Bota se cuida para enfrentar o Quissamã
Jogadores acreditam que o time alvinegro será o principal alvo dos adversários na Taça Rio por ter conquistado a Taça Guanabara
Gabriel diz que Botafogo não pode dar chance aos
adversários (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
adversários (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
A derrota do Flamengo por 3 a 2 para o Resende na abertura da Taça Rio,
depois de estar vencendo por 2 a 0, no Engenhão, serviu de alerta no
Botafogo, que faz sua estreia na competição, sábado, contra o Quissamã.
Foi apenas a segunda derrota de um dos quatro grandes clubes do Rio no
Campeonato Carioca deste ano.
Com a consciência de que a responsabilidade do time é grande por ter
sido campeão da Taça Guanabara, os jogadores se preparam como alvo dos
rivais. Se for campeão da Taça Rio, o Botafogo garante o título carioca
sem a necessidade de uma decisão entre os vencedores dos turnos.
- Não podemos dar chance e precisamos manter a concentração do início
ao fim. É ter humildade para jogar sem diminuir a força da marcação e
quando as chances de gol aparecerem, aproveitá-las - disse o volante
Gabriel.
Mais experiente e com passagens por Flamengo e Fluminense, o
lateral-esquerdo Julio Cesar chamou a atenção para a vontade dos
adversários de superarem o Botafogo nesse momento. Além disso, os clubes
menores seguem em busca de colocações melhores e sabem como uma vitória
sobre um grande pode fazer diferença.
- Um time grandfe sempre tem de chamar a responsabilidade. Se não
correr e se esforçar, acontece o que aconteceu ontem (na derrota do
Flamengo para o Resende). O Botafogo vai ser mais visada, todo mundo vai
querer tirar uma lasca. Cabe a nós, jogadores, não deixar isso
acontecer - comentou Julio Cesar.
Na Taça Guanabara, o Botafogo saiu atrás do placar em três
oportunidades contra os clubes menores, inclusive, contra o Resende,
quando reagiu e virou para 4 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0.
Apenas contra o Boavista não conseguiu se recuperar e parou no empate em
2 a 2 também saindo de uma desvantagem de 2 a 0.
- A gente sentiu na pele como é entrar um pouco desligado nesses jogos.
Correr atrás é difícil. Você fica mais desgastado. Se não tivéssemos
levado os gols, conseguiríamos as vitórias com mais facilidade -
explicou Gabriel.