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Funcionários do Engenhão revelam tensão durante ventania no Rio

Na Zona Sul, ventos chegaram a 90 km/h, mais do que seria suportado pela cobertura do estádio, que está na Zona Norte e não apresentou problemas aparentes


Igor Siqueira Rio de Janeiro (RJ)
 
Engenhão - Treino do Emelec (Foto: Igor Siqueira)


 A manhã foi de preocupação para os funcionários que trabalham no Engenhão. Com a ventania que passou pelo Rio de Janeiro nesta segunda-feira, as atenções se voltaram para a cobertura do estádio, interditado por causa do perigo de desabamento da estrutura, que, segundo a prefeitura e laudos de uma empresa de engenharia, não suportariam ventos com mais de 60 km/h.

Funcionários, que pediram para não serem identificados, revelaram o temor ao LANCE!Net, dizendo que "o negócio estava feio" logo no início do dia. Ainda mais com as notícias de que os ventos em Copacabana, Zona Sul da cidade, tinham chegado a 90 km/h.

Depois da tempestade, vieram a bonança e o alívio. Não foi dessa vez que a cobertura do Engenhão caiu, para o bem de quem ainda trabalha nele.

Nesta segunda-feira, além do staff corriqueiro que já atua no Engenhão, funcionários de uma empresa que monta coberturas esteve no estádio. Mas não foi para resolver o problema e agilizar a liberação. Os cerca de dez trabalhadores estavam montando uma estrutura menor, na ala Norte do Engenhão, mas não souberam dizer a finalidade. O palpite é que será realizado um evento no local.

O Engenhão foi interditado no fim de março, o que deixou Botafogo, Flamengo e Fluminense sem casa para mandar jogos. A solução, usada no Carioca, foi o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda e outros estádios menores do Rio, como Moça Bonita, em Bangu.