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Jefferson garante que fica no Botafogo e destaca importância dos quatro demitidos

Divulgação/Botafogo
O goleiro Jefferson voltou a treinar normalmente nesta sexta, no Engenhão

O goleiro Jefferson voltou a treinar normalmente nesta sexta, no Engenhão

Apesar dos problemas políticos no Botafogo, dos salários atrasados e das divergências com o gerente de futebol Wilson Gottardo, o goleiro Jefferson garantiu que ficará no Botafogo para ajudar o time na tentativa de escapar do rebaixamento no Brasileirão.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, depois de explicar a sua polêmica ausência no jogo contra o Santos após voltar da seleção brasileira, Jefferson foi questionado sobre os boatos de que poderia deixar o clube alvinegro por causa da situação atual.



"De maneira nenhuma. Temos dez desafios até o final do ano, e estou junto com o Botafogo. Vamos tentar tirar o Botafogo da zona de rebaixamento. Eu fiqui muito chateado por essa situação apenas, mas sei que os verdadeiros torcedores do Botafogo estão comigo. Tenho certeza que vamos superar isso", afirmou o capitão botafoguense.
Jefferson tem contrato com o Botafogo até dezembro de 2015, mas a diretoria tem a preocupação de perder o atleta para a próxima temporada, caso cheguem propostas de outros clube. No meio deste ano, o Benfica, de Portugal, se interessou na contratação dele, mas a negociação acabou não avançando.


Um dos líderes do elenco nas conversas e cobranças aos dirigentes por causa dos salários atrasados, Jefferson entrou em conflito com a diretoria depois de reclamar de "falta de apoio" no fim do mês passado. Muitas pessoas dentro do clube acreditam que ele só não foi demitido há duas semanas junto com Emerson Sheik, Bolívar, Edílson e Júlio César por causa de sua história do Alvinegro e por ser o atual titular da seleção brasileira.
Nesta sexta-feira, Jefferson preferiu não criticar a demissão do quarteto ao ser perguntado se concordava com a decisão do presidente Maurício Assumpção, mas deixou claro a importância que os atletas tinham na equipe.


"É difícil eu falar sobre isso. A única coisa que posso dizer é que são quatro grandes jogadores, que têm história no futebol, são grandes homens. Mas as demissões acontecem no futebol. Somos apenas atletas profissionais do clube, quem manda é o presidente, e n[os temos que acatar. Não podemos esquecer tudo o que eles fizeram pelo Botafogo, até mesmo o Sheik, tudo que ele representou para o Botafogo em poucos meses que ficou aqui. Mas temos que respeitar a opinião do presidente", disse o goleiro.


Apesar de ter atacado o gerente Wilson Gottardo, dizendo que a atitude dele foi uma "covardia" e de ter recebido uma dura resposta, Jefferson evitou culpar o presidente pela polêmica de sua ausência na partida conra o Santos, quinta, pela Copa do Brasil


"Eu quero deixar bem claro que o presidente Maurício Assumpção não tem nada a ver com isso. Pelo contrário. Eu fiquei feliz de saber que ele está vindo aos treinos, de saber que o representante do Botafogo está nos acompanhando. Começamos juntos e terminaremos isso juntos. Independentemente dos salários ou não. Todas as minhas reivindicações no Botafogo não foram pessoais, foram em prol da equipe, do Botafogo", afirmou.


Após 28 rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro, o Botafogo está na 19ª colocação, com 29 pontos. Com Jefferson de volta ao gol, o time carioca volta a campo neste domingo às 18h30, contra o Sport, em Volta Redonda.