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Ring Girls nada! 'Showgirls' mostram que brasileiras também estão em alta

Provando que não deixam nada a desejar às animadoras do UFC, modelos do showbol viram atração esbanjando sensualidade pelo país afora

Por Flávio Dilascio Rio de Janeiro
 
Criada nos EUA, a cultura dos animadores de eventos esportivos invadiu o Brasil. No showbol, um time de modelos vem fazendo a alegria do público masculino desde o início do ano. Com idades entre 18 e 26 anos, meninas dos mais variados típicos físicos são as novas estrelas da modalidade. Mostrando que não deixam nada a desejar às famosas ring girls do UFC, as brasileiras esbanjam simpatia e sensualidade nas competições pelo país afora.

Belas modelos roubam a cena no showbol (Foto: Divulgação)Modelos roubam a cena no showbol e viram uma atração à parte nas competições (Foto: Divulgação)
 
No Campeonato Paulista, que terá a sua fase final neste final de semana, as "showgirls" que vêm se destacando são as louras Juliana Mello e Kathelly Brittz, a mulata Catarina Braga e a morena Kelly Menezes. Escolhidas através de uma seleção de modelos, as quatro sabem que, além de beleza, é preciso ter muito carisma para lidar com o público.

- Estava fazendo animação de um show musical em Mangaratiba, quando conheci o Bola Sete (principal animador do showbol). Ele me falou que estava havendo uma seleção de meninas para trabalharem no showbol e me indicou à organização. Acabou que fui selecionada e hoje estou aqui - conta Kathelly.

Moradora de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, a loura de 19 anos é uma apaixonada por esportes em geral, principalmente o futebol. Ex-jogadora de Fluminense e Flamengo, Kathelly desfila diariamente o seu talento nas areias de Ipanema, onde pratica futevôlei, sua nova paixão.

Modelos chamam a atenção no Carioca de showbol (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação) 
Kelly (à esq.) e Kathelly esbanjam sensualidade em
partida de showbol (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)
 
- De todas as meninas do showbol, sou a que tem mais intimidade com a bola. Sou apaixonada por futebol desde pequena e, por isso, estou sempre fazendo embaixadinhas e jogando altinho nos intervalos dos jogos de showbol - diz ela que tem a showgirl Bruna Stucchi como principal parceira de altinho.

Flamenguista, Kathelly revela que está "enrolada". De acordo com a loura, o seu ficante não tem ciúmes da sua profissão. Ela diz, inclusive, que o parceiro lhe dá apoio.

- Ele me incentiva porque é um trabalho como qualquer outro - destaca.

Demonstrando bom humor, ela afirma que o assédio dos torcedores é inevitável, embora o contato maior seja com as crianças.

- Elas acham que nós somos de outro mundo e nos tratam como super-heroínas - diverte-se a "musa dos baixinhos".

Belas modelos roubam a cena no showbol (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação) 
Time de showgirls tem beldades para todos os gostos (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)
 
Diferentemente de Kathelly, a showgirl Catarina Braga tinha pouco contato com futebol antes de ser chamada para trabalhar no showbol. Com 1,74m de altura, a mulata de 21 anos já jogou vôlei e praticou natação, antes de tornar-se modelo profissional de eventos.

- Não conhecia o showbol antes de me candidatar à seleção e ser chamada para trabalhar aqui. Estou adorando, pois está sendo uma experiência muito diferente - afirma ela, que também trabalha em eventos para empresas ou lançamentos de produtos.

Torcedora do Fluminense, Catarina jura que trabalha com a mesma animação, mesmo quando o seu Tricolor não está nos melhores dias.

Juliana Mello, modelo do showbol (Foto: Reprodução Facebook) 
Juliana Mello: 'Eles assediam, mas não de uma forma
ofensiva (Foto: Reprodução Facebook)
 
- Torço pelo Fluminense, mas, em primeiro lugar, torço por mim, e a minha função é animar a torcida independentemente do resultado - ressalta.

Moradora de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, ela tem namorado e, em breve, ficará noiva. Sincera, a mulata diz que o assédio nos jogos existe, mas de uma forma respeitosa.

- Os torcedores brincam muito, tiram fotos, elogiam, mas nunca me desrespeitaram. Os jogadores também sempre me trataram com respeito e isso é muito bom. Meu namorado aceita a minha função numa boa. Gostar eu não sei se ele gosta, aliás, nenhum namorado de modelo gosta, não é? - brinca a bela.

Se Catarina está comprometida, o mesmo não se pode dizer da colega Juliana Mello. Aos 24 anos, a loura está solteira, mas, mesmo assim o contato com os torcedores e fãs mais animados é absolutamente profissional.

- Eles assediam, mas não de uma forma ofensiva. Acho que isso é inevitável em um lugar onde há muitos homens. Se eu tivesse namorado, talvez ele não gostasse do meu trabalho por causa disso. Acho que há um certo preconceito com as mulheres que trabalham em eventos - comenta.

Belas modelos roubam a cena no showbol (Foto: Divulgação)Catarina (à esq.) chama a atenção pelos seus 1,74m de altura (Foto: Divulgação)
 
Moradora de Bangu, na Zona Oeste do Rio, Juliana concilia a função de showgirl com o trabalho no departamento de pessoal de uma firma carioca. Flamenguista, ela afirma que sempre gostou de assistir futebol.

- Sempre gostei de futebol e agora estou tendo a oportunidade de ver grandes jogadores de perto - frisa ela.

Belas modelos roubam a cena no showbol (Foto: Divulgação) 
Meninas recebem o time do São Paulo, em partida do
Campeonato Paulista deste ano (Foto: Divulgação)
 
Motivada com a função, ela espera que o trabalho de animadora de eventos esportivos cresça ainda mais no país.

- Todo mundo gosta do nosso trabalho, que antes era uma coisa que quase não existia no Brasil. Quem sabe no futuro isso não se estende a outros esportes - finaliza.

O Campeonato Paulista de showbol recomeça neste sábado, com a disputa da semifinal. Classificado como líder do grupo A, o Santos enfrenta o Guarani, enquanto o São Paulo, primeiro do grupo B, pega a Ponte Preta. O SporTV transmite as duas partidas ao vivo, a partir das 11h30m. A decisão está marcada para domingo.