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Seguindo política pé-no-chão, Botafogo admite dificuldade para contratar

Clube fez propostas para Marquinhos, Bill e Zé Roberto, mas não fechou por questões financeiras
Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

Na balança do futebol brasileiro, responsabilidade financeira e contratações quase nunca andam juntas. O Botafogo resolveu ir à contramão do problema e recebeu a nota com o preço: o clube tem sérias dificuldades para reforçar o elenco.

Em nome da austeridade financeira, a diretoria não aceita se comprometer a pagar o que não irá cumprir. A prioridade é manter os salários em dia. Mas o mercado inflacionado complica as transações.

- O mercado é complicado. O Botafogo fez propostas oficiais a atletas, como o Marquinhos e o Bill, mas não conseguimos concretizar – disse o gerente de futebol do Alvinegro, Anderson Barros. O último exemplo é Zé Roberto. O jogador está no Flamengo e não aceita reduzir os salários para voltar ao Botafogo. Desta forma, a negociação ficou difícil. Tudo em nome da nova política responsável assumida.

- O Zé Roberto é um exemplo porque não vamos assumir responsabilidades para depois não honrá-las. Não faremos isso. O Botafogo está seguindo esta linha – afirmou Anderson.

Mesmo diante das dificuldades, a diretoria tem ciência de que precisará reforçar o grupo para melhorar a situação no Brasileiro. No momento, a equipe está na zona de rebaixamento com seis pontos e uma vitória em oito jogos.