POR SABRINA GRIMBERG
MARCA BRASIL
Rio - No último encontro de Oswaldo de Oliveira com os jornalistas, o treinador voltou a pedir por reforços. Um dos responsáveis em solucionar a questão, o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, acompanha a carência no dia a dia do clube.
“Há a necessidade real. Mas, para trazer reforços, é necessário ver primeiro se podemos, segundo, se tem uma boa oportunidade, e, em terceiro, a nossa capacidade financeira”, enumera Anderson.
Desde o início da temporada, a situação mais crítica é no setor defensivo. Lucas e Márcio Azevedo — já defendidos pelo treinador por estarem chegando à exaustão na maratona de 14 jogos seguidos — são os únicos laterais de origem disponíveis. Apesar dos garotos do elenco, a vez em que Lucas precisou de substituto, o volante Lucas Zen jogou improvisado, mas não foi bem.
Entre os zagueiros, Antônio Carlos e Fábio Ferreira também jogaram todas as partidas do ano. Brinner é uma alternativa, caso ocorra algum problema, mas a situação preocupa, principalmente quando se tem competições simultâneas. O dirigente também admite a necessidade de contratar volantes. “Temos o Renato, o Mattos e o Zen. Por isso, algumas vezes o Felipe Menezes treina de segundo volante”, reconhece. “Tenho a consciência de que precisamos das peças e trabalho para isso há algum tempo. Mas existem algumas limitações e temos que respeitá-las”.
Sobre a possibilidade de Loco Abreu ir jogar no Corinthians, o dirigente negou ter sido procurado. “Não houve nenhum contato e eu não vou especular nada envolvendo o Abreu. É um jogador que tem uma identificação muito grande com o Botafogo e rompeu diversos números na carreira dele, a começar com a sua permanência num mesmo clube. Contamos com ele até a Copa do Mundo, que será no Brasil”.