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Michael , gripado, fica fora das atividades desta terça-feira

Depois de Reinaldo, é o lateral que sofre com o vírus. Estreia ainda é dúvida

LANCEPRESS!

A terça-feira não foi muito proveitosa para a recuperação de Michael. Gripado, o ala-esquerdo foi poupado das atividades em General Severiano, e não pôde ver, em campo, se as dores no tendão-de-aquiles esquerdo continuam. A expectativa é de que nesta quarta, à tarde, no Engenhão, o jogador possa treinar.

Portanto, é cedo para confirmar se Michael estará pronto para enfrentar o Atlético Mineiro, domingo, o que seria sua estreia com a camisa alvinegra. Na segunda-feira, foi a vez de Reinaldo sofrer com a gripe.

Conmebol anuncia sorteio da Sul-americana para sexta-feira

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que o sorteio da Copa Sul-americana será realizado na próxima sexta, em Assunção, Paraguai. A competição será disputada de agosto a dezembro.

O Internacional, campeão da edição passada do torneio, é o primeiro time brasileiro garantido. Além dele, representarão o Brasil: Flamengo, Coritiba, Goiás, Botafogo, Vitória, Atlético-MG, Fluminense e Atlético-PR. O título leva à decisão da Recopa Sul-americana, contra o final do campeão da Libertadores.

As demais equipes garantidas na Copa Sul-americana são Boca Juniors e River Plate ( Argentina); Unión Española (Chile); La Equidad e Deportivo Cali (Colômbia); Cienciano e Alianza Atlético de Sullana (Peru); e Deportivo Anzoátegui (Venezuela).

Agente de Zé Roberto vê transferência com bons olhos

Zé Roberto pode pintar no Fogão em breve (Crédito: Ricardo Cassiano)

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Zé Roberto pode pintar no Fogão em breve (Crédito: Ricardo Cassiano)

Jogador poderá ir para General Severiano com 'ajudinha' do rival Flamengo

Além da ajuda do rival Flamengo, o Botafogo ganha outro aliado para acertar com Zé Roberto. Antonio Garrido, agente do jogador, vê com bons olhos a transferência e faz elogios ao clube de General Severiano.

- Zé Roberto pode jogar no Botafogo sim, ele deve muito ao clube e foi para a Europa por causa das boas atuações lá. Haveria um repasse do Flamengo e o atleta ficaria até 31 de dezembro no Botafogo - disse o agente à Rádio Brasil.

Sobre a possibilidade de o Flamengo pagar parte dos salários do jogador na transferência para o Botafogo, o Antonio afirma que ainda não foi procurado para tratar deste assunto:

- Se estão conversando sobre divisão de salários, não sei porque, não me falaram de nada. Mas os clubes é quem vão decidir quanto ao salário (como vão pagar), contanto que o jogador não seja prejudicado, não teria problema algum.

Botafogo reforça segurança no treino, e diretoria se reúne com jogadores

'Zé Roberto ainda faz parte dos planos de Cuca’, afirma empresário do jogador

No entanto, diretoria admite negociar o meia-atacante. E Kleber Leite não descarta uma composição entre Fla e Bota para dividir os salários do atleta

Cahê Mota e Fabrício Costa Rio de Janeiro

Nome que interessa ao Botafogo para a disputa do Campeonato Brasileiro, Zé Roberto está dividido quanto ao seu futuro. Apesar de não estar sendo aproveitado no Flamengo, o meia-atacante teve uma conversa franca com o técnico rubro-negro nessa semana. E ficou acordado que o jogador terá outras chances de mostrar serviço. É o que garante o empresário do atleta, Antônio Garrido.

- O Zé Roberto ainda faz parte dos planos do Cuca. Ele conversou com o treinador esses dias e deve ser aproveitado no domingo. O jogador não entrou em campo na partida passada porque pediu para ficar fora. Ele tinha acabado de tirar o ciso e não estava se sentindo bem – garantiu o agente de Zé Roberto, que ainda não recebeu uma proposta oficial do Botafogo.

Por outro lado, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite, não descartou a possibilidade de o clube dividir com o Glorioso os salários do meia-atacante.

- Por enquanto não há nada decidido. Depende de algumas negociações, mas pode ser que sim – disse o dirigente.Já o diretor de futebol, Plínio Serpa Pinto, disse que a chance disso acontecer é “zero”, mas admite que o Rubro-Negro pode aceitar uma transação envolvendo o jogador.

Zé Roberto vem sendo pouco aproveitado por Cuca, que adotou um discurso politicamente correto ao comentar o caso.

- Se ele não está tendo a oportunidade, daqui a pouco faz um, dois bons jogos e ganha moral. Temos que ter paciência. Mas nunca vou me opor a uma boa negociação para ele nem para ninguém – afirmou o treinador.


Batista pede concentração ao Botafogo e o fim dos erros bobos

Volante lembra que o Atlético-MG, adversário de domingo, é o líder do Brasileirão, mas vem de derrota para o Barueri por 4 a 2

Fabrício Costa


Alheio ao esquema tático a ser utilizado pelo técnico Ney Franco, o meio-campo Batista acredita que o maior vilão pela fase ruim do Glorioso é a falta de concentração dos jogadores. Além disso, o volante defende que a equipe deve diminuir a margem de vacilos.

Após o treino desta terça-feira em General Severiano, ele analisou o que deve mudar para a partida contra o Atlético-MG, no próximo domingo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

- Alguns erros bobos não podem acontecer de novo. Falta atenção da gente. Precisamos ficar mais atentos dentro da área. Temos plenas condições de surpreender o Atlético-MG. Eles vivem um bom momento, mas vêm de uma derrota fora de casa – afirmou o jogador, em relação à derrota dos mineiros para o Barueri por 4 a 2, no último sábado.

De acordo com Batista, não é a adoção do 3-5-2 ou do 4-4-2 que vai fazer com que o Botafogo saia da última posição da competição.

- O professor é quem vai optar pela melhor formação. O momento é de corrigir erros e não de pensar no melhor esquema tático – disse, batendo na mesma tecla.

‘Se o torcedor não apoiar, a casa vai cair de vez’, desabafa Reinaldo

Apesar de o Botafogo ter quatro jogos complicados pela frente, atacante prefere acreditar na torcida e diz que 'os adversários não estão tão longe'

Fabrício Costa Rio de Janeiro

“Se for rebaixado, todo mundo vai se ferrar. Não tem esse negócio de separar A ou B”. Esta frase sintetiza bem o tom da entrevista coletiva do atacante Reinaldo, nesta terça-feira, em General Severiano.

O camisa 7 alvinegro acha que o momento é delicado por o clube estar na lanterna do Campeonato Brasileiro, e não vê a hora de enxergar as coisas de dentro do campo.

- Mesmo não jogando, existe a nossa responsabilidade sim. Hoje, a situação é complicadíssima.

Ainda bem que estamos recebendo apoio total nas ruas. Se o torcedor não apoiar, a casa vai cair de vez. Eles devem acreditar na gente até o último minuto das partidas – declarou.

Por outro lado, a tabela pode complicar ainda mais a vida do Botafogo, que tem quatro jogos difíceis pela frente. O Glorioso enfrenta o líder Atlético-MG, neste domingo, e o Avaí (11/07), respectivamente, no Mineirão e na Ressacada.

Em seguida, mede forças em casa com o Cruzeiro (16/07), semifinalista da Taça Libertadores, e depois tem o clássico contra o Flamengo (19/07). Nada que tire o sono de Reinaldo, que prefere analisar a competição por outro prisma.

- Se ganharmos no domingo, a gente pode até sair da zona de rebaixamento. É com os pés no chão que a gente vai deixar essa situação. Os adversários não estão tão longe. Daqui a quatro ou cinco rodadas poderemos ser vistos de outra maneira – garantiu o atacante.

Mesmo sentindo dores, Reinaldo treina e diz que quer enfrentar o Atlético-MG

Atacante admite que não está 100% recuperado, mas espera 'voltar a abraçar os companheiros quando sair um gol'

Fabrício Costa Rio de Janeiro

Preocupado com a situação do Botafogo no Campeonato Brasileiro, Reinaldo sente que é hora de chamar a responsabilidade para si.

Apesar de ter treinado com desenvoltura nesta terça-feira, em General Severiano, o camisa 7 ainda sente dores no tornozelo direito. Mas está disposto a voltar ao time no próximo domingo, contra o Atlético-MG, no Mineirão.

- Vou fazer de tudo para estrear no domingo, no Brasileirão. Espero participar de pelo menos dois coletivos nesta semana para assegurar a minha escalação. Não estou 100%, mas, pelo que conversei com os médicos, o tornozelo só vai parar de doer depois de um certo tempo – afirmou.

Apesar dos dois meses afastado dos gramados, Reinaldo não teme sofrer uma lesão muscular ao retornar à equipe antes de estar totalmente recuperado.

- Se for esperar acabar essa dor no tornozelo, só jogo no fim do ano. Sem loucura e desespero, quero voltar a abraçar os meus companheiros em campo quando sair um gol – disse.

Maior contratação do clube na temporada, Reinaldo vestiu a camisa do Botafogo pela última vez no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, dia 26 de abril.

- Bem diferente do Estadual, que chegamos até a decisão, hoje o time está na última colocação do Brasileiro – lembrou o atacante. O Glorioso soma apenas seis pontos em oito jogos. Foram quatro derrotas, três empates e só uma vitória.




ANDRE SILVA


VOCE FINGE QUE DIZ A VERDADE.


E EU FINJO QUE EU ACREDITO.

André Silva sinaliza com dispensa de jogadores para poder trazer reforços

No entanto, dirigente descarta agir de cabeça quente, pois teme não tomar a decisão mais acertada

Fabricio Costa Rio de Janeiro

Não bastasse o clima pesado em General Severiano, o vice de futebol do Botafogo, André Silva, aproveitou para fazer mistério. Ao mesmo tempo em que tenta a contratação de pelo menos dois jogadores, o dirigente deixou claro que alguns atletas podem ser convidados a se retirar do clube. Tudo porque o Glorioso trabalha com um orçamento enxuto. E para uns chegarem, outros terão de ser dispensados.

- De cabeça quente a gente acaba não tomando as decisões certas. Mas pode acontecer de nós pedirmos para alguns jogadores procurarem outro time. E assim liberar a nossa folha de pagamento. Temos sempre que avaliar o elenco. Não podemos sair contratando e depois arcar com um grupo muito grande – afirmou.

Na última segunda-feira, o vice de futebol do Botafogo esteve reunido com os jogadores por uma hora nas dependências de General Severiano. Contou a todos que não conseguiu dormir de sábado para domingo – horas depois de o time ter sido goleado pelo Goiás por 4 a 1, no Engenhão.
Revelou que tem conversado com o presidente Maurício Assumpção até de madrugada tamanha a preocupação com a equipe. E que outro dia não pôde terminar uma refeição em uma lanchonete, porque foi hostilizado por torcedores. Ouviu como resposta dos atletas que a situação vai ser invertida.

- Eles assumiram uma parcela da culpa (pelos resultados ruins). Foram muito homens. Por isso, saí confiante dessa reunião. Não podemos descer mais. Chegamos ao último lugar da tabela - disse.

Mais de 16 mil ingressos vendidos para Atlético-MG x Botafogo

Venda de bilhetes segue nesta terça em seis pontos de venda

GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

A venda antecipada de ingressos para a partida Atlético-MG x Botafogo, domingo, no Mineirão, pela 9ª rodada do Brasileirão, segue a todo vapor. Até o momento, o clube mineiro comercializou um total de 16.393 ingressos. Inicialmente, a partida seria realizada no sábado.

O torcedor que comprou sua entrada antes da alteração na data, e que não pode comparecer ao estádio, deve fazer a devolução do bilhete até o sábado, na sede de Lourdes, com reembolso total do valor gasto na aquisição da entrada. O ingresso segue sendo válido para os que desejarem ir ao Mineirão no domingo.

A meia-entrada é franqueada às crianças de 0 a 12 anos, maiores de 60 anos, além de estudantes que apresentem comprovante de matrícula de 2009 ou carnê de mensalidade pago. Confira os preços e os postos de venda.


PREÇOS

Cadeira Especial (Portões 1 e 14) - R$ 50,00
Cadeira Especial ½ (Portões 1 e 14) - R$ 25,00
Cadeira Superior Central (Portão 7A) - R$ 20,00
Cadeira Superior Central ½ (Portão 7A) - R$ 10,00
Cadeira Superior Lateral (Portões 3, 6, 9 e 12) - R$ 20,00
Cadeira Superior Lateral ½ (Portões 3, 6, 9 e 12) - R$ 10,00
Cadeira Inferior Central (Portões 7 e 8) - R$ 20,00
Cadeira Inferior Central ½ (Portões 7 e 8) - R$ 10,00
Cadeira de Setor (Portão 13) - R$ 20,00
Cadeira de Setor ½ (Portão 13) - R$ 10,00
Geral (Portões 4, 5, 10 e 11) - R$ 2,00 Geral ½ (Portões 4, 5, 10 e 11) - R$ 1,00

* Torcida do Botafogo (Portão 2) - R$ 20,00
* Torcida do Botafogo ½ (Portão 2) - R$ 10,00

LOCAIS E HORÁRIOS DA VENDA ANTECIPADA

TERÇA-FEIRA
(30/6) 9h às 17h - Sede de Lourdes, Labareda, Loja Class Club Buritis, Loja Class Club Sion, Loja do Galo Betim e Loja do Galo Barreiro

QUARTA-FEIRA
(1/7) 9h às 17h - Sede de Lourdes, Labareda, Loja Class Club Buritis, Loja Class Club Sion, Loja do Galo Betim e Loja do Galo Barreiro

QUINTA-FEIRA
(2/7) 9h às 20h - Sede de Lourdes 9h às 17h - Labareda, Loja Class Club Buritis, Loja Class Club Sion, Loja do Galo Betim eLoja do Galo Barreiro

SEXTA-FEIRA (3/7) 9h às 20h - Sede de Lourdes 9h às 17h - Labareda, Loja Class Club Buritis, Loja Class Club Sion, Loja do Galo Betim e Loja do Galo Barreiro

SÁBADO
(4/7) 9h às 17h - Sede de Lourdes e Labareda DOMINGO (5/7) 9h até o intervalo - Bilheterias do Mineirão

ENDEREÇOS DOS POSTOS DE VENDA

Sede do Atlético (Av. Olegário Maciel, 1516 - Lourdes)
Loja Class Club Buritis (Av. Prof. Mário Werneck, 2335, loja 01 - Buritis)
Loja Class Club Sion (Av. Bandeirantes, 20, loja 01, Praça Alaska - Sion)
Loja do Galo Betim (Av. Governador Valadares, 88 - Centro - Betim/MG)
Labareda (Av. Portugal, 4.020 - Itapoã)
Mineirão (Avenida Abrahão Caram, 1.001 - Pampulha)
Loja do Galo Barreiro (Avenida Sinfrônio Brochado, 191)

Victor Simões avisa: ‘Temos de minimizar os erros’

Atacante espera que o companheiro Reinaldo fique pelo menos no banco nas partidas contra Atlético-MG ou Avaí

Fabricio Costa Rio de Janeiro


Com a frieza de quem domina uma bola na cara do gol e não perde a tranquilidade na hora da finalização, o centroavante Victor Simões analisou a fase ruim que o Botafogo atravessa no Campeonato Brasileiro. Em oito jogos, foram quatro derrotas, três empates e apenas uma vitória, o que levou o time à última posição na tabela de classificação. Porém, nada que tire a calma deste carioca, de 28 anos.

- É um errozinho aqui, outro ali. Temos que minimizar os erros. Assim a gente não leva gol e, no mínimo, empata as partidas. O Estadual não é igual ao Brasileiro. A gente sabia que este era muito mais difícil. Mas nossa equipe é forte. E temos capacidade para sair dessa situação – ponderou.

Por outro lado, Victor Simões fez questão de ressaltar que o esquema de jogo do técnico Ney Franco é o ideal, pelo menos no quesito chances de gol criadas durante as partidas. O atacante lamenta é o fato de o companheiro Reinaldo ainda estar fora de combate.

- Estou recebendo bolas lá na frente. Não posso reclamar das oportunidades de gol. O problema é que o Reinaldo faz falta ao time. Espero que ele fique pelo menos no banco contra o Atlético-MG ou o Avaí – disse o jogador, em relação aos próximos adversários do Botafogo, respectivamente, no Mineirão e na Ressacada.

Dirigente admite que planejamento do Botafogo não é o ideal

André Silva reconhece que para se montar um bom elenco é necessário pelo menos um ano de trabalho

Fabricio Costa Rio de Janeiro

Em quase seis meses de gestão, a atual diretoria do Botafogo acha que acertou mais do que errou nas contratações. No entanto, reconhece que o planejamento para a temporada 2009 deveria ter sido feito com mais antecedência. Talvez, por isso, o clube esteja atravessando fase ruim no Campeonato Brasileiro, sendo o lanterna da competição com seis pontos. E encontra dificuldades para trazer jogadores.

- O ideal é a gente planejar uma temporada um ano antes de ela começar. Hoje, por exemplo, deveríamos estar pensando em 2010. Mas assumimos o clube em 2 de janeiro deste ano. E não deu tempo de fazer as coisas do jeito que a gente queria – lembrou o vice de futebol alvinegro.

Para André Silva, a culpa de o Botafogo ter apenas 25% de aproveitamento no Brasileirão não pode ser colocada apenas no colo do técnico Ney Franco. Por isso, em reunião na última segunda-feira, a diretoria fez questão de reafirmar que pretende manter o treinador no cargo.

- No início do ano, tínhamos três profissionais e cinco juniores no elenco, além de quatro meses de salários atrasados. Sabíamos que as cotas de televisão já tinham sido adiantadas e não haveria patrocínio forte. Você acha que alguém queria vir para o clube naquela época? Mesmo assim, o Ney Franco aceitou o desafio de montar o time. E hoje (ontem) voltou a me dizer que sente orgulho de trabalhar no Botafogo – recordou.


Avião de companhia aérea do Iêmen cai em Comores com 153 a bordo

Publicada em 30/06/2009 às 01h19m

O Globo
Agências Internacionais

MORONI - Um avião comercial da companhia aérea estatal do Iêmen, Yemenia Air, caiu no arquipélago de Comores, no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo. O acidente aconteceu nas primeiras horas de terça-feira, (noite de segunda no horário de Brasília).

Viajavam no Airbus A310 142 passageiros, entre eles cidadãos da França e de Comores, e 11 tripulantes. O avião saiu de Sanaa com destino a Moroni, nas Ilhas de Comores.

- Não sabemos se há sobreviventes - disse o vice-presidente de Comores, Idi Nadhoim, no aeroporto da capital da ilha.

Aviões militares franceses decolaram das ilhas de Mayotte e Reunion em busca da aeronave iemenita que transportava cidadãos franceses e de Comores. Um navio francês que saiu de Mayotte também participa da operação.

A Yemenia é de propriedade do governo do Iêmen (51%) e da Arábia Saudita (49%). Segundo informações do site da companhia aérea, a frota é composta por dois Airbus 330-200, quatro Airbus 310-300 e quatro Boeing 737-800, e o avião seguia em direção a Moroni.

É o segundo acidente com um Airbus no mar em menos de um mês. Um Airbus da Air France caiu no dia 31 de maio no Oceano Atlântico deixando 228 mortos .

As Ilhas Comores são formadas por três ilhas vulcânicas, Grande Comore, Mohéli e Anjouan, no canal de Moçambique, a 300 quilômetros a noroeste de Madagascar e a uma distância similar do oeste do continente africano.

Jornalistas por formação!


Fogão lamenta não ter recebido ainda sua parte por Maicosuel

Mesmo assim, diretoria fez ofertas altas para contratar Marquinhos e Bill

LANCEPRESS!

Maicosuel não rendeu a grana esperada aos cofres (Crédito: Ricardo Cassiano)

Se dinheiro é, talvez, o principal problema do Botafogo, a venda de Maicosuel para o Hoffenheim, da Alemanha, ao menos até agora, não ajudou. Isso porque o valor a que o clube teria direito (cerca de R$ 1,2 milhões) não caiu nos cofres ainda.

O atraso ocorre por conta de uma divergência entre o Alvinegro e a Traffic por conta justamente da divisão. Na contramão, assegurando-se que, com o fundo de investimentos, há alguma grana para investir, o clube fez proposta com o mesmo valor por parte de Marquinhos, do Palmeiras, e R$ 750 mil por 50% dos direitos econômicos de Bill, do Bragantino.

Renato, do Botafogo, se envolve em confusão em boate de BH

Meia seguiu para a cidade após a goleada para o Goiás. Clube não o pune

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

Bernardo Gleizer RIO DE JANEIRO Entre em contato

Por causa de seguidas lesões, Renato não tem sido muito aproveitado por Ney (Crédito: Paulo Sérgio)

Mesmo depois de ver o Botafogo ser goleado por 4 a 1 para o Goiás, em pleno Engenhão, o apoiador Renato, que ficou no banco de reservas na partida, seguiu para Belo Horizonte, onde se envolveu em uma confusão com um torcedor do clube. O grupo recebeu folga no domingo.

Segundo relatos em comunidades na internet, por volta das 2h da manhã, o jogador teria revidado a críticas do botafoguense presente, o que causou uma briga. A diretoria do clube soube do caso, ouviu Renato, que também reclamara da falta de chances no time, e decidiu não puni-lo, pois confia em sua versão da história.

Como prova do perdão, o meia, inclusive, participou das atividades em General Severiano na tarde desta segunda-feira, tendo atuado no coletivo dos reservas contra os juniores. Esta, no entanto, não foi a primeira vez que Renato apronta. Há dois meses, teve a carteira de motorista apreendida por recusar-se a fazer o teste do bafômetro na madrugada do Rio.

CURTINHAS: atacante é oferecido ao Botafogo, e festas estão mantidas

Vice de futebol prega cautela na contratação de reforços e fala em ‘tiro certo’ para salvar a temporada alvinegra

Fabricio Costa
Rio de Janeiro

Por mais que esteja à procura de homens de frente, a diretoria do Botafogo garante que agirá com cautela na hora de contratar. Prova disso é que nesta segunda-feira o Glorioso negou interesse no centroavante Adriano. O jogador, ex-Figueirense e que estava no futebol turco, foi oferecido ao clube, mas não vestirá a camisa alvinegra.

- Temos que trazer um jogador que vá brigar por posição e não para compor o elenco. Agiremos com cautela, porque precisamos dar o tiro certo – afirmou o vice de futebol, André Silva.

Clube cura ressaca com festas

O momento não é dos melhores, mas o Botafogo tem duas festividades programadas para esta semana. O fato de amargar a última posição no Campeonato Brasileiro, com seis pontos, não desanimou a diretoria alvinegra - que manteve um coquetel na sede da Lagoa Rodrigo de Freitas, nesta quarta-feira, e uma festa julina em General Severiano, no próximo sábado.

O primeiro evento é comemorativo aos 115 anos do clube. Para participar, os torcedores precisam desembolsar R$ 30 e poderão acompanhar a inauguração de uma rampa de acesso para os barcos de remo. O segundo se trata de um encontro em General Severiano, das 12h às 20h, a fim de arrecadar fundos para os esportes olímpicos. Na ocasião, serão vendidas comidas típicas das celebrações desta época do ano, haverá música ao vivo e barracas de jogos.

O Botafogo sofre

Blog Primeira mão
por andre.rizek

Com uma vitoria em oito jogos, o Botafogo sofre para contratar reforcos… e esbarra muitas vezes em suas divisões internas. O clube chegou a acertar tudo com Denis Marques, mas um influente colaborador vetou a contratação, opinando que o jogador era velho - tem 28 anos. Denis acabou indo para o rival Flamengo (o Rubro-Negro também pagou mais caro que o inicialmente acertado com o Botafogo).

Não que Denis Marques seja uma maravilha… Mas o Botafogo continua com Tony, Jean Coral e Laio.

O clube sofre para obter novos recursos. A diretoria anterior antecipou todas as receitas de TV até o fim de 2010 e fez um contrato de fornecimento de material até 2014 com a Fila.
Um avanço: a folha salarial do futebol, que em 2009 era de R$ 2,2 milhões, foi reduzida agora para R$ 1,1 milhão.

Victor Simões descarta tentativa de derrubar Ney Franco do Botafogo

Atacante diz que nunca participaria de uma ‘covardia dessas’ e afirma que treinador conta com a confiança de todos os jogadores

Fabricio Costa
Rio de Janeiro

A goleada sofrida para o Goiás por 4 a 1 no último sábado ainda não foi digerida no Botafogo. Para piorar, o jogo no Engenhão veio acompanhado de interpretações maldosas, seja no clube ou entre torcedores. Apesar de alguns defenderem a versão de que os jogadores alvinegros teriam a intenção de derrubar o técnico Ney Franco, a teoria foi veementemente negada pelo atacante Victor Simões, em coletiva nesta segunda-feira, em General Severiano.

- O Ney (Franco) tem toda a nossa confiança. Jamais iríamos fazer uma covardia dessa. Ele está ganhando o pão de cada dia aqui, assim como nós jogadores. Nunca participei de um grupo que tivesse intenção de derrubar o treinador – garantiu o centroavante.

Apesar de demonstrar preocupação com o momento vivido pelo Botafogo - que está em último lugar no Brasileirão - Victor Simões achou que o voleio certeiro contra o Goiás daria mais repercussão.

- As pessoas praticamente se esqueceram do gol por causa da nossa derrota. Mas tudo bem. Futebol é fruto do resultado – disse resignado.

Executivos da Fila vão a General reclamar de locais de placas

Fornecedora, que esperou fim da reunião antes do treino, não está satisfeita

LANCEPRESS!

Os dirigentes do Botafogo aproveitaram que já estavam no clube, em virtude da longa reunião com jogadores e comissão técnica, para resolver um outro assunto. Executivos da Fila, fornecedora de material esportivo do Alvinegro, foram a General Severiano para reclamar do posicionamento das placas de publicidade na sede.

Eles também tiveram de esperar o desenrolar das cobranças, e foram atendidos meia hora depois de terem chegado no campo. A parceria com a empresa teve início no início de maio, em substituição à Kappa. Ambas, porém pertencem ao mesmo grupo.

Ney Franco vê aplausos em breve para Lucio Flavio e Juninho

Referências não têm rendido o esperado e acumulam vaias dos torcedores

LANCEPRESS!

Junto com o barco do Botafogo, em último no Brasileirão, afundam dois jogadores que já foram tratados com reverência pela torcida em outras épocas. Experientes, o zagueiro Juninho e o meia Lucio Flavio não têm correspondido e, com isso, não são perdoados pelo torcedor.

O técnico Ney Franco, porém, minimizou a má fase de ambos e tratou de apagar o fogo, prevendo um futuro bem menos obscuro.

- Esse tipo de comportamento da torcida é normal quando as coisas não vão bem. Aqueles de quem se espera mais são tirados com os responsáveis, pois criam grandes expectativas. Mas, se esses jogadores tiverem boa atuação em duas ou três partidas, serão aplaudidos - garante.

Juninho e Lucio Flavio foram substituídos na goleada sofrida para o Goiás, sábado, no Engenhão. Os dois por razões físicas. Enquanto o capitão reclamou de indisposição no intervalo, o Maestro levou uma forte pancada no supercílio esquerdo e, sangrando, teve de suturar o local.

Em pról do grupo, Ney Franco pede para não falar em reforços

Treinador deseja se concentrar somente nos jogadores que tem em mãos

LANCEPRESS!
Ney Franco quer falar apenas dos jogadores que já estão no grupo (Crédito: Cleber Mendes)


Em conjunto, a diretoria do Botafogo e Ney Franco têm discutido a respeito das listas de reforços atualizada a cada semana. Porém, o treinador não deseja mais ser questionado publicamente em relação à aprovação ou não dos nomes que surgem na pauta. Tudo em pról do grupo alvinegro, unido contra a má fase no Brasileirão.

- Vou deixar esse assunto a cargo dos diretores, somente. Precisamos falar menos sobre reforços e distribuir as tarefas no clube. Eles estão se empenhando, mas eu não negocio. É melhor comentar a respeito do grupo com o qual trabalho hoje, que tem cometido erros, é verdade, mas que tem qualidade e não será desmerecido.
O projeto não pode perder o foco - esclareceu Ney.

Os elogios do chefe também não vêm ajudando muito. Desde Otacílio Neto, do Corinthians, a Zé Roberto, última investida, nenhuma negociação evoluiu a ponto de ser concluída, principalmente por conta da situação financeira que o Botafogo atravessa e, também, da política de não extrapolar no pagamento de salários.

Batista assume: 'Quem joga somos nós. Temos de nos virar'

Volante, titular há dois jogos, segue linha de defesa a Ney Franco

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Batista defende o técnico Ney Franco (Crédito: Paulo Sérgio)

De algo, ao menos, o grupo do Botafogo tem certeza: a péssima fase não se deve ao trabalho de Ney Franco no comando técnico. Nem mesmo para que o clima se renove, os jogadores consideram sua saída, e apoiam a atitude da diretoria. Ciente da responsabilidade, Batista avisa:

- Temos que assumir os nossos erros. Quem joga somos nós, por isso, temos que tirar o Botafogo desta situação.

Em último no Campeonato Brasileiro, o Alvinegro soma apenas seis pontos, e tem o pior início de competição desde 1999. A situação, porém, tem um alento. Devido ao equilíbrio, o clube está a dois de fugir da zona de rebaixamento e a quatro pontos da Copa Sul-Americana.

Fogão promoverá festa junina para auxiliar esportes olímpicos

Clube Regatas do Botafogo comemora 115 anos nos próximos dias

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A diretoria alvinegra promoverá dois eventos no mês de julho. O primeiro deles, nesta quarta-feira, o Clube de Regatas Botafogo vai comemorar 115 anos com coquetel de adesão (R$ 30,00 por pessoa) na sede na Lagoa Rodrigo de Freitas. Na ocasião será inaugurada a rampa de acesso para os atletas ingressarem nos barcos. O padre Marcos dará a benção à flotilha.

Além disso, o clube organiza no dia 4, entre 12h e 22h, uma grande festa junina, em General Severiano. O evento terá barracas com jogos e comidas típicas e música ao vivo. O mais interessante é que o dinheiro arrecadado será revertido para os esportes olímpicos do Alvinegro.

Alerta é vermelho no Botafogo após goleada no Engenhão

Projeção e sinceridade do técnico mostram que rebaixamento já preocupa

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Ney Franco já dá sinais de que não está mais tão seguro no cargo (Crédito: Lancepress!)


– Nós chegamos ao fundo do poço. A partir de agora, é apoiar o pé no fundo dele e dar impulso para cima, todos juntos.

A frase de Ney Franco, dita logo após o vexame contra o Goiás, dá a perfeição dimensão da agonia que tomou conta de General Severiano. Segundo projeção feita pela comissão técnica , para ser o primeiro fora da zona de rebaixamento, ao fim da competição, um clube precisaria ter nove pontos, após a oitava rodada. O Botafogo tem apenas seis.

Além de ser o pior começo de Brasileiro do século e de ter um início de campeonato abaixo do de 2002, quando desceu à Série B e somou dez pontos nas primeiras oito rodadas, o Alvinegro, até agora, tem desempenho superior a apenas dois dos rebaixados de 2003 para cá, quando o Brasileiro passou a ser disputado no sistema de pontos corridos. Com 25% de aproveitamento, supera apenas Santa Cruz e América-RN, que caíram com 24,5% e 13,5% de rendimento, respectivamente.

Além da frase de Ney Franco, a imagem de André Silva, vice-presidente de futebol, após o jogo de sábado, também traduzia bem o atual momento do Botafogo. No estacionamento do Engenhão às escuras, cercado de amigos, dizia não entender porque o rendimento da equipe caiu tanto.

Ney Franco, sempre muito sereno, já dá demonstrações de que os sucessivos fiascos da equipe tem tirado sua tranquilidade, embora garanta só deixar o clube quando a diretoria quiser. Mas os dirigentes reiteram que não pretendem demitir o treinador alvinegro.

– É a quarta vez que sento aqui (na sala de coletivas do Engenhão), nesta competição, e a terceira que vocês me perguntam se eu continuo. Ninguém gosta disso, mas é o meu trabalho. Sei que a semana será ainda mais turbulenta. Vamos cobrar o máximo dos jogadores e tomar as atitudes que acharmos válidas.D e repente, o jogo contra o Atlético Mineiro será o início desta recuperação e, em breve, eu possa sentar aqui para falar sobre coisas positivas – imagina Ney Franco.

Independentemente da aparente tranquilidade do treinador, o sinal vermelho está aceso e a fervura atingiu a temperatura máxima. Rendimento de 25% supera somente o dos rebaixados Santa Cruz (2006) e América (2007).

Histórico da projeção

O COMEÇO

A pedido da comissão técnica, Márcio Touson, coordenador de futebol preparou uma tabela com a projeção de pontos necessários para fugir do rebaixamento, para conquistar uma vaga na SulAmericana ou na Libertadores e também para conquistar o título. O trabalho foi divulgado aos jogadores na estréia do Botafogo no Brasileiro. A projeção é feita de quatro em quatro rodadas

A REALIDADE
Números do Alvinegro são tão inexpressivos que se vencer os próximos quatro jogos (Atlético Mineiro e Avaí, fora Cruzeiro, Engenhão, e Flamengo, Maraca), o Botafogo conseguirá, no máximo alcançar a zona da SulAmericana. Somente a partir daí, segundo Ney Franco, é que o Glorioso poderá pensar em voos mais altos neste Campeonato Brasileiro.

Adriano, ex-Figueirense, é oferecido, mas Fogão já descarta

Diretoria colheu informações sobre o atacante de 29 anos, e procura segue

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

Carlos Monteiro RIO DE JANEIRO Entre em contato


Adriano já defendeu o Figueirense e estava no futebol turco (Crédito: Divulgação)

Ainda em busca de um atacante, a diretoria do Botafogo chegou a receber a oferta, mas já recusou a vinda de Adriano, ex-Figueirense, que passou três temporadas no futebol turco. O jogador, de 29 anos, e de estilo trombador, deseja voltar ao Brasil.

Nos últimos dias, o clube colheu informações a respeito de Adriano, e concluiu que não se encaixaria no perfil desejado, até porque só poderia jogar a partir de 3 de agosto. O técnico Ney Franco já afirmara que o momento não é de apostas, e sim de contratar um atacante pronto para atuar. Em 2008, Adriano quebrou o braço e ficou um bom tempo inativo.

Nem mesmo o fato de conhecer Victor Simões e o gerente Anderson Barros da época de Santa Catarina ajudou o jogador, que fez dupla com Edmundo no Figueira, pelo qual marcou 11 gols no Campeonato Brasileiro de 2005. Em seguida, o atacante foi negociado com o futebol ucraniano.

Para o ataque, o Botafogo desistiu de trazer Otacílio Neto, do Corinthians, Bill, do Bragantino, Marquinhos, do Palmeiras, e Josiel, ex-Flamengo. A exemplo de Adriano, Lúcio, do América (RN), foi descartado, e Zé Roberto, apesar do alto salário, segue como sonho em General Severiano.

A justificativa da diretoria são as dificuldades apresentadas pelo mercado na metade do ano, período em que os jogadores costumam estar sob contrato. Vale lembrar que o Alvinegro agiu rápido para trazer quase 20 jogadores nas primeiras semanas de janeiro. Mas, sem recursos, tem sofrido para concorrer com multas rescisórias e propostas europeias.

Dirigente do Botafogo lamenta ida de Denis Marques para o Fla e cutuca rival

André Silva garante que o Glorioso não contratou o atacante porque pretende continuar pagando os salários em dia

Fabricio Costa Rio de Janeiro



Conforme revelado pelo colunista André Rizek, o Botafogo quase chegou a um acordo com o centroavante Denis Marques. Porém, o atacante do Omyia Ardija, do Japão, acabou acertando a sua transferência, nesta segunda-feira, para o Flamengo. Neste caso, segundo o vice de futebol, André Silva, o que pesou foi o salário pedido pelo atleta.

- O que adianta contratar um jogador e comprometer todo o nosso orçamento? É certo trazer um atleta e ficar quatro meses sem pagar o seu salário? O Denis Marques queria receber R$ 200 mil por mês. Não podemos arcar com isso – afirmou, cutucando o arquirrival Flamengo.

Por outro lado, André Silva tentou disfarçar a ingerência da Companhia Botafogo nas contratações da atual diretoria. O fundo de captação de créditos citado não é a favor de negociações que envolvam jogadores com idade acima de 24 anos. - O Denis Marques fugia do perfil deste grupo, mas ele viria via clube – ponderou.

Victor Simões confirma reunião de uma hora entre atletas, comissão técnica e diretoria na sede de General Severiano

Fabrício Costa

Em vez de bola rolando, muita conversa. Assim foi a segunda-feira para os jogadores titulares do Botafogo. Além de eles terem se exercitado na academia do CT João Saldanha, o atacante Victor Simões revelou que todos firmaram um pacto por melhores resultados. No momento, o Glorioso ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro, com seis pontos, e enfrentará o líder da competição, o Atlético-MG, no próximo domingo, no Mineirão.

- Nos é que colocamos o time nessa situação. E somos nós que teremos de sair desse lugar. Então, fizemos um pacto. Pela estrutura oferecida aos jogadores e em respeito à diretoria, merecíamos estar em uma posição mais vantajosa. E é por isso que vamos brigar – afirmou Victor Simões, depois de participar de uma reunião, com duração de uma hora, entre atletas, comissão técnica e diretoria.

De acordo com o atacante, quando a fase é ruim é comum os jogadores mudarem de hábitos. E, uma das principais alterações na rotina dos alvinegros, nos últimos dias, é não acompanhar com o mesmo ânimo o noticiário esportivo.

- Eu evito ver notícias do clube. É muito desgastante (rever os erros). Na fase ruim então, o estresse fica dobrado. Procuro canais de filme para me distrair. É melhor também para o aspecto psicológico – disse.

Reinaldo é liberado por médicos, mas não sabe quando volta ao time

Atacante ainda é dúvida para a partida de domingo contra o Atlético-MG

Fabricio Costa Rio de Janeiro

Não bastasse o clima tenso em General Severiano, o atacante Reinaldo foi liberado pelo departamento médico do clube, mas segue sem previsão de volta à equipe. Ele passou a ser dúvida novamente para o jogo contra o Atlético-MG, no Mineirão, no próximo domingo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

O atacante se apresentou e ia treinar com o grupo alvinegro. Mas como está gripado, o primeiro treino de Reinaldo acontecerá apenas nesta terça-feira, às 9h. Os jogadores reservas do Botafogo foram a campo nesta segunda-feira, no CT João Saldanha, com uma hora de atraso. Tudo por conta de uma longa conversa do técnico Ney Franco com o elenco no vestiário.

O treinador fez questão de ressaltar a situação preocupante em que o time se encontra no Campeonato Brasileiro. É o lanterna da competição, com seis pontos, e enfrenta o líder da competição fora de casa.

Em coletivo bastante movimentado entre os reservas e os juniores, Ney Franco escalou Gabriel, lateral-esquerdo de origem, na zaga. E no ataque, Jean Coral e Tony. Os suplentes foram a campo com: Castillo, Alex, Wellinton, Gabriel; Thiaguinho, Fahel, Renato, Rodrigo Dantas e Wellington Júnior; Jean Coral e Tony. Enquanto os titulares fizeram atividades regenerativas na sala de musculação.

Glorioso triplica a segurança no treino

Porém, no lugar de pichação e confusão, dois integrantes de uma torcida pintam a sede do clube em General Severiano

Fabricio Costa Rio de Janeiro


No primeiro treino como lanterna do Campeonato Brasileiro, o Botafogo demonstrou preocupação com possíveis protestos no CT João Saldanha. Os três habituais seguranças, que ficam na divisão entre o gramado e a arquibancada, ganharam a companhia de mais seis profissionais.

O receio de confusão é tanto que a entrada do clube está sendo monitorada por três homens - algo que não acontecia desde a véspera da partida contra o Santos, no Engenhão, pela sexta rodada do Brasileirão - quando o time conquistou a sua única vitória na competição. No entanto, a torcida alvinegra não compareceu ao treino desta segunda-feira à tarde.

Em vez de protestos e pichações, apenas dois membros de uma torcida organizada estiveram em General Severiano. Assim como fazem no Engenhão, eles estão dispostos a pintar algumas partes do clube.

- Não estamos satisfeitos com algumas contratações, como a do Lucio Flávio e a do Juninho. O Zé Roberto deu 300 tapas na cara do Botafogo e agora quer voltar. Não aceitamos. Estamos chateados, mas vamos pintar a entrada do clube com o dinheiro do nosso bolso – ponderou Rafael Mois, munido de quatro latas de tinta.

Maicosuel faz primeiro treino com o Hoffenheim, da Alemanha

Meia diz estar recuperado do problema muscular que o tirou da final do Carioca. Sobre o Botafogo, garante: 'O time vai sair dessa situação'

GLOBOESPORTE.COM Hoffenheim, Alemanha

O meia Maicosuel iniciou nesta segunda-feira os treinamentos em seu novo time, o Hoffenheim, da Alemanha. O ex-botafoguense revelou que está completamente recuperado do problema muscular que o tirou da final do Campeonato Carioca (o Botafogo acabou por perder o título para o Flamengo ).

- A receptividade de todos no clube foi maravilhosa. O treinador e os jogadores me passaram confiança e isso aumentou ainda mais minha motivação de vencer no futebol alemão. Fiz uma série de testes físicos, não senti nenhum problema, e agora vou treinar forte para recuperar minha melhor condição física, já que estou há mais de dois meses sem jogar - disse Maicosuel, que por enquanto não tem problemas com o frio (é verão na Alemanha).

Apesar de estar longe do Rio de Janeiro, Maicosuel não se esqueceu do Botafogo. O jogador confia numa guinada do Alvinegro, atual lanterna do Brasileiro, na competição.

- Tenho acompanhado o Botafogo a distância e tenho sofrido com o que está acontecendo, mas tenho certeza que o time vai sair dessa situação complicada que vive no Campeonato Brasileiro .

O grupo tem qualidade, Ney Franco é um excelente técnico e vai conseguir dar a volta por cima. Esse time provou sua capacidade no Campeonato Carioca e não é por causa de um inicio ruim que tudo terá de ser mudado. Peço à torcida do Botafogo que não abandone o time nesse momento. Só com essa energia o clube conseguirá reverter esse quadro - afirmou.


Alvinegro inicia sua 'semana turbulenta'

Lanterna do Campeonato Brasileiro, Botafogo volta aos treinos depois do vexame no Engenhão, e o líder Atlético-MG é o adversário 'da arrancada'

GLOBOESPORTE.COM

Rio de Janeiro

Oito rodadas, quatro derrotas, três empates, apenas uma vitória e os seis pontos que deixam o Botafogo na lanterna do Campeonato Brasileiro. O elenco se reapresenta nesta segunda-feira, às 15h, em General Severiano, e o técnico Ney Franco já sabe que o ambiente estará pesado.

O treinador ganhou um voto de confiança da diretoria alvinegra depois da goleada (4 a 1) sofrida diante do Goiás, sábado à noite, no Engenhão, e permanece no comando da equipe (assista aos principais lances no vídeo ao lado). No entanto, um novo tropeço pode custar o seu emprego, algo que ele temeu acontecer ao fim da partida contra a equipe goiana.

- Sei que teremos mais uma semana turbulenta, por isso vamos cobrar o máximo dos jogadores, mas também cobrar de nós mesmos - disse ele, referindo-se à comissão técnica - Não medirei esforços para mudar a situação.

Após um início de temporada animador, com a conquista da Taça Guanabara, o renovado grupo do Botafogo foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil, para o Americano, em casa, e perdeu a final do Estadual para o Flamengo - a terceira consecutiva do clube contra o arquirrival.

O início no Brasileirão nem de longe passou perto do planejamento do treinador. Ney esperava conquistar sete pontos nas três primeiras rodadas, mas foram apenas dois (empates com Santo André, no ABC Paulista, e Corinthians, no Engenhão).

Com uma sequência de três partidas em casa - incluindo o clássico contra o Fluminense - a ideia era ter 100% de aproveitamento, mas dos nove pontos em disputa, quatro foram para a conta (empate com o Sport e vitória sobre o Santos).

A derrota nos últimos minutos para o Vitória, em Salvador, recolocou o time na zona de rebaixamento, gerando uma cobrança interna no elenco já no vestiário do Barradão -Leandro Guerreiro chegou a falar que a equipe precisava ter "homens dentro de campo", declaração minimizada por Lucio Flavio.

Ironicamente, apesar da má exibição de ambos no último sábado, o volante foi o único jogador poupado pelos torcedores, enquanto o camisa 10 foi perseguido com vaias e xingamentos.

Ney revelou que no Engenhão as cobranças internas voltaram, novamente no vestiário, mas desta vez com um discurso de união para sair da crise. Comprovado nas palavras de Batista.

- Precisamos assumir nossos erros. Somos nós que entramos em campo para jogar, por isso são os jogadores que têm de tirar o Botafogo dessa situação.

O técnico alvinegro, que espera pela "arrancada" contra o líder Atlético-MG, domingo, às 16h, no Mineirão, resumiu o seu otimismo rumo à ascensão no Brasileirão.

- Espero que na próxima semana eu esteja aqui falando de coisas boas - disse o comandante, que na sequência pode ou não ter como adversário um time na briga direta para escapar das quatro últimas colocações: o Avaí.

Jornada dupla longe do Rio de Janeiro não amedronta Ney Franco

Depois de perder para o Goiás, Botafogo enfrentará Atlético-MG e Avaí como visitante

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

A reabilitação imediata do Botafogo terá de ser longe da torcida. Depois de perder por 4 a 1 para o Goiás no Engenhão (veja os gols no vídeo ao lado), o time terá duas partidas seguidas fora de casa neste Campeonato Brasileiro.

No próximo domingo o adversário será o Atlético-MG, que até o momento ainda não perdeu jogando no Mineirão.

- É uma equipe forte. Mas quem sabe não iniciamos essa reação contra eles? – supôs o técnico Ney Franco.

Até o momento, em oito rodadas o Botafogo jogou apenas três longe do Rio. Empatou com o Santo André (1 a 1) e perdeu para Grêmio (2 a 0) e Vitória (4 a 3).

- O Brasileiro não tem jogo fácil, independentemente de ser dentro ou fora de casa. Já está bem tarde para iniciarmos nossa reação – afirmou Ney Franco.

Sem Zebra na África

Seleção conquista a Copa das Confederações depois de começar com desvantagem de dois gols.
Luís Fabiano (dois) e Lúcio garantem o vira-vira

Jogadores brasileiros comemoram título da Copa das Confederações

Além de hostilizado, Lucio Flavio leva pontos no supercílio

Meia sofreu cotovelada involuntária de rival do Goiás. Mas não preocupa

LANCEPRESS!

Lucio Flavio é orientado a estancar o sangramento por um dos médicos alvinegros (Crédito: Gilvan de Souza)

A fase não está mesmo boa para Lucio Flavio. Além de não engrenar boas atuações pelo Botafogo, o que tem lhe rendido vaias e ofensas da torcida a cada partida, o meia ainda teve o supercílio suturado ao fim do jogo contra o Goiás, sábado, no Engenhão.

Tudo porque o camisa 10 sofreu uma pancada muito forte no rosto e teve inclusive de ser substituído no segundo tempo, amparado pelos médicos do clube. Apesar do susto, porém, ele não deverá ser desfalque para a sequência de treinos ao longo da semana e, assim vai encarar o Atlético (MG), domingo.


O caso é o mesmo do zagueiro Juninho, que passou mal no intervalo.

Rejeitado, Zé Roberto já fica bem mais longe de acertar com Fogão

Meia-atacante foi tema de enquete no LNET!. Salários são grande problema

LANCEPRESS!

Faixa exposta contra Zé Roberto (Crédito: Júlio Cesar Guimarães)

Com más atuações acumuladas, a defesa tem se esforçado a voltar a ser o principal problema do Botafogo. Porém, o setor ofensivo, com poucas opções, desde a séria lesão de Reinaldo, segue como a fonte de procura por reforços. Bola da vez, Zé Roberto, do Fla, não deverá ter a negociação levada adiante por esbarrar na falta de recursos do clube.

Com salários em torno dos R$ 150 mil, o meia-atacante, cuja passagem por General Severiano foi até vitoriosa - foi titular grande parte do tempo e campeão carioca em 2006 - parece acenar com a opção de ficar na Gávea, mesmo encostado, a ser solução do Alvinegro, no qual teria de se adequar à política financeira.

Enquanto isso, para piorar ainda mais, Zé tem sofrido com a rejeição da torcida do Botafogo, que pendurou uma faixa contra a sua vinda no Engenhão, sábado, e o chamou ironicamente de Zé "Cachaça", por conta de suas famosos incursões na noite.

No LANCENET!, enquete aponta que 68% dos votantes não o querem no clube, seja em virtude de seu alto salário ou por não render o esperado, já que a forma física não é das melhores. Outros 32% confiam na qualidade que o meia pode dar ao time.

Renan: `Nós erramos bastante`

Trilha sonora no Engenhão: xingamentos ao time e perseguição a Lucio Flavio

Derrota por 4 a 1 para o Goiás evidencia a insatisfação da torcida do Botafogo com Lucio Flavio. Mas sobrou palavrão para quase todos

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro


Na linguagem televisiva, palavrões são suprimidos com um “pi”. Para transcrever a revolta da torcida do Botafogo após a goleada por 4 a 1 para o Goiás, no sábado, tal artifício seria bastante necessário. Os pouco menos de sete mil torcedores que compareceram ao estádio não perdoaram a derrota e a permanência na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Do goleiro ao ponta esquerda, incluindo o técnico Ney Franco e a diretoria, todos foram xingados com um grito tradicional de hostilidade das torcidas cariocas. Houve os poupados. Leandro Guerreiro foi um deles, Victor Simões outro. Mas nem o goleiro reserva Castillo escapou da lista negra. No topo dela, aliás, está Lucio Flavio.

Depois de trocar de alvinegros e mudar-se para o Santos no início deste ano, o apoiador viu seu prestígio despencar. Mal no time paulista, rescindiu contrato e pediu abrigo na antiga casa. Até o momento, aqueles que o acolheriam foram cruéis: “...

o Botafogo não precisa de você”, foi a canção nada amigável que ele recebeu. E não foi só. Quando saiu machucado para a entrada de Rodrigo Dantas, o ex-capitão teve de ouvir a maioria dos torcedores comemorando seu problema físico. Também vítima de gritos hostis, Ney Franco compreende a postura do torcedor.

- Mesmo quando eu sair nunca poderia reclamar da torcida do Botafogo. Independente se tem muitos torcedores ou não, eles nos apóiam. A responsabilidade é totalmente nossa. Temos que entender essa manifestação porque há uma paixão pelo clube e quando o torcedor vê o time em situação desconfortável mexe com o sentimento de qualquer um – disse o treinador.

Os gritos da revolta alvinegra:

Vergonha! Vergonha! Time sem vergonha!

Ôoooo oooo... fora, Ney Franco!

Frangueiro! Frangueiro!

Lucio Flavio, vai se f... o Botafogo não precisa de você

Ôoooo... Zé Roberto é o c....

Ôoooo... queremos jogador!

Que saudade enorme, que eu sinto de 89

Ei, (nome de vários jogadores) vai tomar no...

Seguindo política pé-no-chão, Botafogo admite dificuldade para contratar

Clube fez propostas para Marquinhos, Bill e Zé Roberto, mas não fechou por questões financeiras
Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

Na balança do futebol brasileiro, responsabilidade financeira e contratações quase nunca andam juntas. O Botafogo resolveu ir à contramão do problema e recebeu a nota com o preço: o clube tem sérias dificuldades para reforçar o elenco.

Em nome da austeridade financeira, a diretoria não aceita se comprometer a pagar o que não irá cumprir. A prioridade é manter os salários em dia. Mas o mercado inflacionado complica as transações.

- O mercado é complicado. O Botafogo fez propostas oficiais a atletas, como o Marquinhos e o Bill, mas não conseguimos concretizar – disse o gerente de futebol do Alvinegro, Anderson Barros. O último exemplo é Zé Roberto. O jogador está no Flamengo e não aceita reduzir os salários para voltar ao Botafogo. Desta forma, a negociação ficou difícil. Tudo em nome da nova política responsável assumida.

- O Zé Roberto é um exemplo porque não vamos assumir responsabilidades para depois não honrá-las. Não faremos isso. O Botafogo está seguindo esta linha – afirmou Anderson.

Mesmo diante das dificuldades, a diretoria tem ciência de que precisará reforçar o grupo para melhorar a situação no Brasileiro. No momento, a equipe está na zona de rebaixamento com seis pontos e uma vitória em oito jogos.

Exceção, Victor Simões lamenta: 'A derrota ofuscou o meu gol'

Atacante diz que fez o mais bonito da carreira, de voleio, contra o Goiás

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Victor Simões atribuiu belo gol de voleio aos treinamentos (Crédito: Julio Cesar Guimarães)


Apesar de lamentar a derrota por 4 a 1 para o Goiás, no último sábado, no Engenhão, Victor Simões não deixou de comemorar o belo gol feito de voleio, que emaptou o jogo. De acordo com o atacante do Botafogo, este foi o mais belo que já fez, mas o resultado final acabou estragando aquela que poderia ser a sua festa.

- Certamente foi o gol mais bonito da minha carreira. Só consegui fazê-lo pois treino muito este tipo de voleio. Mas fiquei triste porque a derrota ofuscou o gol - comentou o Pantera.

Vale lembrar que, em março, ao LANCENET!, o camisa 9 alvinegro que o gol que faltava em sua coleção era justamente assim, "pegando na veia". O objetivo, à época, era marcá-lo contra o Flamengo, pela Taça Guanabara. Ele, porém, não pôde participar do jogo, pois se lesionou.

Para deixar o feito ainda mais especial, na comemoração, Victor Simões imitou o Rei do Pop, Michael Jackson, que morreu na última quinta-feira vítima de um ataque cardíaco.

- Tentei imitá-lo com o passe do Moonwalker, porque ele foi um cantor que marcou minha adolescência e, de certa forma, foi uma maneira de homenageá-lo, mesmo não conseguindo imitar tão bem - disse.

Surpreso por sobrevida, Ney encara momento com franqueza

Técnico assume que está no fundo do poço: 'É apoiar o pé e dar impulso'

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Ney Franco garante que não pedirá demissão do clube (Crédito: Paulo Sérgio)


Se sobram dúvidas em relação à fórmula para tirar o Botafogo da situação delicadísssima em que se encontra na tabela, a Ney Franco também não faltaram tiradas curiosas depois da goleada sofrida para o Goiás, no Engenhão. Com muita sinceridade, o treinador confessou que temeu pelo pior quando os dirigentes do clube foram lhe falar no vestiário.

- No momento, é pertinente considerar isso. Pelo que apresentamos até agora, em outro lugar já teriam trocado o comando mesmo. Além da falta de competência para vencer, sofremos um placar enorme em casa. E isso, sem dúvida, coloca todos em xeque. Mas no Botafogo temos um exemplo de como se deveria portar. Tanto o presidente Maurício Assumpção quanto o André (Silva, vice de futebol) me deixaram tranquilos quanto ao respaldo para contornar a situação - revelou Ney, transferindo a confiança passada para suas palavras.

- É a quarta vez que sento aqui (na sala de coletivas do estádio) nesta competição, e a terceira que vocês me perguntam se eu continuo. Ninguém gosta disso, mas é o meu trabalho. Sei que a semana será ainda mais turbulenta, vamos cobrar o máximo dos jogadores e tomar atitudes que acharmos válidas. De repente, o jogo contra o Atlético Mineiro será o início desta recuperação e, em breve, eu possa sentar aqui para falar sobre coisas positivas - imagina Ney Franco, que garantiu não ter considerado a hipótese de pedir demissão.

Amargando a penúltima posição do Campeonato Brasileiro, o Botafogo pode encerrar a oitava rodada até mesmo na lanterna, caso o Sport ao menos empate com o Grêmio, em Recife, neste domingo. Quanto a isso, o técnico alvinegro já tinha uma boa resposta, a qual deu de bate-pronto.

- Podemos chegar ao fundo do poço. A partir daí, é apoiar o pé no fundo dele e dar impulso para cima, todos juntos, para que nos recuperemos. Isso mexe com o profissional. Não vamos medir esforços para tirar o Botafogo dessa situação - tornou a garantir.

Números comprovam péssimo desempenho do Fogão no BR

Time de Ney tem a terceira pior defesa e o quarto ataque menos efetivo

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

Time de Ney Franco está na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro (Crédito: Paulo Sérgio)


Ao analisar os números do Botafogo no Campeonato Brasileiro, fica claro que o mau desempenho não é por acaso. Em penúltimo lugar, o time dirigido por Ney Franco tem a terceira pior defesa da competição, à frente apenas de Náutico e Atlético Paranaense. Sem contar que somente nas duas últimas partidas, foram oito gols sofridos.

No setor ofensivo, as estatísticas também não são nem um pouco animadoras. Com Lucio Flavio ainda aquém das expectativas, apenas Victor Simões tem mostrado uma produção razoável, com três gols. Ao todo, o Alvinegro fez nove, só melhor do que Corinthians, que tem atuado com os reservas, Fluminense e Inter, que jogam este domingo e podem ultrapassá-lo.

O clube gaúcho, no entanto, é o vice-líder do Brasileiro, mesmo com tais números. O que comprova a falta de equilíbrio do Botafogo, que não conta, ainda, com nenhum jogar entre os melhores em assistências e acerto de passe. Em casa, venceu uma vez em quatro chances.

No geral, o aproveitamento é de 25% dos pontos disputados, início bem pior em comparação ao ano da queda para a Série B, em 2002. Além de ser, de longe, o mais fraco desempenho do século.

'Por ser da base, fico ainda mais triste', lamenta Renan, em baixa

Apesar de nem ter falhado contra o Goiás, goleiro tem sofrido muito com críticas

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Goleiro do Botafogo nada pode fazer nos gols do Goiás (Crédito: Julio Cesar Guimarães)

Diz a máxima que jogador formado na base costuma ser aliviado pela torcida nas críticas. No Botafogo, porém, tem acontecido o contrário. Em meio à péssima fase do time, sobretudo da defesa, Renan é claramente apontado, pelo som das vaias e xingamentos no Engenhão, como um dos responsáveis pelo momento.

Triste, o jovem goleiro, que contra o Goiás nem sequer falhou em qualquer dos quatro gols do rival, lamentou ter de passar por situação semelhante com a camisa alvinegra.

- Fico muito chateado pelo jeito como tem sido, sabe? Tudo isso é decepcionante, ainda mais para mim, que vim da base, e sei das dificuldades que passei. Devo minha carreira a quem me ajudou no clube. Era um sonho jogar no profissional do Botafogo. Ter de conviver com os problemas faz parte, mas incomoda muito - desabafou o camisa 1, que releva as reclamações da torcida.

- Na verdade, não tem muito jeito, a culpa maior sempre cai sobre o goleiro, que deixou a bola entrar. Sou eu quem tomou o gol. Mas agora é manter a cabeça no lugar para tirar o máximo dessa semana de trabalho e dar a volta por cima o mais rapidamente possível - concluiu Renan, cuja sombra do uruguaio Castillo o atormentará ainda mais agora.

Dos 11 jogadores escalados para a partida de sábado, somente ele e Laio - que chegou no início em 2008, porém - foram revelados pelas divisões de base do clube. No banco, ainda estavam o zagueiro Alex e o meia Rodrigo Dantas.

Leandro Guerreiro não procura culpados no Bota

Volante diz que todos têm sua parcela na má fase do time

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Leandro Guerreiro reconheceu falha no quarto gol do Goiás (Crédito: Paulo Sérgio)

Pelo menos no discurso, os jogadores do Botafogo não elegeram um culpado após a goleada de 4 a 1 para o Goiás, no último sábado, no Engenhão. Vaiados pelos torcedores que foram ao estádio, todos ressaltaram a necessidade de equilíbrio nesse momento conturbado.

Leandro Guerreiro chegou a assumir a falha que originou o quarto gol do Goiás. Mas lembrou a necessidade de todos assumirem seus erros e redobrarem a dedicação para a equipe sair da atual situação.

- Não adianta achar um culpado. Todos têm a sua parcela de culpa - frisou Leandro Guerreiro.
Com a derrota, o Botafogo segue com seis pontos e está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, no 19º lugar.

Classificação do Campeonato Brasileiro

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Isso até o jogo do Sport

Goleada à parte, Victor Simões homenageia Michael Jackson

Atacante deixou a pantera de lado para festejar gol com passo "Moonwalker"

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Pantera deu uma de astro pop na celebração de seu belo gol neste sábado (Crédito: Júlio Cesar Guimarães)

A morte do astro pop Michael Jackson provocou comemorações de gol bem curiosas ao redor do Brasil. No Engenhão, por exemplo, o atacante Victor Simões, que marcou o único gol alvinegro, deixou de lado a já tradicional pantera, para fazer o passo "Moonwalker", de costas, do cantor norte-americano. A homenagem veio a calhar, já que o camisa 9 marcou de meia-bicicleta.

Alessandro: 'Temos que ser homens para aguentar a pressão'

Lateral garante que grupo vai se fechar no trabalho e ninguém fugirá

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Renan se estica todo, mas não alcança a bola no quarto gol do Goiás (Crédito: Júlio Cesar Guimarães)


Embora mostrassem muita tristeza, os jogadores do Botafogo não pareciam envergonhados com a goleada sofrida para o Goiás, neste sábado, no Engenhão. Em vez disso, levantaram a cabeça e, sem mais desculpas, assumiram os erros e provaram ter noção da semana que terão pela frente.

- Foi muito ruim, deu tudo errado e, agora, temos quer ser homens para aguentar a pressão. Não adianta reclamar, é só com trabalho para sair dessa. Ninguém vai fugir. Ainda há muito tempo, o grupo tem condições de inverter o quadro - explicou o lateral Alessandro.

Responsável direto pelo último gol do rival, Leandro Guerreiro, mesmo assim, foi o único poupado pela torcida. Fruto da identificação com o clube. Ele, porém, reclamou do espaço cedido atrás e deu razão aos alvinegros.

- É ter tranquilidade para sair dessa. Erramos passes, o que nos complicou na defesa. A torcida tem razão, está mais irritada ainda do que nós - afirmou o volante, que renovará seu contrato com o Botafogo nesta segunda-feira.

Em dado momento da segunda etapa, o público, pequeno em número (quase 7 mil) mas potente nos gritos, deu as seguintes ordens no Engenhão: "Ôôô, queremos jogador!", "Vergonha, time sem vergonha!", além de xingar os 11 jogadores titulares, exceto Guerreiro.

Gerente de Futebol do Botafogo garante Ney Franco no cargo

Ney Franco: `Nós temos tudo para contornar essa situação`

‘É hora de colocar o pé no fundo do poço e arrancar’, diz Ney Franco

Treinador avisa que cobrará jogadores e não medirá esforços para tirar o Botafogo da zona de rebaixamento

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

A derrota por 4 a 1 para o Goiás não derrubou Ney Franco no Botafogo. Protegido pela diretoria, o treinador reconheceu que o tropeço no Engenhão deixou o seu cargo em situação delicada.

- Perdemos por um placar enorme e isso mancha todo mundo que está neste projeto. Mas a diretoria me deu uma prova de confiança no vestiário – disse o técnico, durante entrevista coletiva na noite de sábado.

Em 19ª lugar no Brasileiro, com seis pontos e apenas uma vitória em oito jogos, o Botafogo pode terminar a rodada na lanterna se o Sport pelo menos empatar com o Grêmio, na Ilha do Retiro. Para o treinador, a possibilidade serve como ponto de partida para a reação.

- É hora de colocar o pé no fundo do poço e arrancar. Sei que teremos mais uma semana turbulenta. Vamos cobrar ao máximo dos jogadores e também nos cobrar. Não medirei esforços para mudar esta situação. Espero que semana que vem esteja aqui falando de coisas boas – disse Ney Franco.

Os próximos dois jogos do Alvinegro são fora de casa contra Atlético-MG e Avaí.

‘Temos que ser homens para aguentar’, afirma Alessandro

Jogadores do Botafogo não procuram desculpas após goleada para o Goiás

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

Os jogadores do Botafogo não culparam terceiros e tampouco procuraram desculpas mirabolantes para justificar a derrota por 4 a 1 para Goiás na noite deste sábado, no estádio do Engenhão (assista ao lado ao vídeo com os melhores momentos do jogo).Olateral-direito Alessandro lamentou o resultado e deu o aviso aos companheiros.
- Temos de ser homens para aguentar. Não é hora de falar muito. Agora só nos resta trabalhar muito para dar a volta por cima – disse o lateral-direito Alessandro. Um dos únicos poupados da ira da torcida, o volante Leandro Guerreiro assumiu a culpa pelo quarto gol dos goianos. - A torcida está certa em nos cobrar – disse o jogador.

O Botafogo soma seis pontos na classificação do Campeonato Brasileiro e pode terminar a oitava rodada na lanterna da competição, caso o Sport empate com o Grêmio, neste domingo, na Ilha do Retiro.

Na próxima rodada, o time alvinegro enfrenta o Atlético-MG, no Mineirão.

Diretoria reparte responsabilidades e garante permanência de Ney Franco

Anderson Barros admite situação ‘delicada’ após goleada para o Goiás, e planeja reforçar elenco do Botafogo

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

Normalmente avesso a entrevistas coletivas, o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, quebrou a rotina e foi o primeiro a se posicionar na sala de imprensa do Engenhão após a goleada por 4 a 1 para o Goiás. Mas o discurso não era para anunciar a saída de Ney Franco.

- Seria muito fácil a troca de comando, só que isso não vai acontecer Temos a consciência que precisamos dar ao treinador peças para desenvolver melhor e conseguir os objetivos – disse Anderson Barros.

Classificando a situação como “delicada”, o dirigente garantiu a permanência do treinador e repartiu igualmente a culpa pela 19ª colocação na tabela do Campeonato Brasileiro.

- A responsabilidade é de todos. Comando técnico, gerência de futebol e dos atletas que aí estão. Não adianta simplesmente dizer que é só do técnico Ney Franco – afirmou o gerente de futebol do Botafogo.

O elenco botafoguense se reapresenta na próxima segunda-feira, às 15h, em General Severiano

Mesmo sem jogo, craques de 1989 desfilam e são ovacionados

À meia-luz, título carioca teve imagens e resultados nos telões do estádio

LANCEPRESS!

Galera de 1989 posa para fotos reunida no Engenhão. Justa homenagem! (Crédito: Gilvan de Souza)

Sem tanta pompa, em virtude do cancelamento da preliminar, a homenagem da diretoria do Botafogo aos ídolos que foram campeões estaduais em 1989 aconteceu mesmo assim, no gramado do Engenhão, antes do jogo entre o Alvinegro e o Goiás, pelo Brasileirão.

Ex-jogadores como Wilson Gottardo, que carregou a taça, Mazolinha, Ricardo Cruz, Carlos Alberto Santos e Maurício foram reunidos e, vestidos com a camisa especial, foram ovacionados pela torcida, que acabou não comparecendo em grande número, mas gostou da festa.

Durante alguns minutos, imagens e resultados das partidas do Fogão na campanha de 1989 apareceram nos telões do estádio, assim como as fotos de cada um daqueles que participaram da conquista. Neste momento, o Engenhão ficou à meia-luz, dando destaque aos heróis alvinegros.

Anderson Barros:Ney Franco fica!

O Diretor de Futebol Anderson Barros, agora ao vivo no SporTV, disse que o treinador Ney Franco permanece e chama a responsabilidade toda para o a comissão técnica, jogadores.
Fala das dificuldades financeiras do Clube e diz que nada mudaria a troca de treinador.

FOTO: faixa reprova possível volta de Zé Roberto para o Botafogo

Durante a partida contra o Goiás recado é colocado nas arquibancadas: ‘Com ex-atleta não tem títulos. Zé cachaça não’

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro


Uma faixa estendida no Engenhão, na noite deste sábado, rejeitou o interesse declarado do Botafogo no retorno de Zé Roberto: “Com ex-atleta não tem títulos. Zé cachaça não”.

No segundo tempo também houve gritos ofendendo a possibilidade de o jogador voltar.

O apoiador está no Flamengo e teve passagem de altos e baixos pelo Alvinegro entre 2006 e 2007.

Recentemente houve protesto semelhante quando a diretoria iniciou as negociações para contratar novamente Lucio Flavio. Na partida contra o Goiás, o camisa 10 teve atuação apagada e foi muito xingado pela torcida.

No prejuízo, torcedor do Fogão do ES acionará o clube na Justiça

Motivo é o cancelamento da preliminar que contaria com campeões de 1989

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato


Torcedor perdeu a homenagem no Engenhão (Crédito: Gilvan de Souza)

Sentindo-se lesado pelo cancelamento da preliminar que contaria com os ídolos botafoguenses do título carioca de 1989, neste sábado, o torcedor Fernando Paiva, que mora em Vitória (ES), vai acionar o clube no Juizado Especial na segunda-feira. Ele quer que ao menos os custos da passagem para o Rio e da reserva do hotel, em um total de R$ 400, sejam ressarcidos pela diretoria.

- Essa foi a pior de todas as trapalhadas dessa diretoria. Divulgaram o evento o mês inteiro, saiu na mídia e, um dia antes de acontecer, com os torcedores até de fora do estado programados para ir prestigiar, cancelam. É muita falta de respeito - reclamou Fernando, de 26 anos.

- Tinha apenas seis quando o Botafogo conquistou este título e saiu da fila. Era a minha única oportunidade - lamentou.

Vice-presidente jurídico do clube, Gustavo Noronha classificou a reclamação do alvinegro como "incabível", porque a restrição fugiu do controle do Alvinegro. A justificativa dada para que o jogo fosse cancelado foi de que o gramado do estádio ficaria muito prejudicado por conta da chuva.

- Não vejo fundamento nisso, o Botafogo está tranquilo. A atitute foi tomada por uma razão técnica. Mas ele tem o direito de tentar. De qualquer modo, a homenagem ocorreu, mesmo sem a bola rolando. E foi belíssima. É uma pena que este torcedor não tem vindo para assisti-la - comentou o dirigente.

Goiás coloca Botafogo na roda e goleia no Engenhão por 4 a 1

Torcida alvinegra protesta contra má fase da equipe, que pode terminar a rodada na lanterna do Brasileiro

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro




Entre o aplauso e repúdio a jogadores do passado, a torcida do Botafogo encontrou a ira destinada ao elenco que disputa o Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado, o Goiás passeou no Engenhão, goleou por 4 a 1 e deflagrou uma crise de relacionamento entre torcedores e jogadores.

O segundo tempo do duelo, válido pela oitava rodada, praticamente foi dominado pelos gritos de protestos vindos das arquibancadas. Os xingamentos se multiplicaram – Lucio Flavio foi o principal alvo - e a sessão nostalgia ganhou voz:
- Que saudade enorme, que eu sinto de 89.

Momentos antes do jogo, diversos jogadores que participaram do título do Campeonato Carioca de 1989 foram ao gramado e receberam os aplausos da torcida. O mesmo tratamento não teve Zé Roberto. O jogador está cotado para voltar ao clube, mas antes mesmo de a negociação avançar foi xingado e “homenageado” com uma faixa contra a sua contratação.

Em situação delicada no comando do Botafogo, Ney Franco foi “dispensado” pela torcida: “Fora, Ney Franco”, cantaram os botafoguenses. O time está na 19º colocação, com seis pontos, e pode terminar a rodada na lanterna se o Sport pelo menos empatar com o Grêmio, domingo, na Ilha do Retiro.

A segunda vitória fora de casa – a outra foi contra o Coritiba – faz o Goiás pular para os 11 pontos e terminar o sábado na sétima colocação. A goleada fora de casa foi construída graças à velocidade dos contragolpes. Felipe Menezes, Felipe, Rafael Toloi e Iarley fizeram os gols.

Felipes dão vantagem ao Goiás

O clima de nostalgia que antecedeu a partida foi quebrado com o choque de realidade do momento atual. Antes dos 15 minutos, a torcida do Botafogo ensaiou algumas vaias aos jogadores. O grito de “Queremos raça” veio pouco depois. Os chutes a gol dos mandantes, porém sumiram.

E se não fosse Renan, aos 19 minutos, Felipe teria feito o primeiro do Goiás. O atacante chutou de dentro da grande área e o goleiro alvinegro espalmou. Mas aos 24 não houve jeito. Juninho cortou mal um cruzamento , e a bola sobrou para Felipe Menezes acertar o canto direito e abrir o placar.

A vantagem fez mal aos goianos. Entre uma tentativa ou outra de cozinhar a partida, o time visitante falhou e Victor Simões aproveitou para fazer um golaço, aos 35. De dentro da pequena área, o atacante deu um voleio forte, sem chance de defesa para Harlei.

Quando a torcida botafoguense se animou, Léo Silva empurrou Iarley dentro da área. Na cobrança do pênalti, aos 42, Felipe fez uso da paradinha para enganar Renan e fazer 2 a 1.

Mais gols dos visitantes, e fúria dos alvinegros

No intervalo, o técnico Ney Franco colocou Tony na vaga de Léo Silva e deixou o Botafogo com três atacantes. Mas o que era ruim para os alvinegros piorou aos 12 minutos. Após bate rebate na área, Rafael Tolói chutou forte e fez o terceiro dos goianos. Dois minutos depois, já sob a ira da torcida botafoguense, Iarley bateu cruzado da entrada da área e fez o quarto do time esmeraldino.

O Botafogo partiu para o desespero e até criou chances. Victor Simões, Fahel e Leandro Guerreiro obrigaram Harlei a fazer defesas arrojadas. Nas arquibancadas, os protestos se multiplicaram e atingiram diretoria, jogadores e o técnico Ney Franco.

Ficha técnica:

BOTAFOGO 1 x 4 GOIÁS

Renan; Alessandro, Emerson, Juninho (Fahel) e Eduardo; Leandro Guerreiro, Batista, Léo Silva (Tony) e Lucio Flavio (Rodrigo Dantas); Victor Simões e Laio.

Harlei; Leandro Euzébio, Rafael Toloi e Ernando; Vitor, Amaral, Ramalho, Felipe Menezes (Gomes) e Julio Cesar; Iarley e Felipe (Zé Carlos).

Técnico: Ney Franco. Técnico: Hélio dos Anjos.

Gols: Felipe Menezes, aos 24, Victor Simões, aos 35, Felipe, aos 42 minutos do primeiro tempo; Rafael Tolói, aos 12 minutos e Iarley, aos 14 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Léo Silva, Laio (Botafogo) e Iarley e Vitor (Goiás)

Estádio: do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Data: 27/06/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa-SP) Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Anderson José de Moraes (SP)

Púlbico: Renda: R$ 76.524,00

No Engenhão

No Engenhão

Contra o Goiás, Botafogo tenta emplacar recuperação no Brasileiro
Plantão O Globo

RIO - O Botafogo recebe o Goiás, neste sábado, às 18h30, no Engenhão, em clima de recomeço no Brasileirão. Depois de conseguir seu primeiro triunfo contra o Santos, voltou a decepcionar diante do Vitória.

Na zona de rebaixamento, não pode cogitar outro resultado que não leve os três pontos para General Severiano. O rival, porém, promete engrossar, já que ainda não perdeu fora de casa e tem o segundo melhor ataque do campeonato.

( Você acompanha o duelo em tempo real no site do GLOBO ou no celular, no endereço http://oglobo.mobi)

Para sair da degola e respirar um pouco, Ney Franco optou por manter o time que por pouco não saiu com um empate em 3 a 3 de Salvador. Na ocasião, o ataque funcionou muito bem, com grande reação, mas a defesa tornou a criar problemas. Convicto mesmo assim, o treinador explicou.

( Botafogo desiste de Josiel. Mas Zé Roberto, do Fla, segue nos planos )

- É o quarto jogo seguido no 4-4-2. Estamos em um momento de definições, a equipe precisa jogar para pegar conjunto, a sequência é fundamental. Quanto menos mexer, melhor. Os erros no último jogo foram mais individuais. Acredito que entraremos mais equilibrados, não é o caso de mudar peças - crê o comandante alvinegro.

- Michael deverá estrear contra o Atlético Mineiro (partida seguinte). É uma pena que esteja enfrentando dificuldades, mas a nossa sorte é que Eduardo cresceu muito e supriu uma antiga deficiência - comentou.

No Goiás, time que mais empatou no Brasileirão - cinco vezes - o objetivo é voltar a vencer, fato que aconteceu pela última vez no dia 30 de maio, contra o Coritiba, também fora de casa.

O atacante Felipe, artilheiro do Esmeraldino no torneio com cinco gols marcados, vê a partida contra o Botafogo como a chance que a equipe goiana tem de se reencontrar com as vitórias.

- Acho que está na hora de vencer. Já se passaram sete rodadas e nós só conseguimos uma vitória. Trabalhamos muito nessa semana, estamos cientes das dificuldades que vamos enfrentar, mas iremos procurar vencer o Botafogo - afirmou Felipe, que aponta a zona de rebaixamento como principal semelhança entre os momentos das duas equipes:

- Nosso adversário está em uma situação difícil, mas nós também estamos. Temos só oito pontos e em caso de derrota também podemos ir para a zona de rebaixamento.

BOTAFOGO X GOIÁS
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Data/hora: 27/6/2009 - 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa-SP)

Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Anderson José de Moraes (SP)

BOTAFOGO: Renan, Alessandro, Emerson, Juninho e Eduardo; Leandro Guerreiro, Léo Silva, Batista e Lucio Flavio; Laio e Victor Simões - Técnico: Ney Franco.

GOIÁS: Harlei; Leandro Euzébio, Rafael Toloi e Ernando; Vitor, Amaral, Ramalho, Felipe Menezes e Julio Cesar; Iarley e Felipe - Técnico: Hélio dos Anjos.

L. Flavio: "Todos ficam em xeque"

Lucio Flavio já marcou 53 gols pelo Botafogo

Desde que voltou, "maestro" não encontrou o "ritmo" para "reger" o Botafogo

Raphael Petersen

AAntes chamado de “maestro” pelos torcedores, Lucio Flavio voltou ao Botafogo com a desconfiança dos mesmos, e, quatro jogos depois, tem que conviver com as críticas e cobranças em cima do seu futebol.

Com o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e atuando abaixo do que de costume, o camisa 10 prefere dividir a responsabilidade com os companheiros e garante empenho para tirar o Alvinegro da situação de alerta.

Ainda sem ter balançado as redes no retorno ao Glorioso, Lucio Flavio se sente incomodado com a pressão dos maus resultados e com o risco de rebaixamento. “Neste momento, o trabalho de todos é colocado em xeque, dos dirigentes, do técnico e dos jogadores”, declarou.

Com 156 jogos e 53 gols com a camisa do Botafogo, o “maestro” ainda precisa de “ritmo” para “reger” o Botafogo. Apesar da sobrecarga e das cobranças em ser a válvula de escape do time, Lucio Flavio vê problemas em todos os setores e afirma que tem que ser apenas mais um.

“Quando a equipe não está bem, é porque o conjunto também não está, não apenas um jogador. Eu tenho que ser um contribuinte deste time apenas. Mas é claro que a responsabilidade recai nos ombros de quem tem mais capacidade”, comentou o camisa 10, que, após passagem apagada pelo Santos, voltou ao Botafogo para substituir Maicosuel, eleito craque do Campeonato Carioca e negociado com Hoffenheim, da Alemanha.

Em 2007, Lucio Flavio era o responsável justamente por uma situação contrária no próprio Botafogo. O Alvinegro começou o Brasileiro a todo vapor e despontou na liderança, mas caiu pelas tabelas e terminou longe das primeiras posições. Fato lembrado pelo jogador. “Analisamos só o presente, futebol é assim mesmo”.


Botafogo quase não joga aos domingos

Alvinegro está afastado do horário nobre do futebol

Carlos Monteiro RIO DE JANEIRO Entre em contato
Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato

Lucio Flavio prefere jogar aos sábados para folgar nos domingos, mas diretor alvinegro diz que isso dá prejuízo (Crédito: Cléber Mendes)


Domingo, todos sabem, rima com futebol. Menos para o Botafogo. Ao lado do Santo André, o Glorioso é o time da Série A que menos vezes estará em ação no dia nobre do futebol. Das 19 partidas do primeiro turno (a tabela do segundo ainda não está definida), o Alvinegro disputará apenas nove em um domingo, e sobram apenas mais dois, daqui até o fim. E o fenômeno volta a se repetir neste sábado, quando a equipe de Ney Franco enfrentará o Goiás, às 18h30, no Engenhão.


Mas engana-se quem pensa que os jogadores tenham se sentido preteridos. A decisão da CBF denota certa dose de desprestígio? Poucos discordam. Mas, para eles, existe um motivo muito mais forte, realmente digno de comemoração.


- Por mim, todos os jogos seriam somente aos sábados. Para nós, acho que a tabela ficou ótima. Nunca tinha conseguido ter três folgas consecutivas aos domingos. É muito bom poder ficar em casa com a família, sair para almoçar. Dá até para ir à igreja. Os domingos deveriam ser dedicados somente a esses tipos de atividades - opina Lucio Flavio.


Apesar da vantagem pessoal que conquistou sem a presença do Botafogo em campo aos domingos, o Maestro sabe que isso não faz muito bem à imagem do clube. Mas adverte que a perda não é tão grande.


- Isso envolve a questão dos direitos de transmissão, e nem é bom comentarmos. Outra coisa ruim é abrir a rodada. Quando o jogo é no domingo, já temos uma idéia do desempenho dos concorrentes, o que facilita - explica o camisa 10 alvinegro.


Assim como o Maestro, Victor Simões não está nem aí para o prestígio. Ele prefere, mesmo, é folgar em um dia em que quase todos os demais trabalhadores estão em casa.


- Quanto à valorização, o importante no futebol é vencer, independentemente do dia. Com a vitória, o clube e os jogadores aparecem mais. Sendo assim, é melhor vencer aos sábados (risos) - brincou o Pantera.


Vice-presidente de comunicação do clube, Beto Macedo discorda dos jogadores. Para ele, não jogar aos domingo significa prejuízo certo.


- A diferença é enorme, em termos de divulgação da marca. Todo patrocinador que se preza quer ter os jogos transmitidos no horário nobre, que dá mais visibilidade. Mas acho que no clube ninguém nem sequer havia reparado nisso - comentou o vice de comunicação alvinegro.

Ney Franco seguro quanto ao emprego: ‘Trabalho em um clube de pessoas sérias’

Treinador revela que conta com a confiança do presidente do Botafogo e destaca pontos positivos no trabalho

Cahê Mota Rio de Janeiro

A fase difícil não alterou o humor nem o trabalho de Ney Franco durante a semana. Na zona de rebaixamento e precisando vencer o Goiás neste sábado, às 18h30m, no Engenhão, pela oitava rodada do Brasileirão, para voltar a viver dias tranquilos, o treinador reforçou que não teme perder o emprego no Botafogo. E o que o permite ter essa segurança é a relação franca que vem tendo com a diretoria.

- Tenho certeza de que estou trabalhando em um clube com pessoas sérias. Eles conversam olho no olho, passam o pensamento. O tempo todo o Maurício (Assumpção, presidente do Botafogo) me disse que o trabalho está sendo bom e ele sabe que há uma entrega total da minha parte. Comecei um ano sem uma equipe, fizemos muitas contratações e acertamos mais do que erramos até agora.

Vice-campeão estadual, o treinador não esconde o desconforto com a 18ª posição no Brasileirão, mas ressalta os frutos de um trabalho que teve início há quase um ano.

- Temos cinco jogadores da base que vão dar um retorno técnico e financeiro para o clube.

Atualmente, além do goleiro Renan, o Botafogo tem os jovens Luís Guilherme, Alex, Laio, Wellington Júnior e Rodrigo Dantas entre os profissionais.

‘Precisamos entrar como se fosse uma final de campeonato’, pede Victor Simões

Atacante alerta para a força do Goiás fora de casa e pede seriedade total na partida que pode tirar a equipe da zona de rebaixamento

Cahê Mota Rio de Janeiro

A necessidade de vencer para se livrar da zona de rebaixamento do Brasileirão somada à invencibilidade do adversário fora de casa tem feito o elenco do Botafogo tratar o duelo contra o Goiás, sábado, às 18h30m, no Engenhão, pela oitava rodada, como uma legítima decisão.

Cientes da força do Esmeraldino distante do Serra Dourada, principalmente no contra-ataque, os alvinegros não querem dar chance para o azar e pegam como exemplo a atuação na vitória contra o Santos.

- Quem joga fora não tem tanta responsabilidade. Para eles, um empate é interessante. Por isso, temos que aumentar a concentração, a vontade, e entrar como se fosse uma final de campeonato. Vivemos essa situação contra o Santos e conseguimos reverter. Com certeza se jogarmos daquela maneira vamos vencer novamente – disse Victor Simões.

Após a derrota para o Vitória e o retorno para a zona de degola, o Botafogo teve uma semana de trabalho atribulada, com reuniões e cobranças da diretoria. Para o atacante, foi uma semana atípica, até nas atitudes fora de campo.

- Encontramos mais cobranças. Mesmo bem o time toma as alfinetadas. Ainda mais perdendo. Procuramos nem andar muito para não se expor. Tropeços vão acontecer, mas temos que sempre somar pontos e melhorar. Vencer em casa e pontuar fora. Com seis pontos, o Botafogo é o 18º colocado no Brasileirão.