Sob a sombra de Loco, Bota diz não a três atacantes
Clube segue à procura no mercado da bola, mas dificuldades fazem aumentar tempo de aposta em Rafael Marques
Jogando pelo Figueirense, ídolo Loco Abreu beija escudo do Botafogo
(Frame: Reprodução)
Vinícius Perazzini
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
No Botafogo, torcedores e dirigentes têm feito a mesma
pergunta: Quem será capaz de substituir Loco Abreu à altura? Elkeson e
Rafael Marques, principalmente, ainda buscam o melhor encaixe no time,
mas precisam convencer rapidamente. A massa tem gritado o nome do antigo
camisa 13 em todos os jogos desde a saída dele e a cúpula de futebol
recebeu a oferta de três jogadores famosos no Brasil.
Em um
primeiro momento, os integrantes do trio, cujos integrantes atuam em
clubes da Série A, esbarraram em altas pedidas salariais e por conta
disso a diretoria preferiu dar mais tempo para Rafael Marques se
adaptar. Mas, na quarta-feira, em entrevista após a derrota de 2 a 1
para o Palmeiras, o técnico Oswaldo de Oliveira disse que o clube ainda
busca reforços.
- Tem algumas posições que não conseguimos contratações e ainda estamos buscando - afirmou ele, que tocou no assunto duas vezes:
- Nosso grupo é qualificado, mas precisa ser enriquecido, deveria ter mais jogadores - afirmou o treinador.
Para
aumentar ainda mais a pressão externa na busca por um atacante, Loco
Abreu tem dado motivos para a torcida sentir saudades dele. Na última
quarta-feira, defendendo o Figueirense, ele beijou o símbolo do Botafogo
para provocar os flamenguistas presentes na vitória rubro-negra por 2 a
0. E na mesma hora, no Engenhão, os atacantes alvinegros passavam em
branco.
Loco Abreu foi emprestado para o Figueirense até dezembro
de 2013 por conta de não ter se adaptado ao sistema tático 4-2-3-1
proposto por Oswaldo de Oliveira. Nesta quinta-feira, nas redes sociais,
diversas correntes e montagens foram espalhadas por torcedores para
pedir a volta do uruguaio. Mas ele fica no Figueira, no mínimo, até o
fim deste ano.
Desde a saída de El Loco, Oswaldo de Oliveira não
encontrou a formação ideal na frente e chegou a modificar a equipe ideal
a equipe para o 4-4-2, alteração que era pouco pensada no tempo de
Abreu no elenco. E a brecha no coração da torcida é outra situação para
ser resolvida.