Envolvido em diversas polêmicas no Flamengo nas últimas semanas, o atacante Adriano terá que se retratar à polícia na próxima quinta-feira, às 13h (de Brasília), para explicar os motivos da compra de uma moto para a mãe de Paulo Rogério de Souza, o Mica, apontado como comandante do tráfico de drogas na favela da Chatuba, no Rio de Janeiro. O responsável pelo caso é Jader Amaral, delegado da 22ª DP (Penha).
O Imperador teria adquirido duas motos em 2008, cada uma avaliada em R$ 35 mil, em loja localizada no subúrbio do Rio. Caso se comprove que as motos foram utilizadas pelos traficantes, Adriano pode ser acusado por "associação ao tráfico". A pena por tal crime varia entre três e dez anos de prisão.
Segundo Jader Amaral, entretanto, Adriano não é, ao menos inicialmente, suspeito por cometer tal crime. "A princípio, o Adriano não é suspeito de nada. Dar uma moto de presente não é crime, mas é importante investigar as circunstâncias em que essa moto foi usada e com qual finalidade ela foi presenteada à mãe de um traficante", explicou, em entrevista à TV Globo. Marlene Pereira, mãe de Mica, havia sido intimidada para prestar depoimento nesta terça, mas não compareceu. Caso não apareça novamente na próxima quarta, a polícia pode indiciá-la.
