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UOL Esporte



A Rede Globo voltou a transmitir o UFC, desta vez, “ao vivo de verdade”, como frisou o narrador Galvão Bueno. Ele, porém, só não esperava ouvir sonoros coros com xingamentos partindo das arquibancadas da HSBC Arena, no Rio de Janeiro, o que causou certo constrangimento.

No final do 1º round da luta vencida pelo brasileiro Rodrigo Minotauro contra o norte-americano Dave Herman, a torcida começou a gritar “Ei, Galvão, vai tomar…”, seguido por “Galvão, vi…!”. O narrador pareceu ficar abatido e o silêncio tomou conta da transmissão.

A Globo abaixou o som ambiente da torcida e aumentou o som de transmissão de Galvão e do comentarista Junior Cigano. O coro foi ouvido novamente na última luta da noite, entre Anderson Silva e Stephan Bonnar.

Xingamentos à parte, Galvão ressaltou por diversas vezes que a transmissão do UFC Rio 3 estava  sendo ao vivo e chegou a dizer em certo momento: “estamos ao vivo, mas ao vivo de verdade”, declarou o narrador em seu quinto UFC.

Por mais de sete vezes durante a transmissão do evento no Brasil, Galvão Bueno frisou que estavam ao vivo. No do UFC 148, que teve o duelo entre Silva e Sonnen, o narrador “esqueceu” o atraso e mencionou o evento como ao vivo, sendo que a luta já havia ocorrido, gerando críticas dos fãs de MMA na internet.

Pelo contrato de transmissão com o UFC, a Globo não pode passar os eventos ocorridos no exterior ao vivo, e tem de aguardar pelo menos 30 minutos para incluí-lo em sua programação. A regra, no entanto, não vale para os eventos no Brasil.