Incidência do sol e trabalho indicado por agrônomo ajudam, e parte do campo prejudicada estará em boas condições para clássico Flu x Bota
  A imagem do campo do Engenhão aparentemente danificado, na última sexta-feira,  já deu lugar a outra muito menos impactante, neste sábado. Após o  trabalho de recuperação, realizado por uma equipe própria da organização  do show do inglês Roger Waters, que se apresentou na quinta à noite, o  gramado apresenta visual melhor no meio-campo e em uma intermediária. O  agrônomo do estádio, Artur Melo, garantiu que o clássico deste domingo,  entre Fluminense x Botafogo, poderia ser realizado imediatamente, se  fosse necessário, já que não há um desnivelamento.
  Ainda assim, as dezenas de máquinas e operários seguem povoando o palco  de jogo, retirando as toneladas de equipamentos necessários para a  apresentação da ópera rock "The Wall". Segundo Melo, de 10 a 15 dias,  dependendo da incidência de sol, o campo voltará a ter seu aspecto  normal. Nomes como Paul McCartney e Justin Bieber também já se  apresentaram no local. Em junho, o UFC traz o octógono e deve atrair  mais de 60 mil pessoas.
  Vale lembrar que, apesar de o Botafogo pregar o uso mais consciente do  estádio, com menos partidas em relação a 2011, o espetáculo de Waters  rendeu aos cofres do clube cerca de R$ 1 milhão. Os gastos mensais, por  exemplo, saem por R$ 400 mil. Em média, as rendas dos jogos pelo  Campeonato Carioca não costumam passar de R$ 250 mil.
Montagem da diferença da grama queimada entre sexta e sábado (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)