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No Botafogo, o bom momento no Carioca serve como impulso para Copa do Brasil

Lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro destaca evolução da equipe alvinegra em um momento decisivo nas duas competições que está disputando

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro



Joel Santana deixou claro que a maior dificuldade do Botafogo ainda está por vir. Mas ao mesmo tempo, o grupo tem a consciência de que os problemas tendem a diminuir num momento de evolução. E a boa campanha no Campeonato Carioca – que inclui a classificação antecipada para a semifinal da Taça Rio com a vitória por 4 a 1 sobre o Boavista, na última segunda-feira – vai servir de impulso para o duelo contra o Santa Cruz, nesta quinta, às 21h50m (de Brasília), no Engenhão, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Marcelo Cordeiro, autor de um gol de placa na partida contra o time da Região dos Lagos (assista ao lance no vídeo acima) destacou o fato de o Botafogo crescer num momento de muitas decisões na temporada. Segundo o lateral-esquerdo, isso poderá significar a conquista do Campeonato Carioca e a disputa pelo título da competição que leva à Taça Libertadores.

- Nosso time não começou a temporada bem, mas o título do primeiro turno nos deu mais tranquilidade no segundo. Essa crescente é boa numa fase decisiva. O Botafogo é o único time que pode ser campeão carioca em duas partidas, e vamos em busca disso. Já fizemos a nossa parte na primeira fase da Taça Rio, mas agora vamos pensar no Santa Cruz, que será um adversário difícil - disse.

Como a ideia é contar com o grupo completo na sequência da Copa do Brasil e nas decisões do Campeonato Carioca, Joel Santana deve poupar jogadores na partida contra o Bangu, neste domingo, às 16h, no Engenhão, pela última rodada do returno - o Alvinegro já garantiu também o primeiro lugar do Grupo B.

Marcelo Cordeiro admite a necessidade de descanso – embora também esteja pendurado e, por isso, não disputaria a semifinal se recebesse o cartão amarelo. Já Loco Abreu garante que, se depender de sua vontade, será escalado.

- Estou bem, sem dores e gosto muito de jogar. Se o técnico perguntar, vou dizer que quero estar em campo. Mas é ele quem decide, e também sabe há outros jogadores que podem atuar bem - explicou.