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Atacante Caio aparece no Scarpelli para se despedir do Figueirense

Emprestado pelo Botafogo, contrato do atleta com clube catarinense termina no fim de ano; ele ainda não sabe qual camisa veste em 2013

 

Por João Lucas Cardoso Florianópolis


O clima no Figueirense é de despedida. O clube catarinense faz seus últimos jogos na Série A do Campeonato Brasileiro e jogadores que estão fora dos planos do clube para 2013 esperam pelo fim de seus contratos. Momento que ganhou ainda mais corpo com a presença do atacante Caio na manhã desta sexta-feira no Orlando Scarpelli. Emprestado pelo Botafogo até o final deste ano, o atleta foi se despedir dos ex-companheiros.

Atacante Caio se despede de companheiros de Figueirense (Foto: João Lucas Cardoso / GLOBOESPORTE;COM) 
 
Caio se despede de companheiros de Figueira (Foto: João Lucas Cardoso / GLOBOESPORTE;COM)
 
Caio parou de atuar pelo clube no fim de setembro, quando teve uma fratura no pé esquerdo durante a derrota por 3 a 1 para o Vasco, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Como na ocasião estava no Rio de Janeiro, ficou na cidade para fazer toda a recuperação no Botafogo. Nesta sexta-feira, apareceu em Florianópolis para assinar documentos do fim de vínculo com o Figueira e também para dar adeus aos amigos que fez. O atacante não esconde a gratidão ao clube catarinense.

- O Figueirense foi tudo para mim. Me ajudou bastante profissionalmente. Acho que consegui amadurecer bastante jogando partidas inteiras, tendo a sequencia que eu sempre quis. Só tenho coisa positiva para levar do Figueirense. Tudo que eu queria era jogar, aqui no Figueirense eu tive isso. Por isso eu tenho saudade. Vim ver a galera e o estádio mais uma vez. Sempre disse que o Figueirense me fez fazer um jogador de verdade. Vim só para matar a saudade mesmo – disse o atleta.

Caio guarda sentimentos contrastes do clube catarinense. Ele diz que foi feliz no período em que esteve no Figueirense, porém leva a mágoa por ter feito parte do elenco que foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Mágoa que fica maior por não ter conseguido voltar aos jogos e ajudar o time na luta contra a degola na reta final da competição.

- Ainda voltaria faltando três ou quatro jogos, mas sem fazer fisioterapia ou trabalho de fortalecimento. Não valeria arriscar tanto, já que o time havia sido rebaixado com três rodadas de antecedência. Meu sentimento é de tristeza total em relação ao rebaixamento. Estou incluído nisso, cai junto com a equipe. Quando se está machucado, você não pode fazer nada. Só torcer, assistir pela televisão e rezar. Mas acho que fiz um bom ano, boas partidas e bastante gols (nove no total). Desejo sorte ao Figueirense e fica minha gratidão - afirmou.

Seu futuro ainda é incerto. Nesta sexta-feira, ele esteve no Orlando Scarpelli para encerrar o vínculo com o Figueirense. Porém, não descarta continuar. Seu contrato com o Botafogo vai até o fim de 2014, mas não sabe se o ano que vem será em no clube carioca. No entanto, a preocupação maior no momento é com a recuperação.

- Tenho contrato com o Botafogo até 2014. Vim assinar uns papéis e não sei do meu futuro. Pode ser que existam chances de eu ficar. Mas isso não depende de mim, e sim da diretoria do Figueirense e do Botofogo. Tenho algumas propostas, abriram algumas nacionais e também internacionais. Eu deixo na mão do meu empresário enquanto me recupero o mais rápido possível. A continuidade no Figueirense, depende mais da diretoria. Mas não creio que o Botafogo entre em acordo, acho que querem que eu volte. Mas tudo precisa ser conversado, para que seja bom para mim, para o Figueirense e para o Botafogo.