Após confrontos na base, Dória e Rafinha fazem duelo de gente grande
Zagueiro do Bota elogia a rapidez do atacante rubro-negro e diz não se lembrar bem como era o retrospecto entre eles
Dória estourou para o futebol nacional depois de, aos 17 anos, fazer
boas partidas na zaga do Botafogo e se tornar titular no Brasileiro. O
atacante Rafinha brilhou neste início de ano e se tornou o xodó da
torcida do Flamengo. No domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, os
dois vão duelar por uma vaga na decisão da Taça Guanabara.
Revelações vão estar frente a frente na semi deste domingo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Mas não será a primeira vez que eles se encontram. Quando ainda estavam
nos juvenis, Dória já tentava parar os avanços em velocidade do
atacante rubro-negro. O defensor alvinegro, no entanto, não se lembra
quantos jogos e qual foi o retrospecto deste embate. O que o zagueiro
tem certeza é de que será preciso ter cuidado neste domingo.
- Já conhecia ele da base, nos enfrentamos algumas vezes pelo juvenil.
Acho que o retrospecto ficou equilibrado, mas não sei exatamente. Ele é
um jogador muito rápido e que precisa de atenção. Os outros jogadores do
Flamengo eu já observei. Temos que estar sempre por perto, definir a
marcação. Nosso time joga de uma forma em que todos ajudam.
Mas Dória e o Botafogo têm um desafio maior neste semifinal. O
Alvinegro ainda não conseguiu vencer o Flamengo em jogos no Engenhão.
Nos 11 confrontos, foram três vitórias rubro-negras e oito empates.
- No futebol não tem como ficar olhando para trás. São jogadores
diferentes. Não lembramos do passado, vamos viver agora e fazer de tudo
para vencer. Se tiver que falar que tem um favorito, é o Flamengo, mas
vamos em busca do resultado.
O zagueiro reconheceu que os números incomodam principalmente os
torcedores alvinegros, que não veem a hora de acabar com este jejum.
- A torcida cobra, é normal. Dizem: "Vamos ganhar dos caras". Vamos trabalhar para que tudo dê certo no domingo.