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Viagens, festa infantil, churrasco e sono: Botafogo desfruta do 'folgão'

Equipe celebra tempo de descanso e chance de corrigir erros na semana

Por André Casado Rio de Janeiro
 
fellype gabriel botafogo (Foto: Marcos Tristão / Agência Globo) 
Fellype Gabriel também levou seu filho, Yan, à festa
de Herrera (Foto: Marcos Tristão / Agência Globo)
 
Os jogadores do Botafogo aproveitaram os dois de folga de forma variada. Após vencer o Duque de Caxias, sábado, no Engenhão, alguns dos cariocas foram à praia e ficaram com a família, os que são de fora do Rio viajaram para matar a saudade de parentes e o travesseiro foi o companheiro fiel de outros tantos. Tudo porque a sequência de jogos pesou nos últimos 15 dias. O atacante Herrera, porém, conseguiu reunir os colegas, mesmo sem haver treino: sua filha fez aniversário e boa parte da lista de convidados veio do Alvinegro.

- Eu fui para uma churrascaria, comi bastante, brinquei com meu filho e o levei à festa de aniversário da filha do Herrera. Dormi muito também, à noite e até à tarde (risos) - contou Marcelo Mattos.

A tranquilidade oferecida pelo técnico Oswaldo de Oliveira só foi possível pela ausência de jogos nesta semana. O Fluminense, próximo adversário, só medirá forças com o Glorioso no domingo.
- Precisávamos dessa semana livre para corrigir os erros e descansar. Não sei se o Fluminense vai usar o mesmo time nas duas partidas (enfrenta o Zamora, pela Libertadores), mas eles têm um elenco de qualidade. Independentemente de quem vier, será difícil. Mas temos a certeza de que estaremos bem, completos e prontos - acredita o meia Fellype Gabriel.

Redução de lesões

Até para a questão das lesões a parada foi providencial. Mattos espera que não haja mais surpresas, e os desfalques, que atormentaram o clube ultimamente, cessem de vez:

- Todo dia abríamos o jornal e tinha jogador machucado. Hoje, não, mas no Flu machucou um, por exemplo. Eles não pararam, esrão num ritmo duro também. O jogador de qualidade cai o nível quando está no limite, é ruim até para o torcedor assistir. A cabeça pensa e o corpo não vai.  Nossa expectativa é treinar bastante para ter outra folguinha merecida com tranquilidade depois.

O jogador de qualidade cai o nível quando está no limite, é ruim até para o torcedor que assiste. A cabeça pensa, e o corpo não vai"
Marcelo Mattos
 
Para este tipo de assunto não se tornar corriqueiro, o camisa 5 pede que o calendário mude.

- Queria treinar mais e jogar menos, o certo seria isso. Principalmente no início da temporada. São só 15 dias, é pouco. Acaba mexendo na estrutura das equipes ao longo dos meses. Mas quem entra, vai bem, por isso estamos com essa invencibilidade (total de 16 jogos) - apontou.