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Mudanças à vista no Botafogo em 2013

Anderson Barros deixará o clube e técnico será avaliado. Presidente sofre críticas

Torcedores do Botafogo protestam na derrota para o Santos no Engenhão, quarta-feira Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo

Torcedores do Botafogo protestam na derrota para o Santos no Engenhão, quarta-feira Cezar Loureiro / Agência O Globo
No ano passado, o Botafogo lutou quase até o final do Campeonato Brasileiro por uma vaga no G-4, em busca da sonhada participação na Libertadores. Este ano o sonho acabou mais cedo — após a derrota por 2 a 0, para o Santos, no Engenhão, a nove rodadas do fim da competição. Pela primeira vez, o presidente Maurício Assumpção teve seu nome vaiado por torcedores no estádio, da mesma forma que o técnico Oswaldo de Oliveira e o gerente de futebol Anderson Barros. Assumpção afirmou que planeja mudanças para o ano que vem, já que os resultados não apareceram este ano.

O dirigente está conversando com as pessoas envolvidas antes de anunciar as mudanças que ele já decidiu fazer no futebol. A primeira delas será a saída de Anderson Barros. Ontem, o gerente de futebol reconheceu que a pressão para a sua saída é muito forte. Anderson entende a cobrança e sua consequente saída do clube. Só faz uma ressalva.

— Na minha opinião, o Botafogo cresceu nestes quatro anos em que estou no clube. Houve erros? Houve. Mas o clube está bem estruturado, de forma profissional, com um bom futuro pela frente. Só não vou admitir que falem coisas sobre minha conduta profissional. Quem me conhece sabe que sou correto e trabalho com seriedade. Sou gerente de futebol e procuro fazer o meu trabalho da melhor forma possível. Espero que o entendimento seja neste nível — avisou Anderson Barros.

Rejeição atrapalha

Uma outra mudança que poderá acontecer é a do técnico Oswaldo de Oliveira, cujo contrato acaba no fim do ano. No caso do treinador, será feita uma avaliação do seu trabalho. O clube não conquistou nenhum título que disputou, mas o técnico iniciou um processo de renovação importante.

A rejeição de parte da torcida, o fato de improvisar Elkeson no ataque e ter indicado a contratação de Rafael Marques pesam contra o treinador. Em compensação, ele conta com a simpatia dos jogadores, é trabalhador e tem liderança. Tudo será avaliado para o Botafogo ter um 2013 melhor.