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Dirigente avisa: 'Os que não tiverem comprometimento não podem continuar'

Antônio Carlos Mantuano, vice-presidente geral, diz que reunião vai discutir mudanças para o futebol. Estevam Soares, por enquanto, deve ser mantido

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



A derrota para o Vitória por 3 a 1, domingo, no Engenhão, tornou ainda mais expostas as fragilidades do Botafogo. Ainda no intervalo da partida, após ser substituído, o apoiador Jônatas discutiu com o coordenador Márcio Touson e acabou cortado do grupo que viajou para o Equador nesta segunda.

Eduardo, perseguido pela torcida, também não foi relacionado. Para o vice-presidente geral do clube, Antônio Carlos Mantuano, este é o momento de discutir o que está errado, mas disse que não considera a hora certa para uma troca de comando técnico.

O dirigente mandou um recado geral: os que não estiverem comprometidos com a missão de livrar o Botafogo do rebaixamento não ficarão no clube.

- Temos que ver as coisas que estão erradas e tentar corrigir. Não sei se nesse momento uma troca de técnico seria oportuna, não acho que esse seja o problema. Depois do jogo desta quarta, teremos uma reunião e tomaremos decisões para tentar melhorar a performance do futebol. Aqueles que não tiverem comprometimento com o clube não podem continuar - disse em entrevista à Rádio Brasil.

Mantuano afirmou que a direção vai investigar melhor o que gerou a discussão entre Jônatas e Márcio Touson. O dirigente alertou para urgência de a equipe deixar os problemas para trás e iniciar a recuperação no Campeonato Brasileiro.

- Vamos nos reunir e apurar o que realmente aconteceu no problema do Jônatas no intervalo do jogo. Precisamos mudar a postura. Antes faltavam 13 jogos, agora faltam 12. Está afunilando e daqui a pouco chegamos a um ponto insustentável. Espero que a torcida dê apoio ao time até o último momento.

No domingo, os torcedores não se contentaram somente em vaiar e protestar contra o time. Um grupo de uma torcida organizada invadiu o vestiário para cobrar os jogadores, mas a grande maioria já havia deixado o local. Antônio Carlos Mantuano criticou a atitude.

- Eu apóio o movimento das torcidas no sentido de vaiar, de manifestar a insatisfação, mas jamais partir para a agressão e até depredar o patrimônio do clube. É claro que a torcida não está satisfeita, e nós também não.

Nesta quarta, às 21h50m, no Equador, o Botafogo enfrenta o Emelec pela segunda partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo, no Rio de Janeiro, o Alvinegro venceu por 2 a 0.