Marcelo Mattos rechaça polêmica sobre pênalti: 'O choro é livre'
Volante do Botafogo diz que não teve intenção de tocar a mão na bola em lance que irritou o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara
Aos 20 minutos do segundo tempo da semifinal da Taça Guanabara entre
Botafogo e Flamengo, um chute de Rodolfo encontrou a mão de Marcelo
Mattos dentro da área. O árbitro Grazianni Maciel não marcou pênalti e
teve o respaldo da Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro, que publicou na segunda-feira uma análise do caso
.
Nesta terça-feira, Marcelo Mattos falou sobre o caso e ainda fez uma
provocação ao Flamengo. Em 2008, o Botafogo ficou marcado pelo choro
coletivo dos jogadores durante a entrevista após a vitória do Flamengo
por 2 a 1 na decisão da Taça Guanabara. Na ocasião, os alvinegros
reclamaram do pênalti marcado em Fábio Luciano e foram ironizados pelos
rivais. O volante deu o troco nesta terça.
- Vi o lance e na hora foi uma jogada muito rápida. Claro que, com a
imagem, alguém vai dizer que foi pênalti e outros, que não. Atrás de
mim, o Dória deu um carrinho no chão e a bola foi alta. Eu não vi como a
bola saiu e tentei me proteger para a bola não pegar no meu rosto. Ela
pegou no cotovelo. Acho que não foi pênalti, mas, como dizem, o choro é
livre - afirmou Marcelo Mattos.
Para Arnaldo Cézar Coelho, comentarista da TV Globo, o lance configurou um pênalti não marcado para o Flamengo.
- Pênalti. Ele levanta o braço, como um goleiro, e não pode. E por isso ele corta a bola. Ele levanta o braço direito, e a bola toca no cotovelo dele. Nesse lance não pode ir na bola da forma como ele foi. Quem vai assim é goleiro, não zagueiro - opinou.
- Pênalti. Ele levanta o braço, como um goleiro, e não pode. E por isso ele corta a bola. Ele levanta o braço direito, e a bola toca no cotovelo dele. Nesse lance não pode ir na bola da forma como ele foi. Quem vai assim é goleiro, não zagueiro - opinou.