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A mídia começa a ajudar o naming right a pegar no Brasil





Primeiro foi o diário “Lance!”, que há alguns dias publicou um editorial informando que passaria a chamar o futuro estádio do Corinthians de “Arena Corinthians”, como uma forma de incentivar a venda do naming right do “Itaquerão”. A atitude foi reforçada na última quarta-feira, com a Fox chamando a Copa Santander Libertadores respeitando o nome do patrocinador (leia mais aqui).

Os dois casos reforçam o caminho daquilo que fez, mundialmente, o mercado de naming rights decolar. Assim como nos Estados Unidos e Canadá, foi a partir de acordos com a mídia que começou a se popularizar a estratégia das empresas de dar nome a estádios e competições.

Por lá, tal como cá, havia a rejeição de grande parte da mídia em falar e respeitar os direitos dos patrocinadores. Com o passar do tempo, porém, a própria mídia passou a aceitar e incentivar esse tipo de patrocínio. E o raciocínio é simples.

A mídia só tem a ganhar com ações de naming right. O benefício é claro. Com uma indústria do esporte cada vez mais amadurecida, há uma tendência de as empresas investirem ainda mais em ações de ativação. E isso inclui, necessariamente, um investimento maior em mídia para comunicar esse patrocínio.

Ou seja. No final das contas, a mídia ganha potencialmente um novo anunciante por conta do patrocínio da empresa.

A mídia começa a ajudar o mercado de naming right a crescer no Brasil. E, com a reforma e modernização de estádios, esse é mais um dos mercados que deve finalmente se consolidar na próxima década. Tudo isso trará mais assunto e maior fonte de faturamento. Inclusive para a própria mídia.