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Arthur Dapieve: contratações dão 'otimismo relativo' aos botafoguenses

Colunista de 'O Globo' elogia chegadas de Oswaldo de Oliveira e Andrezinho, e coloca um ponto de interrogação sobre Jóbson

Por SporTV.com Rio de Janeiro

 

Botafoguense desconfiado como ele mesmo diz, o colunista de "O Globo" Arthur Dapieve elogiou as primeiras contratações do Alvinegro carioca para a temporada de 2012 no "Redação SporTV" desta quinta-feira. Mesmo tendo sido apenas as do técnico Oswaldo de Oliveira e do meia Andrezinho. Para o jornalista, em alguns casos contratar pouco é contratar bem.

- No caso do Botafogo eu não acho que poucas contratações signifiquem más contratações. Uma contratação do Andrezinho, e sobretudo do Oswaldo de Oliveira, podem dar um otimismo relativo ao torcedor do Botafogo. Porque o torcedor do Botafogo nunca é otimista escrachado. Ele é relativamente otimista.

 

Sobre o retorno de Jóbson, que na reapresentação do elenco recebeu incentivos e cobranças da torcida, Dapieve colocou um ponto de interrogação. O colunista salientou que o atacante vem recebendo muitas chances e que não teve sua carreira encerrada precocemente por sorte.

- A pena no Brasil foi branda. Quando a Fifa chamou para ler a pena todo mundo achou que ele seria banido do futebol, e também não foi. Então, ele está tendo muita chance. A torcida gosta dele. Agora, o próprio grupo é desconfiado com ele. Ele já deixou o grupo na mão algumas vezes. Ao mesmo tempo que já livrou o Botafogo do rebaixamento - disse Dapieve.

 


Agora no Grêmio, o ex-técnico do Botafogo, Caio Júnior, foi elogiado pelo colunista. Dapieve, porém, ressaltou o fato dos times comandados pelo treinador apresentarem uma queda de rendimento na reta final dos campeonatos. Como aconteceu com o Alvinegro no último Brasileirão, quando o time que lutava pelo título acabou ficando sem a vaga na Taça Libertadores. Caio Júnior acabou demitido faltando três rodadas para o fim da competição.  

- Foi assim no Paraná, no Flamengo, no Botafogo. Na reta final dos campeonatos ele perde o controle. Não é coincidência. Tem alguma coisa no controle da equipe, não é tático. Ele acaba dando razão para as pessoas que o chamam de Professor Pardal, de querer inventar alguma coisa. Aí o jogador acaba desconfiado dessas invenções.