Oswaldo de Oliveira se emociona ao falar da mãe: 'Pessoa maravilhosa'
Técnico do Botafogo volta a lembrar da família após o título da Taça Guanabara e fica com voz embargada ao falar de dona Santinha
Muito cobrado pela torcida do Botafogo, o técnico Oswaldo de Oliveira
 até tinha razões para desabafar após a conquista da Taça Guanabara, 
após a vitória sobre o Vasco, mas não quis fazer do título uma 
oportunidade para respondeu às críticas e manteve a serenidade. O
 que dominou o pensamento do técnico após a conquista, domingo, não foi o
 período turbulento e os os atritos com a torcida, mas a família. 
Nesta segunda-feira, no dia seguinte ao título, ele voltou a lembrar de 
quem esteve ao lado dele quando passou por todos esses momentos 
complicados e se emocionou ao falar da mãe, dona Santinha, no programa "Bem, Amigos!" (assista ao vídeo).
	- Ela (mãe) é uma pessoa maravilhosa, que eu rendo homenagem todo dia 
porque ela vive sozinha, não aceita que nós, os irmãos que restam... nós
 perdemos uma irmã, ano passado (faz uma pausa, emocionado) ... Ela não 
aceita vir para nossa casa, ela quer viver a vida independente - disse.
	Oswaldo lembrou do esforço da mãe, de 85 anos, que compareceu ao treino
 do Botafogo antes da decisão e levou bilhetes para os jogadores, com 
frases de motivação. O treinador contou que ela havia sofrido uma queda 
e, mesmo machucada, fez questão de demonstrar apoio antes do momento que
 seria decisivo para o filho.
	- Esta semana, quando foi lá, ela foi com o rosto inchado porque ela 
não enxerga direito, anda com dificuldades e levou um tombo - contou.
Oswaldo de Oliveira participou do "Bem, Amigos!" na noite desta segunda (Foto: Reprodução SporTV)
	Ao falar da "teimosia" da mãe ao insistir em viver sozinha, por querer 
ficar na própria casa e perto da igreja, ele aproveitou para mandar um 
recado:
	- É uma coisa muito séria a dona Santinha, né "véinha" - disse, arrancando risadas dos participantes do programa.
	No domingo, na entrevista coletiva após o título, ele também lembrou da
 mãe, da esposa, dos três filhos, dos irmãos e dos amigos mais próximos.
 Foi um agradecimento por compreenderem a profissão e aceitarem quando 
leva questões do trabalho para casa, o que considera inevitável.
	- Não tem jeito, você leva isso para teu convívio familiar e sua 
relação. Por isso que digo que é difícil conviver com treinador de 
futebol - afirmou.
 
 
