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Perto da pior sequência no Brasileiro, Botafogo junta os cacos por reação

Depois de Seedorf reclamar de cochilo e goleiro Jefferson falar em time sem alma, Fellype Gabriel pede mais atitude de vibração em campo

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro


Apesar da goleada e dos três jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro, o Botafogo ainda não vive a sua pior sequência na competição. Entre a nona e a 12ª rodadas, o time ficou quatro sem vencer, com dois empates (contra Santos e Fluminense) e duas derrotas (para Grêmio e Vasco). Ainda assim, o momento chama a atenção pela atuação contra o São Paulo, quando perdeu por 4 a 0, quinta-feira, no Morumbi.

Até então, o Botafogo ainda não havia perdido sequer por dois gols de diferença no Campeonato Brasileiro. O resultado deixou marcas. Seedorf deixou o campo reclamando da demora para acordar contra o São Paulo e o goleiro Jefferson foi além, dizendo que o time não tem alma.

Fellype Gabriel Vitor Júnior botafogo treino (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com) 
 
Fellype Gabriel se prepara para voltar ao time contra o Coritiba (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Agora, os jogadores tentam juntar os cacos para enfrentar o Coritiba, domingo, no Engenhão, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 28 pontos, o Botafogo está na oitava colocação, a sete pontos da zona de classificação para a Taça Libertadores do ano que vem, ainda uma meta na temporada, apesar da distância.

- Li o que ele (Jefferson) falou. O que falta é mais atitude dentro de campo, vibrar mais, principalmente em um jogo difícil como esse contra o São Paulo, que está bem no campeonato. Precisamos tentar de alguma maneira chamar o jogo, a responsabilidade. Já fizemos grandes jogos na competição e eles devem servir de lição - disse Fellype Gabriel.
Sem poder atuar desde que saiu machucado durante o jogo com o Sport, realizado no dia 15, coincidentemente a última vitória do time no Brasileiro, Fellype Gabriel acompanhou à distância a série sem vencer. De volta contra o Coritiba, ele procura pensar apenas no jogo e esquecer as possíveis consequências de um novo mau resultado.

- Penso apenas no momento, em entrar para vencer. Não me preocupo com o que vai acontecer depois. Vou fazer o melhor para vencer. Não estava atuando, mas meu coração e pensamento estavam com o grupo. Minha esposa (Carine) sente muito também, pois ela me vê bastante chateado. Fico agoniado em não poder ajudar. É muito ruim ficar fora. Vou colaborar da maneira que sempre fiz - comentou Fellype Gabriel.