Comportamento de reservas no Bota é exaltado por Oswaldo: 'Soberbos'
Técnico cita Antônio Carlos, Andrezinho e Renato como exemplos para os mais jovens. Trio vai ficar no banco na decisão da Taça Rio, neste domingo
Andrezinho (D) sempre sorridente ao lado de André
Bahia (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Bahia (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
O banco de reservas do Botafogo promete ter jogadores de renome na
final da Taça Rio, domingo, contra o Fluminense, em Volta Redonda. Antônio Carlos, Andrezinho e Renato são os expoentes, principalmente pelo status de titulares que carregaram em 2012 e já não ostentam nesta temporada.
A atitude dos três no vestiário, treinamentos e jogos, quando são
requisitados, foi elogiada pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Para o
comandante, eles servem de exemplo para os mais jovens entenderem como
lidar com um momento como esse em suas carreiras.
- Eles são soberbos e muito importantes. Mesmo sem serem titulares,
compõem o grupo e passam isso para os outros. Se jogadores como eles não
demonstram vaidade por não estarem iniciando os jogos, imagina os
meninos quando olham isso - comentou Oswaldo.
Esse comportamento dos jogadores vem sendo fundamental para harmonia de
um grupo que já conviveu este ano com atraso de salários, uma pequena
sequência ruim de resultados e uma derrota para o Flamengo. Desde então,
o time reagiu e se consolidou com a conquista da Taça Guanabara e a
proximidade de se sagrar campeão carioca caso vença a Taça Rio.
- Isso se deve a essa consistência do elenco. Além de serem jogadores
de bom nível, são excelentes pessoas. Jefferson, Marcelo Mattos, Fellype
Gabriel, Seedorf e Rafael Marques deram essa confiança. O Julio Cesar
apareceu muito bem e o Lucas amadureceu depois de um período de dúvidas -
disse o treinador.
O otimismo é claro, apesar do reconhecimento da força que o Fluminense
tem. O Botafogo pode empatar para conquistar o título. Oswaldo
demonstrou essa disposição ao madrugar depois do empate em 0 a 0 com o
CRB, em Maceió na quinta-feira para estar no Rio em tempo de comandar o
treinamento de sexta-feira. Alegria visível de quem se diz uma pessoa
feliz.
- Estou sorridente como na maior parte do tempo na minha vida. Sou
feliz e por isso sorrio bastante. Dalai Lama disse que uma pessoa pode
ser feliz e ter momentos de tristeza. Não se é feliz nem triste o tempo
todo. Aprendi, mas gosto de sorrir bastante - afirmou Oswaldo.