Total de visualizações de página

Curinga, Fellype Gabriel promete fazer por merecer vaga no Botafogo

Meia de origem e comandado por Oswaldo de Oliveira no Japão, ele pode atuar como atacante, volante e até como lateral-esquerdo

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Fellype Gabriel na coletiva do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com) 
Fellype Gabriel na coletiva do Botafogo
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
 
No fim do ano passado, o técnico Oswaldo de Oliveira afirmou que precisava encontrar um lugar para Fellype Gabriel no time titular do Botafogo. Meia de origem, ele atuou em 2012 também como atacante, lateral-esquerdo, mesmo sendo destro, e volante. Curinga do elenco, ele já havia trabalhado com o comandante no Kashima Antlers, do Japão, o que facilitou a sua adaptação no ano passado.

Mais bem preparado fisicamente, já que se livrou das dores no joelho direito, Fellype Gabriel é considerado um jogador inteligente, que entende a forma de jogar. Assim, espera ser utilizado durante a temporada e se coloca à disposição para atuar em várias posições mais uma vez.

- Estou aqui para ajudar. Lógico que de zagueiro é complicado, mas lateral-esquerdo, volante ou atacante, tudo bem. Tenho que trabalhar forte para poder merecer uma oportunidade no time. No ano passado, as lesões atrapalharam um pouco, mas espero conseguir não me machucar para ter uma sequência legal - disse Fellype Gabriel.

Oswaldo tem o costume de utilizar jogadores em mais de uma posição. Jadson e Gabriel atuaram como lateral-direito. Seedorf chegou a ser atacante e Elkeson se transformou no principal homem de frente do time em boa parte da temporada, depois das saídas de Loco Abreu e Herrera.

- Treinador gosta de jogador que atua em duas ou três posições. Assim, ele pode mexer no time sem mudar as peças, mas isso depende do momento da temporada, do dia a dia dos treinamentos - afirmou Fellype Gabriel.

A concorrência por uma vaga no time aumentou. O Botafogo já contratou três zagueiros (André Bahia, Rodrigo Defendi e Bolívar), um lateral-esquerdo (Júlio César) e dois atacantes (Anderson Aquino e Henrique).

- Isso dá mais ânimo para a disputa por posição. Quem chegou corre atrás para conquistar o espaço e quem continua tenta se manter. A qualidade aumenta. No ano passado, fiquei no banco em alguns jogos e o treinador sabe que pode contar comigo sempre que precisar - comentou Fellype Gabriel.