Fabricio Costa Rio de Janeiro
No primeiro treino como lanterna do Campeonato Brasileiro, o Botafogo demonstrou preocupação com possíveis protestos no CT João Saldanha. Os três habituais seguranças, que ficam na divisão entre o gramado e a arquibancada, ganharam a companhia de mais seis profissionais.
O receio de confusão é tanto que a entrada do clube está sendo monitorada por três homens - algo que não acontecia desde a véspera da partida contra o Santos, no Engenhão, pela sexta rodada do Brasileirão - quando o time conquistou a sua única vitória na competição. No entanto, a torcida alvinegra não compareceu ao treino desta segunda-feira à tarde.
Em vez de protestos e pichações, apenas dois membros de uma torcida organizada estiveram em General Severiano. Assim como fazem no Engenhão, eles estão dispostos a pintar algumas partes do clube.
- Não estamos satisfeitos com algumas contratações, como a do Lucio Flávio e a do Juninho. O Zé Roberto deu 300 tapas na cara do Botafogo e agora quer voltar. Não aceitamos. Estamos chateados, mas vamos pintar a entrada do clube com o dinheiro do nosso bolso – ponderou Rafael Mois, munido de quatro latas de tinta.