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Bolt, sobre o Engenhão: 'Acidentes acontecem em todo lugar do mundo'
Bicampeão olímpico nos 100m, velocista jamaicano acredita que estádio do atletismo da Olimpíada do Rio estará perfeito em 2016



Felipe Mendes - Rio de janeiro (RJ) 


Coletiva de Usain Bolt - Desafio Mano a Mano (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

Usain Bolt está no Rio para a disputa do Desafio Mano a Mano, na Praia de Copacabana (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press) 

Em sua segunda visita ao Rio de Janeiro em menos de um ano, o velocista Usain Bolt disse nesta quinta-feira que foi informado sobre o fechamento do Engenhão por conta de problemas na cobertura. O bicampeão olímpico nos 100m rasos, no entanto, afirmou durante a entrevista coletiva do Desafio Mano a Mano que ainda restam três anos até a Olimpíada do Rio e que há tempo para que o estádio fique perfeito em 2016. Nos Jogos, o Engenhão será o palco da disputa do atletismo.

- Acidentes acontecem em todo lugar do mundo. Existe tempo suficiente para consertar o Engenhão até os Jogos - disse Bolt, que não sabia da demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros por conta das obras para a Copa do Mundo de 2014.

O jamaicano está no Rio para a disputa do Desafio Mano a Mano, na Praia de Copacabana, na Zona Sul da cidade, no domingo. Na competição, o velocista disputará uma prova de 150m, distância em que Bolt é o dono da melhor marca (14s35), e que não faz parte do programa do Campeonato Mundial e dos Jogos Olímpicos.

Esta será a primeira prova de velocidade de Bolt na temporada e ele se disse entusiasmado para avaliar sua performance. Também será a primeira vez que o jamaicano disputará uma prova numa pista montada na praia. Aliás, quando se fala em Brasil, praia é a primeira coisa que vem a mente do velocista.

- Uma coisa que todos sabem do Brasil é sobre as praias e as meninas que vão para a praia. Quero muito ir na praia e hoje à noite quero ir numa boate - disse Bolt, que costuma atacar de DJ.

Fã de futebol, e torcedor do Manchester United, o jamaicano revelou um desejo em sua segunda passagem pelo país: conhecer o craque Neymar, do Santos.
Na tarde desta quinta-feira, o jamaicano irá visitar o projeto Futuro Olímpico, de Arnaldo de Oliveira, medalha de bronze no revezamento 4x100m na Olimpíada de Atlanta-1996.

- Eventos como o Desafio Mano a Mano ajudam a inspirar os jovens. Para se ter grandes atletas, é preciso condições de treino e competições de base e escolares, algo que temos na Jamaica. Hoje, vou de cabeça aberta visitar este projeto. As crianças são o futuro e gosto de incentivá-los a buscarem seus sonhos - disse o velocista.