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Botafogo acorda no segundo tempo e estreia com vitória na Copinha

Alvinegro derrota o modesto Americano-MA, por 2 a 0, em São José dos Campos, e assume a liderança do Grupo W no saldo de gols

Por GLOBOESPORTE.COM São José dos Campos, SP



O modesto Americano-MA, da cidade de Bacabal, até que deu trabalho no primeiro tempo ao Botafogo, atual campeão carioca de juniores, mas não conseguiu evitar a derrota de 2 a 0, na estreia de ambas as equipes na Copa São Paulo de Futebol Júnior, na noite desta quarta-feira, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SP). O time alvinegro pisou no acelerador e fez prevalecer a sua maior força no segundo tempo, quando marcou os seus gols, por intermédio do atacantes Wellington, aos 5 minutos, e Sassá, aos 24 (veja os gols no vídeo ao lado).

Com o resultado, o Botafogo assumiu a liderança do Grupo W, no saldo de gols, pois no jogo de abertura da chave o São José-SP derrotou o Vila Nova-GO, por 2 a 1. A próxima rodada do grupo será disputada no próximo sábado, no mesmo local, com os seguintes jogos: São José-SP x Americano-MA, às 17h (de Brasília), e Botafogo x Vila Nova-GO, às 19h.

Mau início, jogo equilibrado

Com o gramado castigado, as duas equipes demoraram a se adaptar às condições e a bola pouco parou no chão nos primeiros minutos. Com mais posse, o Botafogo rondava a área do rival, mas não concluía com qualidade. Cabia a Gegê e Wellington as melhores chances.

Aos poucos, o Americano-MA mostrou mais esforço em chegar ao ataque e equilibrou a partida. Rapidamente, o técnico Eduardo Húngaro deu uma bronca em seu time, que voltou a controlar as ações. A principal fonte ofensiva alvinegra era o lado direito, com os cruzamentos de Gilberto, cotado para integrar o elenco profissional ao fim da competição.


Até o fim da etapa, a garotada do Glorioso pressionou muito, mas errou o alvo na maioria. De bom no time maranhaense só a disposição, alguma organização tática e a movimentação do meia Roberto Baggio, cujo nome foi dado em "homenagem" ao craque italiano, duas semanas depois de ele ter perdido o pênalti que garantiu o tetracampeonato mundial ao Brasil, em 1994.

Solução em dois atos

A sensação de que os cariocas resolveriam o duelo quando quisessem se confirmou aos cinco minutos, com um golaço de Wellington, o camisa 9 do time, que pisou logo no acelerador. Ele passou pela marcação, já dentro da área, pela direita, e chutou com força, cruzado, no ângulo direito do goleiro, desafogando o Botafogo, que pôde atuar mais solto.

A partir daí, o Americano-MA caiu ainda mais de produção, sentindo a desvantagem. O técnico fez três mudanças até a metade do segundo tempo para evitar que o pior preparo físico de seus comandados fosse traduzido em campo. Não demorou, porém, para o Alvinegro ampliar. Sassá aproveitou-se de um lançamento, somada à falha do zagueiro, para só ter o trabalho de driblar o goleiro e empurrar para as redes.

Os minutos finais mostraram um Botafogo cozinhando o jogo, sem dificuldade para tocar a bola e apenas comemorar a liderança. O time nordestino parecia satisfeito em perder de pouco e ainda manter suas chances de surpreender os outros dois adversários do grupo.