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Botafogo está a um revés do Galo de ser o único invicto, mas não se ilude

Entre os 20 clubes da Série A, time de Oswaldo está ao lado do de Cuca, que fez cinco jogos a menos. 'Pode não levar a nada', alerta Andrezinho

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Andrezinho treino botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agencia O Globo) 
Andrezinho ajuda o time a manter os pés no chão
no ano (Foto: Cezar Loureiro / Agencia O Globo)
 
Ainda falta um mês e meio para o início de um novo Campeonato Brasileiro, mas quase todos os 20 representantes da Série A deste ano já não podem mais ostentar o feito de estarem invictos na temporada. Restam apenas o Atlético-MG e o Botafogo, que fez cinco partidas a mais que os mineiros: 15 a 10 Os números positivos não mexem com o elenco, que gosta da motivação, mas ressalta que, até agora, nada foi alcançado, já que um empate tirou o clube da Taça Guanabara
- Temos que trabalhar bem isso, nós sabemos que o futebol vive-se assim, mas é passageiro. Sempre entramos em campo sabendo que a equipe pode evoluir cada vez mais. A invencibilidade pode não levar a nada se não ganharmos o título. Desde o início há uma evolução e uma grande chance de mantermos isso por algum tempo - acredita o meia Andrezinho.

Curiosamente, porém, o Galo tem mais vitórias que o Alvinegro carioca: nove a oito. O time do técnico Cuca, aliás, tem se mostrado impecável. Além de 100% no Campeonato Mineiro, na Copa do Brasil também levou a melhor em seu único compromisso, eliminando a partida de volta. Na tarde deste domingo, pouco antes de o Glorioso medir forças com o Fluminense, no clássico do Engenhão, o Atlético visita o Uberaba e pode pôr fim à marca. Tal vaidade não atinge o Botafogo, que tem consciência de que ainda precisa melhorar.

- Temos que fazer o nosso papel, sem pensar neste tipo de coisa, que acaba trazendo mais pressão - ensinou o zagueiro Antônio Carlos.

Vale ressaltar que, teoricamente, a Taça Libertadores apresenta nível mais elevado, e Flamengo, Inter, Santos e Vasco sofreram uma derrotada cada na competição. O Corinthians perdeu seu único confronto pelo Paulistão, e o Flu foi batido cinco vezes no Carioca, quase sempre com seu time reserva. Não à toa, está na decisão do estadual por ter erguido a Taça Guanabara.

Entre os oito não listados abaixo, o Bahia faz grande campanha, com somente duas derrotas em 20 partidas na temporada. Da relação, apenas Grêmio (Caio Júnior por Luxemburgo) e Flamengo (Luxemburgo por Joel Santana) trocaram de comando nos últimos três meses.

Confira alguns números dos 12 clubes de maior torcida em 2012:


Clubes de RJ, SP, MG e RS Jogos na temporada Derrotas na temporada
Botafogo 15 0
Atlético-MG 9 0
Corinthians 20 1
Palmeiras 19 1
São Paulo 18 1
Cruzeiro 10 1
Santos 20 2
Vasco 18 3
Flamengo 17 3
Grêmio 17 3
Internacional 18 4
Fluminense 18 5

Nem, Deco, Bruno e Thiago Neves devem ser poupados no clássico

De olho no duelo contra o Botafogo, Abel conversa com o provável time que conta com He-Man, Lanzini e Wagner. Jean deve ocupar a lateral direita

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
 
Após a maratona que foi o retorno de Caracas ao Rio de Janeiro - a delegação desembarcou às 5h (de Brasília) deste sábado -, os jogadores do Fluminense se reapresentaram nas Laranjeiras. As únicas ausências foram Diguinho e Anderson. A dupla está suspensa em função do terceiro cartão amarelo recebido na partida diante do Bonsucesso e não enfrenta o Botafogo, no próximo domingo.

Fluminense se reapresenta nas Laranjeiras (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com) 
 
Abel conversa com os jogadores nas Laranjeiras (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)
 
Antes do treino começar, Abel conversou com o grupo por cerca de dez minutos. Em seguida, reuniu o provável time titular que entrará no Engenhão para a disputa do clássico. Wellington Nem, Deco, Bruno e Thiago Neves devem ser as ausências. O quarteto não participou da conversa e será substituído por Rafael Moura, Lanzini, Jean e Wagner, respectivamente.

Gum entra no lugar de Anderson e Edinho volta ao time titular no lugar de Diguinho. Desta maneira, o Fluminense deverá ser escalado com: Diego Cavalieri, Jean, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Valencia, Lanzini e Wagner; Rafael Moura e Fred.

O treino começou com um leve treino físico e depois os jogadores disputaram o tradicional e descontraído rachão. O clássico contra o Glorioso acontece neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão.

Gramado do Engenhão já apresenta visual bem melhor após recuperação

Incidência do sol e trabalho indicado por agrônomo ajudam, e parte do campo prejudicada estará em boas condições para clássico Flu x Bota


Por André Casado Rio de Janeiro
 
A imagem do campo do Engenhão aparentemente danificado, na última sexta-feira, já deu lugar a outra muito menos impactante, neste sábado. Após o trabalho de recuperação, realizado por uma equipe própria da organização do show do inglês Roger Waters, que se apresentou na quinta à noite, o gramado apresenta visual melhor no meio-campo e em uma intermediária. O agrônomo do estádio, Artur Melo, garantiu que o clássico deste domingo, entre Fluminense x Botafogo, poderia ser realizado imediatamente, se fosse necessário, já que não há um desnivelamento.
Ainda assim, as dezenas de máquinas e operários seguem povoando o palco de jogo, retirando as toneladas de equipamentos necessários para a apresentação da ópera rock "The Wall". Segundo Melo, de 10 a 15 dias, dependendo da incidência de sol, o campo voltará a ter seu aspecto normal. Nomes como Paul McCartney e Justin Bieber também já se apresentaram no local. Em junho, o UFC traz o octógono e deve atrair mais de 60 mil pessoas.

Vale lembrar que, apesar de o Botafogo pregar o uso mais consciente do estádio, com menos partidas em relação a 2011, o espetáculo de Waters rendeu aos cofres do clube cerca de R$ 1 milhão. Os gastos mensais, por exemplo, saem por R$ 400 mil. Em média, as rendas dos jogos pelo Campeonato Carioca não costumam passar de R$ 250 mil.

montagem gramado Engenhão (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) 
 
Montagem da diferença da grama queimada entre sexta e sábado (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Jogadores minimizam irritação de Oswaldo: 'Tem que falar mesmo'

Zagueiro Antônio Carlos elogia trabalho do treinador e diz que cobrança também aconteceu entre os próprios jogadores, após treino de sexta

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo com os jogadores (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo) 
Oswaldo de Oliveira gritou muito no treino da
sexta-feira (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
 
Os gestos aborrecidos de Oswaldo de Oliveira, após o nível do treinamento de sexta-feira, causaram efeito positivo entre os jogadores do Botafogo. Segundo o zagueiro Antônio Carlos, a bronca foi assimilada e não deixou de ser correta. O próprio time, no vestiário, se cobrou e o resultado será visto no clássico contra o Fluminense, domingo, no Engenhão. A relação com o técnico é a melhor possível, garante.

- Só temos coisas boas a falar do Oswaldo, indenpendentemente de ter chamado a atenção pelo que viu. Ele costuma ser tranquilo, mas cobra bastante também. Faz parte, não podemos achar que está tudo bom, tem que falar mesmo. A gente só tem que agradecer a ele por tudo que feito pelo clube - elogiou o camisa 3, capitão da equipe na ausência de Loco.

- A cobrança é normal, internamente também aconteceu, de jogador para jogador. Às vezes vocês (jornalistas) não vêm, mas precisamos disso. O que se fala é para o outro melhor - destacou.

O Botafogo é o líder do Grupo A, com 13 pontos, e defende sua invencibilidade na temporada, que já chega a 15 jogos. Loco Abreu é dúvida por conta de uma pancada nas costas e deve dar lugar ao argentino Herrera, que voltou a participar dos treinos como titular, neste sábado.

Antônio Carlos entrega placa do Bota a Fábio Ferreira e 'cobra' homenagem

Zagueiro completou 100 jogos na última semana e recebeu honraria do parceiro, que não foi lembrado quando chegou à mesma marca, em 2011

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Cena raríssima no Botafogo, Fábio Ferreira entrou na sala de imprensa do Engenhão, neste sábado, sentou-se na cadeira de entrevistas e respondeu às perguntas por cerca de 20 minutos cheio de sorrisos. No entanto, o motivo para o zagueiro quebrar sua costumeira discrição era nobre: recebeu das mãos do companheiro de zaga, Antônio Carlos, uma placa  comemorativa, feita pelo clube, por seus 100 jogos com a camisa alvinegra. A inscrição é a mesma que surgira em homenagem nas redes sociais: "Fábio Ferreira - 100 jogos de dedicação ao Glorioso".

Após a vitória sobre o Duque de Caxias, semana passada, quando chegou à marca, o camisa 4 já havia declarado sua felicidade pelo momento e reiterou que espera bater outros recordes no clube, já que, apesar dos 28 anos, nunca atingira tal feito por outro time.

Fábio Ferreira recebe placa de Antônio Carlos Botafogo  (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
 
Fábio Ferreira recebe placa de Antônio Carlos, feit pelo Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
 
- É a primeira vez que consigo isso, estou feliz e agradeço ao Botafogo por ter me dado a oportunidade de ter vindo para cá em 2010. Tive a confiança da diretoria mesmo quando fiquei seis meses parado por uma lesão no joelho, quero dar continuidade e fazer grandes jogos. Espero ter outros recordes ainda e ser campeão, que é o que a gente sempre aspira - disse.

Depois do afago a Fábio Ferreira, foi a vez de Antônio Carlos assumir o microfone. Os elogios ao entrosamento com o parceiro só foram deixados de lado para dar uma cornetada.

- Chegamos juntos, vistos como jogadores que precisavam se firmar. Ganhamos o Carioca de cara que a torcida estava esperando. Fico feliz, é um cara que teve dificuldades, lesão, um grande parceiro. E, bom, aproveito que estou aqui para cobrar a placa que não fizeram para mim, nem para o Herrera (ambos chegaram a 100 partidas em 2011) - comentou, em tom de brincadeira.

Fábio Ferreira e Andrezinho no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Em campo, Fábio (rindo à esquerda) mostra
descontração (Foto: André Casado / GE.COM)

A presença do jogador à frente das câmeras, quando não está jogando, é tão incomum que até mesmo os jogadores se impressionaram quando souberam. O meia Maicosuel não resistiu e espiou o companheiro, fazendo caras e bocas no fundo da sala. No fim, Fábio Ferreira prometeu atender mais vezes aos jornalistas e lembrou que sua aversão ao contato se deve às críticas pesadas que sofreu após a queda do Corinthians para a Série B, em 2008.

O Botafogo entra em campo neste domingo, às 18h30m, no Engenhão, para encarar o Fluminense, pela sexta rodada da Taça Rio. O time é líder do Grupo A, com 13 pontos.

Para surpreender o Flu, Botafogo faz treino fechado por mais de uma hora

Imprensa só teve acesso à parte física da atividade deste sábado. Novas jogadas ensaiadas devem surgir para o clássico de domingo, no Engenhão

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Seja qual for o time escalado por Abel Braga no clássico, é bom se preparar para as surpresas do Botafogo. O técnico Oswaldo de Oliveira comandou uma atividade secreta de mais de uma hora, na manhã deste sábado, no campo anexo do Engenhão, e poderá ter cartas na manga, a exemplo do outro duelo entre as equipes, na semifinal da Taça Guanabara, em fevereiro. Na ocasião, por duas vezes, as jogadas ensaiadas quase se transformaram em gols alvinegros.

jogadores no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
 
Jogadores se preparam para o início do treino secreto, nesta manhã (Foto: André Casado/Globoesporte.com)
 
A imprensa só teve acesso ao aquecimento e ao bate-bola para soltar a musculatura. Por volta das 10h40m, um dos auxiliares de Oswaldo solicitou que não houvesse filmagens e nem a presença dos jornalistas. A tendência era que este tipo de movimentação fosse realizada no gramado principal, mas a recuperação feita depois do show do inglês Roger Waters inviabilizaria. A condição estética já do palco, queimado em algumas partes, até melhorou. E o clube, através do agrônomo responsável, Artur Melo, garante o perfeito nivelamento mesmo com as aparentes imperfeições .

Segundo o zagueiro Antônio Carlos, o momento de privacidade teve mais a ver com um papo.

gramado Engenhão reforma pós show (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Gramado do Engenhão é aparado após danos do
show (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
- Não é nada de mais, foi mais uma conversa e algumas repetições, coisas que não fizemos tanto durante a semana - despistou.

Na última sexta-feira, a reunião entre comissão e jogadores foi para uma bronca relativa à suposta acomodação no treino, identificada por Oswaldo, que se exaltou.

O jogo começa às 18h30m, no Engenhão. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes em tempo real, com vídeos exclusivos, a partir das 18h.

Emocionado, filho de Heleno lamenta falta de contato com o pai: 'Saudade'

Luis Eduardo de Freitas diz que ver o ex-jogador do Botafogo nos cinemas finalizou busca por raízes: 'Talvez eu tivesse que ter passado por isso'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

 


Após 53 anos de sua morte, Heleno de Freitas ainda segue vivo na mente dos torcedores que o viram jogar. Mas seu filho, Luis Eduardo de Freitas, não tem esse tipo de memória. Criado pela mãe em Petrópolis (Rio de Janeiro), ele perdeu o contato com o ídolo alvinegro quando tinha apenas dois anos. Hoje, lamenta a distância entre os dois e aproveitou o lançamento do filme 'Heleno - O Príncipe Maldito' para matar as saudades. Apesar de ter apenas sete anos quando o ex-jogador faleceu, Luis se arrepende de nunca ter procurado o pai.

- Só me arrependo das coisas que não fiz. Queria ter procurado mais cedo, mas eu era muito garoto. Você vê em filme garotinhos rebeldes que botam mochila nas costas e vão correndo. Eu gostaria de ter tido essa capacidade de ir procurar, mesmo doente... Eu sinto saudade das coisas que não tive, de falar a palavra "pai". Isso me dá saudade, de ter tido um abraço de um pai - disse em entrevista ao 'Tá na Área'.

Apesar do sentimento saudosista, Luis não guarda mágoas do pai. Pelo contrário, sente orgulho do jogador, que ficou louco e morreu em decorrência de uma sífilis.

Heleno Tá na Área 2 (Foto: Reprodução SporTV) 
Luis Eduardo de Freitas relembra o pai
(Foto: Reprodução SporTV)
 
- Ele deve ter sentido uma falta muito grande de mim no final da vida dele... Pelas besteiras que ele fez na vida. Ele não estava preparado para casar, ter filho, ele estava preparado para ser uma estrela.

Ver o pai e a mãe retratados na tela do cinema foi como viver uma vida que não existiu. Há 40 anos, Luis pesquisa para tentar entender a história de Heleno, para entender suas raízes. A jornada incluiu visitas ao sanatório em Barbacena (MG), onde o pai passou os últimos dias de vida, e conversas com o médico que o tratou.

- É muito engraçado ver sua mãe e seu pai ali, né? Para mim, aquilo foi o final dessa minha busca. Acabou, acabou. Graças a Deus acabou. Talvez eu tivesse que ter passado por isso para ter a cabeça que eu tenho hoje.

O príncipe maldito

Em cartaz nos cinemas, a obra estrelada por Rodrigo Santoro resgata a polêmica trajetória do ex-jogador e ídolo do Botafogo Heleno de Freitas. Dono da bola nos anos 40, ele foi o primeiro 'craque-problema' do futebol brasileiro. Pelo Alvinegro, marcou 204 gols em 234 jogos, mas não chegou a conquistar um título sequer pela equipe. Abalado pela sífilis e fragilizado pelo vício em éter, acabou louco e morreu aos 39 anos, em um sanatório em Minas Gerais.

Loco Abreu não treina e segue como dúvida para o clássico contra o Flu

Atacante melhora das dores nas costas, mas é poupado neste sábado

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Não deve ser desta vez que Loco Abreu voltará a entrar em campo pelo Botafogo. O atacante ficou fora do treino deste sábado, véspera do clássico contra o Fluminense, no Engenhão, por conta das fortes dores na altura das costelas, causadas pela pancada que levou do goleiro Renan. Em tratamento, o capitão alvinegro até melhorou, mas sua escalação é, novamente, uma incógnita.

Loco Abreu Renan pancada Botafogo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) 
 
Loco tromba com Renan e desencadeia sequência das dores (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
 
O problema se agravou pela queda de mau jeito, após o choque involuntário. Ele foi atendido prontamente e toma anti-inflamatórios há 24 horas. O momento, no entanto, é o pior possível para um novo obstáculo. Loco completaria 99 partidas pelo Glorioso e tinha a esperança de engrenar na temporada. Por pedido seu, em acordo com a comissão técnica, realizou um trabalho de três semanas para ganhar explosão e condição física, pelo baixo rendimento desde o fim da Taça GB.

O período foi produtivo e sua entrada na vaga de Herrera já estava definida. Mas veio a contusão e colocou em xeque seu aproveitamento. O Botafogo vai para o seu 16º jogo no ano, e Loco esteve em 11 deles, marcando seis gols. O último foi contra o Treze-PB, que ajudou a carimbar o clube na segunda fase da Copa do Brasil. O confronto de ida com o Guarani é nesta quarta.

Para Oswaldo, Flu deveria usar time titular: 'Não vejo motivo para poupar'

Técnico ressalta que jogo é decisivo para o Tricolor e que não há rodada no meio da semana Mas se preparar para todas as alternativas possíveis

Por André Casado Rio de Janeiro
 
A dúvida a respeito da escalação do Fluminense para o clássico deste domingo, contra o Botafogo, às 18h30m, no Engenhão, ainda existe, já que a delegação tricolor só desembarca de volta ao Rio em algumas horas, após vencer o Zamora, na Venezuela, pela Libertadores, na quinta. A tendência é que o desgaste faça com que Abel Braga mexa na equipe. Mas, para o técnico Oswaldo de Oliveira, o caminho natural seria não poupar ninguém, diante da campanha tricolor na Taça Rio.

O raciocínio também se apóia no fato de que não há rodada para o rival no meio de semana - diferentemente até do Alvinegro, que encara o Guarani, pela Copa do Brasi. De fato, se o Flu sair derrotado e os líderes de seu grupo vencerem, as semifinais se tornam um sonho distante.

Oswaldo de Oliveira em coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo de Oliveira está preparado até para os titulares do Flu (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

- Numa situação dessa, não me preocupar com quem viajou ou vai jogar. O elenco todo deles é qualificado. Minha expectativa inicial é a de joguem todos, não vejo motivo para poupar. O Fluminense não tem jogo no meio da semana. Mas a conta é deles. Estou muito preocupado com o Botafogo e com as minhas alternativas para domingo - comentou Oswaldo, que, ao detalhar o adversário para seus jogadores, em longa sessão de vídeos na última sexta-feira, antes do treinamento, buscou se preparar para diversas situações de jogo.

- Mostramos todas as alternativas possíveis, o que já enfrentamos contra eles na última vez em que nos encontramos e o que eles podem fazer de novo - frisou.

Gum no treino do Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera) 
Gum se prepara para o retorno ao time tricolor
(Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
 
Em análise mais direta, o treinador alvinegro diz que só espera dificuldades em campo:

- É um jogo muito difícil, mesmo. Já tivemos uma experiência contra o Fluminense, na qual aprendemos muito. Nós precisamos da vitória também, vamos jogar para vencer. Reconhecendo essa dificuldade, com muita atenção e respeitando o adversário, mas vamos tentar superar isso.

Um jogador, no entanto, está confirmado para o clássico. Trata-se do zagueiro Gum, que, recuperado de lesão, não atuava desde o ano passado. O meia Elkeson, que o terá pela frente, não vê muita vantagem.

- Quando fica fora, o jogador quer mostrar que pode voltar. Vai estar muito motivado. É bom zagueiro, já provou isso e temos que ter cuidado com esse pensamento. Mas também pode dar para aproveitar a falta de ritmo. Clássico é clássico, ninguém quer fazer feio - acredita.

Maicosuel tem previsão de volta aos treinos no campo na próxima semana

Meia sofreu segundo estiramento seguido na coxa há menos de 20 dias

Por André Casado Rio de Janeiro

Caso garanta a classificação para as semis da Taça Rio, o Botafogo terá um reforço importante, que nem chegou a entrar em campo no returno. Em fase final de recuperação de um estiramento na coxa direita, Maicosuel tem volta aos treinos no campo programada para a próxima semana. Quem atesta é Luiz Fernando Medeiros, chefe do departamento médico do clube.

- Ele está em plena evolução e vamos liberá-lo nos próximos dias para os treinos físicos - avisou.

Maicosuel no treino do Botafogo (Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)Maicosuel em treino em fevereiro: pouco contato com a bola desde então (Foto: Jorge Wiliam / O Globo)
 
Existe um cuidado grande com mais este retorno do camisa 7, já que a pequena sequência de problemas físicos dele foi o estopim para causar um certo desconforto nos bastidores, com a cobrança pelo alto número de lesões musculares entre fevereiro e março. Maicosuel suportou sete minutos em campo contra o Treze-PB, em João Pessoa, no dia 14, e sofreu nova fisgada.

No momento, Fellype Gabriel ocupa o setor do Mago e, a julgar por sua eficiência tática e ofensiva - marcou cinco gols em cinco jogos -, será difícil tirá-lo da equipe em breve. Cabe ao técnico Oswaldo de Oliveira, que sempre tratou o meia como titular e peça fuundamental em seu esquema, buscar uma solução na equipe titular. Outro jogador no estaleiro é o meia-atacante Vitinho, que fraturou o pé esquerdo antes do Carnaval e já participa de trabalhos na academia.

Neste domingo, às 18h30, Botafogo e Fluminense entram em campo para o segundo clássico entre ambos na temporada. A partida é válida pela sexta rodada da Taça Rio. No encontro pelas semis da Taça GB, o jogo foi 1 a 1, e o Tricolor levou a melhor nos pênaltis.

Oswaldo reúne grupo e, aos gritos, reclama de acomodação no treino

Comandante não gosta nem um pouco dos erros na atividade desta sexta e lembra que, à medida que o jogo se aproxima, o nível precisa melhorar

Por André Casado Rio de Janeiro
 
O técnico Oswaldo de Oliveira não gostou do nível do treinamento apresentado pelo elenco na manhã desta sexta-feira. A ponto de decidir reunir o grupo do Botafogo ao final da atividade e dar uma ríspida bronca, com gritos e gestos, pelo que chamou - posteriormente, na entrevista coletiva - de acomodação. A preocupação se deve aos erros exibidos após uma semana livre para treinos e com a proximidade do clássico contra o Fluminense, domingo, no Engenhão.

- Ontem (quinta) fizemos um excelente treino, e hoje eu vi algumas falhas. Não posso deixar passar isso. Com a aproximação da partida, a qualidade tem que crescer, e vi acomodação. Tem aquela máxima de que treino é treino, e jogo é jogo. Alguns reagem diferente, mas preciso fazer com que se crie um espírito competitivo. O tempo de treino é curto, justamente para que não haja o desgaste, e quero um aproveitamento sério. Quando acontece um detalhe ou outro ruim, com pouca frequência, são colocações particulares. Mas, neste nível, gosto de dar um alerta, como dei, para que não percamos a intensidade - argumentou Oswaldo.

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo com os jogadores (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo) 
 
Oswaldo dá bronca nos jogadores durante treinamento desta sexta (Fotos: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)

De acordo com o treinador, o fato de não ter havido um coletivo não significa menor pegada.

- Sempre ressalto que, quando não tem adversário, nós temos que criar nossa dificuldade. Sem os dois toques, arriscar mais. Durante o treino, a coisa até melhorou um pouco - disse, em referência ao treino tático, de ataque contra defesa, que priorizou a rápida troca de passes e finalizações.

A movimentação marcou o retorno de Loco Abreu ao time titular, deixando Herrera entre os reservas. O uruguaio, porém, levou uma pancada nas costas em dividida com o goleiro reserva Renan e caiu de mau jeito, sendo atendido prontamente. A confirmação sobre sua utilização diante do Fluminense só sai na manhã deste sábado, após avaliação dos médicos.

Em treino tático, Loco entra na vaga de Herrera, mas sofre forte pancada

Uruguaio se movimenta, ajudando na marcação, exigência de Oswaldo de Oliveira aos jogadores ofensivos. Dividida com goleiro Renan preocupa

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Substituição no Botafogo. Sai Herrera, barrado após nove jogos, e volta Loco Abreu. Para o clássico contra o Fluminense, domingo, o técnico Oswaldo de Oliveira colocou a formação em prática na atividade desta sexta-feira, no campo anexo do Engenhão. Com praticamente todos os principais jogadores ofensivos à disposição - a exceção é o meia Maicosuel, ainda machucado -, alguém tinha que ocupar o banco de reservas. A boa fase de Fellype Gabriel, que marcou cinco gols em cinco partidas, lhe garantiu uma vaga, e o argentino ficará como opção, ao lado de Jobson.

No fim da movimentação, no entanto, o atacante uruguaio levou uma pancada forte na altura das costelas, após dividida com o goleiro reserva Renan, caiu de mau jeito e foi atendido. Ainda não se sabe a gravidade do problema. Ao passar pela imprensa, o camisa 12 brincou sobre o lance.

- Olha o que vocês vão escrever, hein? Ele está bem, sim. Só está vindo de ambulância aí, mas está bem, gente (risos)... - comentou Renan.

Loco Abreu leva pancada no treino do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Agif) 
Loco Abreu é atendido após ser atingido em treino (Foto: Fábio Castro / Agif)
 
Na sequência, o chefe do departamento médico alvinegro, Luiz Fernando Medeiros, falou sobre sua primeira impressão das condições de Loco Abreu.

- Ele vai tomar anti-inflamatório e será reavaliado neste sábado. A princípio não parece grave, mas teve de sair do treino e preocupa. Não dá para confirmar a presença no jogo de domingo - afirmou.

Após quase uma hora e meia destrinchando o Tricolor em sessão de vídeos, elenco e comissão técnica chegaram ao gramado por volta das 10h30. O treino só acabou depois das 12h.

Equipe repara falhas no gramado do Engenhão às vésperas do clássico

Após show de Roger Waters, campo apresenta imperfeições. Agrônomo diz que falhas são estéticas e que estádio poderia receber jogo já nesta sexta

Por André Casado Rio de Janeiro
 
O imenso aparato tecnológico e os milhares de pessoas que se amontoaram sobre o gramado para assistir ao show do músico inglês Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, na noite dessa quinta-feira, trouxeram danos estéticos ao campo de jogo do Engenhão. Às vésperas do clássico Fluminense x Botafogo, que será realizado no domingo, há falhas no círculo central e em uma das intermediárias, causadas especialmente por torres de luz e som.

Em contratos com produtoras de eventos desta magnitude, o Alvinegro sempre se respalda em uma cláusula que garante a qualidade do palco dos jogos horas depois. Na manhã desta sexta-feira, já havia uma equipe da organização do espetáculo tentando reparar as falhas.



O agrônomo responsável pelo campo do Engenhão, Artur Melo, acompanhou o trabalho feito pelos funcionários e afirmou não estar preocupado com as condições.

- Há uma diferença entre gramado bom e bonito. Se o jogo fosse agora mesmo, não haveria problema. O campo já foi amaciado, foi feita a descompactação e ainda vai melhorar mais com o fim do trabalho que acontecerá amanhã (sábado). 

Não há buracos ou desnivelamentos, apenas a parte aérea foi queimada, mas a raiz, não. Ela vai brotar em breve novamente. Dependemos da incidência do sol, mas de 10 a 15 dias a grama já terá um aspecto perfeito. Não existe preocupação, mesmo com a previsão de chuva para os próximos dias - explicou.

Há uma diferença entre gramado bom e bonito. Se o jogo fosse agora, não haveria problema"
Artur Melo, agrônomo responsável pelo campo
 
Artur Melo explicou que a área danificada no gramado é onde se instalou a "house mix", local em que ficam equipamentos de som e iluminação e seus operadores. Como a apresentação da ópera rock "The Wall" de Roger Waters tem dimensões maiores do que um show comum, o gramado ficou com aspecto ruim.

Fluminense e Botafogo se enfrentam às 18h30m de domingo, pela sexta rodada da Taça Rio. Os alvinegros lideram o Grupo A, com 13 pontos, enquanto os tricolores ocupam a terceira colocação do Grupo B, com seis.

Jobson se vê em 60% da condição: 'Quando entrar, não quero sair mais'

Atacante compreende que ainda falta evoluir por forma ideal, agradece a 'moral' de Romário por tê-lo posto na Copa e brinca com carinho da torcida

Por André Casado Rio de Janeiro

Sem pressa, Jobson reúne armas para estar em condições de desequilibrar quando voltar a ser protagonista pelo Botafogo. Sempre que perguntado sobre a ansiedade antes de um clássico, por decisões ou peor gols frequentes, responde que nada é mais complicado do que a incerteza do que viveu, com a suspensão por doping que o atormentou por diversos meses. De acordo com a avaliação do atacante, sua forma atingiu 60% do ideal apenas, após cinco jogos. Mas quando Oswaldo de Oliveira o lançar efetivamente, espera não visitar mais o banco de reserva.

- Ainda não me sinto bem mesmo, acho que estou a 60%, faltam uns 40% para ficar como eu quero e preciso para jogar. Teve um lance contra o Duque de Caxias em que não passei pelo zagueiro, botando na frente, e me incomodou. Se eu estivesse bem, seria diferente. Quando ele (técnico) me colocar, não quero sair mais do time - avisou.

Jobson treino Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Jobson faz força nos treinos para completar os 60% rapidamente  (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Nos treinamentos, Jobson costuma se destacar e já foi elogiado por Oswaldo algumas vezes. Mas ele mesmo cita que não é o mesmo cenário. É nas quatro linhas, com a camisa alvinegra, que suas jogadas precisam funcionar e ele espera corresponder.

- No treino é uma coisa, no jogo é outra. Você não pode errar como num treino. Quando eu ganhar confiança, poderei jogar melhor. O importante é pensar que, quando mais precisarem de mim, já estarei bem e poderei fazer a diferença - crê o jogador, em referência à reta final do Carioca, em duas semanas, e da Copa do Brasil, em dois meses.
Enquanto isso, o carinho da torcida o alimenta.

 jobson botafogo x vasco (Foto: Fernando Soutello/AGIF) 
 No prineiro clássico, Jobson não ganhou muitas
divididas (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
 
- Isso é bom. Quando dá 20 minutos sem gols, costuma ser aquela coisa: a torcida já grita meu nome, eu olho para o Caio e ele já ri - diverte-se.

Sonho com a Copa 2014

Diversos jogadores do Botafogo e até opiniões externas não tem dúvidas ao afirmar que, se levar o futebol a sério como tem feito nos últimos três meses, Jobson será figura carimbada na Copa do Mundo 2014. A lembrança até mesmo de Romário faz o também camisa 11 sorrir:

- Eu me espelho muito nele. É um jogador consagrado, fico muito feliz dele me dar essa moral.

O próximo passo para a evolução será neste domingo, contra o Fluminense, às 18h30m, no Engenhão. Ele ficará como opção e tem tudo para ser usado no segundo tempo mais uma vez, em clássico válido pela sexta rodada da Taça Rio. O Botafogo defende sua liderança, com 13 pontos, um a mais que Flamengo e Macaé, que vêm logo atrás.

Botafogo muda abordagem e amplia receitas do Engenhão ano após ano

Estádio rendeu lucro de R$ 8 milhões em 2011 e deve superar a marca na temporada, com shows, eventos, como o UFC, e até pequenas filmagens

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Durante mais de três anos, o Botafogo fracassou em parte dos projetos que tentou implementar e aprendeu com os erros na administração de uma potencial fonte de dinheiro como Engenhão. Atrair o público horas antes das partidas, com infraestrutura extracampo, como restaurantes e centros comerciais, ainda está longe de acontecer, mas o trabalho de divulgação e consolidação do estádio como palco de grandes eventos anda de vento em popa ao menos desde o início de 2011.

Em conjunto com o departamento de marketing, o diretor executivo Sérgio Landau montou uma equipe para cuidar dos planos para os lucros do maior patrimônio atual do clube, que já rendeu R$ 8 milhões de superávit na temporada passada - alavancados pelo show do ex-beatle Paul McCartney -, mesmo com os cerca de quase R$ 5 milhões de gastos com manutenção e aluguel. A proximidade de espetáculos como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 ajudaram, além da saída de cena provisória do Maracanã. Mas foi a mudança de postura em relação ao mercado que valeu o salto de receitas e transformou de vez a imagem.

Roger Waters Engenhão  (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Megaestrutura para Roger Waters foi montada esta semana (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)

- Havia um hábito de querer entrar, dar uma filmadinha, usar o Engenhão como se fosse público. Não é, nos custa caro. Hoje, trata-se de um equipamento pronto para receber até a rainha da Inglaterra. São instalações novas, aprovadas, tudo bem cuidado e organizado para qualquer esporte e evento. Mas até passar isso para o mercado, demora. Quando finalmente entenderam, elevamos o patamar e os resultados passaram a surgir com mais naturalidade - explica Landau.

Há empresas interessadas em investir somente através da parceria com o estádio. A entrada da Ambev é vista como um divisor de águas. A marca ligada ao ramo de bebidas financia reformas, discute novos projetos e pede em troca sua divulgação. Não à toa, pintou as cadeiras dos setores Norte e Sul com nome e cor de uma de suas cervejas. As máquinas de luz artificial, a serem instaladas em abril e que servirão para preservar o gramado, foram adquirida pela multinacional. O fato de o Alvinegro ter Flamengo e Fluminense a seu lado recentemente, não só em clássicos, também tem sido um facilitador. 

Temos estimado cerca de 20 a 30 eventos no ano. Não dá para ter a cabeça fechada e achar que vai prejudicar o futebol. Infelizmente, o estádio não se paga com os jogos do Campeonato Carioca. "
Sérgio Landau
 
Nesta sexta-feira, centenas de funcionários trabalham na limpeza do show de Roger Waters, ex-líder do Pink Floyd, banda de rock progressivo das décadas de 70 e 80. Pela locação do espaço, os cofres do Glorioso embolsaram mais de um R$ 1 milhão. Em 2007, quando o baixista se apresentou no Rio de Janeiro pela última vez, a produção gostaria de um local maior do que a Apoteose, mas não houve acordo para tocar no Maracanã, e o Engenhão ainda recebia seus retoques finais para a inauguração, semanas antes dos Jogos Pan-Americanos.

Neste semestre, mais precisamente em 24 de junho, o UFC desembarca com seu aparato não menos imponente que as toneladas de equipamentos exigidas pelo músico inglês. O valor, não confirmado oficialmente, gira em torno de R$ 3,5 milhões, e a casa alvinegra não estava nem na lista de opções quando Dana White e sua organização decidiu retornar ao país. Mas impasses em São Paulo abriram caminho para a realização de mais uma noite de lutas na capital carioca. Faltam apenas ajustes em relação ao entorno e de datas da Taça Libertadores.

torcida do Flamengo no Engenhão para o jogo contra o Emelec (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM) 
Além do Carioca, até a Libertadores não recebe
grandes públicos (Foto: Richard Souza / GE.COM)
 
- Temos estimado cerca de 20 a 30 eventos no ano, entre pequenos e grandes. Não dá para ter a cabeça fechada e achar que vai prejudicar isso ou aquilo em relação ao futebol. Infelizmente, o estádio não se paga com os jogos do Campeonato Carioca. No contrato de cada empresa, há uma cláusula de responsabilidade quanto à liberação imediata e à preservação do campo e instalações. Por isso, não tem dúvidas de que o clássico de domingo (contra o Fluminense) receberá os torcedores da mesma maneira - frisou o diretor executivo.

Em breve, a tendência é que mais dois grandes eventos sejam confirmados para o período entre outubro e novembro. Nem mesmo o Botafogo sabe quais são ainda, por se tratarem apenas de reservas. No entanto, já é possível prever um lucro superior anual de R$ 10 milhões, que ajudam a sanear as contas do clube e não entram no orçamento do departamento de futebol.

Heleno: hoje em todos os cinemas. Não percam!


Heleno

‎1h 56min‎‎ - 14 anos‎‎ - Documentário‎‎ - Legendado‎
Heleno de Freitas era o príncipe da era de ouro do Rio de Janeiro os anos 40 quando a cidade era um cenário de sonho cheio de glamour e promessas. Bonito charmoso e refinado nos salões elegantes era um gênio explosivo e apaixonado nos campos de futebol. Heleno tinha certeza de que  seria o maior jogador brasileiro de todos os tempos. Mas a guerra a sífilis e as desventuras de sua vida desviaram seu destino numa jornada de glória e tragédia.

Sessões

 
Av. das Américas, 5000 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
13:15‎  ‎15:45‎  ‎18:15‎  ‎20:45‎  ‎23:15‎
 
Av Maracanã 987 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
Praia de Botafogo, 316 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
Av.Pastor Martin Luther King Jr, 126 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
Av. Dom Helder Camara 5080 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
13:50‎  ‎16:15‎  ‎18:40‎  ‎21:05‎  ‎23:30‎
 
R. Marquês de São Vicente, 52 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
Estrada da Gávea, 899 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
AVENIDA MAESTRO PAULO E SILVA, 400 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
 
Estrada Vicente de Carvalho, 909 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
14:20‎  ‎16:50‎  ‎19:30‎  ‎22:05‎
 
Estrada do Mendanha, 550 - Rio de Janeiro - RJ, Brasil
16:00‎  ‎18:30‎  ‎21:00‎

Arnaldo Jabor fala sobre o filme , Heleno: Um gol de placa

  O filme 'Heleno', de José Henrique Fonseca, estreia nesta sexta-feira.

 

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É hoje a estréia nacional !

Rodrigo Santoro visita General Severiano e dá recado ao torcedor alvinegro

 

Jóbson quer quebrar escrita pelo Botafogo

Atacante nunca marcou gol em clássicos regionais vestindo a camisa alvinegra


Treino do Botafogo em General Severiano
Foto: Cezar Loureiro / O Globo
Treino do Botafogo em General Severiano Cezar Loureiro / O Globo
RIO - Jóbson acredita que passou em um teste muito importante após marcar um gol na vitória do Botafogo sobre o Duque de Caxias. Todos queriam saber se haveria uma mudança em seu comportamento tendo dois dias de folga. Ele não só abriu mão de um dia de folga treinando como se dedicou ao videogame, sua nova paixão, no outro. Agora, sua preocupação é quebrar uma escrita que o acompanha desde que vestiu a camisa alvinegra: ele nunca marcou gol em clássico regional. O jogo contra o Fluminense é visto como uma esperança de quebrar a escrita.

- Quem sabe. Eu estou entrando aos poucos no time e recuperando minha melhor forma após cumprir a suspensão por doping. O primeiro gol foi contra o Duque de Caxias. Agora, tenho esperança de entrar durante o clássico contra o Fluminense e ajudar o Botafogo marcando um gol e quebrando a escrita - disse Jóbson.

O interessante é que Jóbson quando foi emprestado ao Bahia em 2011 chegou a marcar gol no time tricolor durante o Campeonato Brasileiro.

- Com a camisa do Bahia consegui. O momento é de fazer com a do Botafogo. Se isto acontecer vou ficar muito feliz - disse.
O fato de ser aplaudido quando seu nome aparece no telão do Engenhão e ter seu nome pedido pelos torcedores está deixando o jogador satisfeito.

- Até brinco com o Caio que é muito amigo meu. Eu digo para ele: “Olha lá, estão gritando meu nome”, ele olha e ri. É uma sensação muito boa. Mas sei que ainda estou com 60% da minha melhor forma física. Tenho que entrar aos poucos até chegar aos 100%. Aí, o nosso técnico, o Oswaldo de Oliveira, vai ter um problema muito sério para escalar o time titular - disse Jóbson, feliz com o momento que vive.

Presidente do Conselho do Botafogo

DE PRIMA
LANCENET

Na reunião do Conselho Deliberativo do Botafogo, na terça, o presidente do Conselho Fiscal, Antônio Carlos Mantuano, cobrou as diferenças nos balanços apresentados pela diretoria. O diretor financeiro do clube, Marcelo Murad, afirmou que o primeiro era uma minuta de discussão, pois alguns escritórios terceirizados ainda não tinham enviado o que havia sido de fato executado em 2011.

Jobson agradece carinho de Romário, que o chamaria à Seleção

Baixinho disse que convocaria o atacante do Botafogo, caso fosse técnico do time canarinho


 Para Romário, Jobson tem sido vítima de preconceito por causa do uso de drogas (Foto: Alexandre Loureiro)
 
Alexandre Braz
Rio de Janeiro (RJ)
 
Em sua volta ao futebol, Jobson parece estar com a motivação no alto. E motivos para isso não faltam. Além das recentes boas atuações e do gol sobre o Duque de Caxias, o atacante já recebeu elogios até daquele que é considerado o "Gênio da Grande Área", Romário.

Camisa 11 como o Baixinho, Jobson ganhou afagos do ex-jogador e atual deputado que, perguntado sobre qual jogador convocaria à Seleção Brasileira, se fosse o técnico da mesma, indicou o atacante do Botafogo. Romário explicou o porquê:

- É bom jogador, já sofreu o que tinha que sofrer. Acredito que está bem consciente das m... que fez. Existe um preconceito na nossa sociedade, que o próprio futebol cria. "Fulano usou droga e não pode vestir a camisa da Seleção". Ele usou, sim. 

Foi para a televisão e admitiu, pediu desculpa. Pagou por isso. A família sofreu, não sei se tem filhos, mas diz que está mudado. Se realmente mudou, merece uma chance. Na minha Seleção, Jobson joga - disse Baixinho ao Sportv.

Nesta quinta-feira, Jobson mostrou seu agradecimento pela declaração de Romário. Com um tímido sorriso no rosto, o jogador alvinegro afirmou que os elogios o ajudam na motivação após sua volta aos gramados, depois de seis meses de suspensão por uso de doping:

- Me sinto muito feliz com as palavras do Romário. Procuro me espelhar bastante nele. Isso é bom para que eu possa acreditar mais em mim, também. Fico feliz por ele me dar essa moral.