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A um gol dos 30 no Engenhão, Loco Abreu dá de ombros para a artilharia

Atacante do Botafogo é o jogador mais perto da marca e vai jogar domingo no estádio contra o Resende. Seu companheiro na frente, Herrera tem 28

Por Thales Soares Saquarema, RJ
 
A história do Engenhão é recente. O estádio foi inaugurado em 2007 e vem construindo, aos poucos, momentos marcantes no futebol brasileiro, contando até com volta olímpica de um campeão nacional (o Fluminense, em 2010). Domingo, às 19h30 (de Brasília), quando o Botafogo enfrenta o Resende, na rodada de abertura do Campeonato Carioca, ele poderá ser palco de mais uma marca. O uruguaio Loco Abreu está a um gol de se tornar o primeiro jogador a fazer 30 no principal palco do Rio de Janeiro desde o fechamento do Maracanã para obras.

O ídolo da torcida e o argentino Herrera, que já marcou 28 e liderava esta lista há 12 meses, são os principais artilheiros do estádio. No Fluminense, Fred tem 23 e, no Flamengo, Deivid fez 10. Ex-alvinegro, Lucio Flavio fez mais de 100 partidas no Engenhão e anotou 22. Apesar da importante marca a ser alcançada, o uruguaio parece ter deixado de lado qualquer ambição de artilheiro em busca de celebrar mais um título com a camisa do Botafogo.

Loco Abreu treino Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
 
Em forma, Loco brinca com uniforme em treino em Saquarema (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
- Artilharia é para quem está começando, para os garotos que querem um melhor contrato. Na minha fase, com a braçadeira de capitão, quero levantar taça - comentou Loco, já pensando no futuro. - A vida ganha eu vou ter quando parar e virar treinador. O exemplo você mostra fazendo e não falando. Se quer ganhar, tem que mostrar no campo. É muito legal espalhar cartazes com frases, mas se não estiver ligado, não adianta.

Confiante no desempenho do Botafogo no começo de temporada, Loco sabe dos problemas que podem existir nos primeiros jogos. Mas a promessa é de uma dedicação intensa para sair de campo com uma boa vitória em seu primeiro jogo no ano.

- Destruir é mais fácil do que criar. O time precisa de uma sequência. Não será certinho na primeira rodada. Temos o ganho de começar bem com qualidade individual. A única diferença em relação ao ano passado é a entrada do Andrezinho. Já existe uma tática mental e o conhecimento dos companheiros - comentou Loco, sempre articulado e atento à estratégia.