Técnico do Flamengo afirma que alvinegros deveriam agradecer pelo empate no clássico deste domingo
Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro
Ainda em campo, Joel Santana gesticulou e esbravejou contra o trio de arbitragem do empate por 2 a 2 com o Flamengo, na noite deste domingo. No vestiário do Engenhão, porém, o técnico do Botafogo preferiu não falar por medo de punição. Ao saber da (nova) reclamação do time rival, Andrade não poupou a ironia.
O treinador lembrou que o único lance realmente equivocado da partida foi a marcação do pênalti a favor do Botafogo. A falta de Everton Silva em Caio aconteceu fora da área.
- O Botafogo reclamar é normal, não é? No jogo passado (semifinal da Taça Guanabara), o juiz expulsou o Fahel e voltou atrás. Quase nunca vi isso. Aqui ninguém está reclamando do pênalti mal marcado. Eles estão reclamando de quê? Têm que estar felizes com o empate – disse Andrade.
Nos últimos anos, os duelos entre as equipes foram marcados por equilíbrio e reclamações botafoguenses. Na final da Taça Guanabara de 2008, por exemplo, os jogadores e o técnico Cuca chegaram às lágrimas em frente às câmeras. O episódio foi apelidado pela torcida do Fla como “chororô”. Ciente disso, o goleiro Bruno debochou ao descer para o vestiário. Xingado pelos torcedores adversários, fez o gesto de levar as mãos aos olhos para provocá-los.
O Flamengo manteve a liderança do Grupo A da Taça Rio, com 13 pontos.
Suspenso
Toró recebeu o terceiro cartão amarelo e fica fora da partida contra o Tigres, quarta-feira, no Engenhão. Por outro lado, Juan retorna após cumprir suspensão. Léo Moura, com uma torção no tornozelo direito, será reavaliado.
