Volante afirma que empenho tem que ser o mesmo na Taça Rio e na Copa do Brasil: 'Não tem que dividir nada, vamos com tudo'
Marcelo Mattos acredita num futuro muito positivo
do time (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)
do time (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)
O futebol vistoso do meio do ano passado pode ainda não estar tão perto de se repetir. Mas os jogadores do Botafogo apontam, dia após dia, que o franco crescimento do time, demonstrado pelos últimos resultados, está animando. Já são nove partidas sem derrota em 2012 e nas últimas quatro vezes em que enfrentou um pequeno, venceu três por goleada e, ao todo, marcou 16 gols. Para o volante Marcelo Mattos, chegar ao ápice não é tão difícil, já que as peças atuais são até melhores do que as que Caio Júnior tinha à disposição no Brasileirão.
- Todos sabem o que aconteceu no ano passado, mas tivemos grandes momentos e estamos trabalhando para chegar lá. Dá para ser melhor ainda, não igualar. O time é melhor agora. Só não podemos repetir os erros, baixarmos a cabeça. Vamos continuar suando sangue, como diz o Oswaldo, em todos os treinos, trabalhar mais que eles (adversários). O sol está batendo aí, mas não importa. Não poderíamos deixar acontecer e nessa temporada não dá para fazer igual, ninguém vai aceitar - afirmou o camisa 5, um dos que mais apanham do calor.
- É difícil mesmo, sofro com o calor e com o Herrera, que me chama de Gasparzinho (risos) - brincou Mattos, de pele muito branca, que não economiza protetor solar quando treina ou joga.
Além da necessidade de vencer a Taça Rio para ir à decisão do estadual, o Alvinegro se depara com o começo da Copa do Brasil, que traz viagens, mais jogos desgastantes e decreta o fim do descanso semanal, que vinha acontecendo eventualmente. Mesmo assim, nada de poupar, espera Mattos, entoando ordem já dada por Oswaldo de Oliveira.
- Não tem que dividir nada, vamos com tudo. Brigamos na Taça Guanabara, ficamos fora, não aconteceu de termos o sucesso, mesmo sem perder, e agora vamos nos concentrar na Copa do Brasil também. É passar por cima de viagem, se preparar com a área de preparação física e de fisiologia para aguentar. Temos uma briga boa por posições e não vai faltar jogador para ajudar nessas campanhas - destacou.