Estatísticas: contra-ataque é a arma do Bota; Fla se dá mal no jogo aéreo
Veja aqui os números que ajudaram a decidir o clássico deste domingo
A vitória incontestável do Botafogo por 2 a 0 sobre o Flamengo, neste
domingo, que assegurou ao time alvinegro vaga na final da Taça
Guanabara, contra o Vasco, no Engenhão, encontra nos números uma boa e
definitiva explicação. Principalmente depois do gol logo com um minuto
de jogo, marcado pelo lateral Julio Cesar.
Antes de começar a partida, o empate era do Flamengo. Mas o gol mudou a
postura tática do jogo. Com a vantagem embaixo do braço no placar, o
Botafogo soube esperar o desespero rubro-negro para tentar definir a
partida. Bem fechado, teve o contra-ataque como boa opção. Foram 11
jogadas assim, contra apenas três do Flamengo, que precisou partir para
cima para mudar a situação. E, aos 48 minutos do segundo tempo, Vitinho,
que já havia desperdiçado boas chances, finalmente selou a vitória com o
segundo gol.
A posse de bola dos dois times foi um pouco melhor para o Fla: 55%,
contra 45% do time vitorioso. Mas posse de bola não é sinônimo de
eficiência. O Flamengo tentou desesperadamente as jogadas alçadas na
área. Mas Hernane não estava numa boa tarde. Das 29 levantadas, houve
apenas três cabeçadas. O Botafogo também se deu mal nesse quesito:
centrou 16 e cabeceou apenas duas. Mas acabou não fazendo falta.
Veja, abaixo, os números da partida: