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Para Lucio Flavio, Botafogo mostrou que tem boas alternativas no elenco

Meia alvinegro reconhece que empate teve gosto de derrota e lamenta falta cometida próxima da área nos minutos finais

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro


                                               Lucio Flavio: 'Foi um jogo interessante'

O meia Lucio Flavio, do Botafogo, teve a chance de carimbar seu nome como um jogador decisivo no clássico deste domingo, contra o Flamengo, pela quinta rodada da Taça Rio. O jogador alvinegro acertou o pé do travessão do goleiro Bruno em cobrança de falta no primeiro tempo quando o jogo ainda estava 1 a 1. E no fim, quando o Bota vencia, não estava mais em campo quando Adriano fechou o placar do jogo em 2 a 2. Tinha sido substituído por Edno.

Para Lucio Flavio, o que o Botafogo precisa tirar de positivo do clássico é que não há só uma forma de o time jogar, como até então se falava. Sem Loco Abreu, o Alvinegro soube armar outros tipos de jogadas de ataque, sem depender só das bolas aéreas.

- O time joga de acordo com os jogadores que tem no elenco. Com o Loco, não adianta fazer jogadas de velocidade: tem que ser nas bolas aéreas. Mas temos essas variações, e cabe ao treinador analisar isso, a melhor postura e a forma mais adequada no jogo. O Botafogo não joga em função de um atleta e tem outras alternativas no elenco - disse em entrevista à Rádio Brasil.

O camisa 10 do Glorioso reconheceu que o empate acabou saindo com gosto de derrota, mesmo que ambos continuem líderes de suas respectivas chaves.

- Na realidade, temos que lamentar esse gol no ultimo minuto. Fica um pouco de frustração, mas sabemos que um clássico envolve muitas situações e que não se pode dar chances para o adversário reagir. Tivemos três ou quatro oportunidades de contra-ataque e não conseguimos fazer o gol – disse Lucio Flavio.

Para Lucio Flavio, a falta cometida próxima da área nos minutos finais foi desnecessária. Ela acabou resultando no gol de Adriano, nos acréscimos.

- O Botafogo jogou de forma inteligente, neutralizou pontos fortes do adversário. Fizemos o que o Joel (Santana, técnico) nos pediu. Foi um jogo interessante. Lamentavelmente, veio essa bola que poderia ser evitada. Nesses momentos finais, não se pode fazer faltas próximas da área, que era o que o adversário queria. Lamentamos muito quando chegamos ao vestiário.