Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Loco Abreu dá um beijo no talismã Caio. Uruguaio se despe de individualismos
Os três gols marcados na vitória por 4 a 1 sobre o Boavista, na última segunda-feira, deram novo fôlego a Loco Abreu na luta pela artilharia do Campeonato Carioca. Com nove somados, ele ficou mais perto do rubro-negro Vagner Love, líder, com 12. Mas a experiência e a disputa de várias competições ao redor do mundo fazem o uruguaio ter a certeza de que nada substitui uma taça.
- Sinceramente, há muito tempo a minha prioridade é a glória da equipe. No México, fui quatro vezes artilheiro e campeão apenas uma. A glória de um não é a de todos. O que fica bem é conseguir os objetivos do time - destacou o jogador de 33 anos, titular e ídolo da seleção uruguaia.
Loco Abreu teve uma passagem de sucesso pelo México, país no qual defendeu sete clubes diferentes. O uruguaio foi artilheiro em 2000, pelo Tecos, em 2002, pelo Cruz Azul (quando ajudou a equipe a conquistar o título do Torneio de Verão), e em 2005 e 2006, pelo Dorados.
Com a camisa do Botafogo, Abreu marcou 11 gols em 16 jogos oficiais disputados, além do amistoso contra a África do Sul. Em duas oportunidades o atacante marcou três gols numa partida. No duelo contra o Boavista, o uruguaio repetiu o feito alcançado nos 5 a 2 contra o Resende, no dia 7 de fevereiro, no Engenhão.