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De olho em passado polêmico, Botafogo firma contrato de risco com Jobson

Técnico Estevam Soares diz confiar no futebol do atacante de 21 anos, marcado por acusações de indisciplina

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Quando decidiu contratar Jobson, o Botafogo sabia que seria uma aposta arriscada, pois aos 21 anos, o atacante já viveu episódios polêmicos na carreira. Por isso, o atacante assinou um contrato de risco, que significa o rompimento do vínculo no caso de um episódio de indisciplina.

Jobson, que firmou compromisso até o fim do ano, tem um histórico de problemas. No ano passado, foi acusado de chegar a um treino do Brasiliense, seu ex-clube, com sinais de embriaguez. Em outra oportunidade, viajou para sua cidade natal, no Pará, sem autorização do clube.

Estes episódios fizeram com que o Botafogo chegasse a desistir da contratação, mesmo depois de enviar uma proposta oficial ao Brasiliense. Mas a necessidade de ter um jogador com as características de Jobson falou mais alto. A previsão é que o atacante realize nesta quarta-feira seu primeiro treino em General Severiano.

Mas para o técnico Estevam Soares, a aquisição do jogador é válida pelas qualidades demonstradas dentro de campo.

- O grande motivo da contratação do Jobson é sua personalidade. Estávamos precisando de um jogador como ele. É um atacante de drible e que joga nas beiradas do campo. Se fosse alguém tímido, não contrataríamos, pois estamos em situação difícil e necessitamos de atletas com um perfil diferenciado - explicou.