Mauricio Assumpção e do vice de futebol, André Silva, embarcou nesta segunda-feira para o Equador.


O clube compartilha a tristeza da torcida com o resultado do jogo contra o Vitória. Entretanto, lamenta protestos além do razoável de um pequeno grupo de torcedores após a partida, ressaltando que medidas de segurança foram tomadas e que nenhum incidente mais grave aconteceu. É legítimo o direito de se manifestar, mas limites foram ultrapassados no Estádio Olímpico. A administração do estádio toma providências para que o episódio não se repita.


A direção do clube destaca, ainda, que está empenhada em garantir condições visando à recuperação do time no Campeonato Brasileiro.

Botafogo de Futebol e Regatas

Revoltados com derrota, torcedores do Botafogo causam tumulto no entorno do Engenhão

Botafogo perde para o Vitória por 3 a 1 em dia de inauguração da estátua de Nilton Santos

Mantuano marca reunião para quinta-feira no Botafogo

Vice geral do clube diz que encontro prevê 'melhoras' no futebol

Mantuano se reunirá com a cúpula de futebol do clube (Crédito: Paulo Wrencher)

Os problemas internos do Botafogo já têm data marcada para serem discutidos pela diretoria. A reunião acontecerá na próxima quinta-feira, dia seguinte a partida do clube contra o Emelec, pela Sul-Americana. De acordo com o vice presidente geral do clube, Antônio Carlos Mantuano, essa reunião discutirá várias questões, como as situações de Jônatas, Estevam Soares e do coordenador de futebol, Anderson Barros.

- Nesse momento eu prefiro não citar nomes. Vamos nos reunir e resolver essas questões. Temos que mudar essa postura. Eram 13 jogos e agora são 12. Cada vez a corda aperta mais. Dos 12 jogos para fazer, sete são com nosso mando de campo. Mas, infelizmente, não estamos aproveitando essas partidas em casa. Espero que a torcida acredite no time e apoie - disse Mantuano à Rádio Brasil.

O técnico Estevam Soares balança no cargo. Porém, o dirigente não tem convicção de que o comando técnico seja o principal problema do clube.

- Nesse momento, não sei se a troca de técnico pode ajudar. Essa reunião prevê uma melhora no futebol. A situação não é confortável. Sabemos que os jogadores são homens e que estão comprometidos com a causa do Botafogo. Quem não estiver não pode ficar - concluiu.

Dirigente avisa: 'Os que não tiverem comprometimento não podem continuar'

Antônio Carlos Mantuano, vice-presidente geral, diz que reunião vai discutir mudanças para o futebol. Estevam Soares, por enquanto, deve ser mantido

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



A derrota para o Vitória por 3 a 1, domingo, no Engenhão, tornou ainda mais expostas as fragilidades do Botafogo. Ainda no intervalo da partida, após ser substituído, o apoiador Jônatas discutiu com o coordenador Márcio Touson e acabou cortado do grupo que viajou para o Equador nesta segunda.

Eduardo, perseguido pela torcida, também não foi relacionado. Para o vice-presidente geral do clube, Antônio Carlos Mantuano, este é o momento de discutir o que está errado, mas disse que não considera a hora certa para uma troca de comando técnico.

O dirigente mandou um recado geral: os que não estiverem comprometidos com a missão de livrar o Botafogo do rebaixamento não ficarão no clube.

- Temos que ver as coisas que estão erradas e tentar corrigir. Não sei se nesse momento uma troca de técnico seria oportuna, não acho que esse seja o problema. Depois do jogo desta quarta, teremos uma reunião e tomaremos decisões para tentar melhorar a performance do futebol. Aqueles que não tiverem comprometimento com o clube não podem continuar - disse em entrevista à Rádio Brasil.

Mantuano afirmou que a direção vai investigar melhor o que gerou a discussão entre Jônatas e Márcio Touson. O dirigente alertou para urgência de a equipe deixar os problemas para trás e iniciar a recuperação no Campeonato Brasileiro.

- Vamos nos reunir e apurar o que realmente aconteceu no problema do Jônatas no intervalo do jogo. Precisamos mudar a postura. Antes faltavam 13 jogos, agora faltam 12. Está afunilando e daqui a pouco chegamos a um ponto insustentável. Espero que a torcida dê apoio ao time até o último momento.

No domingo, os torcedores não se contentaram somente em vaiar e protestar contra o time. Um grupo de uma torcida organizada invadiu o vestiário para cobrar os jogadores, mas a grande maioria já havia deixado o local. Antônio Carlos Mantuano criticou a atitude.

- Eu apóio o movimento das torcidas no sentido de vaiar, de manifestar a insatisfação, mas jamais partir para a agressão e até depredar o patrimônio do clube. É claro que a torcida não está satisfeita, e nós também não.

Nesta quarta, às 21h50m, no Equador, o Botafogo enfrenta o Emelec pela segunda partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo, no Rio de Janeiro, o Alvinegro venceu por 2 a 0.


Pego de surpresa, Eduardo diz não saber o motivo de ter sido cortado


Lateral-esquerdo foi retirado da delegação que seguiu para o Equador nesta segunda-feira

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Cortado da delegação do Botafogo que viajou nesta segunda-feira para o Equador, o lateral-esquerdo Eduardo disse que ficou surpreso com a atitude da comissão técnica alvinegra. Ele só ficou sabendo que não estava relacionado quando olhou a lista dos relacionados ao chegar no clube. O jogador, que foi um dos principais alvos da ira da torcida após a derrota para o Vitória por 3 a 1, domingo, no Engenhão, acredita que sua saída foi por uma opção técnica de Estevam Soares.

- Acho que foi opção do treinador. Ninguém me disse que eu não ia viajar. Fui ver a lista e meu nome não estava lá. Acho que é uma coisa normal e tenho que acatar a decisão. Todos têm que estar motivados para tirar o Botafogo desta situação - disse em entrevista à Rádio Brasil.

Eduardo comentou a atitude de um grupo de torcedores que invadiu o vestiário do Engenhão para cobrar os jogadores (a grande maioria dos atletas já havia deixado o estádio).

- É um momento infeliz que nós estamos vivendo. É claro que a torcida tem direito de protestar, mas tem um limite. Temos que treinar e trabalhar para sair desta situação.

O próximo compromisso do Botafogo é nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), pela Sul-Americana. O Alvinegro, que venceu a primeira no Rio de Janeiro por 2 a 0, enfrenta o Emelec, em Guaiaquil.




Depois de discussão no vestiário, Lucio Flavio pede equilíbrio


Leandro Guerreiro afirma que bate-boca entre Jônatas e dirigente não causou queda de rendimento do time na etapa final contra o Vitória

Fred Huber
Rio de Janeiro

Substituído no intervalo da derrota do Botafogo para o Vitória por 3 a 1, domingo, no Engenhão, o volante Jônatas teve uma áspera discussão no vestiário com o coordenador de futebol do clube, Márcio Touson, e acabou cortado da delegação que embarcou no início da tarde desta segunda para o Equador.

Quem também não seguiu para Guaiaquil, onde o time enfrenta o Emelec, na quarta-feira, pela Sul-Americana, foi o lateral Eduardo, não relacionado por decisão técnica. O jogador foi um dos principais alvos da ira dos torcedores após mais um fracasso em casa no Brasileiro.

O meia Lucio Flavio lamentou o incidente envolvendo Jônatas. Para o jogador, o momento de dificuldade e a grande pressão em cima do elenco acabam mexendo com a cabeça de todos.

- Tudo acontece em função do momento que a gente vive. Precisamos ter equilíbrio. Em um grupo muito grande de pessoas isso pode acontecer. Era um jogo importante e, infelizmente, aconteceu isso. É um fato a se lamentar. No vestiário de qualquer equipe pode ocorrer. Todos ficam de cabeça quente e paciência diminui - disse Lucio Flavio.

Leandro Guerreiro, outro líder do grupo, não acredita que a queda de rendimento do time após o intervalo tenha a ver com a discussão no vestiário.

- Acho que a discussão entre o Jônatas e o Márcio (Touson) não influenciou no resultado. Não estava perto e não sei se houve agressão. Acho que a queda de rendimento no segundo tempo foi coincidência. Não acredito que foi esse problema que causou - disse Guerreiro.

O volante disse que o grupo precisa acatar a decisão da diretoria de afastar os atletas e se concentrar em buscar as vitórias. Para ele, só desta forma o time conseguirá novamente ter tranquilidade para trabalhar.

- O Jônatas é um jogador excelente, e ainda não estou sabendo nada sobre o Eduardo. Mas temos que acatar a decisão da diretoria. Futebol é resultado. Precisamos de vitórias o mais rápido possível e não vamos desistir nunca.

Lucio Flavio acredita que o clima entre os jogadores é bom e estes problemas são acontecimentos isolados. Ele disse que o caso do lateral-esquerdo Michael, que se recusou a ficar no banco contra o Flu e foi afastado, é diferente do que aconteceu com Jônatas e Eduardo.

- O ambiente aqui sempre foi bom. O caso do Michael é diferente desse, ele optou por ir para a partida contra o Fluminense. Sobre o Jônatas e o Eduardo, só o corpo técnico é que pode falar. Relacionar os atletas para uma viagem cabe ao treinador.

O Botafogo enfrenta o Emelec nesta quarta-feira, às 21h50m, em Guaiaquil, pela Copa Sul-Americana. Na primeira partida, no Engenhão, o Alvinegro venceu por 2 a 0.


Com segurança reforçada, Bota embarca em clima de tranquilidade para o Equador

Jogadores encaram longa viagem até Guaiaquil, onde, na quarta-feira, enfrentam o Emelec pela Copa Sul-Americana

Fred Huber Rio de Janeiro

As cenas de violência vistas domingo, no Engenhão, após a derrota para o Vitória por 3 a 1, fizeram a diretoria do Botafogo armar um esquema especial para o embarque dos jogadores para o Equador, no início da tarde desta segunda-feira.

A delegação chegou ao aeroporto Tom Jobim cercada de seguranças. Mas nem seria necessário. Com o local vazio, sem torcedores, os atletas não foram importunados e tudo ocorreu em clima de tranquilidade. A expressão dos alvinegros, no entanto, denunciava que a noite foi mal dormida após mais um fracasso em casa.

Os botafoguenses vão encarar uma viagem de cerca de 13h até Guaiaquil, onde, na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), o time enfrenta o Emelec. Os jogadores farão uma conexão no Panamá antes de chegar ao Equador. Jônatas e Eduardo, afastados do grupo, não seguiram com a delegação. Na primeira partida, no Engenhão, o Alvinegro venceu por 2 a 0.

(clique aqui e assista a vídeos sobre futebol)

Antes de irem para o aeroporto, os atletas fizeram um rápido trabalho regenerativo no CT João Saldanha. Na programação inicial do clube, a janela de entrevistas seria na hora do embarque, mas, por uma questão de segurança, o contato com a imprensa foi realizado no próprio clube.

Jogo no Engenhão faz novos líder e lanterna do segundo turno do Brasileirão

Vitória assume primeira posição, deixando o último lugar para o Botafogo

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

A partida em que o Vitória derrotou o Botafogo, por 3 a 1, no Engenhão, foi decisiva para mudanças significativas na tabela de classificação do segundo turno do Campeonato Brasileiro após sete rodadas .
Enquanto o Rubro-Negro baiano subiu do terceiro lugar para a liderança, alcançando 14 pontos, o Alvinegro carioca, que soma apenas quatro, foi ultrapassado pelo Fluminense e caiu para a lanterna. O Bota é agora a única equipe que não conseguiu uma vitória sequer no returno.

Na parte de cima, o líder geral do Brasileirão, o Palmeiras, também ja mostra a sua força na segunda metade da competição, subindo da sétima para a terceira colocação, com 13 pontos. O Cruzeiro, também com 13, está entre baianos e paulistas no segundo lugar. Fechando o G-4 do returno, o São Paulo soma 12 pontos. O ex-líder Grêmio perdeu para o Goiás, por 2 a 1, e agora está na sexta posição, como já acontece na classificação geral.

CLASSIFICAÇÃO DO SEGUNDO TURNO DO BRASILEIRÃO
Equipe P J V E D GP GC SG

1 Vitória 14 7 4 2 1 14 10 4
2 Cruzeiro 13 7 4 1 2 15 12 3
3 Palmeiras 13 7 4 1 2 10 8 2
4 São Paulo 12 7 3 3 1 7 4 3
5 Atlético-MG 12 7 3 3 1 11 10 1
6 Grêmio 11 7 3 2 2 16 9 7
7 Flamengo 11 7 3 2 2 10 5 5
8 Coritiba 11 7 3 2 2 8 7 1
9 Santos 10 7 3 1 3 7 7 0
10 Sport 10 7 3 1 3 8 9 -1
11 Goiás 10 7 3 1 3 11 14 -3
12 Corinthians 10 7 2 4 1 12 13 -1
13 Náutico 8 7 2 2 3 8 9 -1
14 Barueri 8 7 2 2 3 8 11 -3
15 Internacional 7 7 2 1 4 10 9 1
16 Avaí 7 7 2 1 4 11 11 0
17 Santo André 7 7 2 1 4 6 10 -4
18 Atlético-PR 7 7 2 1 4 5 9 -4
19 Fluminense 6 7 1 3 3 5 11 -6
20 Botafogo 4 7 0 4 3 9 13 -4


A equipe esmeraldina, após início ruim de segundo turno, emendou duas vitórias seguidas e subiu da 18ª colocação para o 11º lugar, sete posições em duas rodadas.

ESTATÍSTICAS: confira os números atualizados do Campeonato Brasileiro

Internacional e Avaí continuam sem mostrar reação no segundo turno e vão caindo pelas tabelas. O Colorado ainda se mantém no G-4 geral, mas o 15º lugar no returno comprova a queda de rendimento. Já os catarinenses, que já foram a sensação do campeonato, estão em 10º na classificação do Brasileiro e num ainda mais modesto 16º lugar no segundo turno.


Sem dormir e abatido, Leandro Guerreiro critica atos de violência

Volante diz que a situação chegou ao limite. Ele acredita que a classificação na Sul-Americana ficou ainda mais importante agora

Fred Huber Rio de Janeiro


Cabisbaixo, o volante Leandro Guerreiro lamentou na manhã desta segunda-feira as cenas de violência vistas no dia anterior no Engenhão, após a derrota do Botafogo para o Vitória por 3 a 1. Guerreiro disse que os torcedores têm o direito de cobrar, mas não de agredir. E disse ter deixado claro isso para alguns com quem conversou.

No domingo, um grupo de torcedores invadiu as dependências do estádio para cobrar atletas e dirigentes. Houve confusão com a polícia e com seguranças do clube. A grande maioria dos atletas já havia deixado o local no ônibus do clube.

Mesmo diante de um clima tenso, o jogador afirma que os atletas não podem perder a concentração na luta para tirar o time do rebaixamento.

- Chegamos a uma situação limite. Conversei com alguns torcedores e disse que eles podem cobrar, mas sem violência. Nós também estamos tristes mas precisamos continuar a lutar para sair desta situação difícil - disse o volante.

Leandro Guerreiro contou que praticamente não conseguiu dormir. Ele considera que agora a classificação na Copa Sul-Americana ficou ainda mais importante para o Botafogo.

- Estamos abatidos. Eu não consegui dormir, ainda mais como tudo aconteceu. Mas temos que pensar no jogo. Nossa responsabilidade aumentou ainda mais. Precisamos nos classificar.

Após um rápido treino regenerativo pela manhã, os jogadores seguiram para o aeroporto Tom Jobim, de onde embarcam rumo ao Equador. Na quarta-feira, às 21h50m, o time enfrenta o Emelec.

Na reta final do Brasileirão, matemática prova que só os mais fortes sobrevivem

Na reta final do Brasileirão, matemática prova que só os mais fortes sobrevivem
Cálculos do professor Tristão Garcia mostram que briga pelo título e por vaga na Libertadores ficam entre Palmeiras, Goiás, São Paulo, Inter e Galo

Rafael Cardoso

A 26ª rodada do Campeonato Brasileiro serviu para separar de vez os "homens" dos "meninos". Tanto na parte de cima quanto na parte de baixo da tabela, a disputa ficou muito mais restrita. Não há mais tempo para os "cavalos paraguaios" na classificação.

Na briga pelo título e por uma vaga na Libertadores da América em 2010, os números indicam que são cinco times para quatro vagas. Um vai sobrar. O Palmeiras, mais líder do que nunca, ampliou suas chances de título para 62% e tem 97% de possibilidades de se classificar para a competição sul-americana.

Goiás, São Paulo, Internacional e Atlético-MG vem logo atrás torcendo por um tropeço do time do Palestra Itália para ainda sonharem com a liderança. Grêmio e Vitória estão praticamente fora da disputa.

Para o matemático Tristão Garcia, os resultados das últimas duas rodadas consagraram, enfim, o Palmeiras como um líder forte. Para ser campeão bastaria manter uma média de dois pontos por jogo.

- O grande vencedor foi o Palmeiras, passou a ser o favorito, coisa que não era antes. Somando as chances de título dos outros seis times abaixo do Palmeiras, chegamos a 38%. Ou seja, menos que as chances do Palmeiras sozinho: 62%. Isso significa que eles dependem de mais de um tropeço alviverde, combinados com seus sucessos, para sonhar com o troféu. Para efeito de comparação, Goiás e São Paulo tem menos chances de serem campeões do que o Fluminense escapar do rebaixamento - afirma o professor.

ESTATÍSTICAS: confira os números atualizados do Campeonato Brasileiro


Chances de título
1º Palmeiras 62%
2º Goiás 13%
3º São Paulo 11%
4º Internacional 7%
5º Atlético-MG 5%
6º Grêmio, Vitória 1%

Percebe-se o fortalecimento do "G-5" justamente na análise da disputa pelas vagas na Libertadores. Enquanto o Palmeiras parece ter garantido já o seu lugar, o Grêmio, sexto colocado, viu seus concorrentes se distanciarem bastante. Enquanto esmeraldinos (71%), tricolores (70%), colorados (60%) e alvinegros (50) duelam entre si com chances muito parecidas, os gremistas vêem suas possibilidades diminuírem para 19%.

Chances de vaga na Libertadores

Palmeiras 97%
Goiás 71%
São Paulo 70%
Internacional 60%
Atlético-MG 50%
Grêmio 19%
Vitória 14%
Avaí 6%
Flamengo 5%
Cruzeiro 4%
Barueri 2%
Santos 2%

Na parte de baixo da tabela, 'título' também está em jogo

O panorama no universo dos desesperados também está cada vez mais restrito. O bom desempenho dos paranaenses Coritiba e Atlético na 26ª rodada deu mais tranquilidade ao Estado. Os cálculos indicam uma diferença considerável entre o Náutico (57% de chances de cair), primeiro time fora da zona de rebaixamento, para o Coxa (14%), adversário logo acima dos pernambucanos. Restariam então, além do Alvirrubro, o Santo André, o Botafogo, o Sport e o Fluminense. Apenas um vai se salvar.

- Essa turma está com dificuldades de pontuar. Ao somarmos as chances dos cinco últimos de caírem, temos 372%. Se somarmos as chances dos outros seis que ainda podem ser rebaixados, teremos apenas 28%. Ao menos que aconteça um milagre e os paranaenses comecem a cair muito, esse quadro dificilmente mudará - calcula Tristão.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro e simule resultados


O Fluminense que continua com as maiores possibilidades de rebaixamento, pelo menos conseguiu respirar um pouco mais depois da vitória sobre o Avaí nessa rodada. Segue com mais de 90% de chances de cair, mas diminiu um pouco a diferença para o Náutico. Para os cinco times mais ameçados, a 16ª colocação representa um título de campeonato. Significa a sobrevivência. Para os tricolores, o clássico contra o Flamengo é decisivo para que as possibilidades de conquistar esse "troféu" aumentem.

- Ganhar do Flamengo será fundamental. É um jogo-chave que representaria o início de uma arrancada. Enquanto o Flamengo define se ainda pode sonhar com o milagre da classificação para a Libertadores, os tricolores jogam sua vida para não cair. Interessante que, na comparação númérica, as chances do Fluminense escapar (8%) são maiores que a do Rubro-Negro conseguir vaga na Libertadores (5%).

Risco de rebaixamento
20º Fluminense 92%
19º Sport 83%
18º Botafogo 73%
17º Santo André 67%
16º Náutico 57%
15º Coritiba 14%
14º Atlético-PR 10%
13º Cruzeiro, Santos, Barueri e Avaí 1%



Jogadores do Botafogo abatidos com derrota


Lucio Flavio e Juninho admitem situação delicada do time

LANCEPRESS!

O sentimento dos jogadores do Botafogo após a derrota para o Vitória era um só: abatimento. Os jogadores pregam que não podem se abater com mais um resultado negativo, mas o desânimo fica estampado em suas declarações. O meia Lucio Flavio, por exemplo, reconheceu o momento do time.

- As rodadas passam e não fazemos o dever de casa. Este aspecto nos complica. A situação é ruim, mas não podemos deixar que se complique mais. Não adianta se desesperar - disse o jogador.

O discurso do capitão Juninho foi semelhante ao de seu companheiro de time. Para ele, a atuação da equipe no segundo tempo foi determinante para mais um resultado negativo.

- O resultado não veio, não criamos nada no segundo tempo. Jogamos abaixo do que podemos, mas precisamos ter tranquilidade e trabalhar. A vida segue - lamentou o zagueiro.

Mesmo sob choque da derrota, Estevam mantém planejamento da Sul-Americana

Treinador diz que o Botafogo atuará com o que tem de melhor diante do Emelec e lembra que é preciso tranquilidade para poder traçar planos

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro



Ainda sem muito tempo de digerir a derrota por 3 a 1 para o Vitória, na noite de domingo, e o clima tenso que se instalou no Engenhão, o Botafogo se reapresenta na manhã desta segunda-feira, em General Severiano. O grupo faz um trabalho físico e depois viaja para Guaiaquil, onde nesta quarta enfrenta o Emelec, pela jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O técnico Estevam Soares garante que o tropeço no Campeonato Brasileiro não vai mudar o planejamento feito para a partida pelo torneio internacional. Ele garante que o Alvinegro entrará em campo com o que tem de melhor.

- Não mudamos os planos para a Sul-Americana. Não vamos quebrar o que foi planejado. É complicado perder naquelas circunstâncias, mas é preciso tranquilidade - afirmou.

Estevams reconheceu que a tensão que envolveu o resultado diante do Vitória pode prejudicar o desempenho do time a partir de agora, mas lembrou também que o Alvinegro tem nesta quarta-feira uma partida válida por uma competição importante. Em caso de sucesso, o ânimo pode voltar.

- É normal que a tensão prejudique o grupo, mas temos uma viagem de uma semana para resolver algumas coisas, como a classificação na Copa Sul-Americana - disse.

Depois da partida da partida no Equador, o Botafogo viaja para São Paulo e, em seguida, para Goiânia, onde enfrenta o vice-líder do Brasileirão, Goiás, domingo, às 16h, no Serra Dourada. Entregues ao departamento médico, Reinaldo e Renato não enfrentam o Emelec. Já o volante Jônatas, suspenso, não joga no Serra Dourada.

Afastado por indisciplina, Jônatas não vai ao Equador. Eduardo também fica no Rio

Afastado por indisciplina, Jônatas não vai ao Equador. Eduardo também fica no Rio
Volante discute com dirigente e é cortado da delegação da Sul-Americana. Gerente de futebol pode deixar o Botafogo, e Estevam Soares é mantido

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro



A derrota por 3 a 1 para o Vitória no Engenhão, na noite deste domingo (assista aos principais lances no vídeo ao lado), provocou reações internas imediatas no Botafogo.

Após discutir asperamente com o com o coordenador de futebol do clube, Márcio Touson, ainda no vestiário do estádio, Jônatas foi cortado da delegação que viaja para Guaiaquil, onde o Alvinegro enfrenta o Emelec nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no jogo de volta pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O mesmo acontecerá com Eduardo, um dos principais alvos dos torcedores, que protestaram fortemente ao fim da partida - alguns chegaram a invadir o estádio.

Jônatas, inclusive, viajaria para o Equador separadamente da maior parte da delegação e junto de alguns membros da comissão técnica. Como o jogador não tem passaporte válido, seguiria num voo que faz escala na América do Sul, já que para este trajeto há apenas a exigência do documento de identidade. O restante do grupo segue no início da tarde desta segunda-feira num avião que faz escala no Panamá, na América Central.

Outros desfalques da equipe são o meia Renato e o atacante Reinaldo. Ambos se recuperam de problemas musculares e vêm sendo preparados para o jogo contra o vice-líder Goiás, domingo, às 16h, no Serra Dourada, pelo Campeonato Brasileiro.



Anderson Barros está perto de deixar o clube


Outra mudança deve atingir a diretoria do Botafogo. É praticamente certa a saída do gerente de futebol, Anderson Barros. Contestado por forças políticas dentro do Alvinegro, ele vinha sendo sustentado com o argumento de que qualquer alteração neste momento poderia tornar ainda mais conturbado o ambiente em General Severiano.

No entanto, alguns dirigentes acreditam que o próprio Anderson Barros sinta que agora não há mais clima para a sua permanência, e assim entregue o cargo. Ele, inclusive, não viajará para Guaiaquil, ao contrário do que estava inicialmente programado.

O técnico Estevam Soares também está mantido, pelo menos até a partida contra o Emelec - com a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o Botafogo só será eliminado se perder por três ou mais gols de diferença, ou na decisão por pênaltis, caso os equatorianos repitam o placar do confronto no Rio de Janeiro.

Existe o consenso no clube de que não há motivo para uma troca de treinador às vésperas de uma partida decisiva. No entanto, a permanência de Estevam deverá estar diretamente relacionada ao desempenho da equipe na próxima rodada do Brasileirão.

Inauguração Estátua do Nilton Santos - Engenhão -

Estevam prefere não falar sobre seu futuro no Botafogo

Técnico reconhece que derrota para o Vitória em casa prejudica a análise sobre sua continuidade no clube

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro




Ainda sem conquistar uma vitória nas nove partidas em que comandou o Botafogo no Campeonato Brasileiro, Estevam Soares preferiu não se estender muito na análise sobre o seu futuro como técnico alvinegro. No entanto, ele reconheceu que a derrota por 3 a 1 para o Vitória, neste domingo, no Engenhão, não ajuda muito.

- Como vou falar em segurança depois de um jogo como esse? Tenho ciência do que fiz e busco dar o melhor que tenho. Sou dedicado ao Botafogo 24 horas por dia, com seriedade e honestidade. Mas é preciso perguntar à diretoria - disse.

Segundo Estevam Soares, após a partida deste domingo não houve tempo para uma reunião com a diretoria com o objetivo de falar sobre o futuro do trabalho.

- Conversamos rapidamente logo após a partida, mas não deu para falar nada. A derrota nos pegou de calças curtas.

Grupo de torcedores invade o estádio e entra em conflito com seguranças

Cerca de 30 alvinegros aproveitam saída do policiamento para voltar ao Engenhão e entrar no vestiário. Atletas já haviam ido embora

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Depois de uma tentativa frustrada de invadir o vestiário quando os jogadores ainda estavam no Engenhão, alguns torcedores aproveitaram que a polícia havia ido embora e conseguiram invadir o estádio. Eles arrombaram uma grade e chegaram a subir na van que serve de transporte para o material do Botafogo. A situação ficou fora de controle, e houve conflito com seguranças alvinegros.

Desta vez, cerca de 30 torcedores conseguiram chegar ao vestiário onde ainda se encontravam dirigentes e integrantes da comissão técnica, que não sofreram agressões. Policiais retornaram ao estádio cerca de dez minutos depois, e a situação se tranquilizou um pouco.

Apesar de muitos torcedores terem ficado à espera dos jogadores na saída do estádio, o ônibus alvinegro conseguiu deixar o Engenhão sem problemas.

Maurício Assumpção, presidente do Botafogo que completou 47 anos neste domingo, e o vice de futebol André Silva deixaram o Engenhão às 22h em seus carros e escoltados por seguranças particulares. No veículo do presidente também estavam o goleiro Flávio e o meia Rodrigo Dantas.

Cerca de 15 torcedores que entraram o estádio foram detidos pela polícia e revistados, mas depois liberados. Segundo o comando do policiamento, a liberação dos indivíduos aconteceu porque o Botafogo decidiu não prestar queixa contra os invasores.


Estevam Soares critica atuação do time no segundo tempo: ‘Deu tudo errado’

Técnico afirma que Botafogo teve desempenho pífio na etapa final e diz entender indignação dos torcedores

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro



A derrota por 3 a 1 para o Vitória esquentou os ânimos no Engenhão, mas ao comentar sobre a partida deste domingo, o tecnico do Botafogo, Estevam Soares, procurou ter frieza. Ainda assim, o técnico não economizou nas críticas à atuação da equipe, principalmente na segunda etapa.

- Hoje deu tudo errado. Nem mesmo o menos otimista poderia imaginar que perderíamos, ainda mais com uma atuação pífia no segundo tempo. Até sofrermos o primeiro gol, tínhamos uma atuação razoável para boa. Mas não encaixamos depois do intervalo. Sofremos com os contra-ataques do Vitória, que foram alertados durante a semana - disse o treinador.

Estevam Soares disse entender o comportamento dos torcedores, que antes mesmo da revolta final, ironizaram os jogadores do Botafogo, gritando olé para o toque de bola do Vitória e aplaudindo o gol de Leandro Domingues.

- A torcida ficou revoltada, mas é complicado quando se fala de agressão. Ela tem o direito de ficar brava, pois nos incentivou enquanto teve esperança, mas não correspondemos. Era uma vitória para deixarmos a zona de rebaixamento - lamentou.

Torcedores tentam invadir o vestiário mas são impedidos pela polícia

Revoltada, torcida por pouco não entra em conflito com os atletas após a derrota para o Vitória por 3 a 1

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Revoltados com mais um fracasso do Botafogo dentro do Engenhão, um grupo de torcedores de uma das organizadas do clube tentou invadir o vestiário dos jogadores após a derrota para o Vitória por 3 a 1, neste domingo. O encontrou com os atletas só não ocorreu porque a polícia impediu a entrada da torcida no último portão.

No hall dos elevadores, houve um conflito entre torcedores e policiais. Na confusão, os jogadores Anderson Cirilo e Ique, da equipe de pólo aquático do clube, foram agredidos.

A polícia militar conseguiu evitar um protesto que estava sendo armado no estacionamento, mas os torcedores seguiram para a rua em frente ao estádio. O ônibus, no entanto, conseguiu deixar o local sem problemas.

Com o resultado, o Botafogo, que não vence há 11 rodadas do Campeonato Brasileiro, segue na 18ª posição, com 25 pontos, e continua preso na zona de rebaixamento.


Leandro Guerreiro é único poupado de ira da torcida do Botafogo


Em dia de muitas hostilidades, torcedores do Botafogo gritam o nome do volante ao fim da derrota por 3 a 1 para o Vitória

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

A atuação do Botafogo na derrota por 3 a 1 para o Vitória causou revolta na torcida, que ironicamente aplaudiu o time baiano e gritou olé. No entanto, o único a ser poupado foi Leandro Guerreiro, que teve o nome gritado pelos botafoguenses no Engenhão no final da partida deste domingo, pela 26ª rodada do Brasileirão.

O técnico Estevam Soares, no entanto, foi muito hostilizado, sendo chamado de burro. A torcida também não teve paciência com Victor Simões, que teve nova oportunidade como titular, mas passou em branco.

- Temos que dar algo mais para sair dessa situação - limitou-se a dizer Leandro Guerreiro.

O goleiro Jefferson lamentou principalmente a queda de rendimento do Botafogo na segunda parte do jogo.

- Não tem o que falar. Voltamos apáticos no segundo tempo, e o Vitória matou o jogo - afirmou.

FOTO: Festa emocionada marca inauguração da estátua de Nilton Santos

Monumento de quatro metros de altura, localizado na ala Oeste do Engenhão, atrai torcedores, ex-jogadores e personalidades alvinegras

Gustavo Rotstein Rio de Janeiro


Uma festa cheia de emoção marcou a inauguração da estátua de Nilton Santos, neste domingo.


A cerimônia para o monumento, localizado na ala Oeste do Engenhão, atraiu cerca de 200 torcedores do Botafogo, que cantaram e choraram. A escultura foi feita pelo artista plástico Edgar Duvivier, como resultado de uma ideia de um grupo de torcedores, que custeou o projeto e teve o apoio da diretoria do clube.


Na festa, estiveram os ex-jogadores Jairzinho e Cacá, além de Maria Célia, mulher de Nilton Santos, do ator Thierry Figueira e do humorista Hélio de La Peña, que foi o mestre de cerimônias. Houve também a presença de representantes da família Viveiros de Castro, que fez parte do grupo que fundou o Alvinegro. O monumento tem cerca de quatro metros de altura, sendo que dois metros para o pedestal e outros dois para a reprodução da imagem do ídolo.

Juninho não pensa em ser volante no Botafogo

Zagueiro prefere seguir jogando em sua posição original

LANCEPRESS!

Juninho revelou que atacou muito diante do Emelec porque teve espaços (Crédito: Paulo Sérgio)

Em qualquer roda de discussão, há muitos torcedores do Botafogo que preferiam ver Juninho atuando como cabeça-de-área. Até mesmo o técnico Estevam Soares acha que ele poderia render bem como volante. Entretanto, o zagueiro deixou claro que não pretende mudar de posição.

- Sei que a qualidade do passe na primeira bola é importante. Mas demorei muito para chegar aonde cheguei e ainda tenho muito o que aprender. Não pretendo mudar de posição. Teria de começar tudo de novo - explicou o capitão alvinegro.

Juninho disse que apareceu tantas vezes na frente contra o Emelec, pela Sul-Americana, porque não tinha a quem marcar, e não porque passou a atuar como volante.

Estevam confia em final feliz: 'Não entrei numa furada'

Técnico, que deixou o Barueri na sexta posição, afirma que é preciso calma para tirar Botafogo do 'atoleiro' em que se encontra no Brasileirão

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Quando deixou a sexta posição para assumir uma equipe que ocupava a zona de rebaixamento, Estevam Soares pensou que conseguiria tirar o Botafogo rapidamente da situação difícil. Mas as coisas não andaram da maneira esperada, e mesmo depois de oito rodadas comandando a equipe no Campeonato Brasileiro, a equipe segue na área de risco. Ainda assim, o treinador se diz convicto de que fez a melhor escolha ao sair do Barueri.


Estevam reconhece que alguns amigos brincam em relação à troca, que pode ter parecido não ser vantajosa, mas no dia em que o Botafogo enfrenta o Vitória, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador diz que o final será muito mais feliz porque será consequência de um trabalho feito com muito esforço.

- Não entrei numa furada ao vir para o Botafogo. Sei que, na vida, nada é fácil. Até mesmo para os filhos de papai, que em algum momento da vida dão cabeçada. Nossa colocação não tem melhorado, mas é um processo lento. Quando um carro atola, é preciso de uma engenharia para tirá-lo de lá. Não pode ser na força - explicou.


O alívio para o Botafogo pode acontecer neste domingo. A equipe sairá da zona de rebaixamento se vencer o Vitória em casa e o Santo André tropeçar no Sport, em Recife. Assim como o Alvinegro, a equipe paulista tem 25 pontos no Brasileiro e ocupa a 17ª por ter duas vitórias a mais na competição.

Nilton Santos visita sua estátua

Nilton Santos acordou hoje cismado: queria ver ao vivo a estátua feita em sua homenagem. Pedido de Nilton Santos é uma ordem, por isso, a Diretoria de Marketing do Botafogo levou ao Estádio Olímpico o craque para uma espécie de pré-estreia. A inauguração da estátua será somente na parte da tarde, mas ela já teve seu primeiro, e mais importante, espectador.

Nilton Santos, que não poderá comparecer na inauguração oficial, pôde ver em primeira mão a linda homenagem feita por um grupo de alvinegros. Ele gostou e aprovou a obra que no total tem mais de 4 metros de altura.

Ao chegar no local, não demorou muito para moradores da região perceberem sua presença especial. Muitos se aglomeraram em volta da estátua para ver as duas partes de um mesmo craque. Alguns sortudos ainda conseguiram tirar fotos com o ídolo.

A placa colocada na estátua reafirma ao mundo quem foi esse incrível jogador que, muito feliz, apenas falou:

- Obrigado, torcida alvinegra!

Para você fica a surpresa! Confira de perto a estátua hoje na inauguração oficial no Setor Oeste do Estádio Olímpico. A cerimônia começará às 16h30, logo antes do jogo entre Botafogo e Vitória. No telão do estádio você poderá conferir mais fotos da visita do craque.