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Caso Rojas: diretoria adia definição da contratação para próxima semana

Lateral chileno teve um problema no coração detectado em exame clínico antes de assinar e seguirá no Rio até que o clube, com calma, se defina

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro e Saquarema
 
A novela que se transformou a oficialização de Rojas no Botafogo ganhará mais alguns dias extras. A diretoria gostaria de resolver o caso com rapidez para recorrer, se preciso, a um plano B antes do início do Campeonato Carioca. Mas não é isso que vai acontecer. Como é feriado prolongado no Rio de Janeiro, o caso ficou para semana que vem. Assim, o Alvinegro poderá decidir, com calma, se o problema cardíaco detectado nos exames clínicos é importante o suficiente ou se os testes realizados pelo lateral-esquerdo no Chile são capazes de garantir a validade do contrato.

Rojas segue no Rio de Janeiro, hospedado em um hotel da Zona Sul da cidade, aguardando como nos últimos oito dias. E sem treinar em General Severiano ainda. O vínculo seria de três anos, e o Botafogo pagará R$ 2 milhões, à vista, à Universidad de Chile, que está de sobreaviso e, apesar de já ter dado adeus ao capitão, observa o caso e não contratou nenhum substituto.

O dinheiro da transação será empregado até o fim do mês em outro reforço se o chileno for reprovado. A expectativa é a de trazer um outro lateral, mas o zagueiro nipo-brasileiro Marcus Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus, antigo sonho de Oswaldo de Oliveira, não saiu da pauta.

A decisão de cautela sobre o jogador é baseada no respeito com a vontade dele de se transferir para o Glorioso, fato primordial para o avanço das conversas, no começo do ano. E também assegura que o corpo médico alvinegro contate outro especialista para ouvir um segundo parecer. No domingo, contra o Resende, às 19h30, no Engenhão, quem desempenhará a função na estreia da equipe no Carioca é Márcio Azevedo, titular, ao menos, ao longo da Taça Guanabara.