Cahê Mota Rio de Janeiro
As críticas após a derrota por 4 a 3 para o Vitória, na última rodada, e a presença na zona de rebaixamento não foram suficientes para Ney Franco perder a costumeira calma mineira. Tranquilo, o treinador do Botafogo evitou mudanças drásticas e preferiu fazer da confiança sua principal arma contra a má fase em General Severiano. Apostando no novo esquema tático, ele não fez alterações em relação ao time que tropeçou em Salvador para a partida de sábado, às 18h30m, contra o Goiás, no Engenhão, pela oitava rodada do Brasileirão, e justificou a escolha:
- É nossa quarta partida consecutiva com a equipe no 4-4-2. O momento é de definição e precisamos de conjunto. Avaliando esses jogos, percebi que é preciso ter sequencia. Quanto menos mexer, melhor. Tivemos alguns erros individuais contra o Vitória. Coletivamente fomos bem nos últimos dois jogos e fizemos cinco gols. Do meio para frente, o time ajustou.
Satisfeito com o setor ofensivo, Ney admitiu a atuação abaixo da média da defesa contra o time baiano, mas não acredita que seja necessário mudar os nomes.
- Para trás não precisamos mudar as peças, mas ir para campo, trabalhar, e fizemos isso durante a semana. Contra o Goiás entraremos mais equilibrados. Tivemos de mudar esse esquema do Carioca para agora. Tínhamos um meia com características diferentes. Hoje nosso meia é mais de armação e pede-se essa mudança.
Com seis pontos, o Botafogo é o 18º colocado no Brasileirão, na zona de rebaixamento.