Oswaldo de Oliveira enalteceu disciplina de Fellype Gabriel, mas outro meia garante que acredita na obediência e ressalta sua experiência na Coreia
O técnico Oswaldo de Oliveira teceu muitos elogios a Fellype Gabriel por sua eficiência e consciência tática e dedicação em campo, principalmente após a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, quando o meia marcou os três gols. Tratou o pupilo, com quem já trabalhara por dois anos no Japão como exemplo para seu elenco. Mas Andrezinho também teve longa passagem pelo Oriente, mais precisamente pela Coreia, e acredita que tem o senso coletivo apurado.
- Acredito muito em ter essa obediência tática. O futebol mudou. Oswaldo falou dos pontos fortes do Vasco e, se a gente cumprisse tudo, venceríamos. Não deu outra. Acho que a vitória aconteceu pelo esforço de todos. O Vasco tem um lado direito forte, mas o Fellype realmente se desdobrou e ajudou muito. Isso contagia e facilita. Se você vê um companheiro fazendo a sua função, te dá força para cumprir a dele quando preciso. Independentemente de nome, o meio de campo e os setores têm de se unir. Eu troco com Renato, com Marcelo (Mattos), porque temos que ocupar espaços, confundir a marcação. Entender isso e ter o comprometimento é fundamental - frisou.
Andrezinho ficou quatro anos na Coreia e garante ter obediência tática (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Os dois jogadores, mesmo sem ritmo, ficaram em campo até o final da partida - Fellype Gabriel saiu aos 40 do segundo tempo. E vão dividir o setor novamente contra o Treze-PB, às 22h desta quarta-feira, no Engenhão, em partida que define vaga na segunda fase da Copa do Brasil. Mas, além de Elkeson completar a trinca de armadores, Maicosuel, lesionado, seria o titular e o recuo de Herrera também não está descartado. Para Andrezinho, a dúvida é positiva.
- É a dor que todo treinador gostaria de ter, né? O importante é ter todos 100%, vamos precisar de todos na temporada. Até brinquei com o Felllype que ele tem de parar de dar susto na gente (risos). Cada jogo é uma batida na cabeça! Já o conheço há bastante tempo (no Flamengo, em 2004), não é surpresa nenhuma para mim, pela qualidade que tem e pelo profissional que é. Oswaldo vai saber lidar com isso. Se me pedirem para falar uma qualidade do nosso treinador, é essa, saber lidar com o grupo inteiro e matê-lo com ele, não só separar os jogadores - apontou.
Para o comandante, escalar seu setor ofensivo não é dor de cabeça.
- Me dá é mais tranquilidade. Problema nenhum. Quando tivermos todos, Maicosuel, Elkeson, Fellype, André, Caio, Jobson, Herrera... posso ter uma variação maior e a certeza de que haverá jogadores entrando bem o tempo inteiro - afirmou.