Clássicos 'salvam' as duas rodadas finais do Brasileiro, diz comentarista
Carlos Eduardo Éboli, da rádio CBN, destaca que rivalidades locais motivam os clubes que já não têm grandes objetivos no campeonato
Alecsandro disputa com Welinton, no clássico do
1º turno (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
1º turno (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Com o título já nas mãos do Fluminense,
os quatro classificados já definidos e os três dos quatro rebaixados
conhecidos, os clássicos regionais "salvam" as duas últimas rodadas do
Campeonato Brasileiro, na opinião do comentarista Carlos Eduardo Éboli,
da rádio CBN.
- O Campeonato hoje só tem cinco equipes realmente interessadas: Grêmio
e Atlético-MG, que lutam para ser o vice-campeão e vale classificação
para a fase de grupos da Libertadores, e as três equipes que lutam
contra o rebaixamento. Tirando isso, só sobram os clássicos. E que bom
que sobram os clássicos. Senão, seriam duas rodadas ainda mais para
baixo. Os clássicos, pelo menos, ainda alimentam a rivalidade, o desejo
de um time terminar bem a competição, vencendo um principal rival -
afirmou o jornalista.
Carlos Eduardo Éboli citou o duelo deste sábado, no Engenhão, entre Vasco e Flamengo,
como o grande exemplo da rodada. Os dois grandes rivais não lutam para
chegar à Taça Libertadores e nem contra o rebaixamento. No entanto, a
vitória pode fazer os clubes encerrarem o ano em paz com os torcedores.
- O Vasco fecha o campeonato com dois clássicos e a motivação é
terminar o campeonato com duas vitórias. Duas vitórias no fim não
diminuem a campanha ruim de, por exemplo, Flamengo e Vasco, mas dão uma
amenizada no ambiente interno. O Vasco vive um momento de turbulência,
com incertezas, o Flamengo tem um ambiente político, de eleição. Vencer
os clássicos é um carinho no torcedor, mesmo sabendo que, para efeito de
campeonato, esses jogos não valem nada.
Além de Flamengo e Vasco, Corinthians e Santos se encaram neste sábado, no Pacaembu. Na última rodada, serão mais sete clássicos estaduais.