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Guarani descarta usar Bruno Mendes e quer resolver imbróglio com o Bota

Presidente interino do Bugre diz que vai se reunir com representantes do Macaé e do Fogão para definir o futuro do atacante, revelado no Brinco

 

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Bruno Mendes no treino do Botafogo (Foto: Jorge William / Ag. O Globo) 
Bruno Mendes marcou seis gols pelo Botafogo no
Brasileirão (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
 
 
Bruno Mendes está de volta ao Guarani. Ao menos no registro de atletas da CBF. O Bugre, no entanto, não tem a intenção de mantê-lo em Campinas. O presidente interino Rodrigo Ferreira da Silva afirmou nesta terça-feira que só espera a definição do futuro do clube na Série B - precisa vencer o São Caetano no sábado para não ser rebaixado - para se reunir com representantes do Botafogo e do Macaé.

Vendido pelo Guarani a um grupo de empresários por R$ 7 milhões, Bruno Mendes foi repassado ao Botafogo, mas teve o registro cassado. Os direitos federativos do atacante estão penhorados, graças a uma dívida do time de Campinas com o ex-zagueiro Andrei. No ato da venda, o Bugre teria que pagar R$ 516.563,19 ao ex-jogador, ordem não cumprida. Assim, a transferência torna-se ilegal.

- Foi uma surpresa a rescisão do Bruno com o Botafogo, embora nós já soubéssemos de toda a situação. Era de se esperar um problema desses. Ninguém aqui quer prejudicar o Botafogo e o Macaé (clube em que o jogador foi registrado). Deixa só passar essa questão do jogo de sábado e vamos chamar os advogados dos dois clubes para resolver. Não haverá prejuízo para nenhuma das partes - disse Rodrigo ao repórter Caio Maciel, da EPTV.

Rodrigo Ferreira da Silva, presidente interino do Guarani (Foto: Carlos Velardi / EPTV) 
 
Rodrigo Ferreira da Silva não pretende pedir a volta de Bruno Mendes ao clube (Foto: Carlos Velardi / EPTV)
 
Irritado com o imbróglio que virou a ida de Bruno Mendes para o Botafogo, o atual presidente do Guarani notificou Marcelo Mingone, apontado como o culpado pela situação, mas ainda não obteve resposta do ex-mandatário. Mingone renunciou ao cargo há duas semanas.

- A gente não pode estender esse prejuízo. A imagem do Guarani não pode ficar manchada. Vamos nos reunir para fazer o melhor possível e resolver essa situação. Juridicamente, a nossa primeira atitude foi notificá-lo por escrito, com o teor jurídico necessário para ele (Marcelo Mingone) esclarecer essa situação. Até agora, não fomos procurados por ele - afirmou Ferreira.