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Oswaldo: 'Eu quero entrega, eu quero doação'

Treinador alvinegro faz um balanço do primeiro contato com o grupo e revela suas expectativas para o futuro do Alvinegro


Oswaldo de Oliveira (foto: Paulo Wrencher)  
Oswaldo de Oliveira comandou o primeiro dia da pré-temporada alvinegra (foto: Paulo Wrencher)
 
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
 
O Botafogo iniciou a pré-temporada de 2012 em meio a um clima altamente positivo, em contraste com o final melancólico do ano passado. Um dos responsáveis pela volta da confiança alvinegra é o novo treinador, Oswaldo de Oliveira, que, pela primeira vez, na última quarta-feira, esteve em contato com elenco e torcida. O resultado da união, num primeiro momento, não poderia ser melhor. Em entrevista coletiva, no final do tarde de trabalho, Oswaldo passou suas impressões dos primeiros instantes vividos no Glorioso e compartilhou suas expectativas para o futuro.

- Foi ótimo o primeiro dia. Eu não quis sentir o grupo, queria que o grupo me sentisse. Só eu tive o direito de falar, falei o que queria, falei dos nossos objetivos. O grupo vou sentir ao longo da semana de treinos - revelou o treinador que, em seguida, completou: - O primeiro contato foi legal, de certa forma surpreeendente. Foi um apoio muito bom. Acho que há de se trabalhar no sentido de integrar torcida e time.

Para estabelecer o entrosamento com o grupo desde o primeiro contato, Oswaldo lançou mão de uma abordagem psicológica, focada no aspecto emocional dos atletas.

- Eu sempre passo emoção, é a minha maneira de trabalhar. Me lembro que, quando comecei, diziam que eu sou calmo. Eu sou calmo, mas tenho o meu momento de emoção e, hoje, era um momento tenso, de extrema emoção, e eu passei isso para eles, para transformar em vitória - disse.

Como as primeiras impressões valem muito pouco numa temporada longa, desgastante e cheia de expectativas, Oswaldo tratou de deixar claro o que espera do time desse primeiro contato em diante.

- Eu quero entrega, eu quero doação, eu quero que eles entendam que o confronto na temporada é difícil, contra equipes de altíssimo nível. Existe muita gente competindo para conquistar o Brasileiro. E o Botafogo está na condição desses times. Há um equilíbrio e precisamos fazer a diferença, que precisa ser na doação, na entrega. Precisamos fazer mais do que antes. O que foi feito foi bom, mas não o suficiente - concluiu o comandante alvinegro.

Quanto a uma suposta vantagem alvinegra no início do Carioca, em relação aos outros três grandes clubes do Rio, que estarão focados na próxima Libertadores da América, Oswaldo foi cauteloso e preferiu transferir o foco para um risco bem conhecido: os 'pequenos'.

- As equipes que emergem no início dos estaduais são as interioranas. Essas equipes, no primeiro momento, serão as mais difíceis de ser encaradas. O efeito Libertadores pode ser sentido como um todo. Então, é ver como vai ser o desenvolvimento da competição - concluiu.