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Seedorf vai ao programa 'Estrelas', canta e fala sobre a carreira

Craque do Botafogo solta a voz com 'Sitting on the dock of the bay', de Otis Redding, e diz estranhar estádios vazios no Brasil

 

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 



Clarence Seedorf, jogador de futebol, craque do Botafogo, ídolo em diferentes países. E cantor dos bons. O meio-campista participou do programa "Estrelas", da TV Globo, e soltou a voz para entoar a canção "Sitting on the dock of the bay", de Otis Redding (veja no vídeo ao lado). A paixão pela música faz parte da vida dele.

- Gosto muito de cantar. Canto no banheiro, no chuveiro. Todo mundo deveria cantar. Faz bem para a alma. Libera o estresse.

Parte do programa foi gravado na Praia Vermelha, na Urca, um dos pontos turísticos mais bonitos do Rio de Janeiro, cidade que encanta Seedorf. Mas conhecer os locais mais famosos da capital fluminense não chega a ser fácil para o jogador.

- Tenho tempo, mas geralmente não tenho muita tranquilidade, muita paz, quando visito pontos turísticos. Se vou com minha família, gostaria de ficar tranquilo, mas faz parte. É o preço que a gente paga. Dar atenção às pessoas é um grande prazer. É graças a elas que pude ter minha vida, construiir minha carreira - disse o meia.

Seedorf valoriza a representividade que tem. Graças a ela, o jogador pode passar, especialmente às crianças, mensagens que considera importantes.

FRAME Seedorf programa Estrelas (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Seedorf com Ana Furtado no programa "Estrelas"
(Foto: Reprodução / TV Globo)
 
- Estou na vida com uma missão de promover certos valores positivos, partiularmente para as crianças. Mais do que o trabalho da Fundação (Champions for Children), o poder de comunicação ajuda a passar valores. Para mim, quem ficou na linha reta já é um campeão.

Seedorf diz que está feliz no Brasil. A cada dia, aprende um pouco mais sobre sua nova casa. Mas estranha o pouco público nos estádios do país.

- Cada país tem sua cultura, suas características. É muito legal poder viver essas emoções todos os dias. No Brasil, todo mundo gosta de futebol, todo mundo é técnico. O que me surpreendeu é que as pessoas vão pouco ao estádio. Gostaria de ver os estádios mais cheios. Não sei por que as pessoas vão menos agora. Mas é uma paixão incrível.

O holandês afirma que seu corpo ainda está em processo de adaptação ao Brasil. Mas garante que a mente está com a tranquilidade de sempre.

- Na vida, ter tranquilidade interna, ter equilíbiro, é muito bom. Vivi as coisas intensamente. Tive dificuldades, raivas, tristezas, mas sempre com tranquilidade interna. A vida é curta.