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Em reunião do TJ, ampliação do Jecrim é proposta para coibir violência de organizadas

Mandatários de Fla e Bota estiveram no encontro; Dinamite chegou no fim, e Peter não compareceu

 


Alexandre Araújo
Igor Siqueira
- Rio de Janeiro (RJ)
 
Os presidentes de Botafogo e Flamengo estiveram reunidos nesta terça-feira no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) para tratar com representantes do poder público do problema da violência causada pelas torcidas organizadas. O mandatário do Vasco, Roberto Dinamite, chegou a poucos minutos do fim da reunião, enquanto o do Fluminense, Peter Siemsen, foi convidado, mas não compareceu.

A principal sugestão do encontro foi do presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes. No entendimento dele, a ampliação do Juizado Especial Criminal (Jecrim) para todos os locais de jogos do estado do Rio servirá como medida para coibir a violência das torcidas organizadas. Atualmente, apenas Engenhão, São Januário e Maracanã (que está em obras) têm o serviço.

A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, por sua vez, ressaltou a necessidade de o poder público orientar os dirigentes do clubes a respeito da atuação para evitar atos violentos entre torcedores. Tanto Patrícia quanto Mauricio negaram que suas respectivas instituições repassem ingressos às facções.

Os cartolas foram recebidos pelo presidente do Tribunal, o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. A reunião, a portas fechadas, ainda teve participação de representantes da Polícia Civil e do Ministério Público, que recentemente puniu facções de Vasco e Flamengo.

A discussão sobre a segurança entre as autoridades nos estádios foi retomada na semana passada, quando a Polícia Civil anunciou a criação do Núcleo de Apoio a Grandes Eventos, que vai atuar na prevenção de atos violentos das organizadas e outras práticas ilegais, como cambistas.