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Reivindicação principal do Botafogo, arbitragem ganhará ouvidoria na CBFReivindicação principal do Botafogo, arbitragem ganhará ouvidoria na CBF

Mauricio Assumpção pede também mais representatividade junto à Conmebol

Por André Casado e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
 
Presidente Mauricio Assumpção (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Mauricio Assumpção gostou da conversa na
CBF (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
O Botafogo aproveitou a reunião da manhã desta segunda-feira entre o novo presidente da CBF, José Maria Marin, e os clubes do eixo Rio-São Paulo para colocar na mesa suas preocupações. E parece ter saído satisfeito. Segundo o presidente Mauricio Assumpção, as principais reivindicações do Alvinegro foram ouvidas e soluções devem ser colocadas em prática em breve.

- A conversa foi boa. Nossa maior preocupação, que é a arbitragem, foi bem discutida. A CBF vai criar uma ouvidoria e uma corregedoria para o assunto. Isso é algo que nos agradou. Também pedimos mais força junto à Conmebol, já que os clubes brasileiros estão perdendo dinheiro com a atual situação, tanto na Libertadores quanto na Sul-Americana. O Marin disse que está preocupado com isso – disse Mauricio, que sempre apoiou a entidade na época de Ricardo Teixeira no comando.
Questionado sobre uma possível união dos clubes cariocas para ter mais força na CBF, até para uma possível oposição ao novo comandante, o dirigente deixou claro que a intenção não é seguir esse caminho dessa forma.

- Os clubes cariocas têm que se unir em questões que envolvam os quatro clubes. Vivemos em um estado democrático e isso quer dizer que se tem que respeitar as instituições e seu estatutos. No estatuto da CBF diz que o presidente de federação mais velho assume em caso do atual mandatário renunciar. Por isso, o presidente da CBF hoje é o Marin. O que se tem que ver é se vale respeitar a democracia e tentar suas reivindicações por esse meio ou tentar romper com isso. O que se tem que analisar hoje é a forma como o produto que nós temos está sendo entregue. É isso que os clubes do Rio estão pensando. Não gosto nem de falar de liga. É até feia essa denominação. Queremos fazer o grupo "Cariocas" para vender nosso produto. Entendemos que isso tem muito potencial - apontou o botafoguense.