Seedorf quebra silêncio e fala sobre expulsão: 'Viram minha ação como um crime'
ATAQUE - O Dia online
Rio -
Quase uma semana após a polêmica expulsão na partida contra o
Madureira, o meia Seedorf resolveu quebrar o sigilo e se pronunciar
sobre o fato. Em aproximadamente 20 minutos de declaração, sem
interrupções, o jogador alvinegro deixou claro sua versão do lance, e
afirmou que as coisas não ocorreram como estão sendo ditas e,
principalmente, que não houve nenhum tipo de ofensa ao árbitro.
"Essa palavra "palhaçada" eu não usei, mas não acho que seria uma ofensa pessoal. Talvez os jogadores do Madureira tenham falado e ele pensou que tivesse sido eu. Sou embaixador do Fair Play da Uefa, sei da minha responsabilidade. Por que não vou respeitar o juiz? E não é dizer que todo mundo é igual. Se quero perder tempo, vou fazer com a bola no pé. Essa é a minha maneira, assim como fiz contra o Vasco", disse.
"Essa palavra "palhaçada" eu não usei, mas não acho que seria uma ofensa pessoal. Talvez os jogadores do Madureira tenham falado e ele pensou que tivesse sido eu. Sou embaixador do Fair Play da Uefa, sei da minha responsabilidade. Por que não vou respeitar o juiz? E não é dizer que todo mundo é igual. Se quero perder tempo, vou fazer com a bola no pé. Essa é a minha maneira, assim como fiz contra o Vasco", disse.
Seedorf negou ter ofendido o árbitro da partida contra o Madureira | Foto: Divulgação
Diante de toda repercussão e dos relatos de ofensa, o camisa 10 afirmou
que, na verdade, ele é quem deve se sentir ofendido. Embaixador do Fair
Play da Uefa, o holandês fez questão de ressaltar seu bom comportamento
durante toda a carreira e negar qualquer tipo de peso na consciência sobre o fato.
"Eu durmo bem, como bem, estou relaxado. Parece até que aconteceu um desastre natural com muitas mortes. O que aconteceu foi uma situação de jogo. Estou assustado com a repercussão. Uma decepção pela pouca sensibilidade. Em toda minha carreira, mais de 900 jogos, dificilmente fui punido por falar mal com o árbitro. Significa que sei falar com o juiz com respeito. Sei o papel deles no jogo. Eu em nenhum momento fiz pressão. Durante os 90 minutos fui correto.
"Eu durmo bem, como bem, estou relaxado. Parece até que aconteceu um desastre natural com muitas mortes. O que aconteceu foi uma situação de jogo. Estou assustado com a repercussão. Uma decepção pela pouca sensibilidade. Em toda minha carreira, mais de 900 jogos, dificilmente fui punido por falar mal com o árbitro. Significa que sei falar com o juiz com respeito. Sei o papel deles no jogo. Eu em nenhum momento fiz pressão. Durante os 90 minutos fui correto.
Viram minha ação como um
crime. Sei que não estou acima da lei, e sempre a respeitei. Mas sou
diferente sim, tenho um currículo. Tenho respeito pelo juiz, e ele não
teve consideração pela minha carreira. Tenho minha história, e ela vale.
Já fui substituído várias vezes, em todas saí pelo "portão grande". Faz
parte do entretenimento. Eu era o jogador que tinha decidido o jogo. Os
torcedores também queriam o contato", acrescentou.
Seedorf foi o centro das atenções no jogo contra o Madureira | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Sobre a vibração dos atletas do Madureira, Seedorf foi enfático ao
reprovar a atitude dos adversários. Para o meia, além de equivocada, a
ação acabou gerando toda uma situação desnecessária e sem fundamento.
"Incrível o que disse o companheiro do Madureira, que comemorou minha expulsão. Ele e outros quatro tinham me pedido a camisa. Acho que a expulsão foi por causa dos jogadores do Madureira, porque eu não falei nada. Aí os outros árbitros não ajudaram, como fizeram corretamente na hora que eu estava impedido. Queria saber o motivo de não terem voltado atrás. Não era eu quem teria que sair. Se criou uma situação para nada", concluiu.
Denunciado pelo TJD, Seedorf corre o risco de pegar até 12 partidas de suspensão, mas, em princípio, não atuará apenas na partida contra o Vasco, na próxima quarta-feira, no Raulino de Oliveira.
"Incrível o que disse o companheiro do Madureira, que comemorou minha expulsão. Ele e outros quatro tinham me pedido a camisa. Acho que a expulsão foi por causa dos jogadores do Madureira, porque eu não falei nada. Aí os outros árbitros não ajudaram, como fizeram corretamente na hora que eu estava impedido. Queria saber o motivo de não terem voltado atrás. Não era eu quem teria que sair. Se criou uma situação para nada", concluiu.
Denunciado pelo TJD, Seedorf corre o risco de pegar até 12 partidas de suspensão, mas, em princípio, não atuará apenas na partida contra o Vasco, na próxima quarta-feira, no Raulino de Oliveira.
